Sem pose para foto


Reunião entre presidente Lula e Roberto Campos Neto indica transigência, não aproximação real

Por Notas & Informações

O mínimo que se espera da relação entre os presidentes da República e do Banco Central (BC) num regime democrático é o diálogo constante. Não para que o Planalto imponha uma linha de atuação à autoridade monetária, muito menos que o BC opine sobre as composições políticas do Executivo. A interlocução frequente é a forma de endossar a busca por um objetivo comum no governo.

Nesse sentido, a aproximação de Lula da Silva e Roberto Campos Neto é carregada de simbolismo num momento em que encontrar soluções para atingir o equilíbrio fiscal é uma das tarefas mais complexas do governo. Obviamente o sinal teria sido mais adequado se refletisse de fato uma agenda comum, e não apenas uma concessão de Lula a seu ministro da Fazenda, Fernando Haddad, como ficou claro.

Haddad teve de insistir sobre a necessidade do encontro, Campos Neto apelou em carta por uma audiência, e Lula da Silva afinal aceitou receber no Planalto o presidente do BC. Pela primeira vez estiveram frente a frente, em reunião fechada, com retardo de nove meses e sem a divulgação da tradicional foto de aperto de mãos entre sorrisos. Foi uma condescendência, não a celebração de uma nova fase.

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Até agora o que se sabe da reunião é apenas o que Haddad se permitiu falar. Foi, segundo afirmou, um encontro institucional “produtivo e cordial”. Aproveitou para deixar nítida sua torcida para que se torne periódico. De qualquer forma, um avanço. Principalmente para o ministro, que poderá recorrer com maior desenvoltura ao presidente do BC para auxiliá-lo no convencimento de parlamentares sobre a importância da aprovação no Congresso de medidas para aumentar a arrecadação.

O ritmo de afrouxamento da taxa básica de juros (Selic) depende também, em grande parte, das expectativas sobre quão próximo de cumprir a meta fiscal estará o governo. Na última decisão, o Comitê de Política Monetária deixou muito claro que o corte de juros não ficará acima do 0,5 ponto porcentual nas últimas duas reuniões previstas para este ano.

Não fossem, aliás, os dois cortes recentes, nessa mesma magnitude, dificilmente o presidente Lula teria aceitado receber Campos Neto, a quem criticou inúmeras vezes, de forma rude e impaciente, por causa da opção do BC pela austeridade monetária como garantia de uma inflação sob controle. Mesmo nas críticas, raras vezes dirigiu-se a Campos Neto pelo nome, preferindo usar a desrespeitosa expressão “aquele cidadão”.

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Indicado para o cargo pelo governo anterior, Campos Neto permanecerá no BC até o fim do ano que vem, por força dos mandatos não coincidentes. É a primeira vez que isso acontece desde que a lei da autonomia do Banco Central entrou em vigor, em 2021. Não está sendo um início amistoso, mas, ao menos, tem servido para evidenciar que as decisões da autoridade monetária têm conseguido se revestir de critérios técnicos, apesar da grande pressão política.

Não é possível saber por quanto tempo a bandeira branca ficará hasteada no Planalto. Mas, enquanto estiver suspensa a artilharia contra o Banco Central, é possível que se reduzam as especulações no mercado financeiro. Deveria ser esse o padrão.

O mínimo que se espera da relação entre os presidentes da República e do Banco Central (BC) num regime democrático é o diálogo constante. Não para que o Planalto imponha uma linha de atuação à autoridade monetária, muito menos que o BC opine sobre as composições políticas do Executivo. A interlocução frequente é a forma de endossar a busca por um objetivo comum no governo.

Nesse sentido, a aproximação de Lula da Silva e Roberto Campos Neto é carregada de simbolismo num momento em que encontrar soluções para atingir o equilíbrio fiscal é uma das tarefas mais complexas do governo. Obviamente o sinal teria sido mais adequado se refletisse de fato uma agenda comum, e não apenas uma concessão de Lula a seu ministro da Fazenda, Fernando Haddad, como ficou claro.

