Portugal se move à direita


A ascensão reacionária não ameaça a democracia, mas sinaliza um mal-estar que exige resposta

Por Notas & Informações

As eleições em Portugal se encerraram com uma vitória previsível, uma novidade e uma incerteza.

O fato corriqueiro foi a oscilação do pêndulo político à direita. A coalizão de centro-direita Aliança Democrática (AD) não conquistou a maioria no Parlamento de 230 deputados, mas obteve o maior número de cadeiras, 79, seguida de perto pelo Partido Socialista (PS), 77, que liderou por oito anos o governo.

Após as eleições de 2022, o próximo pleito deveria ocorrer só em 2026, mas foi antecipado após o premiê António Costa renunciar na esteira de acusações de corrupção ao seu governo. A chamada “geringonça” dos partidos de esquerda geriu relativamente bem a economia, uma das que mais cresceram na Europa nos últimos anos. Mas há insatisfação dos portugueses com o custo de vida.

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O desejo de renovação econômica explica a opção do eleitorado pela plataforma de centro-direita – menos impostos e mais incentivos à iniciativa privada –, mas não dá conta da novidade destas eleições: a ascensão do partido populista antissistema e anti-imigração Chega, que em 2022 saltou de 1% para 7% dos votos, e agora conquistou 18,1%, tornando-se a terceira maior legenda, com 48 parlamentares.

Em abril, Portugal comemorará 50 anos da Revolução dos Cravos, que derrubou a ditadura de direita de António Salazar. Desde então, o país foi um modelo de estabilidade democrática, com a centro-direita e a centro-esquerda se alternando no poder. A incógnita é até onde Portugal se moverá à extrema direita.

Até o momento, não muito. A AD foi às urnas asseverando um inequívoco “não” a uma aliança com o Chega. Após as eleições, o chefe do Chega, André Ventura, acenou a essa possibilidade, mas o líder da AD, Luís Montenegro, reafirmou seu “não”. O PS declarou que será oposição, mas não vetará um governo da AD, que, assim, poderá governar sem precisar formar uma “geringonça” de direita. Mas, sem maioria, disputará suas pautas uma a uma, negociando compromissos à direita e à esquerda.

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A ascensão do Chega sinaliza uma irritação do eleitorado que precisa de resposta dos partidos tradicionais em questões como racionalização da administração pública, combate à corrupção, reformas da Justiça e serviços de qualidade em Saúde e Educação.

Um sinal de que o protesto foi ouvido foi dado pelo líder socialista. “Não há 18,1% de portugueses votantes racistas ou xenófobos, mas há muitos portugueses zangados”, disse Pedro Nuno Santos. “Queremos reconquistar a confiança destes portugueses.”

Essa reconquista passa por enfrentar o desafio da imigração, o principal combustível do Chega. A população de Portugal, como a de outros países da Europa, está envelhecendo e encolhendo, e precisa de imigrantes dispostos a trabalhar e criar suas famílias no país, aportando capital financeiro e humano. Mas a imigração ilegal desperta apreensão. Será crucial para o novo governo separar o joio do trigo, reprimindo a imigração ilegal e estimulando a legal.

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Assim, num futuro próximo, a tradição moderada em Portugal se mantém. Mas não há espaço para complacência.

As eleições em Portugal se encerraram com uma vitória previsível, uma novidade e uma incerteza.

O fato corriqueiro foi a oscilação do pêndulo político à direita. A coalizão de centro-direita Aliança Democrática (AD) não conquistou a maioria no Parlamento de 230 deputados, mas obteve o maior número de cadeiras, 79, seguida de perto pelo Partido Socialista (PS), 77, que liderou por oito anos o governo.

Após as eleições de 2022, o próximo pleito deveria ocorrer só em 2026, mas foi antecipado após o premiê António Costa renunciar na esteira de acusações de corrupção ao seu governo. A chamada “geringonça” dos partidos de esquerda geriu relativamente bem a economia, uma das que mais cresceram na Europa nos últimos anos. Mas há insatisfação dos portugueses com o custo de vida.

