Quem é democrata não se junta a Bolsonaro


Ricardo Nunes prometeu defender o ‘legado democrático’ de Bruno Covas. Mas ele precisa decidir se honra a memória do antecessor ou se mantém o pacto com um golpista como Bolsonaro

Por Notas & Informações

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), deve fazer uma escolha crucial em nome da sinceridade de seu posicionamento político: ou bem ele se apresenta aos paulistanos como defensor do “legado democrático” do ex-prefeito Bruno Covas (PSDB) ou ele se associa ao ex-presidente Jair Bolsonaro. É impossível defender a democracia em cima de um palanque ao lado de um golpista como Bolsonaro – como Nunes fez na convenção de seu partido, no sábado passado.

Talvez por saber que Bolsonaro seja um fardo pesado demais para ser carregado, Nunes fez questão de enfatizar que sua eventual reeleição representará a “continuidade do legado democrático” de Bruno Covas, falecido em 2021. Mas, ora, não se pode ajoelhar sob o altar da democracia ao mesmo tempo que, em troca de votos, se faz um pacto com um sujeito como Bolsonaro, o mais perigoso inimigo do Estado Democrático de Direito que este país já enfrentou – e venceu – nos últimos 40 anos.

Para fazer justiça a Nunes, deve-se registrar que não há nódoa na trajetória política do prefeito que o impeça de figurar no rol dos verdadeiros democratas. Isso leva à conclusão de que sua aliança com Bolsonaro visa, como é óbvio, à conquista dos votos dos bolsonaristas na capital paulista, que não são poucos. Porém, a conveniência circunstancial do prefeito não deveria se sobrepor à coerência de sua própria história nem muito menos à memória de Bruno Covas e à de seu avô, o ex-governador Mário Covas – que nem estão mais aqui para se defender dessa exploração política baixa.

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Recorde-se que, em 27 de janeiro de 2020, em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, o então prefeito Bruno Covas foi taxativo ao se dissociar da “visão de mundo” do então presidente Jair Bolsonaro. Ademais, Bruno foi claríssimo ao expor a razão pela qual não havia votado em Bolsonaro nas eleições de 2018. “Eu não posso votar em alguém que diz que não houve ditadura quando eu tive um avô que foi preso e cassado pela ditadura militar”, disse Bruno na ocasião.

Passados mais de quatro anos daquela entrevista, na qual Bruno Covas não poderia ter sido mais explícito sobre o que pensava de Bolsonaro, fica claro que o falecido prefeito provavelmente não subiria num palanque com o ex-presidente. Além de ser a antítese da democracia, Bolsonaro, um negacionista militante, desrespeitou Bruno Covas por ter conduzido São Paulo com coragem e disciplina na pandemia de covid-19 – e o fez quando Covas já estava morto, o que é a epítome da perversidade bolsonarista.

A família Covas tem uma história irrepreensível de defesa da democracia no Brasil. Sob nenhuma justificativa honesta, o sobrenome Covas pode figurar ao lado de representantes do que há de mais reacionário e antidemocrático no País. Mário Covas, convém lembrar, não só enfrentou a ditadura, como foi determinante para que o regime das liberdades se firmasse diante dos ataques dos irresignados com a reabertura, como Bolsonaro.

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Para citar só um exemplo da firmeza das convicções democráticas de Mário Covas, o tucano não hesitou em apoiar a petista Marta Suplicy quando esta disputou o segundo turno da Prefeitura da capital paulista, em 2000, contra Paulo Maluf, uma espécie de Bolsonaro que sabia ler e escrever. Covas, um político íntegro como hoje quase não há, sabia bem qual dos dois candidatos representava o atraso, a desonestidade e o autoritarismo. “Maluf, nem pensar”, declarou Covas, que obviamente não morria de amores pelo PT – ao contrário, sabia perfeitamente que o partido de Marta fazia de tudo para sabotar os esforços reformistas dos tucanos. Mas o ex-governador sabia também que era preciso, em primeiro lugar, proteger São Paulo do malufismo, assim como hoje é imperativo impedir que o bolsonarismo crave suas garras na maior cidade do País.

