Economista (UFMG, USP e Harvard), professor sênior da USP, consultor econômico e de ensino superior, Roberto Macedo escreve na primeira e na terceira quinta-feira do mês na seção Espaço Aberto

Opinião|Os vulneráveis edifícios envidraçados de Brasília


Paredes deveriam ser trocadas por outras de alvenaria, e as portas passariam a ser de ferro ou madeira grossa para impedir indesejáveis

Por Roberto Macedo

As análises dos acontecimentos em Brasília no dia 8 deste mês se concentram no vandalismo dos que invadiram os prédios do Congresso, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal, nas motivações dos invasores, nos danos ocorridos, na falta de segurança por parte de policiais civis e forças militares, na necessidade de punição aos infratores e em desdobramentos políticos, entre outros aspectos.

Vou abordar tema que ainda não vi analisado, o da vulnerabilidade dos prédios citados em função dos seus aspectos arquitetônicos. Os três foram desenhados por Oscar Niemeyer. Mas como avaliá-los não sendo eu um arquiteto? Orientei-me pela citação que encontrei de um arquiteto, Buckminster Fuller, americano, tido como de renome mundial, segundo os autores do livro no qual encontrei a citação (Teaching for Deeper Learning, de Jay McTighe e Harvey F. Silver).

Buckminster Fuller disse a um jovem arquiteto que um grande desenho arquitetônico deve alcançar quatro objetivos, a saber: 1) o desenho está de acordo com o objetivo do prédio? 2) É funcional? 3) As pessoas gostarão dele? 4) É bonito?

continua após a publicidade

Entendo que os aspectos 3 e 4 valem no caso dos prédios citados. É opinião minha e de muita gente, embora haja dissensões, comuns também entre arquitetos. Tenho também uma divergência com Niemeyer, pois não entendo como um arquiteto que se diz comunista construiu tantos palácios, símbolos também de desigualdades sociais, pois hospedam poderosos privilegiados. Quanto a ser comunista, numa entrevista de 2012, ele dá suas razões. Destaquei esta frase: “O que me faz levantar todas as manhãs é o mesmo de sempre: a luta, o comunismo puro e simples”. Não consigo acreditar.

Voltando aos objetivos de Buckminster Fuller, em princípio os desenhos de Niemeyer também atenderiam ao objetivo dos prédios em termos de funcionamento das máquinas administrativas neles instaladas, mas falham no aspecto da segurança, como demonstrado pelas invasões ainda discutidas.

Pelas fotos dos prédios, Niemeyer implícita ou explicitamente supôs que seriam usados por políticos, juízes, seus funcionários e pacíficos visitantes. Mas foram prédios construídos por volta de 1960, mais de meio século atrás, quando as condições demográficas, políticas e de comunicações do País tornavam inimagináveis sua invasão por uma horda de agressivos cidadãos tomados pela ideia de um golpe e também por mentes destruidoras no sentido material.

continua após a publicidade

Em 1960 a população brasileira era de 70 milhões de habitantes, e hoje está perto de 210 milhões. Ou seja, triplicou. E era difícil ter um telefone fixo, que era a única opção para comunicação oral. Hoje, com os celulares e a internet, é muito mais fácil arregimentar hordas de inconformados como a que recentemente assaltou Brasília. É preciso aprimorar a proteção contra elas.

É sabido que no dia 8 não havia nos locais servidores civis de segurança e militares em número suficiente para conter os invasores inicialmente. Mas pesou muito também o fato de que os prédios têm paredes de vidro no térreo, facilmente destrutíveis por porretes autênticos ou improvisados. Vi por uma foto de jornal que mostrou maiores detalhes dos reparos no Palácio do Planalto que essas paredes apresentam uma sequência de espaços intercalados, cada um dividido em três partes. De baixo para cima, uma de uns 40 centímetros de altura, outra de uns dois metros de altura e mais uma de uns 80 centímetros de altura com mecanismo para abrir e fechar. Em todos os casos, a largura parece ser de dois a três metros, e tudo com simples estruturas metálicas para sustentar os vidros. Em uma delas parece haver uma porta com sua estrutura metálica e os onipresentes vidros, alguns enormes que, se quebrados, permitem o ingresso de pessoas.

