Remédio amargo contra a inflação


Brasil e EUA elevam juros para deter a alta do custo de vida; se o tratamento funcionar, a retomada do crescimento se dará em condições muito mais seguras

Por Notas&Informações

Crédito apertado e caro, terapia contra um forte surto inflacionário, vai dificultar os negócios e a criação de empregos nas duas maiores economias das Américas, neste ano e talvez no próximo. Se o tratamento funcionar, Brasil e Estados Unidos poderão retomar o crescimento, em seguida, em condições muito mais seguras e com maior vigor. No mesmo dia, quarta-feira, os bancos centrais dos dois países determinaram novo aumento dos juros básicos, o tratamento mais comum contra a alta dos preços ao consumidor. A taxa brasileira foi elevada de 12,75% para 13,25% ao ano e atingiu o mais alto patamar em cinco anos e meio. A americana subiu 0,75 ponto e alcançou o intervalo de 1,5% a 1,75%. Foi a maior variação desde 1994.

No Brasil, os preços no dia a dia do consumo aumentaram 0,47% em maio e 11,73% em 12 meses. Nos Estados Unidos, a alta mensal foi de 1% e a variação acumulada em 12 meses bateu em 8,6%, a maior taxa em quatro décadas. As duas economias foram afetadas pelo aumento de custos de matérias-primas, especialmente do petróleo, e por desarranjos nas cadeias internacionais de suprimentos. Desajustes iniciados na fase da pandemia foram agravados por efeitos da invasão da Ucrânia pela Rússia. Os danos causados pela onda inflacionária são muito diferentes, no entanto, nos dois países.

No Brasil, a forte alta de preços é socialmente mais desastrosa, porque a pobreza é maior, e mais pessoas são duramente afetadas pelos custos de bens e serviços essenciais como alimentos, gás de cozinha e energia elétrica. Além disso, as condições do mercado de trabalho são muito piores no Brasil. O desemprego tem ficado abaixo de 4% nos Estados Unidos e acima de 10% no Brasil. As condições dos desempregados são muito mais graves neste país, onde pesquisa recente apontou a existência de 33 milhões de pessoas com fome e de 125 milhões em insegurança alimentar.

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Novos aumentos de juros deverão ocorrer. Os dirigentes do Federal Reserve, o banco central americano, reiteraram a disposição de avançar em sua política até levar a inflação à meta, isto é, ao ritmo anual de 2% sustentável no longo prazo. No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom), órgão formulador da estratégia do Banco Central (BC), reafirmou o propósito de conduzir a inflação até um patamar próximo da meta, fixada em 3,25% para 2023, com limite de tolerância de 4,75%.

No ano passado o aumento dos preços ao consumidor chegou a 10,06%, superando de longe o centro da meta (3,75%) e o teto (5,25%). No cenário de referência do BC, os preços devem subir 8,8% neste ano, ultrapassando amplamente, de novo, o centro do alvo (3,5%) e o limite de tolerância (5%). No mesmo cenário, a inflação em 2023 poderá chegar a 4%. Mas o compromisso é alcançar um resultado bem próximo do objetivo, de 3,25%.

Novo aumento de juros está previsto para a próxima reunião do Copom, nos dias 2 e 3 de agosto. Segundo a nota emitida na quarta-feira à noite, o ajuste poderá ser inferior ou igual ao decidido na última reunião. A taxa básica poderá, portanto, chegar a 13,5% ou 13,75%. Em qualquer caso, o arrocho continuará e os juros permanecerão muito altos até o fim do ano, mesmo na hipótese de alguma redução nos últimos meses de 2022.

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Qualquer trégua na política só fará sentido se houver claros sinais de recuo da inflação. É cedo para apostar nessa mudança. Por enquanto, as pressões inflacionárias são muito fortes e os consumidores continuam pressionados pelos significativos aumentos acumulados em 12 meses. Além disso, a instabilidade cambial permanece, principalmente por causa das incertezas quanto às contas públicas e à condução da política econômica. Novas altas do dólar podem pressionar os preços internos e realimentar a inflação. Também a elevação de juros nos Estados Unidos mexe com os fluxos financeiros e torna desaconselhável uma redução da taxa básica no Brasil. Sem um afrouxamento sensível da política monetária no País, qualquer melhora das condições de negócios até o fim do ano será provavelmente modesta, embora muito bem-vinda.