Por tudo isso, não é possível reivindicar a liderança de uma tal “frente ampla” pela democracia contra Guilherme Boulos (PSOL), como fez Nunes no palanque, quando se tem Bolsonaro, que efetivamente atentou contra a democracia, como principal padrinho de sua candidatura. Ademais, a reprodução dessa disputa ideológica nacional no âmbito municipal só presta para desviar as atenções dos reais problemas da metrópole, sobre os quais Ricardo Nunes, a propósito, deve prestar contas como prefeito.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), deve fazer uma escolha crucial em nome da sinceridade de seu posicionamento político: ou bem ele se apresenta aos paulistanos como defensor do “legado democrático” do ex-prefeito Bruno Covas (PSDB) ou ele se associa ao ex-presidente Jair Bolsonaro. É impossível defender a democracia em cima de um palanque ao lado de um golpista como Bolsonaro – como Nunes fez na convenção de seu partido, no sábado passado.

Talvez por saber que Bolsonaro seja um fardo pesado demais para ser carregado, Nunes fez questão de enfatizar que sua eventual reeleição representará a “continuidade do legado democrático” de Bruno Covas, falecido em 2021. Mas, ora, não se pode ajoelhar sob o altar da democracia ao mesmo tempo que, em troca de votos, se faz um pacto com um sujeito como Bolsonaro, o mais perigoso inimigo do Estado Democrático de Direito que este país já enfrentou – e venceu – nos últimos 40 anos.

Para fazer justiça a Nunes, deve-se registrar que não há nódoa na trajetória política do prefeito que o impeça de figurar no rol dos verdadeiros democratas. Isso leva à conclusão de que sua aliança com Bolsonaro visa, como é óbvio, à conquista dos votos dos bolsonaristas na capital paulista, que não são poucos. Porém, a conveniência circunstancial do prefeito não deveria se sobrepor à coerência de sua própria história nem muito menos à memória de Bruno Covas e à de seu avô, o ex-governador Mário Covas – que nem estão mais aqui para se defender dessa exploração política baixa.

Recorde-se que, em 27 de janeiro de 2020, em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, o então prefeito Bruno Covas foi taxativo ao se dissociar da “visão de mundo” do então presidente Jair Bolsonaro. Ademais, Bruno foi claríssimo ao expor a razão pela qual não havia votado em Bolsonaro nas eleições de 2018. “Eu não posso votar em alguém que diz que não houve ditadura quando eu tive um avô que foi preso e cassado pela ditadura militar”, disse Bruno na ocasião.

Passados mais de quatro anos daquela entrevista, na qual Bruno Covas não poderia ter sido mais explícito sobre o que pensava de Bolsonaro, fica claro que o falecido prefeito provavelmente não subiria num palanque com o ex-presidente. Além de ser a antítese da democracia, Bolsonaro, um negacionista militante, desrespeitou Bruno Covas por ter conduzido São Paulo com coragem e disciplina na pandemia de covid-19 – e o fez quando Covas já estava morto, o que é a epítome da perversidade bolsonarista.

A família Covas tem uma história irrepreensível de defesa da democracia no Brasil. Sob nenhuma justificativa honesta, o sobrenome Covas pode figurar ao lado de representantes do que há de mais reacionário e antidemocrático no País. Mário Covas, convém lembrar, não só enfrentou a ditadura, como foi determinante para que o regime das liberdades se firmasse diante dos ataques dos irresignados com a reabertura, como Bolsonaro.

Para citar só um exemplo da firmeza das convicções democráticas de Mário Covas, o tucano não hesitou em apoiar a petista Marta Suplicy quando esta disputou o segundo turno da Prefeitura da capital paulista, em 2000, contra Paulo Maluf, uma espécie de Bolsonaro que sabia ler e escrever. Covas, um político íntegro como hoje quase não há, sabia bem qual dos dois candidatos representava o atraso, a desonestidade e o autoritarismo. “Maluf, nem pensar”, declarou Covas, que obviamente não morria de amores pelo PT – ao contrário, sabia perfeitamente que o partido de Marta fazia de tudo para sabotar os esforços reformistas dos tucanos. Mas o ex-governador sabia também que era preciso, em primeiro lugar, proteger São Paulo do malufismo, assim como hoje é imperativo impedir que o bolsonarismo crave suas garras na maior cidade do País.