O desejo de renovação econômica explica a opção do eleitorado pela plataforma de centro-direita – menos impostos e mais incentivos à iniciativa privada –, mas não dá conta da novidade destas eleições: a ascensão do partido populista antissistema e anti-imigração Chega, que em 2022 saltou de 1% para 7% dos votos, e agora conquistou 18,1%, tornando-se a terceira maior legenda, com 48 parlamentares.

Em abril, Portugal comemorará 50 anos da Revolução dos Cravos, que derrubou a ditadura de direita de António Salazar. Desde então, o país foi um modelo de estabilidade democrática, com a centro-direita e a centro-esquerda se alternando no poder. A incógnita é até onde Portugal se moverá à extrema direita.

Até o momento, não muito. A AD foi às urnas asseverando um inequívoco “não” a uma aliança com o Chega. Após as eleições, o chefe do Chega, André Ventura, acenou a essa possibilidade, mas o líder da AD, Luís Montenegro, reafirmou seu “não”. O PS declarou que será oposição, mas não vetará um governo da AD, que, assim, poderá governar sem precisar formar uma “geringonça” de direita. Mas, sem maioria, disputará suas pautas uma a uma, negociando compromissos à direita e à esquerda.

A ascensão do Chega sinaliza uma irritação do eleitorado que precisa de resposta dos partidos tradicionais em questões como racionalização da administração pública, combate à corrupção, reformas da Justiça e serviços de qualidade em Saúde e Educação.

Um sinal de que o protesto foi ouvido foi dado pelo líder socialista. “Não há 18,1% de portugueses votantes racistas ou xenófobos, mas há muitos portugueses zangados”, disse Pedro Nuno Santos. “Queremos reconquistar a confiança destes portugueses.”

Essa reconquista passa por enfrentar o desafio da imigração, o principal combustível do Chega. A população de Portugal, como a de outros países da Europa, está envelhecendo e encolhendo, e precisa de imigrantes dispostos a trabalhar e criar suas famílias no país, aportando capital financeiro e humano. Mas a imigração ilegal desperta apreensão. Será crucial para o novo governo separar o joio do trigo, reprimindo a imigração ilegal e estimulando a legal.

Assim, num futuro próximo, a tradição moderada em Portugal se mantém. Mas não há espaço para complacência.

As eleições em Portugal se encerraram com uma vitória previsível, uma novidade e uma incerteza.

O fato corriqueiro foi a oscilação do pêndulo político à direita. A coalizão de centro-direita Aliança Democrática (AD) não conquistou a maioria no Parlamento de 230 deputados, mas obteve o maior número de cadeiras, 79, seguida de perto pelo Partido Socialista (PS), 77, que liderou por oito anos o governo.

Após as eleições de 2022, o próximo pleito deveria ocorrer só em 2026, mas foi antecipado após o premiê António Costa renunciar na esteira de acusações de corrupção ao seu governo. A chamada “geringonça” dos partidos de esquerda geriu relativamente bem a economia, uma das que mais cresceram na Europa nos últimos anos. Mas há insatisfação dos portugueses com o custo de vida.

O desejo de renovação econômica explica a opção do eleitorado pela plataforma de centro-direita – menos impostos e mais incentivos à iniciativa privada –, mas não dá conta da novidade destas eleições: a ascensão do partido populista antissistema e anti-imigração Chega, que em 2022 saltou de 1% para 7% dos votos, e agora conquistou 18,1%, tornando-se a terceira maior legenda, com 48 parlamentares.

Em abril, Portugal comemorará 50 anos da Revolução dos Cravos, que derrubou a ditadura de direita de António Salazar. Desde então, o país foi um modelo de estabilidade democrática, com a centro-direita e a centro-esquerda se alternando no poder. A incógnita é até onde Portugal se moverá à extrema direita.