O que fazer? Na minha visão, os dois primeiros espaços de baixo para cima deveriam ser substituídos por paredes de alvenaria e as portas por outras de ferro ou madeira grossa para dificultar o ingresso de indesejáveis. Outra medida complementar seria cercar esses palácios como às vezes ocorre aqui e no exterior. Em São Paulo, o Palácio dos Bandeirantes tem essa cerca. Internacionalmente, um caso que chama a atenção é o do Palácio de Buckingham, na Inglaterra, onde mora a família real, pela enorme dimensão e os fortes materiais da sua construção, e também por sua cerca. A Casa Branca, nos EUA, também tem cerca. Pela internet, em geral os palácios são fortificados internacionalmente com paredes grossas e grandes e fortes portões. Não vi nenhum de paredes de vidro, onipresentes em sua vulnerabilidade só em Brasília.

continua após a publicidade

Pelo noticiário, o governo federal está preocupado em reforçar sua proteção com mais policiais civis e mais soldados das forças de segurança. Creio que com o reforço dos prédios envidraçados essas necessidades diminuiriam e custariam mais barato. Ou seja, é preciso arrumar também isso que está claramente errado.

As análises dos acontecimentos em Brasília no dia 8 deste mês se concentram no vandalismo dos que invadiram os prédios do Congresso, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal, nas motivações dos invasores, nos danos ocorridos, na falta de segurança por parte de policiais civis e forças militares, na necessidade de punição aos infratores e em desdobramentos políticos, entre outros aspectos.

Vou abordar tema que ainda não vi analisado, o da vulnerabilidade dos prédios citados em função dos seus aspectos arquitetônicos. Os três foram desenhados por Oscar Niemeyer. Mas como avaliá-los não sendo eu um arquiteto? Orientei-me pela citação que encontrei de um arquiteto, Buckminster Fuller, americano, tido como de renome mundial, segundo os autores do livro no qual encontrei a citação (Teaching for Deeper Learning, de Jay McTighe e Harvey F. Silver).

Buckminster Fuller disse a um jovem arquiteto que um grande desenho arquitetônico deve alcançar quatro objetivos, a saber: 1) o desenho está de acordo com o objetivo do prédio? 2) É funcional? 3) As pessoas gostarão dele? 4) É bonito?

Entendo que os aspectos 3 e 4 valem no caso dos prédios citados. É opinião minha e de muita gente, embora haja dissensões, comuns também entre arquitetos. Tenho também uma divergência com Niemeyer, pois não entendo como um arquiteto que se diz comunista construiu tantos palácios, símbolos também de desigualdades sociais, pois hospedam poderosos privilegiados. Quanto a ser comunista, numa entrevista de 2012, ele dá suas razões. Destaquei esta frase: “O que me faz levantar todas as manhãs é o mesmo de sempre: a luta, o comunismo puro e simples”. Não consigo acreditar.

Voltando aos objetivos de Buckminster Fuller, em princípio os desenhos de Niemeyer também atenderiam ao objetivo dos prédios em termos de funcionamento das máquinas administrativas neles instaladas, mas falham no aspecto da segurança, como demonstrado pelas invasões ainda discutidas.

Pelas fotos dos prédios, Niemeyer implícita ou explicitamente supôs que seriam usados por políticos, juízes, seus funcionários e pacíficos visitantes. Mas foram prédios construídos por volta de 1960, mais de meio século atrás, quando as condições demográficas, políticas e de comunicações do País tornavam inimagináveis sua invasão por uma horda de agressivos cidadãos tomados pela ideia de um golpe e também por mentes destruidoras no sentido material.

Em 1960 a população brasileira era de 70 milhões de habitantes, e hoje está perto de 210 milhões. Ou seja, triplicou. E era difícil ter um telefone fixo, que era a única opção para comunicação oral. Hoje, com os celulares e a internet, é muito mais fácil arregimentar hordas de inconformados como a que recentemente assaltou Brasília. É preciso aprimorar a proteção contra elas.

