Repressão homenageada


Ao chancelar tributo ao infame Erasmo Dias, Tarcísio faz inexplicável concessão aos liberticidas

Por Notas & Informações

É difícil compreender o que levou o governador Tarcísio de Freitas a sancionar um projeto de lei que homenageia o infame coronel Erasmo Dias, um dos símbolos da linha dura da ditadura militar em São Paulo.

No final de maio, a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) atribuiu o nome de Erasmo Dias a um viaduto que passa sobre a Rodovia Manílio Gobbi (SP-284) no trecho de Paraguaçu Paulista, terra natal do falecido militar e parlamentar – que foi secretário de Segurança Pública do Estado entre 1974 e 1979, um dos períodos mais brutais do regime de exceção. O endosso de Tarcísio à ignomínia patrocinada pelos deputados paulistas causa espanto e merece todas as críticas.

Um dos aspectos mais relevantes da transição da ditadura para a democracia foi o empenho dos atores políticos da época de buscar a via da pacificação. Nesse processo, a Lei da Anistia (1979) jogou papel crucial, ao livrar de punição todos os que, durante o regime militar, cometeram crimes políticos. O objetivo era o de seguir adiante sem atiçar ânimos nem ressentimentos. Pois é justamente com a intenção de atiçar ânimos e ressentimentos que os inconformados com a democracia articulam homenagens oficiais a gente do naipe do sr. Erasmo Dias.

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Tarcísio nada ganha ao soprar as brasas do radicalismo que o País tanto precisa superar. Pois é isso que representa a distinção conferida a alguém como Erasmo Dias, cuja atuação durante a ditadura foi marcada por violações sistemáticas dos direitos humanos. Prestar tributo a um cidadão com esse histórico afronta os princípios democráticos e, principalmente, desrespeita as vítimas da brutalidade do militar.

O governador não está mais em campanha. Passou o tempo de prestar contas a seu padrinho político, Jair Bolsonaro, o mais notório enlutado pelo fim da ditadura no Brasil, ou de acenar para seus apoiadores radicais. Hoje, é seguro afirmar que Tarcísio não perderia um voto sequer, e tampouco veria seu bom índice de aprovação cair, caso vetasse a homenagem descabida ao coronel Erasmo Dias. A sanção ao projeto de lei tampouco se insere no contexto de formação de uma base de apoio ao governador no Legislativo estadual, um ativo do qual Tarcísio já dispõe desde o início do mandato.

Há poucos dias, a bancada do PT na Alesp apresentou um projeto de lei a fim de revogar a homenagem. Eis uma nova chance, imperdível, para que tanto os deputados estaduais como o governador reflitam sobre o enorme despropósito que é laurear uma figura tão indigna como o coronel Erasmo Dias.

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Lideranças políticas, e não apenas em São Paulo, precisam compreender que homenagens públicas extrapolam a esfera privada dos homenageados e se descortinam, aos olhos da sociedade, como importantes gestos simbólicos dos agentes públicos que os exaltam. O exercício do poder exige de parlamentares e governantes a demonstração de inarredável compromisso com os pilares do Estado Democrático de Direito, sobretudo em sua dimensão simbólica.

É difícil compreender o que levou o governador Tarcísio de Freitas a sancionar um projeto de lei que homenageia o infame coronel Erasmo Dias, um dos símbolos da linha dura da ditadura militar em São Paulo.

No final de maio, a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) atribuiu o nome de Erasmo Dias a um viaduto que passa sobre a Rodovia Manílio Gobbi (SP-284) no trecho de Paraguaçu Paulista, terra natal do falecido militar e parlamentar – que foi secretário de Segurança Pública do Estado entre 1974 e 1979, um dos períodos mais brutais do regime de exceção. O endosso de Tarcísio à ignomínia patrocinada pelos deputados paulistas causa espanto e merece todas as críticas.