Crédito apertado e caro, terapia contra um forte surto inflacionário, vai dificultar os negócios e a criação de empregos nas duas maiores economias das Américas, neste ano e talvez no próximo. Se o tratamento funcionar, Brasil e Estados Unidos poderão retomar o crescimento, em seguida, em condições muito mais seguras e com maior vigor. No mesmo dia, quarta-feira, os bancos centrais dos dois países determinaram novo aumento dos juros básicos, o tratamento mais comum contra a alta dos preços ao consumidor. A taxa brasileira foi elevada de 12,75% para 13,25% ao ano e atingiu o mais alto patamar em cinco anos e meio. A americana subiu 0,75 ponto e alcançou o intervalo de 1,5% a 1,75%. Foi a maior variação desde 1994.

No Brasil, os preços no dia a dia do consumo aumentaram 0,47% em maio e 11,73% em 12 meses. Nos Estados Unidos, a alta mensal foi de 1% e a variação acumulada em 12 meses bateu em 8,6%, a maior taxa em quatro décadas. As duas economias foram afetadas pelo aumento de custos de matérias-primas, especialmente do petróleo, e por desarranjos nas cadeias internacionais de suprimentos. Desajustes iniciados na fase da pandemia foram agravados por efeitos da invasão da Ucrânia pela Rússia. Os danos causados pela onda inflacionária são muito diferentes, no entanto, nos dois países.

No Brasil, a forte alta de preços é socialmente mais desastrosa, porque a pobreza é maior, e mais pessoas são duramente afetadas pelos custos de bens e serviços essenciais como alimentos, gás de cozinha e energia elétrica. Além disso, as condições do mercado de trabalho são muito piores no Brasil. O desemprego tem ficado abaixo de 4% nos Estados Unidos e acima de 10% no Brasil. As condições dos desempregados são muito mais graves neste país, onde pesquisa recente apontou a existência de 33 milhões de pessoas com fome e de 125 milhões em insegurança alimentar.

Novos aumentos de juros deverão ocorrer. Os dirigentes do Federal Reserve, o banco central americano, reiteraram a disposição de avançar em sua política até levar a inflação à meta, isto é, ao ritmo anual de 2% sustentável no longo prazo. No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom), órgão formulador da estratégia do Banco Central (BC), reafirmou o propósito de conduzir a inflação até um patamar próximo da meta, fixada em 3,25% para 2023, com limite de tolerância de 4,75%.

No ano passado o aumento dos preços ao consumidor chegou a 10,06%, superando de longe o centro da meta (3,75%) e o teto (5,25%). No cenário de referência do BC, os preços devem subir 8,8% neste ano, ultrapassando amplamente, de novo, o centro do alvo (3,5%) e o limite de tolerância (5%). No mesmo cenário, a inflação em 2023 poderá chegar a 4%. Mas o compromisso é alcançar um resultado bem próximo do objetivo, de 3,25%.

Novo aumento de juros está previsto para a próxima reunião do Copom, nos dias 2 e 3 de agosto. Segundo a nota emitida na quarta-feira à noite, o ajuste poderá ser inferior ou igual ao decidido na última reunião. A taxa básica poderá, portanto, chegar a 13,5% ou 13,75%. Em qualquer caso, o arrocho continuará e os juros permanecerão muito altos até o fim do ano, mesmo na hipótese de alguma redução nos últimos meses de 2022.

Qualquer trégua na política só fará sentido se houver claros sinais de recuo da inflação. É cedo para apostar nessa mudança. Por enquanto, as pressões inflacionárias são muito fortes e os consumidores continuam pressionados pelos significativos aumentos acumulados em 12 meses. Além disso, a instabilidade cambial permanece, principalmente por causa das incertezas quanto às contas públicas e à condução da política econômica. Novas altas do dólar podem pressionar os preços internos e realimentar a inflação. Também a elevação de juros nos Estados Unidos mexe com os fluxos financeiros e torna desaconselhável uma redução da taxa básica no Brasil. Sem um afrouxamento sensível da política monetária no País, qualquer melhora das condições de negócios até o fim do ano será provavelmente modesta, embora muito bem-vinda.