É sabido que no dia 8 não havia nos locais servidores civis de segurança e militares em número suficiente para conter os invasores inicialmente. Mas pesou muito também o fato de que os prédios têm paredes de vidro no térreo, facilmente destrutíveis por porretes autênticos ou improvisados. Vi por uma foto de jornal que mostrou maiores detalhes dos reparos no Palácio do Planalto que essas paredes apresentam uma sequência de espaços intercalados, cada um dividido em três partes. De baixo para cima, uma de uns 40 centímetros de altura, outra de uns dois metros de altura e mais uma de uns 80 centímetros de altura com mecanismo para abrir e fechar. Em todos os casos, a largura parece ser de dois a três metros, e tudo com simples estruturas metálicas para sustentar os vidros. Em uma delas parece haver uma porta com sua estrutura metálica e os onipresentes vidros, alguns enormes que, se quebrados, permitem o ingresso de pessoas.

O que fazer? Na minha visão, os dois primeiros espaços de baixo para cima deveriam ser substituídos por paredes de alvenaria e as portas por outras de ferro ou madeira grossa para dificultar o ingresso de indesejáveis. Outra medida complementar seria cercar esses palácios como às vezes ocorre aqui e no exterior. Em São Paulo, o Palácio dos Bandeirantes tem essa cerca. Internacionalmente, um caso que chama a atenção é o do Palácio de Buckingham, na Inglaterra, onde mora a família real, pela enorme dimensão e os fortes materiais da sua construção, e também por sua cerca. A Casa Branca, nos EUA, também tem cerca. Pela internet, em geral os palácios são fortificados internacionalmente com paredes grossas e grandes e fortes portões. Não vi nenhum de paredes de vidro, onipresentes em sua vulnerabilidade só em Brasília.

Pelo noticiário, o governo federal está preocupado em reforçar sua proteção com mais policiais civis e mais soldados das forças de segurança. Creio que com o reforço dos prédios envidraçados essas necessidades diminuiriam e custariam mais barato. Ou seja, é preciso arrumar também isso que está claramente errado.

As análises dos acontecimentos em Brasília no dia 8 deste mês se concentram no vandalismo dos que invadiram os prédios do Congresso, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal, nas motivações dos invasores, nos danos ocorridos, na falta de segurança por parte de policiais civis e forças militares, na necessidade de punição aos infratores e em desdobramentos políticos, entre outros aspectos.

Vou abordar tema que ainda não vi analisado, o da vulnerabilidade dos prédios citados em função dos seus aspectos arquitetônicos. Os três foram desenhados por Oscar Niemeyer. Mas como avaliá-los não sendo eu um arquiteto? Orientei-me pela citação que encontrei de um arquiteto, Buckminster Fuller, americano, tido como de renome mundial, segundo os autores do livro no qual encontrei a citação (Teaching for Deeper Learning, de Jay McTighe e Harvey F. Silver).

Buckminster Fuller disse a um jovem arquiteto que um grande desenho arquitetônico deve alcançar quatro objetivos, a saber: 1) o desenho está de acordo com o objetivo do prédio? 2) É funcional? 3) As pessoas gostarão dele? 4) É bonito?

Entendo que os aspectos 3 e 4 valem no caso dos prédios citados. É opinião minha e de muita gente, embora haja dissensões, comuns também entre arquitetos. Tenho também uma divergência com Niemeyer, pois não entendo como um arquiteto que se diz comunista construiu tantos palácios, símbolos também de desigualdades sociais, pois hospedam poderosos privilegiados. Quanto a ser comunista, numa entrevista de 2012, ele dá suas razões. Destaquei esta frase: “O que me faz levantar todas as manhãs é o mesmo de sempre: a luta, o comunismo puro e simples”. Não consigo acreditar.

