Quando o machismo custa caro


Caso do CEO misógino mostra que esse comportamento se tornou ruim para os negócios

Por Notas & Informações

O presidente e fundador da escola de negócios G4 Educação, Tallis Gomes, ganhou notoriedade nos últimos dias após ter exposto seu machismo em uma rede social. “Deus me livre de mulher CEO”, disse o então CEO da empresa, que deixou o cargo após a péssima repercussão de suas opiniões que, por sinal, não surpreenderam quem já conhecia a figura de outros carnavais.

Para ele, mulheres em posição de liderança não fazem o “melhor uso de sua energia feminina”. O melhor que elas têm a oferecer é aplicá-la nos lugares certos – em sua opinião, “no lar e na família”. Já seria suficientemente ruim, mas Tallis conseguiu deixar tudo pior ao tentar se explicar e dizer que reconhecia a competência de muitas executivas, inclusive dentro de sua empresa, mas não queria uma delas como sua mulher.

Se Gomes esperava angariar ainda mais fama e seguidores com o que disse e ver a polêmica esmorecer ao longo das semanas seguintes, a estratégia não funcionou. Ao contrário do que costuma acontecer no mundo dos negócios, a reação de líderes femininas foi intensa, embora um pacto de silêncio tenha prevalecido entre a maioria dos homens que ocupam funções semelhantes, talvez por conivência ou indiferença.

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Gomes teve de entregar o cargo para reduzir o dano que causou à imagem de sua companhia, cujo foco é justamente oferecer formação para empreendedores e educação corporativa para algumas das maiores empresas do País, muitas delas lideradas por mulheres. Um pedido de desculpas e a escolha de uma executiva para substituí-lo no cargo eram mais do que previsíveis, soluções óbvias e rápidas para quem conhece o mínimo sobre gerenciamento de crises.

Lamentavelmente, ele não é o único a pensar dessa forma. Basta uma pequena incursão na internet para conferir a profusão de um discurso misógino disfarçado de cuidado que não esconde a defesa do resgate de papéis de gênero rígidos e tradicionais – e o quanto isso gera engajamento, sobretudo entre homens mais jovens.

No Brasil, mulheres já são maioria no ensino superior, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além do recorde histórico na ocupação feminina, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2023 mostrou que já há mais mulheres que homens em cargos nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática.

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Embora elas ainda sejam minoria em funções de direção e gerência, a tendência – a julgar pela prioridade que têm dado à formação – é que isso se reverta ao longo dos próximos anos. No Reino Unido, por exemplo, as mulheres jovens tiveram uma renda maior que a de homens da mesma idade pela primeira vez em 2022.

Talvez seja exatamente isso – a incapacidade de disputar posições com mulheres qualificadas – que explique a grita e o ressentimento de homens que se veem representados em figuras explicitamente misóginas. Mas se isso funciona na internet, território em que muitos se escondem atrás de perfis falsos para alardear absurdos sem serem responsabilizados, certamente não é mais aceitável no ambiente corporativo. E que bom que finalmente seja assim.

O presidente e fundador da escola de negócios G4 Educação, Tallis Gomes, ganhou notoriedade nos últimos dias após ter exposto seu machismo em uma rede social. “Deus me livre de mulher CEO”, disse o então CEO da empresa, que deixou o cargo após a péssima repercussão de suas opiniões que, por sinal, não surpreenderam quem já conhecia a figura de outros carnavais.

Para ele, mulheres em posição de liderança não fazem o “melhor uso de sua energia feminina”. O melhor que elas têm a oferecer é aplicá-la nos lugares certos – em sua opinião, “no lar e na família”. Já seria suficientemente ruim, mas Tallis conseguiu deixar tudo pior ao tentar se explicar e dizer que reconhecia a competência de muitas executivas, inclusive dentro de sua empresa, mas não queria uma delas como sua mulher.

Se Gomes esperava angariar ainda mais fama e seguidores com o que disse e ver a polêmica esmorecer ao longo das semanas seguintes, a estratégia não funcionou. Ao contrário do que costuma acontecer no mundo dos negócios, a reação de líderes femininas foi intensa, embora um pacto de silêncio tenha prevalecido entre a maioria dos homens que ocupam funções semelhantes, talvez por conivência ou indiferença.

Gomes teve de entregar o cargo para reduzir o dano que causou à imagem de sua companhia, cujo foco é justamente oferecer formação para empreendedores e educação corporativa para algumas das maiores empresas do País, muitas delas lideradas por mulheres. Um pedido de desculpas e a escolha de uma executiva para substituí-lo no cargo eram mais do que previsíveis, soluções óbvias e rápidas para quem conhece o mínimo sobre gerenciamento de crises.