Por tudo isso, não é possível reivindicar a liderança de uma tal “frente ampla” pela democracia contra Guilherme Boulos (PSOL), como fez Nunes no palanque, quando se tem Bolsonaro, que efetivamente atentou contra a democracia, como principal padrinho de sua candidatura. Ademais, a reprodução dessa disputa ideológica nacional no âmbito municipal só presta para desviar as atenções dos reais problemas da metrópole, sobre os quais Ricardo Nunes, a propósito, deve prestar contas como prefeito.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), deve fazer uma escolha crucial em nome da sinceridade de seu posicionamento político: ou bem ele se apresenta aos paulistanos como defensor do “legado democrático” do ex-prefeito Bruno Covas (PSDB) ou ele se associa ao ex-presidente Jair Bolsonaro. É impossível defender a democracia em cima de um palanque ao lado de um golpista como Bolsonaro – como Nunes fez na convenção de seu partido, no sábado passado.

Talvez por saber que Bolsonaro seja um fardo pesado demais para ser carregado, Nunes fez questão de enfatizar que sua eventual reeleição representará a “continuidade do legado democrático” de Bruno Covas, falecido em 2021. Mas, ora, não se pode ajoelhar sob o altar da democracia ao mesmo tempo que, em troca de votos, se faz um pacto com um sujeito como Bolsonaro, o mais perigoso inimigo do Estado Democrático de Direito que este país já enfrentou – e venceu – nos últimos 40 anos.

Para fazer justiça a Nunes, deve-se registrar que não há nódoa na trajetória política do prefeito que o impeça de figurar no rol dos verdadeiros democratas. Isso leva à conclusão de que sua aliança com Bolsonaro visa, como é óbvio, à conquista dos votos dos bolsonaristas na capital paulista, que não são poucos. Porém, a conveniência circunstancial do prefeito não deveria se sobrepor à coerência de sua própria história nem muito menos à memória de Bruno Covas e à de seu avô, o ex-governador Mário Covas – que nem estão mais aqui para se defender dessa exploração política baixa.

Recorde-se que, em 27 de janeiro de 2020, em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, o então prefeito Bruno Covas foi taxativo ao se dissociar da “visão de mundo” do então presidente Jair Bolsonaro. Ademais, Bruno foi claríssimo ao expor a razão pela qual não havia votado em Bolsonaro nas eleições de 2018. “Eu não posso votar em alguém que diz que não houve ditadura quando eu tive um avô que foi preso e cassado pela ditadura militar”, disse Bruno na ocasião.

Passados mais de quatro anos daquela entrevista, na qual Bruno Covas não poderia ter sido mais explícito sobre o que pensava de Bolsonaro, fica claro que o falecido prefeito provavelmente não subiria num palanque com o ex-presidente. Além de ser a antítese da democracia, Bolsonaro, um negacionista militante, desrespeitou Bruno Covas por ter conduzido São Paulo com coragem e disciplina na pandemia de covid-19 – e o fez quando Covas já estava morto, o que é a epítome da perversidade bolsonarista.

A família Covas tem uma história irrepreensível de defesa da democracia no Brasil. Sob nenhuma justificativa honesta, o sobrenome Covas pode figurar ao lado de representantes do que há de mais reacionário e antidemocrático no País. Mário Covas, convém lembrar, não só enfrentou a ditadura, como foi determinante para que o regime das liberdades se firmasse diante dos ataques dos irresignados com a reabertura, como Bolsonaro.

Para citar só um exemplo da firmeza das convicções democráticas de Mário Covas, o tucano não hesitou em apoiar a petista Marta Suplicy quando esta disputou o segundo turno da Prefeitura da capital paulista, em 2000, contra Paulo Maluf, uma espécie de Bolsonaro que sabia ler e escrever. Covas, um político íntegro como hoje quase não há, sabia bem qual dos dois candidatos representava o atraso, a desonestidade e o autoritarismo. “Maluf, nem pensar”, declarou Covas, que obviamente não morria de amores pelo PT – ao contrário, sabia perfeitamente que o partido de Marta fazia de tudo para sabotar os esforços reformistas dos tucanos. Mas o ex-governador sabia também que era preciso, em primeiro lugar, proteger São Paulo do malufismo, assim como hoje é imperativo impedir que o bolsonarismo crave suas garras na maior cidade do País.