Voltando aos objetivos de Buckminster Fuller, em princípio os desenhos de Niemeyer também atenderiam ao objetivo dos prédios em termos de funcionamento das máquinas administrativas neles instaladas, mas falham no aspecto da segurança, como demonstrado pelas invasões ainda discutidas.

Pelas fotos dos prédios, Niemeyer implícita ou explicitamente supôs que seriam usados por políticos, juízes, seus funcionários e pacíficos visitantes. Mas foram prédios construídos por volta de 1960, mais de meio século atrás, quando as condições demográficas, políticas e de comunicações do País tornavam inimagináveis sua invasão por uma horda de agressivos cidadãos tomados pela ideia de um golpe e também por mentes destruidoras no sentido material.

Em 1960 a população brasileira era de 70 milhões de habitantes, e hoje está perto de 210 milhões. Ou seja, triplicou. E era difícil ter um telefone fixo, que era a única opção para comunicação oral. Hoje, com os celulares e a internet, é muito mais fácil arregimentar hordas de inconformados como a que recentemente assaltou Brasília. É preciso aprimorar a proteção contra elas.

É sabido que no dia 8 não havia nos locais servidores civis de segurança e militares em número suficiente para conter os invasores inicialmente. Mas pesou muito também o fato de que os prédios têm paredes de vidro no térreo, facilmente destrutíveis por porretes autênticos ou improvisados. Vi por uma foto de jornal que mostrou maiores detalhes dos reparos no Palácio do Planalto que essas paredes apresentam uma sequência de espaços intercalados, cada um dividido em três partes. De baixo para cima, uma de uns 40 centímetros de altura, outra de uns dois metros de altura e mais uma de uns 80 centímetros de altura com mecanismo para abrir e fechar. Em todos os casos, a largura parece ser de dois a três metros, e tudo com simples estruturas metálicas para sustentar os vidros. Em uma delas parece haver uma porta com sua estrutura metálica e os onipresentes vidros, alguns enormes que, se quebrados, permitem o ingresso de pessoas.

O que fazer? Na minha visão, os dois primeiros espaços de baixo para cima deveriam ser substituídos por paredes de alvenaria e as portas por outras de ferro ou madeira grossa para dificultar o ingresso de indesejáveis. Outra medida complementar seria cercar esses palácios como às vezes ocorre aqui e no exterior. Em São Paulo, o Palácio dos Bandeirantes tem essa cerca. Internacionalmente, um caso que chama a atenção é o do Palácio de Buckingham, na Inglaterra, onde mora a família real, pela enorme dimensão e os fortes materiais da sua construção, e também por sua cerca. A Casa Branca, nos EUA, também tem cerca. Pela internet, em geral os palácios são fortificados internacionalmente com paredes grossas e grandes e fortes portões. Não vi nenhum de paredes de vidro, onipresentes em sua vulnerabilidade só em Brasília.

Pelo noticiário, o governo federal está preocupado em reforçar sua proteção com mais policiais civis e mais soldados das forças de segurança. Creio que com o reforço dos prédios envidraçados essas necessidades diminuiriam e custariam mais barato. Ou seja, é preciso arrumar também isso que está claramente errado.

As análises dos acontecimentos em Brasília no dia 8 deste mês se concentram no vandalismo dos que invadiram os prédios do Congresso, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal, nas motivações dos invasores, nos danos ocorridos, na falta de segurança por parte de policiais civis e forças militares, na necessidade de punição aos infratores e em desdobramentos políticos, entre outros aspectos.

Vou abordar tema que ainda não vi analisado, o da vulnerabilidade dos prédios citados em função dos seus aspectos arquitetônicos. Os três foram desenhados por Oscar Niemeyer. Mas como avaliá-los não sendo eu um arquiteto? Orientei-me pela citação que encontrei de um arquiteto, Buckminster Fuller, americano, tido como de renome mundial, segundo os autores do livro no qual encontrei a citação (Teaching for Deeper Learning, de Jay McTighe e Harvey F. Silver).

