Temporal de omissões


O caos provocado pelo apagão em 4,2 milhões de imóveis em São Paulo não pode mais se repetir

Por Notas & Informações

Foi preciso o caos pairar sobre São Paulo e municípios da região metropolitana para as autoridades públicas e concessionárias de serviços públicos acordarem para os efeitos da mudança do clima sobre a população que deveriam bem atender. O temporal do último dia 3 provocou 7 mortes no Estado e deixou 4,2 milhões de imóveis sem energia elétrica, boa parte por mais de 50 horas. No primeiro dia útil desta semana, 500 mil residências e prédios comerciais ainda permaneciam no escuro. Os ventos de 100 km/h e as chuvas de sexta-feira certamente surpreenderam a população atingida. Mas não poderiam jamais ter pegado o poder público e as prestadoras de serviços de calças curtas.

A situação caótica nos últimos dias em São Paulo denuncia a ausência de planejamento e de mecanismos de prevenção e de adaptação da infraestrutura de energia aos efeitos de eventos climáticos que, como bem se sabe há pelo menos duas décadas, tendem a se tornar cada vez mais frequentes e agressivos. Pode soar surreal o fato de a queda de centenas de árvores – sempre bem-vindas em uma capital de concreto e asfalto – ter provocado um apagão de proporção jamais experimentada na capital paulista e nas cidades vizinhas. Porém, diante da omissão escancarada das prefeituras e das concessionárias de energia, é factível dizer que o cenário de caos urbano estava pronto, à espera de uma tempestade.

A dimensão do sofrimento imposto por essa negligência à população é inimaginável. Não se trata apenas de casas iluminadas por velas e de lojas, geladeiras desligadas e prestadores de serviços com as portas arriadas durante dias. A falta de energia impôs riscos adicionais ao trânsito, inviabilizou o uso de aparelhos médicos em residências, impediu o teletrabalho e afetou a comunicação. Três dias depois do temporal, parte das creches e escolas municipais não abriu as portas, e 125 árvores caídas atrapalhavam a retomada do fornecimento de energia.

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A falta de preparo e rapidez na resposta acentuou o drama de milhões de moradores da região mais densamente povoada do País. Deixou estampada a falta de coordenação entre as prefeituras da Grande São Paulo e as concessionárias de energia para restaurar a normalidade. Expôs igualmente a urgência de melhor preparo da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar para o enfrentamento de desastres climáticos.

Embora um plano de mitigação e adaptação a mudanças climáticas, o PanClima SP, adormeça nas gavetas da administração paulistana desde 2021, apenas ontem o prefeito Ricardo Nunes tomou a iniciativa de se reunir com representantes das concessionárias de energia para esboçar ações preventivas. Para ser otimista, melhor tarde do que nunca. Se soluções há muito adotadas, como o enterramento de fiações elétricas, continuam vetadas por seus custos, há de se buscar alternativas. Sobretudo, há de se alertar a população sobre fenômenos climáticos extremos a caminho e preparar-se para protegê-la. O caos vivido em São Paulo não pode se repetir. Que seja o último.

Foi preciso o caos pairar sobre São Paulo e municípios da região metropolitana para as autoridades públicas e concessionárias de serviços públicos acordarem para os efeitos da mudança do clima sobre a população que deveriam bem atender. O temporal do último dia 3 provocou 7 mortes no Estado e deixou 4,2 milhões de imóveis sem energia elétrica, boa parte por mais de 50 horas. No primeiro dia útil desta semana, 500 mil residências e prédios comerciais ainda permaneciam no escuro. Os ventos de 100 km/h e as chuvas de sexta-feira certamente surpreenderam a população atingida. Mas não poderiam jamais ter pegado o poder público e as prestadoras de serviços de calças curtas.

