Transição com civilidade


Sucessão no Banco Central tem rito suave, a despeito do bombardeio de críticas do Planalto

Por Notas & Informações

A transição no Banco Central (BC) já começou, independentemente do presidente Lula da Silva e da campanha injuriosa promovida pelo PT acerca da atuação da autoridade monetária. Ainda que não tenha sido oficialmente batido o martelo sobre o próximo presidente da instituição, os sinais emitidos pelo BC indicam o início do rito de passagem de bastão de Roberto Campos Neto para Gabriel Galípolo – um dos diretores indicados por Lula e o mais provável sucessor de Campos Neto – com um nível de civilidade que deveria ser o padrão republicano, mas que surpreende diante de um cenário político drasticamente contaminado pela polarização.

Campos Neto, que chegou a ser classificado por Lula em 2022, quando ainda candidato, como um “economista competente”, passou a ser bombardeado pelo presidente por perseguir o controle inflacionário, ora com manutenção dos juros, ora com quedas mais suaves do que as almejadas pelo governo. Desde o início do terceiro mandato do petista não houve aumento na taxa, o que não foi suficiente para arrefecer a artilharia lulopetista.

Conforme se aproxima o fim do mandato do atual presidente do BC, em dezembro, o discurso de Lula tem mudado. Chegou a dizer que o próximo presidente do banco terá de ter coragem de reduzir a taxa e ter “a mesma coragem” de aumentar, se necessário. A fala ocorreu dias depois de Galípolo declarar que a alta da taxa de juros é uma possibilidade à mesa nos debates no banco. Lula deixou a estranha sensação de que a autoridade monetária pode aumentar os juros desde que com o seu consentimento.

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Campos Neto, Galípolo e os demais sete membros da diretoria colegiada do BC têm deixado evidente que a autonomia da instituição, desde 2021 garantida em lei complementar, não é decorativa. É essa atribuição que assegura decisões técnicas e profissionais nas questões monetárias para manter a estabilidade de preços, o objetivo maior do BC. Os mandatos dos diretores, instituídos de forma alternada por quatro anos, são uma ferramenta para salvaguardar essa autonomia.

Numa estratégia calculada, Galípolo foi o primeiro a falar publicamente depois da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do fim de julho, que manteve a taxa básica de juros em 10,5% ao ano (para irritação do Planalto). Com tranquilidade, disse que uma eventual alta dos juros não está descartada, embora a ata do Copom não tenha emitido qualquer orientação futura. Ao contrário, uma política mais restritiva está também na mesa, a depender do cenário interno e externo. E aí, ressalte-se, o compromisso fiscal do governo tem papel primordial.

Campos Neto veio a público depois com declarações no mesmo tom. O recado foi claro de uma preparação sucessória. Em entrevista recente ao jornal O Globo, o presidente do BC confirmou que internamente a transição está sendo “supersuave”, com um forte espírito de equipe. Galípolo vai em linha semelhante, o que demonstra que, quem quer que seja o indicado para o cargo, a autoridade monetária tende a concentrar seu compromisso na manutenção do poder de compra da moeda.

A transição no Banco Central (BC) já começou, independentemente do presidente Lula da Silva e da campanha injuriosa promovida pelo PT acerca da atuação da autoridade monetária. Ainda que não tenha sido oficialmente batido o martelo sobre o próximo presidente da instituição, os sinais emitidos pelo BC indicam o início do rito de passagem de bastão de Roberto Campos Neto para Gabriel Galípolo – um dos diretores indicados por Lula e o mais provável sucessor de Campos Neto – com um nível de civilidade que deveria ser o padrão republicano, mas que surpreende diante de um cenário político drasticamente contaminado pela polarização.

Campos Neto, que chegou a ser classificado por Lula em 2022, quando ainda candidato, como um “economista competente”, passou a ser bombardeado pelo presidente por perseguir o controle inflacionário, ora com manutenção dos juros, ora com quedas mais suaves do que as almejadas pelo governo. Desde o início do terceiro mandato do petista não houve aumento na taxa, o que não foi suficiente para arrefecer a artilharia lulopetista.