Buckminster Fuller disse a um jovem arquiteto que um grande desenho arquitetônico deve alcançar quatro objetivos, a saber: 1) o desenho está de acordo com o objetivo do prédio? 2) É funcional? 3) As pessoas gostarão dele? 4) É bonito?

Entendo que os aspectos 3 e 4 valem no caso dos prédios citados. É opinião minha e de muita gente, embora haja dissensões, comuns também entre arquitetos. Tenho também uma divergência com Niemeyer, pois não entendo como um arquiteto que se diz comunista construiu tantos palácios, símbolos também de desigualdades sociais, pois hospedam poderosos privilegiados. Quanto a ser comunista, numa entrevista de 2012, ele dá suas razões. Destaquei esta frase: “O que me faz levantar todas as manhãs é o mesmo de sempre: a luta, o comunismo puro e simples”. Não consigo acreditar.

Voltando aos objetivos de Buckminster Fuller, em princípio os desenhos de Niemeyer também atenderiam ao objetivo dos prédios em termos de funcionamento das máquinas administrativas neles instaladas, mas falham no aspecto da segurança, como demonstrado pelas invasões ainda discutidas.

Pelas fotos dos prédios, Niemeyer implícita ou explicitamente supôs que seriam usados por políticos, juízes, seus funcionários e pacíficos visitantes. Mas foram prédios construídos por volta de 1960, mais de meio século atrás, quando as condições demográficas, políticas e de comunicações do País tornavam inimagináveis sua invasão por uma horda de agressivos cidadãos tomados pela ideia de um golpe e também por mentes destruidoras no sentido material.

Em 1960 a população brasileira era de 70 milhões de habitantes, e hoje está perto de 210 milhões. Ou seja, triplicou. E era difícil ter um telefone fixo, que era a única opção para comunicação oral. Hoje, com os celulares e a internet, é muito mais fácil arregimentar hordas de inconformados como a que recentemente assaltou Brasília. É preciso aprimorar a proteção contra elas.

É sabido que no dia 8 não havia nos locais servidores civis de segurança e militares em número suficiente para conter os invasores inicialmente. Mas pesou muito também o fato de que os prédios têm paredes de vidro no térreo, facilmente destrutíveis por porretes autênticos ou improvisados. Vi por uma foto de jornal que mostrou maiores detalhes dos reparos no Palácio do Planalto que essas paredes apresentam uma sequência de espaços intercalados, cada um dividido em três partes. De baixo para cima, uma de uns 40 centímetros de altura, outra de uns dois metros de altura e mais uma de uns 80 centímetros de altura com mecanismo para abrir e fechar. Em todos os casos, a largura parece ser de dois a três metros, e tudo com simples estruturas metálicas para sustentar os vidros. Em uma delas parece haver uma porta com sua estrutura metálica e os onipresentes vidros, alguns enormes que, se quebrados, permitem o ingresso de pessoas.

O que fazer? Na minha visão, os dois primeiros espaços de baixo para cima deveriam ser substituídos por paredes de alvenaria e as portas por outras de ferro ou madeira grossa para dificultar o ingresso de indesejáveis. Outra medida complementar seria cercar esses palácios como às vezes ocorre aqui e no exterior. Em São Paulo, o Palácio dos Bandeirantes tem essa cerca. Internacionalmente, um caso que chama a atenção é o do Palácio de Buckingham, na Inglaterra, onde mora a família real, pela enorme dimensão e os fortes materiais da sua construção, e também por sua cerca. A Casa Branca, nos EUA, também tem cerca. Pela internet, em geral os palácios são fortificados internacionalmente com paredes grossas e grandes e fortes portões. Não vi nenhum de paredes de vidro, onipresentes em sua vulnerabilidade só em Brasília.

Pelo noticiário, o governo federal está preocupado em reforçar sua proteção com mais policiais civis e mais soldados das forças de segurança. Creio que com o reforço dos prédios envidraçados essas necessidades diminuiriam e custariam mais barato. Ou seja, é preciso arrumar também isso que está claramente errado.

Opinião por Roberto Macedo

Economista (UFMG, USP e Harvard), é consultor econômico e de ensino superior

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.