Haddad teve de insistir sobre a necessidade do encontro, Campos Neto apelou em carta por uma audiência, e Lula da Silva afinal aceitou receber no Planalto o presidente do BC. Pela primeira vez estiveram frente a frente, em reunião fechada, com retardo de nove meses e sem a divulgação da tradicional foto de aperto de mãos entre sorrisos. Foi uma condescendência, não a celebração de uma nova fase.

Até agora o que se sabe da reunião é apenas o que Haddad se permitiu falar. Foi, segundo afirmou, um encontro institucional “produtivo e cordial”. Aproveitou para deixar nítida sua torcida para que se torne periódico. De qualquer forma, um avanço. Principalmente para o ministro, que poderá recorrer com maior desenvoltura ao presidente do BC para auxiliá-lo no convencimento de parlamentares sobre a importância da aprovação no Congresso de medidas para aumentar a arrecadação.

O ritmo de afrouxamento da taxa básica de juros (Selic) depende também, em grande parte, das expectativas sobre quão próximo de cumprir a meta fiscal estará o governo. Na última decisão, o Comitê de Política Monetária deixou muito claro que o corte de juros não ficará acima do 0,5 ponto porcentual nas últimas duas reuniões previstas para este ano.

Não fossem, aliás, os dois cortes recentes, nessa mesma magnitude, dificilmente o presidente Lula teria aceitado receber Campos Neto, a quem criticou inúmeras vezes, de forma rude e impaciente, por causa da opção do BC pela austeridade monetária como garantia de uma inflação sob controle. Mesmo nas críticas, raras vezes dirigiu-se a Campos Neto pelo nome, preferindo usar a desrespeitosa expressão “aquele cidadão”.

Indicado para o cargo pelo governo anterior, Campos Neto permanecerá no BC até o fim do ano que vem, por força dos mandatos não coincidentes. É a primeira vez que isso acontece desde que a lei da autonomia do Banco Central entrou em vigor, em 2021. Não está sendo um início amistoso, mas, ao menos, tem servido para evidenciar que as decisões da autoridade monetária têm conseguido se revestir de critérios técnicos, apesar da grande pressão política.

Não é possível saber por quanto tempo a bandeira branca ficará hasteada no Planalto. Mas, enquanto estiver suspensa a artilharia contra o Banco Central, é possível que se reduzam as especulações no mercado financeiro. Deveria ser esse o padrão.

O mínimo que se espera da relação entre os presidentes da República e do Banco Central (BC) num regime democrático é o diálogo constante. Não para que o Planalto imponha uma linha de atuação à autoridade monetária, muito menos que o BC opine sobre as composições políticas do Executivo. A interlocução frequente é a forma de endossar a busca por um objetivo comum no governo.

Nesse sentido, a aproximação de Lula da Silva e Roberto Campos Neto é carregada de simbolismo num momento em que encontrar soluções para atingir o equilíbrio fiscal é uma das tarefas mais complexas do governo. Obviamente o sinal teria sido mais adequado se refletisse de fato uma agenda comum, e não apenas uma concessão de Lula a seu ministro da Fazenda, Fernando Haddad, como ficou claro.

Haddad teve de insistir sobre a necessidade do encontro, Campos Neto apelou em carta por uma audiência, e Lula da Silva afinal aceitou receber no Planalto o presidente do BC. Pela primeira vez estiveram frente a frente, em reunião fechada, com retardo de nove meses e sem a divulgação da tradicional foto de aperto de mãos entre sorrisos. Foi uma condescendência, não a celebração de uma nova fase.

Até agora o que se sabe da reunião é apenas o que Haddad se permitiu falar. Foi, segundo afirmou, um encontro institucional “produtivo e cordial”. Aproveitou para deixar nítida sua torcida para que se torne periódico. De qualquer forma, um avanço. Principalmente para o ministro, que poderá recorrer com maior desenvoltura ao presidente do BC para auxiliá-lo no convencimento de parlamentares sobre a importância da aprovação no Congresso de medidas para aumentar a arrecadação.

