Prejuízo ‘abrasileirado’


Petrobras tem perda bilionária como resultado do atendimento a desejos do governo

Por Notas & Informações

O prejuízo de R$ 2,6 bilhões da Petrobras no segundo trimestre do ano, uma surpresa para todo o mercado financeiro, que projetava lucro – menor do que o de períodos anteriores, mas ainda assim lucro –, foi classificado pela empresa como um resultado “associado a itens não recorrentes”. O que pesou foram os efeitos da intensa variação cambial no período e o acordo bilionário fechado com o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), o tribunal de recursos para punições aplicadas pela Receita Federal.

Ambos os motivos remetem, sem muito esforço, a ações do governo Lula da Silva sobre a empresa. A desvalorização do real, que, entre abril e junho, bateu nos 11,2%, seria suficiente para justificar – tanto pelo nível de oscilação quanto pelo tempo – aumento de preços na fonte de receitas da empresa, os combustíveis. Mas, sob a amarra do governo contra o impopular aumento, a Petrobras esticou o prazo o quanto pôde e somente em julho entregou os pontos e reajustou a gasolina e o gás de cozinha.

Desde que decidiu, em março do ano passado, deixar de seguir a paridade com os preços internacionais, obedecendo a uma ordem de Lula para “abrasileirar” o preço dos combustíveis, a política de preços da Petrobras ficou menos previsível e coerente. Se antes era difícil presumir, por exemplo, o espaço de tempo fixado pela empresa para seguir os novos valores do petróleo e derivados no mercado internacional, a decisão passou a ser totalmente arbitrária.

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A variação do câmbio, porém, traz custos impossíveis de serem ignorados, a não ser no universo lulopetista, que vive a ilusão do país autossuficiente, que desdenha do cenário externo. O resultado está aí, com o “abrasileiramento” de um balanço que desde 2020, no período danoso da epidemia de covid, não registrava prejuízo.

Em relação ao acordo no Carf, que garantiu ao Tesouro o pagamento de R$ 19,8 bilhões pela Petrobras para encerrar processos administrativos e fiscais, a empresa atendeu aos apelos do governo para ajudar a melhorar as contas públicas no ano. E foi chamada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de exemplo a ser seguido. Quando a companhia fechou o acordo, em junho, a Receita havia informado que não registrara a adesão de nenhum contribuinte ao programa, uma das principais apostas de aumento de arrecadação para este ano.

Mas a Petrobras fez a sua parte, mesmo à custa de passar o balanço de azul para vermelho. Para acalmar o mercado, anunciou – sob protestos da poderosa FUP, a federação sindical que recobrou voz de comando sob a gestão lulopetista – a distribuição de dividendos, usando parte da reserva formada com os dividendos extraordinários do ano passado, que o governo reteve. Em comunicado, a FUP reclama que é preciso decidir se a Petrobras vai usar a “renda petroleira” para investimentos ou para pagar dividendos a acionistas “sobretudo privados e internacionais”, propositalmente desconsiderando que a maior fatia vai para o próprio Tesouro. A relação da estatal com seus investidores privados nunca esteve tão esgarçada, o que prejudica sobremaneira a empresa.

O prejuízo de R$ 2,6 bilhões da Petrobras no segundo trimestre do ano, uma surpresa para todo o mercado financeiro, que projetava lucro – menor do que o de períodos anteriores, mas ainda assim lucro –, foi classificado pela empresa como um resultado “associado a itens não recorrentes”. O que pesou foram os efeitos da intensa variação cambial no período e o acordo bilionário fechado com o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), o tribunal de recursos para punições aplicadas pela Receita Federal.

Ambos os motivos remetem, sem muito esforço, a ações do governo Lula da Silva sobre a empresa. A desvalorização do real, que, entre abril e junho, bateu nos 11,2%, seria suficiente para justificar – tanto pelo nível de oscilação quanto pelo tempo – aumento de preços na fonte de receitas da empresa, os combustíveis. Mas, sob a amarra do governo contra o impopular aumento, a Petrobras esticou o prazo o quanto pôde e somente em julho entregou os pontos e reajustou a gasolina e o gás de cozinha.