Um dos aspectos mais relevantes da transição da ditadura para a democracia foi o empenho dos atores políticos da época de buscar a via da pacificação. Nesse processo, a Lei da Anistia (1979) jogou papel crucial, ao livrar de punição todos os que, durante o regime militar, cometeram crimes políticos. O objetivo era o de seguir adiante sem atiçar ânimos nem ressentimentos. Pois é justamente com a intenção de atiçar ânimos e ressentimentos que os inconformados com a democracia articulam homenagens oficiais a gente do naipe do sr. Erasmo Dias.

Tarcísio nada ganha ao soprar as brasas do radicalismo que o País tanto precisa superar. Pois é isso que representa a distinção conferida a alguém como Erasmo Dias, cuja atuação durante a ditadura foi marcada por violações sistemáticas dos direitos humanos. Prestar tributo a um cidadão com esse histórico afronta os princípios democráticos e, principalmente, desrespeita as vítimas da brutalidade do militar.

O governador não está mais em campanha. Passou o tempo de prestar contas a seu padrinho político, Jair Bolsonaro, o mais notório enlutado pelo fim da ditadura no Brasil, ou de acenar para seus apoiadores radicais. Hoje, é seguro afirmar que Tarcísio não perderia um voto sequer, e tampouco veria seu bom índice de aprovação cair, caso vetasse a homenagem descabida ao coronel Erasmo Dias. A sanção ao projeto de lei tampouco se insere no contexto de formação de uma base de apoio ao governador no Legislativo estadual, um ativo do qual Tarcísio já dispõe desde o início do mandato.

Há poucos dias, a bancada do PT na Alesp apresentou um projeto de lei a fim de revogar a homenagem. Eis uma nova chance, imperdível, para que tanto os deputados estaduais como o governador reflitam sobre o enorme despropósito que é laurear uma figura tão indigna como o coronel Erasmo Dias.

Lideranças políticas, e não apenas em São Paulo, precisam compreender que homenagens públicas extrapolam a esfera privada dos homenageados e se descortinam, aos olhos da sociedade, como importantes gestos simbólicos dos agentes públicos que os exaltam. O exercício do poder exige de parlamentares e governantes a demonstração de inarredável compromisso com os pilares do Estado Democrático de Direito, sobretudo em sua dimensão simbólica.

É difícil compreender o que levou o governador Tarcísio de Freitas a sancionar um projeto de lei que homenageia o infame coronel Erasmo Dias, um dos símbolos da linha dura da ditadura militar em São Paulo.

No final de maio, a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) atribuiu o nome de Erasmo Dias a um viaduto que passa sobre a Rodovia Manílio Gobbi (SP-284) no trecho de Paraguaçu Paulista, terra natal do falecido militar e parlamentar – que foi secretário de Segurança Pública do Estado entre 1974 e 1979, um dos períodos mais brutais do regime de exceção. O endosso de Tarcísio à ignomínia patrocinada pelos deputados paulistas causa espanto e merece todas as críticas.

Um dos aspectos mais relevantes da transição da ditadura para a democracia foi o empenho dos atores políticos da época de buscar a via da pacificação. Nesse processo, a Lei da Anistia (1979) jogou papel crucial, ao livrar de punição todos os que, durante o regime militar, cometeram crimes políticos. O objetivo era o de seguir adiante sem atiçar ânimos nem ressentimentos. Pois é justamente com a intenção de atiçar ânimos e ressentimentos que os inconformados com a democracia articulam homenagens oficiais a gente do naipe do sr. Erasmo Dias.

Tarcísio nada ganha ao soprar as brasas do radicalismo que o País tanto precisa superar. Pois é isso que representa a distinção conferida a alguém como Erasmo Dias, cuja atuação durante a ditadura foi marcada por violações sistemáticas dos direitos humanos. Prestar tributo a um cidadão com esse histórico afronta os princípios democráticos e, principalmente, desrespeita as vítimas da brutalidade do militar.