O ritmo de afrouxamento da taxa básica de juros (Selic) depende também, em grande parte, das expectativas sobre quão próximo de cumprir a meta fiscal estará o governo. Na última decisão, o Comitê de Política Monetária deixou muito claro que o corte de juros não ficará acima do 0,5 ponto porcentual nas últimas duas reuniões previstas para este ano.

Não fossem, aliás, os dois cortes recentes, nessa mesma magnitude, dificilmente o presidente Lula teria aceitado receber Campos Neto, a quem criticou inúmeras vezes, de forma rude e impaciente, por causa da opção do BC pela austeridade monetária como garantia de uma inflação sob controle. Mesmo nas críticas, raras vezes dirigiu-se a Campos Neto pelo nome, preferindo usar a desrespeitosa expressão “aquele cidadão”.

Indicado para o cargo pelo governo anterior, Campos Neto permanecerá no BC até o fim do ano que vem, por força dos mandatos não coincidentes. É a primeira vez que isso acontece desde que a lei da autonomia do Banco Central entrou em vigor, em 2021. Não está sendo um início amistoso, mas, ao menos, tem servido para evidenciar que as decisões da autoridade monetária têm conseguido se revestir de critérios técnicos, apesar da grande pressão política.

Não é possível saber por quanto tempo a bandeira branca ficará hasteada no Planalto. Mas, enquanto estiver suspensa a artilharia contra o Banco Central, é possível que se reduzam as especulações no mercado financeiro. Deveria ser esse o padrão.

O mínimo que se espera da relação entre os presidentes da República e do Banco Central (BC) num regime democrático é o diálogo constante. Não para que o Planalto imponha uma linha de atuação à autoridade monetária, muito menos que o BC opine sobre as composições políticas do Executivo. A interlocução frequente é a forma de endossar a busca por um objetivo comum no governo.

Nesse sentido, a aproximação de Lula da Silva e Roberto Campos Neto é carregada de simbolismo num momento em que encontrar soluções para atingir o equilíbrio fiscal é uma das tarefas mais complexas do governo. Obviamente o sinal teria sido mais adequado se refletisse de fato uma agenda comum, e não apenas uma concessão de Lula a seu ministro da Fazenda, Fernando Haddad, como ficou claro.

Haddad teve de insistir sobre a necessidade do encontro, Campos Neto apelou em carta por uma audiência, e Lula da Silva afinal aceitou receber no Planalto o presidente do BC. Pela primeira vez estiveram frente a frente, em reunião fechada, com retardo de nove meses e sem a divulgação da tradicional foto de aperto de mãos entre sorrisos. Foi uma condescendência, não a celebração de uma nova fase.

Até agora o que se sabe da reunião é apenas o que Haddad se permitiu falar. Foi, segundo afirmou, um encontro institucional “produtivo e cordial”. Aproveitou para deixar nítida sua torcida para que se torne periódico. De qualquer forma, um avanço. Principalmente para o ministro, que poderá recorrer com maior desenvoltura ao presidente do BC para auxiliá-lo no convencimento de parlamentares sobre a importância da aprovação no Congresso de medidas para aumentar a arrecadação.

O ritmo de afrouxamento da taxa básica de juros (Selic) depende também, em grande parte, das expectativas sobre quão próximo de cumprir a meta fiscal estará o governo. Na última decisão, o Comitê de Política Monetária deixou muito claro que o corte de juros não ficará acima do 0,5 ponto porcentual nas últimas duas reuniões previstas para este ano.

Não fossem, aliás, os dois cortes recentes, nessa mesma magnitude, dificilmente o presidente Lula teria aceitado receber Campos Neto, a quem criticou inúmeras vezes, de forma rude e impaciente, por causa da opção do BC pela austeridade monetária como garantia de uma inflação sob controle. Mesmo nas críticas, raras vezes dirigiu-se a Campos Neto pelo nome, preferindo usar a desrespeitosa expressão “aquele cidadão”.