A situação caótica nos últimos dias em São Paulo denuncia a ausência de planejamento e de mecanismos de prevenção e de adaptação da infraestrutura de energia aos efeitos de eventos climáticos que, como bem se sabe há pelo menos duas décadas, tendem a se tornar cada vez mais frequentes e agressivos. Pode soar surreal o fato de a queda de centenas de árvores – sempre bem-vindas em uma capital de concreto e asfalto – ter provocado um apagão de proporção jamais experimentada na capital paulista e nas cidades vizinhas. Porém, diante da omissão escancarada das prefeituras e das concessionárias de energia, é factível dizer que o cenário de caos urbano estava pronto, à espera de uma tempestade.

A dimensão do sofrimento imposto por essa negligência à população é inimaginável. Não se trata apenas de casas iluminadas por velas e de lojas, geladeiras desligadas e prestadores de serviços com as portas arriadas durante dias. A falta de energia impôs riscos adicionais ao trânsito, inviabilizou o uso de aparelhos médicos em residências, impediu o teletrabalho e afetou a comunicação. Três dias depois do temporal, parte das creches e escolas municipais não abriu as portas, e 125 árvores caídas atrapalhavam a retomada do fornecimento de energia.

A falta de preparo e rapidez na resposta acentuou o drama de milhões de moradores da região mais densamente povoada do País. Deixou estampada a falta de coordenação entre as prefeituras da Grande São Paulo e as concessionárias de energia para restaurar a normalidade. Expôs igualmente a urgência de melhor preparo da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar para o enfrentamento de desastres climáticos.

Embora um plano de mitigação e adaptação a mudanças climáticas, o PanClima SP, adormeça nas gavetas da administração paulistana desde 2021, apenas ontem o prefeito Ricardo Nunes tomou a iniciativa de se reunir com representantes das concessionárias de energia para esboçar ações preventivas. Para ser otimista, melhor tarde do que nunca. Se soluções há muito adotadas, como o enterramento de fiações elétricas, continuam vetadas por seus custos, há de se buscar alternativas. Sobretudo, há de se alertar a população sobre fenômenos climáticos extremos a caminho e preparar-se para protegê-la. O caos vivido em São Paulo não pode se repetir. Que seja o último.

Foi preciso o caos pairar sobre São Paulo e municípios da região metropolitana para as autoridades públicas e concessionárias de serviços públicos acordarem para os efeitos da mudança do clima sobre a população que deveriam bem atender. O temporal do último dia 3 provocou 7 mortes no Estado e deixou 4,2 milhões de imóveis sem energia elétrica, boa parte por mais de 50 horas. No primeiro dia útil desta semana, 500 mil residências e prédios comerciais ainda permaneciam no escuro. Os ventos de 100 km/h e as chuvas de sexta-feira certamente surpreenderam a população atingida. Mas não poderiam jamais ter pegado o poder público e as prestadoras de serviços de calças curtas.

A situação caótica nos últimos dias em São Paulo denuncia a ausência de planejamento e de mecanismos de prevenção e de adaptação da infraestrutura de energia aos efeitos de eventos climáticos que, como bem se sabe há pelo menos duas décadas, tendem a se tornar cada vez mais frequentes e agressivos. Pode soar surreal o fato de a queda de centenas de árvores – sempre bem-vindas em uma capital de concreto e asfalto – ter provocado um apagão de proporção jamais experimentada na capital paulista e nas cidades vizinhas. Porém, diante da omissão escancarada das prefeituras e das concessionárias de energia, é factível dizer que o cenário de caos urbano estava pronto, à espera de uma tempestade.

A dimensão do sofrimento imposto por essa negligência à população é inimaginável. Não se trata apenas de casas iluminadas por velas e de lojas, geladeiras desligadas e prestadores de serviços com as portas arriadas durante dias. A falta de energia impôs riscos adicionais ao trânsito, inviabilizou o uso de aparelhos médicos em residências, impediu o teletrabalho e afetou a comunicação. Três dias depois do temporal, parte das creches e escolas municipais não abriu as portas, e 125 árvores caídas atrapalhavam a retomada do fornecimento de energia.