Crédito apertado e caro, terapia contra um forte surto inflacionário, vai dificultar os negócios e a criação de empregos nas duas maiores economias das Américas, neste ano e talvez no próximo. Se o tratamento funcionar, Brasil e Estados Unidos poderão retomar o crescimento, em seguida, em condições muito mais seguras e com maior vigor. No mesmo dia, quarta-feira, os bancos centrais dos dois países determinaram novo aumento dos juros básicos, o tratamento mais comum contra a alta dos preços ao consumidor. A taxa brasileira foi elevada de 12,75% para 13,25% ao ano e atingiu o mais alto patamar em cinco anos e meio. A americana subiu 0,75 ponto e alcançou o intervalo de 1,5% a 1,75%. Foi a maior variação desde 1994.

No Brasil, os preços no dia a dia do consumo aumentaram 0,47% em maio e 11,73% em 12 meses. Nos Estados Unidos, a alta mensal foi de 1% e a variação acumulada em 12 meses bateu em 8,6%, a maior taxa em quatro décadas. As duas economias foram afetadas pelo aumento de custos de matérias-primas, especialmente do petróleo, e por desarranjos nas cadeias internacionais de suprimentos. Desajustes iniciados na fase da pandemia foram agravados por efeitos da invasão da Ucrânia pela Rússia. Os danos causados pela onda inflacionária são muito diferentes, no entanto, nos dois países.

No Brasil, a forte alta de preços é socialmente mais desastrosa, porque a pobreza é maior, e mais pessoas são duramente afetadas pelos custos de bens e serviços essenciais como alimentos, gás de cozinha e energia elétrica. Além disso, as condições do mercado de trabalho são muito piores no Brasil. O desemprego tem ficado abaixo de 4% nos Estados Unidos e acima de 10% no Brasil. As condições dos desempregados são muito mais graves neste país, onde pesquisa recente apontou a existência de 33 milhões de pessoas com fome e de 125 milhões em insegurança alimentar.

Novos aumentos de juros deverão ocorrer. Os dirigentes do Federal Reserve, o banco central americano, reiteraram a disposição de avançar em sua política até levar a inflação à meta, isto é, ao ritmo anual de 2% sustentável no longo prazo. No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom), órgão formulador da estratégia do Banco Central (BC), reafirmou o propósito de conduzir a inflação até um patamar próximo da meta, fixada em 3,25% para 2023, com limite de tolerância de 4,75%.

No ano passado o aumento dos preços ao consumidor chegou a 10,06%, superando de longe o centro da meta (3,75%) e o teto (5,25%). No cenário de referência do BC, os preços devem subir 8,8% neste ano, ultrapassando amplamente, de novo, o centro do alvo (3,5%) e o limite de tolerância (5%). No mesmo cenário, a inflação em 2023 poderá chegar a 4%. Mas o compromisso é alcançar um resultado bem próximo do objetivo, de 3,25%.

Novo aumento de juros está previsto para a próxima reunião do Copom, nos dias 2 e 3 de agosto. Segundo a nota emitida na quarta-feira à noite, o ajuste poderá ser inferior ou igual ao decidido na última reunião. A taxa básica poderá, portanto, chegar a 13,5% ou 13,75%. Em qualquer caso, o arrocho continuará e os juros permanecerão muito altos até o fim do ano, mesmo na hipótese de alguma redução nos últimos meses de 2022.

Qualquer trégua na política só fará sentido se houver claros sinais de recuo da inflação. É cedo para apostar nessa mudança. Por enquanto, as pressões inflacionárias são muito fortes e os consumidores continuam pressionados pelos significativos aumentos acumulados em 12 meses. Além disso, a instabilidade cambial permanece, principalmente por causa das incertezas quanto às contas públicas e à condução da política econômica. Novas altas do dólar podem pressionar os preços internos e realimentar a inflação. Também a elevação de juros nos Estados Unidos mexe com os fluxos financeiros e torna desaconselhável uma redução da taxa básica no Brasil. Sem um afrouxamento sensível da política monetária no País, qualquer melhora das condições de negócios até o fim do ano será provavelmente modesta, embora muito bem-vinda.

