Pós-graduação no rumo certo


Universidades paulistas encurtam caminho para o doutorado, com foco também no mercado

Por Notas & Informações

As seis universidades públicas paulistas anunciaram conjuntamente uma reformulação em cursos de pós-graduação, que, ao que tudo indica, pode enfim conectá-las às demandas do mundo atual. A partir de 2025, programas de mestrado e doutorado de instituições estaduais e federais de São Paulo poderão aderir a uma modalidade de formação mais dinâmica e ágil, voltada, além da academia, ao mercado.

A ideia é encurtar o caminho para o doutorado e acertadamente diversificar a formação. A Universidade de São Paulo (USP) capitaneou o debate e ganhou a adesão da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e Universidade Federal do ABC (UFABC).

Pelas regras acordadas em protocolo, depois de um ano no mestrado e aprovado no exame de qualificação, o estudante poderá avançar para o doutorado. Essa espécie de atalho vai reduzir o prazo para a obtenção do título de doutor de nove para cinco anos. E, com essa medida, espera-se atrair talentos e estimular a procura pelos cursos. Mas não só isso.

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Como explicou o pró-reitor de Pós-Graduação da USP, Rodrigo Calado, hoje “a perspectiva é a de formação de professores para universidades” – o que não basta. Como bem pontuou Calado, “há alunos que querem trabalhar na indústria, com inovação, empreendedorismo, montar uma startup”. E a universidade, decerto, não pode desprezá-los.

A inspiração para a mudança veio de universidades da Inglaterra, Alemanha e Austrália. Segundo Calado, os programas de pós-graduação terão de oferecer “trilhas formativas mais voltadas para a sociedade”. Contemplarão a atuação direta em órgãos estatais ou em empresas. Fará muito bem às universidades, bastante fechadas, intensificar o diálogo e a cooperação com a iniciativa privada.

O Brasil ainda pode crescer em pós-graduação. Hoje, são 319 mil estudantes nesses cursos, número estável desde 2019. Parece muito, mas o País registra poucos doutores. Nos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a taxa é de 21,9 doutores para cada 100 mil habitantes, ante 11,3 no Brasil. Mas de nada adianta ter muitos doutores. É preciso ter bons doutores. Não à toa, só poderão participar do novo modelo de formação os programas com notas 6 e 7 – logo, apenas os cursos de excelência em suas áreas.

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A iniciativa das seis universidades paulistas é inédita, necessária e até mesmo tardia, haja vista que o modelo atual remonta aos anos 1960. O mundo mudou, e é inimaginável manter estática a formação de pós-graduandos por tanto tempo, enquanto avançam aceleradamente mudanças na ciência, na tecnologia, na economia, na política e geopolítica, nas relações culturais, nos costumes, na filosofia, entre tantas outras áreas do saber ou de objetos de pesquisas.

Com esse passo dado, as universidades estaduais e federais de São Paulo seguem a trilha das boas práticas e servem ainda de bom exemplo. Sem dúvida, são instituições capazes de influenciar a academia na busca de aperfeiçoamento e atualização.

As seis universidades públicas paulistas anunciaram conjuntamente uma reformulação em cursos de pós-graduação, que, ao que tudo indica, pode enfim conectá-las às demandas do mundo atual. A partir de 2025, programas de mestrado e doutorado de instituições estaduais e federais de São Paulo poderão aderir a uma modalidade de formação mais dinâmica e ágil, voltada, além da academia, ao mercado.

A ideia é encurtar o caminho para o doutorado e acertadamente diversificar a formação. A Universidade de São Paulo (USP) capitaneou o debate e ganhou a adesão da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e Universidade Federal do ABC (UFABC).

Pelas regras acordadas em protocolo, depois de um ano no mestrado e aprovado no exame de qualificação, o estudante poderá avançar para o doutorado. Essa espécie de atalho vai reduzir o prazo para a obtenção do título de doutor de nove para cinco anos. E, com essa medida, espera-se atrair talentos e estimular a procura pelos cursos. Mas não só isso.

Como explicou o pró-reitor de Pós-Graduação da USP, Rodrigo Calado, hoje “a perspectiva é a de formação de professores para universidades” – o que não basta. Como bem pontuou Calado, “há alunos que querem trabalhar na indústria, com inovação, empreendedorismo, montar uma startup”. E a universidade, decerto, não pode desprezá-los.