A falta de preparo e rapidez na resposta acentuou o drama de milhões de moradores da região mais densamente povoada do País. Deixou estampada a falta de coordenação entre as prefeituras da Grande São Paulo e as concessionárias de energia para restaurar a normalidade. Expôs igualmente a urgência de melhor preparo da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar para o enfrentamento de desastres climáticos.

Embora um plano de mitigação e adaptação a mudanças climáticas, o PanClima SP, adormeça nas gavetas da administração paulistana desde 2021, apenas ontem o prefeito Ricardo Nunes tomou a iniciativa de se reunir com representantes das concessionárias de energia para esboçar ações preventivas. Para ser otimista, melhor tarde do que nunca. Se soluções há muito adotadas, como o enterramento de fiações elétricas, continuam vetadas por seus custos, há de se buscar alternativas. Sobretudo, há de se alertar a população sobre fenômenos climáticos extremos a caminho e preparar-se para protegê-la. O caos vivido em São Paulo não pode se repetir. Que seja o último.

Foi preciso o caos pairar sobre São Paulo e municípios da região metropolitana para as autoridades públicas e concessionárias de serviços públicos acordarem para os efeitos da mudança do clima sobre a população que deveriam bem atender. O temporal do último dia 3 provocou 7 mortes no Estado e deixou 4,2 milhões de imóveis sem energia elétrica, boa parte por mais de 50 horas. No primeiro dia útil desta semana, 500 mil residências e prédios comerciais ainda permaneciam no escuro. Os ventos de 100 km/h e as chuvas de sexta-feira certamente surpreenderam a população atingida. Mas não poderiam jamais ter pegado o poder público e as prestadoras de serviços de calças curtas.

A situação caótica nos últimos dias em São Paulo denuncia a ausência de planejamento e de mecanismos de prevenção e de adaptação da infraestrutura de energia aos efeitos de eventos climáticos que, como bem se sabe há pelo menos duas décadas, tendem a se tornar cada vez mais frequentes e agressivos. Pode soar surreal o fato de a queda de centenas de árvores – sempre bem-vindas em uma capital de concreto e asfalto – ter provocado um apagão de proporção jamais experimentada na capital paulista e nas cidades vizinhas. Porém, diante da omissão escancarada das prefeituras e das concessionárias de energia, é factível dizer que o cenário de caos urbano estava pronto, à espera de uma tempestade.

A dimensão do sofrimento imposto por essa negligência à população é inimaginável. Não se trata apenas de casas iluminadas por velas e de lojas, geladeiras desligadas e prestadores de serviços com as portas arriadas durante dias. A falta de energia impôs riscos adicionais ao trânsito, inviabilizou o uso de aparelhos médicos em residências, impediu o teletrabalho e afetou a comunicação. Três dias depois do temporal, parte das creches e escolas municipais não abriu as portas, e 125 árvores caídas atrapalhavam a retomada do fornecimento de energia.

A falta de preparo e rapidez na resposta acentuou o drama de milhões de moradores da região mais densamente povoada do País. Deixou estampada a falta de coordenação entre as prefeituras da Grande São Paulo e as concessionárias de energia para restaurar a normalidade. Expôs igualmente a urgência de melhor preparo da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar para o enfrentamento de desastres climáticos.

Embora um plano de mitigação e adaptação a mudanças climáticas, o PanClima SP, adormeça nas gavetas da administração paulistana desde 2021, apenas ontem o prefeito Ricardo Nunes tomou a iniciativa de se reunir com representantes das concessionárias de energia para esboçar ações preventivas. Para ser otimista, melhor tarde do que nunca. Se soluções há muito adotadas, como o enterramento de fiações elétricas, continuam vetadas por seus custos, há de se buscar alternativas. Sobretudo, há de se alertar a população sobre fenômenos climáticos extremos a caminho e preparar-se para protegê-la. O caos vivido em São Paulo não pode se repetir. Que seja o último.

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