Lamentavelmente, ele não é o único a pensar dessa forma. Basta uma pequena incursão na internet para conferir a profusão de um discurso misógino disfarçado de cuidado que não esconde a defesa do resgate de papéis de gênero rígidos e tradicionais – e o quanto isso gera engajamento, sobretudo entre homens mais jovens.

No Brasil, mulheres já são maioria no ensino superior, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além do recorde histórico na ocupação feminina, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2023 mostrou que já há mais mulheres que homens em cargos nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática.

Embora elas ainda sejam minoria em funções de direção e gerência, a tendência – a julgar pela prioridade que têm dado à formação – é que isso se reverta ao longo dos próximos anos. No Reino Unido, por exemplo, as mulheres jovens tiveram uma renda maior que a de homens da mesma idade pela primeira vez em 2022.

Talvez seja exatamente isso – a incapacidade de disputar posições com mulheres qualificadas – que explique a grita e o ressentimento de homens que se veem representados em figuras explicitamente misóginas. Mas se isso funciona na internet, território em que muitos se escondem atrás de perfis falsos para alardear absurdos sem serem responsabilizados, certamente não é mais aceitável no ambiente corporativo. E que bom que finalmente seja assim.

O presidente e fundador da escola de negócios G4 Educação, Tallis Gomes, ganhou notoriedade nos últimos dias após ter exposto seu machismo em uma rede social. “Deus me livre de mulher CEO”, disse o então CEO da empresa, que deixou o cargo após a péssima repercussão de suas opiniões que, por sinal, não surpreenderam quem já conhecia a figura de outros carnavais.

Para ele, mulheres em posição de liderança não fazem o “melhor uso de sua energia feminina”. O melhor que elas têm a oferecer é aplicá-la nos lugares certos – em sua opinião, “no lar e na família”. Já seria suficientemente ruim, mas Tallis conseguiu deixar tudo pior ao tentar se explicar e dizer que reconhecia a competência de muitas executivas, inclusive dentro de sua empresa, mas não queria uma delas como sua mulher.

Se Gomes esperava angariar ainda mais fama e seguidores com o que disse e ver a polêmica esmorecer ao longo das semanas seguintes, a estratégia não funcionou. Ao contrário do que costuma acontecer no mundo dos negócios, a reação de líderes femininas foi intensa, embora um pacto de silêncio tenha prevalecido entre a maioria dos homens que ocupam funções semelhantes, talvez por conivência ou indiferença.

Gomes teve de entregar o cargo para reduzir o dano que causou à imagem de sua companhia, cujo foco é justamente oferecer formação para empreendedores e educação corporativa para algumas das maiores empresas do País, muitas delas lideradas por mulheres. Um pedido de desculpas e a escolha de uma executiva para substituí-lo no cargo eram mais do que previsíveis, soluções óbvias e rápidas para quem conhece o mínimo sobre gerenciamento de crises.

Lamentavelmente, ele não é o único a pensar dessa forma. Basta uma pequena incursão na internet para conferir a profusão de um discurso misógino disfarçado de cuidado que não esconde a defesa do resgate de papéis de gênero rígidos e tradicionais – e o quanto isso gera engajamento, sobretudo entre homens mais jovens.

No Brasil, mulheres já são maioria no ensino superior, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além do recorde histórico na ocupação feminina, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2023 mostrou que já há mais mulheres que homens em cargos nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática.

Embora elas ainda sejam minoria em funções de direção e gerência, a tendência – a julgar pela prioridade que têm dado à formação – é que isso se reverta ao longo dos próximos anos. No Reino Unido, por exemplo, as mulheres jovens tiveram uma renda maior que a de homens da mesma idade pela primeira vez em 2022.

Talvez seja exatamente isso – a incapacidade de disputar posições com mulheres qualificadas – que explique a grita e o ressentimento de homens que se veem representados em figuras explicitamente misóginas. Mas se isso funciona na internet, território em que muitos se escondem atrás de perfis falsos para alardear absurdos sem serem responsabilizados, certamente não é mais aceitável no ambiente corporativo. E que bom que finalmente seja assim.

O presidente e fundador da escola de negócios G4 Educação, Tallis Gomes, ganhou notoriedade nos últimos dias após ter exposto seu machismo em uma rede social. “Deus me livre de mulher CEO”, disse o então CEO da empresa, que deixou o cargo após a péssima repercussão de suas opiniões que, por sinal, não surpreenderam quem já conhecia a figura de outros carnavais.

Para ele, mulheres em posição de liderança não fazem o “melhor uso de sua energia feminina”. O melhor que elas têm a oferecer é aplicá-la nos lugares certos – em sua opinião, “no lar e na família”. Já seria suficientemente ruim, mas Tallis conseguiu deixar tudo pior ao tentar se explicar e dizer que reconhecia a competência de muitas executivas, inclusive dentro de sua empresa, mas não queria uma delas como sua mulher.

