‘Troll’ na campanha eleitoral


Faltar a debate não é o melhor caminho para lidar com quem só está ali para causar confusão

Por Notas & Informações

Os candidatos a prefeito de São Paulo Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (Psol) e José Luiz Datena (PSDB) recusaram-se a participar de um debate promovido pela revista Veja e pela ESPM por causa do evidente descontrole do candidato Pablo Marçal (PRTB). A recusa ao debate escancara a dificuldade desses políticos de lidar com trolls – como são chamados os agentes do caos cujo principal objetivo é o de causar tumulto para gerar engajamento nas redes sociais –, mas nem de longe é o caminho para lidar com um fenômeno que só tende a se expandir.

Ter de conviver na campanha com quem não tem nenhum interesse em fatos e argumentos – e, mais importante, nas reais necessidades dos eleitores – é certamente desafiador, mas não mais do que administrar uma metrópole tão complexa como São Paulo. Um prefeito não lida só com os assuntos sobre os quais se sente confortável ou preparado. Um verdadeiro estadista é aquele que coloca os interesses da cidade acima de suas sensibilidades pessoais.

Como os trolls não têm compromisso algum com os eleitores, cair nas provocações ou delas se esquivar simplesmente não comparecendo a debates gera o mesmo efeito: conteúdo para as redes sociais, onde os adversários serão ridicularizados por caírem nas esparrelas ou tachados de fujões. Para o provocador, é um perfeito ganha-ganha.

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Provocações e golpes abaixo da cintura, no Brasil e no exterior, são tão velhos quanto a política. A novidade é que os trolls não atacam os adversários pensando exatamente em vencer a disputa eleitoral. No específico caso brasileiro, eles são valiosíssimos para legendas de aluguel, cuja existência não depende de propostas, muito menos de soluções, mas de candidatos que puxem milhares de votos permitindo que partidos parasitas sigam se locupletando do sistema, curiosamente o mesmo velho sistema que os agentes do caos fingem combater.

Sempre ancorados nas redes sociais, os trolls estão aí para esgarçar o tecido social e, no processo, consolidar a base de fiéis seguidores que lhes engordam os bolsos ou lhes garantem apoio significativo que pode ser negociado com quem tem ainda mais poder.

Acostumados a serem cultuados por seus seguidores e altamente dependentes de likes, os trolls não raro se enrolam no próprio vazio de ideias. Quando é chamado a detalhar propostas, por exemplo, Marçal afirma que tratará delas depois, em suas redes, demonstrando não apenas não ter nenhum respeito pelo eleitor, mas também que só busca a zona de conforto de seus bajuladores. Ou seja, os trolls são vulneráveis quando confrontados com a realidade dos fatos, por isso fogem dela como o diabo da cruz. A melhor maneira de enfrentá-los, portanto, é expô-los sem se deixar arrastar para o terreno do vandalismo nem da altercação. Como diz o velho adágio, não é bom brigar com o porco na lama, porque os dois se sujam, mas só o porco se sente em casa.

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Nunes, Datena e Boulos perderam a oportunidade de, com sangue-frio e altivez, como exigem os problemas da cidade, desnudar a estratégia sedutora, porém limitada, do troll do momento. Outros surgirão. Fugir deles certamente não os derrotará.

Os candidatos a prefeito de São Paulo Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (Psol) e José Luiz Datena (PSDB) recusaram-se a participar de um debate promovido pela revista Veja e pela ESPM por causa do evidente descontrole do candidato Pablo Marçal (PRTB). A recusa ao debate escancara a dificuldade desses políticos de lidar com trolls – como são chamados os agentes do caos cujo principal objetivo é o de causar tumulto para gerar engajamento nas redes sociais –, mas nem de longe é o caminho para lidar com um fenômeno que só tende a se expandir.

Ter de conviver na campanha com quem não tem nenhum interesse em fatos e argumentos – e, mais importante, nas reais necessidades dos eleitores – é certamente desafiador, mas não mais do que administrar uma metrópole tão complexa como São Paulo. Um prefeito não lida só com os assuntos sobre os quais se sente confortável ou preparado. Um verdadeiro estadista é aquele que coloca os interesses da cidade acima de suas sensibilidades pessoais.

Como os trolls não têm compromisso algum com os eleitores, cair nas provocações ou delas se esquivar simplesmente não comparecendo a debates gera o mesmo efeito: conteúdo para as redes sociais, onde os adversários serão ridicularizados por caírem nas esparrelas ou tachados de fujões. Para o provocador, é um perfeito ganha-ganha.