Conforme se aproxima o fim do mandato do atual presidente do BC, em dezembro, o discurso de Lula tem mudado. Chegou a dizer que o próximo presidente do banco terá de ter coragem de reduzir a taxa e ter “a mesma coragem” de aumentar, se necessário. A fala ocorreu dias depois de Galípolo declarar que a alta da taxa de juros é uma possibilidade à mesa nos debates no banco. Lula deixou a estranha sensação de que a autoridade monetária pode aumentar os juros desde que com o seu consentimento.

Campos Neto, Galípolo e os demais sete membros da diretoria colegiada do BC têm deixado evidente que a autonomia da instituição, desde 2021 garantida em lei complementar, não é decorativa. É essa atribuição que assegura decisões técnicas e profissionais nas questões monetárias para manter a estabilidade de preços, o objetivo maior do BC. Os mandatos dos diretores, instituídos de forma alternada por quatro anos, são uma ferramenta para salvaguardar essa autonomia.

Numa estratégia calculada, Galípolo foi o primeiro a falar publicamente depois da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do fim de julho, que manteve a taxa básica de juros em 10,5% ao ano (para irritação do Planalto). Com tranquilidade, disse que uma eventual alta dos juros não está descartada, embora a ata do Copom não tenha emitido qualquer orientação futura. Ao contrário, uma política mais restritiva está também na mesa, a depender do cenário interno e externo. E aí, ressalte-se, o compromisso fiscal do governo tem papel primordial.

Campos Neto veio a público depois com declarações no mesmo tom. O recado foi claro de uma preparação sucessória. Em entrevista recente ao jornal O Globo, o presidente do BC confirmou que internamente a transição está sendo “supersuave”, com um forte espírito de equipe. Galípolo vai em linha semelhante, o que demonstra que, quem quer que seja o indicado para o cargo, a autoridade monetária tende a concentrar seu compromisso na manutenção do poder de compra da moeda.

A transição no Banco Central (BC) já começou, independentemente do presidente Lula da Silva e da campanha injuriosa promovida pelo PT acerca da atuação da autoridade monetária. Ainda que não tenha sido oficialmente batido o martelo sobre o próximo presidente da instituição, os sinais emitidos pelo BC indicam o início do rito de passagem de bastão de Roberto Campos Neto para Gabriel Galípolo – um dos diretores indicados por Lula e o mais provável sucessor de Campos Neto – com um nível de civilidade que deveria ser o padrão republicano, mas que surpreende diante de um cenário político drasticamente contaminado pela polarização.

Campos Neto, que chegou a ser classificado por Lula em 2022, quando ainda candidato, como um “economista competente”, passou a ser bombardeado pelo presidente por perseguir o controle inflacionário, ora com manutenção dos juros, ora com quedas mais suaves do que as almejadas pelo governo. Desde o início do terceiro mandato do petista não houve aumento na taxa, o que não foi suficiente para arrefecer a artilharia lulopetista.

Conforme se aproxima o fim do mandato do atual presidente do BC, em dezembro, o discurso de Lula tem mudado. Chegou a dizer que o próximo presidente do banco terá de ter coragem de reduzir a taxa e ter “a mesma coragem” de aumentar, se necessário. A fala ocorreu dias depois de Galípolo declarar que a alta da taxa de juros é uma possibilidade à mesa nos debates no banco. Lula deixou a estranha sensação de que a autoridade monetária pode aumentar os juros desde que com o seu consentimento.

Campos Neto, Galípolo e os demais sete membros da diretoria colegiada do BC têm deixado evidente que a autonomia da instituição, desde 2021 garantida em lei complementar, não é decorativa. É essa atribuição que assegura decisões técnicas e profissionais nas questões monetárias para manter a estabilidade de preços, o objetivo maior do BC. Os mandatos dos diretores, instituídos de forma alternada por quatro anos, são uma ferramenta para salvaguardar essa autonomia.