A inspiração para a mudança veio de universidades da Inglaterra, Alemanha e Austrália. Segundo Calado, os programas de pós-graduação terão de oferecer “trilhas formativas mais voltadas para a sociedade”. Contemplarão a atuação direta em órgãos estatais ou em empresas. Fará muito bem às universidades, bastante fechadas, intensificar o diálogo e a cooperação com a iniciativa privada.

O Brasil ainda pode crescer em pós-graduação. Hoje, são 319 mil estudantes nesses cursos, número estável desde 2019. Parece muito, mas o País registra poucos doutores. Nos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a taxa é de 21,9 doutores para cada 100 mil habitantes, ante 11,3 no Brasil. Mas de nada adianta ter muitos doutores. É preciso ter bons doutores. Não à toa, só poderão participar do novo modelo de formação os programas com notas 6 e 7 – logo, apenas os cursos de excelência em suas áreas.

A iniciativa das seis universidades paulistas é inédita, necessária e até mesmo tardia, haja vista que o modelo atual remonta aos anos 1960. O mundo mudou, e é inimaginável manter estática a formação de pós-graduandos por tanto tempo, enquanto avançam aceleradamente mudanças na ciência, na tecnologia, na economia, na política e geopolítica, nas relações culturais, nos costumes, na filosofia, entre tantas outras áreas do saber ou de objetos de pesquisas.

Com esse passo dado, as universidades estaduais e federais de São Paulo seguem a trilha das boas práticas e servem ainda de bom exemplo. Sem dúvida, são instituições capazes de influenciar a academia na busca de aperfeiçoamento e atualização.

As seis universidades públicas paulistas anunciaram conjuntamente uma reformulação em cursos de pós-graduação, que, ao que tudo indica, pode enfim conectá-las às demandas do mundo atual. A partir de 2025, programas de mestrado e doutorado de instituições estaduais e federais de São Paulo poderão aderir a uma modalidade de formação mais dinâmica e ágil, voltada, além da academia, ao mercado.

A ideia é encurtar o caminho para o doutorado e acertadamente diversificar a formação. A Universidade de São Paulo (USP) capitaneou o debate e ganhou a adesão da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e Universidade Federal do ABC (UFABC).

Pelas regras acordadas em protocolo, depois de um ano no mestrado e aprovado no exame de qualificação, o estudante poderá avançar para o doutorado. Essa espécie de atalho vai reduzir o prazo para a obtenção do título de doutor de nove para cinco anos. E, com essa medida, espera-se atrair talentos e estimular a procura pelos cursos. Mas não só isso.

Como explicou o pró-reitor de Pós-Graduação da USP, Rodrigo Calado, hoje “a perspectiva é a de formação de professores para universidades” – o que não basta. Como bem pontuou Calado, “há alunos que querem trabalhar na indústria, com inovação, empreendedorismo, montar uma startup”. E a universidade, decerto, não pode desprezá-los.

A inspiração para a mudança veio de universidades da Inglaterra, Alemanha e Austrália. Segundo Calado, os programas de pós-graduação terão de oferecer “trilhas formativas mais voltadas para a sociedade”. Contemplarão a atuação direta em órgãos estatais ou em empresas. Fará muito bem às universidades, bastante fechadas, intensificar o diálogo e a cooperação com a iniciativa privada.

O Brasil ainda pode crescer em pós-graduação. Hoje, são 319 mil estudantes nesses cursos, número estável desde 2019. Parece muito, mas o País registra poucos doutores. Nos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a taxa é de 21,9 doutores para cada 100 mil habitantes, ante 11,3 no Brasil. Mas de nada adianta ter muitos doutores. É preciso ter bons doutores. Não à toa, só poderão participar do novo modelo de formação os programas com notas 6 e 7 – logo, apenas os cursos de excelência em suas áreas.

A iniciativa das seis universidades paulistas é inédita, necessária e até mesmo tardia, haja vista que o modelo atual remonta aos anos 1960. O mundo mudou, e é inimaginável manter estática a formação de pós-graduandos por tanto tempo, enquanto avançam aceleradamente mudanças na ciência, na tecnologia, na economia, na política e geopolítica, nas relações culturais, nos costumes, na filosofia, entre tantas outras áreas do saber ou de objetos de pesquisas.

Com esse passo dado, as universidades estaduais e federais de São Paulo seguem a trilha das boas práticas e servem ainda de bom exemplo. Sem dúvida, são instituições capazes de influenciar a academia na busca de aperfeiçoamento e atualização.

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