Até o momento, não muito. A AD foi às urnas asseverando um inequívoco “não” a uma aliança com o Chega. Após as eleições, o chefe do Chega, André Ventura, acenou a essa possibilidade, mas o líder da AD, Luís Montenegro, reafirmou seu “não”. O PS declarou que será oposição, mas não vetará um governo da AD, que, assim, poderá governar sem precisar formar uma “geringonça” de direita. Mas, sem maioria, disputará suas pautas uma a uma, negociando compromissos à direita e à esquerda.

A ascensão do Chega sinaliza uma irritação do eleitorado que precisa de resposta dos partidos tradicionais em questões como racionalização da administração pública, combate à corrupção, reformas da Justiça e serviços de qualidade em Saúde e Educação.

Um sinal de que o protesto foi ouvido foi dado pelo líder socialista. “Não há 18,1% de portugueses votantes racistas ou xenófobos, mas há muitos portugueses zangados”, disse Pedro Nuno Santos. “Queremos reconquistar a confiança destes portugueses.”

Essa reconquista passa por enfrentar o desafio da imigração, o principal combustível do Chega. A população de Portugal, como a de outros países da Europa, está envelhecendo e encolhendo, e precisa de imigrantes dispostos a trabalhar e criar suas famílias no país, aportando capital financeiro e humano. Mas a imigração ilegal desperta apreensão. Será crucial para o novo governo separar o joio do trigo, reprimindo a imigração ilegal e estimulando a legal.

Assim, num futuro próximo, a tradição moderada em Portugal se mantém. Mas não há espaço para complacência.

As eleições em Portugal se encerraram com uma vitória previsível, uma novidade e uma incerteza.

O fato corriqueiro foi a oscilação do pêndulo político à direita. A coalizão de centro-direita Aliança Democrática (AD) não conquistou a maioria no Parlamento de 230 deputados, mas obteve o maior número de cadeiras, 79, seguida de perto pelo Partido Socialista (PS), 77, que liderou por oito anos o governo.

Após as eleições de 2022, o próximo pleito deveria ocorrer só em 2026, mas foi antecipado após o premiê António Costa renunciar na esteira de acusações de corrupção ao seu governo. A chamada “geringonça” dos partidos de esquerda geriu relativamente bem a economia, uma das que mais cresceram na Europa nos últimos anos. Mas há insatisfação dos portugueses com o custo de vida.

O desejo de renovação econômica explica a opção do eleitorado pela plataforma de centro-direita – menos impostos e mais incentivos à iniciativa privada –, mas não dá conta da novidade destas eleições: a ascensão do partido populista antissistema e anti-imigração Chega, que em 2022 saltou de 1% para 7% dos votos, e agora conquistou 18,1%, tornando-se a terceira maior legenda, com 48 parlamentares.

Em abril, Portugal comemorará 50 anos da Revolução dos Cravos, que derrubou a ditadura de direita de António Salazar. Desde então, o país foi um modelo de estabilidade democrática, com a centro-direita e a centro-esquerda se alternando no poder. A incógnita é até onde Portugal se moverá à extrema direita.

Até o momento, não muito. A AD foi às urnas asseverando um inequívoco “não” a uma aliança com o Chega. Após as eleições, o chefe do Chega, André Ventura, acenou a essa possibilidade, mas o líder da AD, Luís Montenegro, reafirmou seu “não”. O PS declarou que será oposição, mas não vetará um governo da AD, que, assim, poderá governar sem precisar formar uma “geringonça” de direita. Mas, sem maioria, disputará suas pautas uma a uma, negociando compromissos à direita e à esquerda.

A ascensão do Chega sinaliza uma irritação do eleitorado que precisa de resposta dos partidos tradicionais em questões como racionalização da administração pública, combate à corrupção, reformas da Justiça e serviços de qualidade em Saúde e Educação.