Desde que decidiu, em março do ano passado, deixar de seguir a paridade com os preços internacionais, obedecendo a uma ordem de Lula para “abrasileirar” o preço dos combustíveis, a política de preços da Petrobras ficou menos previsível e coerente. Se antes era difícil presumir, por exemplo, o espaço de tempo fixado pela empresa para seguir os novos valores do petróleo e derivados no mercado internacional, a decisão passou a ser totalmente arbitrária.

A variação do câmbio, porém, traz custos impossíveis de serem ignorados, a não ser no universo lulopetista, que vive a ilusão do país autossuficiente, que desdenha do cenário externo. O resultado está aí, com o “abrasileiramento” de um balanço que desde 2020, no período danoso da epidemia de covid, não registrava prejuízo.

Em relação ao acordo no Carf, que garantiu ao Tesouro o pagamento de R$ 19,8 bilhões pela Petrobras para encerrar processos administrativos e fiscais, a empresa atendeu aos apelos do governo para ajudar a melhorar as contas públicas no ano. E foi chamada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de exemplo a ser seguido. Quando a companhia fechou o acordo, em junho, a Receita havia informado que não registrara a adesão de nenhum contribuinte ao programa, uma das principais apostas de aumento de arrecadação para este ano.

Mas a Petrobras fez a sua parte, mesmo à custa de passar o balanço de azul para vermelho. Para acalmar o mercado, anunciou – sob protestos da poderosa FUP, a federação sindical que recobrou voz de comando sob a gestão lulopetista – a distribuição de dividendos, usando parte da reserva formada com os dividendos extraordinários do ano passado, que o governo reteve. Em comunicado, a FUP reclama que é preciso decidir se a Petrobras vai usar a “renda petroleira” para investimentos ou para pagar dividendos a acionistas “sobretudo privados e internacionais”, propositalmente desconsiderando que a maior fatia vai para o próprio Tesouro. A relação da estatal com seus investidores privados nunca esteve tão esgarçada, o que prejudica sobremaneira a empresa.

O prejuízo de R$ 2,6 bilhões da Petrobras no segundo trimestre do ano, uma surpresa para todo o mercado financeiro, que projetava lucro – menor do que o de períodos anteriores, mas ainda assim lucro –, foi classificado pela empresa como um resultado “associado a itens não recorrentes”. O que pesou foram os efeitos da intensa variação cambial no período e o acordo bilionário fechado com o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), o tribunal de recursos para punições aplicadas pela Receita Federal.

Ambos os motivos remetem, sem muito esforço, a ações do governo Lula da Silva sobre a empresa. A desvalorização do real, que, entre abril e junho, bateu nos 11,2%, seria suficiente para justificar – tanto pelo nível de oscilação quanto pelo tempo – aumento de preços na fonte de receitas da empresa, os combustíveis. Mas, sob a amarra do governo contra o impopular aumento, a Petrobras esticou o prazo o quanto pôde e somente em julho entregou os pontos e reajustou a gasolina e o gás de cozinha.

Desde que decidiu, em março do ano passado, deixar de seguir a paridade com os preços internacionais, obedecendo a uma ordem de Lula para “abrasileirar” o preço dos combustíveis, a política de preços da Petrobras ficou menos previsível e coerente. Se antes era difícil presumir, por exemplo, o espaço de tempo fixado pela empresa para seguir os novos valores do petróleo e derivados no mercado internacional, a decisão passou a ser totalmente arbitrária.

A variação do câmbio, porém, traz custos impossíveis de serem ignorados, a não ser no universo lulopetista, que vive a ilusão do país autossuficiente, que desdenha do cenário externo. O resultado está aí, com o “abrasileiramento” de um balanço que desde 2020, no período danoso da epidemia de covid, não registrava prejuízo.