Crédito apertado e caro, terapia contra um forte surto inflacionário, vai dificultar os negócios e a criação de empregos nas duas maiores economias das Américas, neste ano e talvez no próximo. Se o tratamento funcionar, Brasil e Estados Unidos poderão retomar o crescimento, em seguida, em condições muito mais seguras e com maior vigor. No mesmo dia, quarta-feira, os bancos centrais dos dois países determinaram novo aumento dos juros básicos, o tratamento mais comum contra a alta dos preços ao consumidor. A taxa brasileira foi elevada de 12,75% para 13,25% ao ano e atingiu o mais alto patamar em cinco anos e meio. A americana subiu 0,75 ponto e alcançou o intervalo de 1,5% a 1,75%. Foi a maior variação desde 1994.

No Brasil, os preços no dia a dia do consumo aumentaram 0,47% em maio e 11,73% em 12 meses. Nos Estados Unidos, a alta mensal foi de 1% e a variação acumulada em 12 meses bateu em 8,6%, a maior taxa em quatro décadas. As duas economias foram afetadas pelo aumento de custos de matérias-primas, especialmente do petróleo, e por desarranjos nas cadeias internacionais de suprimentos. Desajustes iniciados na fase da pandemia foram agravados por efeitos da invasão da Ucrânia pela Rússia. Os danos causados pela onda inflacionária são muito diferentes, no entanto, nos dois países.

No Brasil, a forte alta de preços é socialmente mais desastrosa, porque a pobreza é maior, e mais pessoas são duramente afetadas pelos custos de bens e serviços essenciais como alimentos, gás de cozinha e energia elétrica. Além disso, as condições do mercado de trabalho são muito piores no Brasil. O desemprego tem ficado abaixo de 4% nos Estados Unidos e acima de 10% no Brasil. As condições dos desempregados são muito mais graves neste país, onde pesquisa recente apontou a existência de 33 milhões de pessoas com fome e de 125 milhões em insegurança alimentar.

Novos aumentos de juros deverão ocorrer. Os dirigentes do Federal Reserve, o banco central americano, reiteraram a disposição de avançar em sua política até levar a inflação à meta, isto é, ao ritmo anual de 2% sustentável no longo prazo. No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom), órgão formulador da estratégia do Banco Central (BC), reafirmou o propósito de conduzir a inflação até um patamar próximo da meta, fixada em 3,25% para 2023, com limite de tolerância de 4,75%.

No ano passado o aumento dos preços ao consumidor chegou a 10,06%, superando de longe o centro da meta (3,75%) e o teto (5,25%). No cenário de referência do BC, os preços devem subir 8,8% neste ano, ultrapassando amplamente, de novo, o centro do alvo (3,5%) e o limite de tolerância (5%). No mesmo cenário, a inflação em 2023 poderá chegar a 4%. Mas o compromisso é alcançar um resultado bem próximo do objetivo, de 3,25%.

Novo aumento de juros está previsto para a próxima reunião do Copom, nos dias 2 e 3 de agosto. Segundo a nota emitida na quarta-feira à noite, o ajuste poderá ser inferior ou igual ao decidido na última reunião. A taxa básica poderá, portanto, chegar a 13,5% ou 13,75%. Em qualquer caso, o arrocho continuará e os juros permanecerão muito altos até o fim do ano, mesmo na hipótese de alguma redução nos últimos meses de 2022.

Qualquer trégua na política só fará sentido se houver claros sinais de recuo da inflação. É cedo para apostar nessa mudança. Por enquanto, as pressões inflacionárias são muito fortes e os consumidores continuam pressionados pelos significativos aumentos acumulados em 12 meses. Além disso, a instabilidade cambial permanece, principalmente por causa das incertezas quanto às contas públicas e à condução da política econômica. Novas altas do dólar podem pressionar os preços internos e realimentar a inflação. Também a elevação de juros nos Estados Unidos mexe com os fluxos financeiros e torna desaconselhável uma redução da taxa básica no Brasil. Sem um afrouxamento sensível da política monetária no País, qualquer melhora das condições de negócios até o fim do ano será provavelmente modesta, embora muito bem-vinda.

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