Um sinal de que o protesto foi ouvido foi dado pelo líder socialista. “Não há 18,1% de portugueses votantes racistas ou xenófobos, mas há muitos portugueses zangados”, disse Pedro Nuno Santos. “Queremos reconquistar a confiança destes portugueses.”

Essa reconquista passa por enfrentar o desafio da imigração, o principal combustível do Chega. A população de Portugal, como a de outros países da Europa, está envelhecendo e encolhendo, e precisa de imigrantes dispostos a trabalhar e criar suas famílias no país, aportando capital financeiro e humano. Mas a imigração ilegal desperta apreensão. Será crucial para o novo governo separar o joio do trigo, reprimindo a imigração ilegal e estimulando a legal.

Assim, num futuro próximo, a tradição moderada em Portugal se mantém. Mas não há espaço para complacência.

As eleições em Portugal se encerraram com uma vitória previsível, uma novidade e uma incerteza.

O fato corriqueiro foi a oscilação do pêndulo político à direita. A coalizão de centro-direita Aliança Democrática (AD) não conquistou a maioria no Parlamento de 230 deputados, mas obteve o maior número de cadeiras, 79, seguida de perto pelo Partido Socialista (PS), 77, que liderou por oito anos o governo.

Após as eleições de 2022, o próximo pleito deveria ocorrer só em 2026, mas foi antecipado após o premiê António Costa renunciar na esteira de acusações de corrupção ao seu governo. A chamada “geringonça” dos partidos de esquerda geriu relativamente bem a economia, uma das que mais cresceram na Europa nos últimos anos. Mas há insatisfação dos portugueses com o custo de vida.

O desejo de renovação econômica explica a opção do eleitorado pela plataforma de centro-direita – menos impostos e mais incentivos à iniciativa privada –, mas não dá conta da novidade destas eleições: a ascensão do partido populista antissistema e anti-imigração Chega, que em 2022 saltou de 1% para 7% dos votos, e agora conquistou 18,1%, tornando-se a terceira maior legenda, com 48 parlamentares.

Em abril, Portugal comemorará 50 anos da Revolução dos Cravos, que derrubou a ditadura de direita de António Salazar. Desde então, o país foi um modelo de estabilidade democrática, com a centro-direita e a centro-esquerda se alternando no poder. A incógnita é até onde Portugal se moverá à extrema direita.

Até o momento, não muito. A AD foi às urnas asseverando um inequívoco “não” a uma aliança com o Chega. Após as eleições, o chefe do Chega, André Ventura, acenou a essa possibilidade, mas o líder da AD, Luís Montenegro, reafirmou seu “não”. O PS declarou que será oposição, mas não vetará um governo da AD, que, assim, poderá governar sem precisar formar uma “geringonça” de direita. Mas, sem maioria, disputará suas pautas uma a uma, negociando compromissos à direita e à esquerda.

A ascensão do Chega sinaliza uma irritação do eleitorado que precisa de resposta dos partidos tradicionais em questões como racionalização da administração pública, combate à corrupção, reformas da Justiça e serviços de qualidade em Saúde e Educação.

Um sinal de que o protesto foi ouvido foi dado pelo líder socialista. “Não há 18,1% de portugueses votantes racistas ou xenófobos, mas há muitos portugueses zangados”, disse Pedro Nuno Santos. “Queremos reconquistar a confiança destes portugueses.”

Essa reconquista passa por enfrentar o desafio da imigração, o principal combustível do Chega. A população de Portugal, como a de outros países da Europa, está envelhecendo e encolhendo, e precisa de imigrantes dispostos a trabalhar e criar suas famílias no país, aportando capital financeiro e humano. Mas a imigração ilegal desperta apreensão. Será crucial para o novo governo separar o joio do trigo, reprimindo a imigração ilegal e estimulando a legal.

Assim, num futuro próximo, a tradição moderada em Portugal se mantém. Mas não há espaço para complacência.

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