Por tudo isso, não é possível reivindicar a liderança de uma tal “frente ampla” pela democracia contra Guilherme Boulos (PSOL), como fez Nunes no palanque, quando se tem Bolsonaro, que efetivamente atentou contra a democracia, como principal padrinho de sua candidatura. Ademais, a reprodução dessa disputa ideológica nacional no âmbito municipal só presta para desviar as atenções dos reais problemas da metrópole, sobre os quais Ricardo Nunes, a propósito, deve prestar contas como prefeito.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), deve fazer uma escolha crucial em nome da sinceridade de seu posicionamento político: ou bem ele se apresenta aos paulistanos como defensor do “legado democrático” do ex-prefeito Bruno Covas (PSDB) ou ele se associa ao ex-presidente Jair Bolsonaro. É impossível defender a democracia em cima de um palanque ao lado de um golpista como Bolsonaro – como Nunes fez na convenção de seu partido, no sábado passado.

Talvez por saber que Bolsonaro seja um fardo pesado demais para ser carregado, Nunes fez questão de enfatizar que sua eventual reeleição representará a “continuidade do legado democrático” de Bruno Covas, falecido em 2021. Mas, ora, não se pode ajoelhar sob o altar da democracia ao mesmo tempo que, em troca de votos, se faz um pacto com um sujeito como Bolsonaro, o mais perigoso inimigo do Estado Democrático de Direito que este país já enfrentou – e venceu – nos últimos 40 anos.

Para fazer justiça a Nunes, deve-se registrar que não há nódoa na trajetória política do prefeito que o impeça de figurar no rol dos verdadeiros democratas. Isso leva à conclusão de que sua aliança com Bolsonaro visa, como é óbvio, à conquista dos votos dos bolsonaristas na capital paulista, que não são poucos. Porém, a conveniência circunstancial do prefeito não deveria se sobrepor à coerência de sua própria história nem muito menos à memória de Bruno Covas e à de seu avô, o ex-governador Mário Covas – que nem estão mais aqui para se defender dessa exploração política baixa.

Recorde-se que, em 27 de janeiro de 2020, em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, o então prefeito Bruno Covas foi taxativo ao se dissociar da “visão de mundo” do então presidente Jair Bolsonaro. Ademais, Bruno foi claríssimo ao expor a razão pela qual não havia votado em Bolsonaro nas eleições de 2018. “Eu não posso votar em alguém que diz que não houve ditadura quando eu tive um avô que foi preso e cassado pela ditadura militar”, disse Bruno na ocasião.

Passados mais de quatro anos daquela entrevista, na qual Bruno Covas não poderia ter sido mais explícito sobre o que pensava de Bolsonaro, fica claro que o falecido prefeito provavelmente não subiria num palanque com o ex-presidente. Além de ser a antítese da democracia, Bolsonaro, um negacionista militante, desrespeitou Bruno Covas por ter conduzido São Paulo com coragem e disciplina na pandemia de covid-19 – e o fez quando Covas já estava morto, o que é a epítome da perversidade bolsonarista.

A família Covas tem uma história irrepreensível de defesa da democracia no Brasil. Sob nenhuma justificativa honesta, o sobrenome Covas pode figurar ao lado de representantes do que há de mais reacionário e antidemocrático no País. Mário Covas, convém lembrar, não só enfrentou a ditadura, como foi determinante para que o regime das liberdades se firmasse diante dos ataques dos irresignados com a reabertura, como Bolsonaro.

Para citar só um exemplo da firmeza das convicções democráticas de Mário Covas, o tucano não hesitou em apoiar a petista Marta Suplicy quando esta disputou o segundo turno da Prefeitura da capital paulista, em 2000, contra Paulo Maluf, uma espécie de Bolsonaro que sabia ler e escrever. Covas, um político íntegro como hoje quase não há, sabia bem qual dos dois candidatos representava o atraso, a desonestidade e o autoritarismo. “Maluf, nem pensar”, declarou Covas, que obviamente não morria de amores pelo PT – ao contrário, sabia perfeitamente que o partido de Marta fazia de tudo para sabotar os esforços reformistas dos tucanos. Mas o ex-governador sabia também que era preciso, em primeiro lugar, proteger São Paulo do malufismo, assim como hoje é imperativo impedir que o bolsonarismo crave suas garras na maior cidade do País.

Por tudo isso, não é possível reivindicar a liderança de uma tal “frente ampla” pela democracia contra Guilherme Boulos (PSOL), como fez Nunes no palanque, quando se tem Bolsonaro, que efetivamente atentou contra a democracia, como principal padrinho de sua candidatura. Ademais, a reprodução dessa disputa ideológica nacional no âmbito municipal só presta para desviar as atenções dos reais problemas da metrópole, sobre os quais Ricardo Nunes, a propósito, deve prestar contas como prefeito.

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