Em relação ao acordo no Carf, que garantiu ao Tesouro o pagamento de R$ 19,8 bilhões pela Petrobras para encerrar processos administrativos e fiscais, a empresa atendeu aos apelos do governo para ajudar a melhorar as contas públicas no ano. E foi chamada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de exemplo a ser seguido. Quando a companhia fechou o acordo, em junho, a Receita havia informado que não registrara a adesão de nenhum contribuinte ao programa, uma das principais apostas de aumento de arrecadação para este ano.

Mas a Petrobras fez a sua parte, mesmo à custa de passar o balanço de azul para vermelho. Para acalmar o mercado, anunciou – sob protestos da poderosa FUP, a federação sindical que recobrou voz de comando sob a gestão lulopetista – a distribuição de dividendos, usando parte da reserva formada com os dividendos extraordinários do ano passado, que o governo reteve. Em comunicado, a FUP reclama que é preciso decidir se a Petrobras vai usar a “renda petroleira” para investimentos ou para pagar dividendos a acionistas “sobretudo privados e internacionais”, propositalmente desconsiderando que a maior fatia vai para o próprio Tesouro. A relação da estatal com seus investidores privados nunca esteve tão esgarçada, o que prejudica sobremaneira a empresa.

O prejuízo de R$ 2,6 bilhões da Petrobras no segundo trimestre do ano, uma surpresa para todo o mercado financeiro, que projetava lucro – menor do que o de períodos anteriores, mas ainda assim lucro –, foi classificado pela empresa como um resultado “associado a itens não recorrentes”. O que pesou foram os efeitos da intensa variação cambial no período e o acordo bilionário fechado com o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), o tribunal de recursos para punições aplicadas pela Receita Federal.

Ambos os motivos remetem, sem muito esforço, a ações do governo Lula da Silva sobre a empresa. A desvalorização do real, que, entre abril e junho, bateu nos 11,2%, seria suficiente para justificar – tanto pelo nível de oscilação quanto pelo tempo – aumento de preços na fonte de receitas da empresa, os combustíveis. Mas, sob a amarra do governo contra o impopular aumento, a Petrobras esticou o prazo o quanto pôde e somente em julho entregou os pontos e reajustou a gasolina e o gás de cozinha.

Desde que decidiu, em março do ano passado, deixar de seguir a paridade com os preços internacionais, obedecendo a uma ordem de Lula para “abrasileirar” o preço dos combustíveis, a política de preços da Petrobras ficou menos previsível e coerente. Se antes era difícil presumir, por exemplo, o espaço de tempo fixado pela empresa para seguir os novos valores do petróleo e derivados no mercado internacional, a decisão passou a ser totalmente arbitrária.

A variação do câmbio, porém, traz custos impossíveis de serem ignorados, a não ser no universo lulopetista, que vive a ilusão do país autossuficiente, que desdenha do cenário externo. O resultado está aí, com o “abrasileiramento” de um balanço que desde 2020, no período danoso da epidemia de covid, não registrava prejuízo.

Em relação ao acordo no Carf, que garantiu ao Tesouro o pagamento de R$ 19,8 bilhões pela Petrobras para encerrar processos administrativos e fiscais, a empresa atendeu aos apelos do governo para ajudar a melhorar as contas públicas no ano. E foi chamada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de exemplo a ser seguido. Quando a companhia fechou o acordo, em junho, a Receita havia informado que não registrara a adesão de nenhum contribuinte ao programa, uma das principais apostas de aumento de arrecadação para este ano.

Mas a Petrobras fez a sua parte, mesmo à custa de passar o balanço de azul para vermelho. Para acalmar o mercado, anunciou – sob protestos da poderosa FUP, a federação sindical que recobrou voz de comando sob a gestão lulopetista – a distribuição de dividendos, usando parte da reserva formada com os dividendos extraordinários do ano passado, que o governo reteve. Em comunicado, a FUP reclama que é preciso decidir se a Petrobras vai usar a “renda petroleira” para investimentos ou para pagar dividendos a acionistas “sobretudo privados e internacionais”, propositalmente desconsiderando que a maior fatia vai para o próprio Tesouro. A relação da estatal com seus investidores privados nunca esteve tão esgarçada, o que prejudica sobremaneira a empresa.

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