Se Gomes esperava angariar ainda mais fama e seguidores com o que disse e ver a polêmica esmorecer ao longo das semanas seguintes, a estratégia não funcionou. Ao contrário do que costuma acontecer no mundo dos negócios, a reação de líderes femininas foi intensa, embora um pacto de silêncio tenha prevalecido entre a maioria dos homens que ocupam funções semelhantes, talvez por conivência ou indiferença.

Gomes teve de entregar o cargo para reduzir o dano que causou à imagem de sua companhia, cujo foco é justamente oferecer formação para empreendedores e educação corporativa para algumas das maiores empresas do País, muitas delas lideradas por mulheres. Um pedido de desculpas e a escolha de uma executiva para substituí-lo no cargo eram mais do que previsíveis, soluções óbvias e rápidas para quem conhece o mínimo sobre gerenciamento de crises.

Lamentavelmente, ele não é o único a pensar dessa forma. Basta uma pequena incursão na internet para conferir a profusão de um discurso misógino disfarçado de cuidado que não esconde a defesa do resgate de papéis de gênero rígidos e tradicionais – e o quanto isso gera engajamento, sobretudo entre homens mais jovens.

No Brasil, mulheres já são maioria no ensino superior, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além do recorde histórico na ocupação feminina, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2023 mostrou que já há mais mulheres que homens em cargos nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática.

Embora elas ainda sejam minoria em funções de direção e gerência, a tendência – a julgar pela prioridade que têm dado à formação – é que isso se reverta ao longo dos próximos anos. No Reino Unido, por exemplo, as mulheres jovens tiveram uma renda maior que a de homens da mesma idade pela primeira vez em 2022.

Talvez seja exatamente isso – a incapacidade de disputar posições com mulheres qualificadas – que explique a grita e o ressentimento de homens que se veem representados em figuras explicitamente misóginas. Mas se isso funciona na internet, território em que muitos se escondem atrás de perfis falsos para alardear absurdos sem serem responsabilizados, certamente não é mais aceitável no ambiente corporativo. E que bom que finalmente seja assim.

O presidente e fundador da escola de negócios G4 Educação, Tallis Gomes, ganhou notoriedade nos últimos dias após ter exposto seu machismo em uma rede social. “Deus me livre de mulher CEO”, disse o então CEO da empresa, que deixou o cargo após a péssima repercussão de suas opiniões que, por sinal, não surpreenderam quem já conhecia a figura de outros carnavais.

Para ele, mulheres em posição de liderança não fazem o “melhor uso de sua energia feminina”. O melhor que elas têm a oferecer é aplicá-la nos lugares certos – em sua opinião, “no lar e na família”. Já seria suficientemente ruim, mas Tallis conseguiu deixar tudo pior ao tentar se explicar e dizer que reconhecia a competência de muitas executivas, inclusive dentro de sua empresa, mas não queria uma delas como sua mulher.

Se Gomes esperava angariar ainda mais fama e seguidores com o que disse e ver a polêmica esmorecer ao longo das semanas seguintes, a estratégia não funcionou. Ao contrário do que costuma acontecer no mundo dos negócios, a reação de líderes femininas foi intensa, embora um pacto de silêncio tenha prevalecido entre a maioria dos homens que ocupam funções semelhantes, talvez por conivência ou indiferença.

Gomes teve de entregar o cargo para reduzir o dano que causou à imagem de sua companhia, cujo foco é justamente oferecer formação para empreendedores e educação corporativa para algumas das maiores empresas do País, muitas delas lideradas por mulheres. Um pedido de desculpas e a escolha de uma executiva para substituí-lo no cargo eram mais do que previsíveis, soluções óbvias e rápidas para quem conhece o mínimo sobre gerenciamento de crises.

Lamentavelmente, ele não é o único a pensar dessa forma. Basta uma pequena incursão na internet para conferir a profusão de um discurso misógino disfarçado de cuidado que não esconde a defesa do resgate de papéis de gênero rígidos e tradicionais – e o quanto isso gera engajamento, sobretudo entre homens mais jovens.

No Brasil, mulheres já são maioria no ensino superior, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além do recorde histórico na ocupação feminina, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2023 mostrou que já há mais mulheres que homens em cargos nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática.

Embora elas ainda sejam minoria em funções de direção e gerência, a tendência – a julgar pela prioridade que têm dado à formação – é que isso se reverta ao longo dos próximos anos. No Reino Unido, por exemplo, as mulheres jovens tiveram uma renda maior que a de homens da mesma idade pela primeira vez em 2022.

Talvez seja exatamente isso – a incapacidade de disputar posições com mulheres qualificadas – que explique a grita e o ressentimento de homens que se veem representados em figuras explicitamente misóginas. Mas se isso funciona na internet, território em que muitos se escondem atrás de perfis falsos para alardear absurdos sem serem responsabilizados, certamente não é mais aceitável no ambiente corporativo. E que bom que finalmente seja assim.

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