Indicado para o cargo pelo governo anterior, Campos Neto permanecerá no BC até o fim do ano que vem, por força dos mandatos não coincidentes. É a primeira vez que isso acontece desde que a lei da autonomia do Banco Central entrou em vigor, em 2021. Não está sendo um início amistoso, mas, ao menos, tem servido para evidenciar que as decisões da autoridade monetária têm conseguido se revestir de critérios técnicos, apesar da grande pressão política.

Não é possível saber por quanto tempo a bandeira branca ficará hasteada no Planalto. Mas, enquanto estiver suspensa a artilharia contra o Banco Central, é possível que se reduzam as especulações no mercado financeiro. Deveria ser esse o padrão.

O mínimo que se espera da relação entre os presidentes da República e do Banco Central (BC) num regime democrático é o diálogo constante. Não para que o Planalto imponha uma linha de atuação à autoridade monetária, muito menos que o BC opine sobre as composições políticas do Executivo. A interlocução frequente é a forma de endossar a busca por um objetivo comum no governo.

Nesse sentido, a aproximação de Lula da Silva e Roberto Campos Neto é carregada de simbolismo num momento em que encontrar soluções para atingir o equilíbrio fiscal é uma das tarefas mais complexas do governo. Obviamente o sinal teria sido mais adequado se refletisse de fato uma agenda comum, e não apenas uma concessão de Lula a seu ministro da Fazenda, Fernando Haddad, como ficou claro.

Haddad teve de insistir sobre a necessidade do encontro, Campos Neto apelou em carta por uma audiência, e Lula da Silva afinal aceitou receber no Planalto o presidente do BC. Pela primeira vez estiveram frente a frente, em reunião fechada, com retardo de nove meses e sem a divulgação da tradicional foto de aperto de mãos entre sorrisos. Foi uma condescendência, não a celebração de uma nova fase.

Até agora o que se sabe da reunião é apenas o que Haddad se permitiu falar. Foi, segundo afirmou, um encontro institucional “produtivo e cordial”. Aproveitou para deixar nítida sua torcida para que se torne periódico. De qualquer forma, um avanço. Principalmente para o ministro, que poderá recorrer com maior desenvoltura ao presidente do BC para auxiliá-lo no convencimento de parlamentares sobre a importância da aprovação no Congresso de medidas para aumentar a arrecadação.

O ritmo de afrouxamento da taxa básica de juros (Selic) depende também, em grande parte, das expectativas sobre quão próximo de cumprir a meta fiscal estará o governo. Na última decisão, o Comitê de Política Monetária deixou muito claro que o corte de juros não ficará acima do 0,5 ponto porcentual nas últimas duas reuniões previstas para este ano.

Não fossem, aliás, os dois cortes recentes, nessa mesma magnitude, dificilmente o presidente Lula teria aceitado receber Campos Neto, a quem criticou inúmeras vezes, de forma rude e impaciente, por causa da opção do BC pela austeridade monetária como garantia de uma inflação sob controle. Mesmo nas críticas, raras vezes dirigiu-se a Campos Neto pelo nome, preferindo usar a desrespeitosa expressão “aquele cidadão”.

Indicado para o cargo pelo governo anterior, Campos Neto permanecerá no BC até o fim do ano que vem, por força dos mandatos não coincidentes. É a primeira vez que isso acontece desde que a lei da autonomia do Banco Central entrou em vigor, em 2021. Não está sendo um início amistoso, mas, ao menos, tem servido para evidenciar que as decisões da autoridade monetária têm conseguido se revestir de critérios técnicos, apesar da grande pressão política.

Não é possível saber por quanto tempo a bandeira branca ficará hasteada no Planalto. Mas, enquanto estiver suspensa a artilharia contra o Banco Central, é possível que se reduzam as especulações no mercado financeiro. Deveria ser esse o padrão.

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