Numa estratégia calculada, Galípolo foi o primeiro a falar publicamente depois da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do fim de julho, que manteve a taxa básica de juros em 10,5% ao ano (para irritação do Planalto). Com tranquilidade, disse que uma eventual alta dos juros não está descartada, embora a ata do Copom não tenha emitido qualquer orientação futura. Ao contrário, uma política mais restritiva está também na mesa, a depender do cenário interno e externo. E aí, ressalte-se, o compromisso fiscal do governo tem papel primordial.

Campos Neto veio a público depois com declarações no mesmo tom. O recado foi claro de uma preparação sucessória. Em entrevista recente ao jornal O Globo, o presidente do BC confirmou que internamente a transição está sendo “supersuave”, com um forte espírito de equipe. Galípolo vai em linha semelhante, o que demonstra que, quem quer que seja o indicado para o cargo, a autoridade monetária tende a concentrar seu compromisso na manutenção do poder de compra da moeda.

A transição no Banco Central (BC) já começou, independentemente do presidente Lula da Silva e da campanha injuriosa promovida pelo PT acerca da atuação da autoridade monetária. Ainda que não tenha sido oficialmente batido o martelo sobre o próximo presidente da instituição, os sinais emitidos pelo BC indicam o início do rito de passagem de bastão de Roberto Campos Neto para Gabriel Galípolo – um dos diretores indicados por Lula e o mais provável sucessor de Campos Neto – com um nível de civilidade que deveria ser o padrão republicano, mas que surpreende diante de um cenário político drasticamente contaminado pela polarização.

Campos Neto, que chegou a ser classificado por Lula em 2022, quando ainda candidato, como um “economista competente”, passou a ser bombardeado pelo presidente por perseguir o controle inflacionário, ora com manutenção dos juros, ora com quedas mais suaves do que as almejadas pelo governo. Desde o início do terceiro mandato do petista não houve aumento na taxa, o que não foi suficiente para arrefecer a artilharia lulopetista.

Conforme se aproxima o fim do mandato do atual presidente do BC, em dezembro, o discurso de Lula tem mudado. Chegou a dizer que o próximo presidente do banco terá de ter coragem de reduzir a taxa e ter “a mesma coragem” de aumentar, se necessário. A fala ocorreu dias depois de Galípolo declarar que a alta da taxa de juros é uma possibilidade à mesa nos debates no banco. Lula deixou a estranha sensação de que a autoridade monetária pode aumentar os juros desde que com o seu consentimento.

Campos Neto, Galípolo e os demais sete membros da diretoria colegiada do BC têm deixado evidente que a autonomia da instituição, desde 2021 garantida em lei complementar, não é decorativa. É essa atribuição que assegura decisões técnicas e profissionais nas questões monetárias para manter a estabilidade de preços, o objetivo maior do BC. Os mandatos dos diretores, instituídos de forma alternada por quatro anos, são uma ferramenta para salvaguardar essa autonomia.

Numa estratégia calculada, Galípolo foi o primeiro a falar publicamente depois da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do fim de julho, que manteve a taxa básica de juros em 10,5% ao ano (para irritação do Planalto). Com tranquilidade, disse que uma eventual alta dos juros não está descartada, embora a ata do Copom não tenha emitido qualquer orientação futura. Ao contrário, uma política mais restritiva está também na mesa, a depender do cenário interno e externo. E aí, ressalte-se, o compromisso fiscal do governo tem papel primordial.

Campos Neto veio a público depois com declarações no mesmo tom. O recado foi claro de uma preparação sucessória. Em entrevista recente ao jornal O Globo, o presidente do BC confirmou que internamente a transição está sendo “supersuave”, com um forte espírito de equipe. Galípolo vai em linha semelhante, o que demonstra que, quem quer que seja o indicado para o cargo, a autoridade monetária tende a concentrar seu compromisso na manutenção do poder de compra da moeda.

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