O governador não está mais em campanha. Passou o tempo de prestar contas a seu padrinho político, Jair Bolsonaro, o mais notório enlutado pelo fim da ditadura no Brasil, ou de acenar para seus apoiadores radicais. Hoje, é seguro afirmar que Tarcísio não perderia um voto sequer, e tampouco veria seu bom índice de aprovação cair, caso vetasse a homenagem descabida ao coronel Erasmo Dias. A sanção ao projeto de lei tampouco se insere no contexto de formação de uma base de apoio ao governador no Legislativo estadual, um ativo do qual Tarcísio já dispõe desde o início do mandato.

Há poucos dias, a bancada do PT na Alesp apresentou um projeto de lei a fim de revogar a homenagem. Eis uma nova chance, imperdível, para que tanto os deputados estaduais como o governador reflitam sobre o enorme despropósito que é laurear uma figura tão indigna como o coronel Erasmo Dias.

Lideranças políticas, e não apenas em São Paulo, precisam compreender que homenagens públicas extrapolam a esfera privada dos homenageados e se descortinam, aos olhos da sociedade, como importantes gestos simbólicos dos agentes públicos que os exaltam. O exercício do poder exige de parlamentares e governantes a demonstração de inarredável compromisso com os pilares do Estado Democrático de Direito, sobretudo em sua dimensão simbólica.

É difícil compreender o que levou o governador Tarcísio de Freitas a sancionar um projeto de lei que homenageia o infame coronel Erasmo Dias, um dos símbolos da linha dura da ditadura militar em São Paulo.

No final de maio, a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) atribuiu o nome de Erasmo Dias a um viaduto que passa sobre a Rodovia Manílio Gobbi (SP-284) no trecho de Paraguaçu Paulista, terra natal do falecido militar e parlamentar – que foi secretário de Segurança Pública do Estado entre 1974 e 1979, um dos períodos mais brutais do regime de exceção. O endosso de Tarcísio à ignomínia patrocinada pelos deputados paulistas causa espanto e merece todas as críticas.

Um dos aspectos mais relevantes da transição da ditadura para a democracia foi o empenho dos atores políticos da época de buscar a via da pacificação. Nesse processo, a Lei da Anistia (1979) jogou papel crucial, ao livrar de punição todos os que, durante o regime militar, cometeram crimes políticos. O objetivo era o de seguir adiante sem atiçar ânimos nem ressentimentos. Pois é justamente com a intenção de atiçar ânimos e ressentimentos que os inconformados com a democracia articulam homenagens oficiais a gente do naipe do sr. Erasmo Dias.

Tarcísio nada ganha ao soprar as brasas do radicalismo que o País tanto precisa superar. Pois é isso que representa a distinção conferida a alguém como Erasmo Dias, cuja atuação durante a ditadura foi marcada por violações sistemáticas dos direitos humanos. Prestar tributo a um cidadão com esse histórico afronta os princípios democráticos e, principalmente, desrespeita as vítimas da brutalidade do militar.

O governador não está mais em campanha. Passou o tempo de prestar contas a seu padrinho político, Jair Bolsonaro, o mais notório enlutado pelo fim da ditadura no Brasil, ou de acenar para seus apoiadores radicais. Hoje, é seguro afirmar que Tarcísio não perderia um voto sequer, e tampouco veria seu bom índice de aprovação cair, caso vetasse a homenagem descabida ao coronel Erasmo Dias. A sanção ao projeto de lei tampouco se insere no contexto de formação de uma base de apoio ao governador no Legislativo estadual, um ativo do qual Tarcísio já dispõe desde o início do mandato.

Há poucos dias, a bancada do PT na Alesp apresentou um projeto de lei a fim de revogar a homenagem. Eis uma nova chance, imperdível, para que tanto os deputados estaduais como o governador reflitam sobre o enorme despropósito que é laurear uma figura tão indigna como o coronel Erasmo Dias.

Lideranças políticas, e não apenas em São Paulo, precisam compreender que homenagens públicas extrapolam a esfera privada dos homenageados e se descortinam, aos olhos da sociedade, como importantes gestos simbólicos dos agentes públicos que os exaltam. O exercício do poder exige de parlamentares e governantes a demonstração de inarredável compromisso com os pilares do Estado Democrático de Direito, sobretudo em sua dimensão simbólica.

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