Provocações e golpes abaixo da cintura, no Brasil e no exterior, são tão velhos quanto a política. A novidade é que os trolls não atacam os adversários pensando exatamente em vencer a disputa eleitoral. No específico caso brasileiro, eles são valiosíssimos para legendas de aluguel, cuja existência não depende de propostas, muito menos de soluções, mas de candidatos que puxem milhares de votos permitindo que partidos parasitas sigam se locupletando do sistema, curiosamente o mesmo velho sistema que os agentes do caos fingem combater.

Sempre ancorados nas redes sociais, os trolls estão aí para esgarçar o tecido social e, no processo, consolidar a base de fiéis seguidores que lhes engordam os bolsos ou lhes garantem apoio significativo que pode ser negociado com quem tem ainda mais poder.

Acostumados a serem cultuados por seus seguidores e altamente dependentes de likes, os trolls não raro se enrolam no próprio vazio de ideias. Quando é chamado a detalhar propostas, por exemplo, Marçal afirma que tratará delas depois, em suas redes, demonstrando não apenas não ter nenhum respeito pelo eleitor, mas também que só busca a zona de conforto de seus bajuladores. Ou seja, os trolls são vulneráveis quando confrontados com a realidade dos fatos, por isso fogem dela como o diabo da cruz. A melhor maneira de enfrentá-los, portanto, é expô-los sem se deixar arrastar para o terreno do vandalismo nem da altercação. Como diz o velho adágio, não é bom brigar com o porco na lama, porque os dois se sujam, mas só o porco se sente em casa.

Nunes, Datena e Boulos perderam a oportunidade de, com sangue-frio e altivez, como exigem os problemas da cidade, desnudar a estratégia sedutora, porém limitada, do troll do momento. Outros surgirão. Fugir deles certamente não os derrotará.

Os candidatos a prefeito de São Paulo Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (Psol) e José Luiz Datena (PSDB) recusaram-se a participar de um debate promovido pela revista Veja e pela ESPM por causa do evidente descontrole do candidato Pablo Marçal (PRTB). A recusa ao debate escancara a dificuldade desses políticos de lidar com trolls – como são chamados os agentes do caos cujo principal objetivo é o de causar tumulto para gerar engajamento nas redes sociais –, mas nem de longe é o caminho para lidar com um fenômeno que só tende a se expandir.

Ter de conviver na campanha com quem não tem nenhum interesse em fatos e argumentos – e, mais importante, nas reais necessidades dos eleitores – é certamente desafiador, mas não mais do que administrar uma metrópole tão complexa como São Paulo. Um prefeito não lida só com os assuntos sobre os quais se sente confortável ou preparado. Um verdadeiro estadista é aquele que coloca os interesses da cidade acima de suas sensibilidades pessoais.

Como os trolls não têm compromisso algum com os eleitores, cair nas provocações ou delas se esquivar simplesmente não comparecendo a debates gera o mesmo efeito: conteúdo para as redes sociais, onde os adversários serão ridicularizados por caírem nas esparrelas ou tachados de fujões. Para o provocador, é um perfeito ganha-ganha.

Provocações e golpes abaixo da cintura, no Brasil e no exterior, são tão velhos quanto a política. A novidade é que os trolls não atacam os adversários pensando exatamente em vencer a disputa eleitoral. No específico caso brasileiro, eles são valiosíssimos para legendas de aluguel, cuja existência não depende de propostas, muito menos de soluções, mas de candidatos que puxem milhares de votos permitindo que partidos parasitas sigam se locupletando do sistema, curiosamente o mesmo velho sistema que os agentes do caos fingem combater.

Sempre ancorados nas redes sociais, os trolls estão aí para esgarçar o tecido social e, no processo, consolidar a base de fiéis seguidores que lhes engordam os bolsos ou lhes garantem apoio significativo que pode ser negociado com quem tem ainda mais poder.

Acostumados a serem cultuados por seus seguidores e altamente dependentes de likes, os trolls não raro se enrolam no próprio vazio de ideias. Quando é chamado a detalhar propostas, por exemplo, Marçal afirma que tratará delas depois, em suas redes, demonstrando não apenas não ter nenhum respeito pelo eleitor, mas também que só busca a zona de conforto de seus bajuladores. Ou seja, os trolls são vulneráveis quando confrontados com a realidade dos fatos, por isso fogem dela como o diabo da cruz. A melhor maneira de enfrentá-los, portanto, é expô-los sem se deixar arrastar para o terreno do vandalismo nem da altercação. Como diz o velho adágio, não é bom brigar com o porco na lama, porque os dois se sujam, mas só o porco se sente em casa.

Nunes, Datena e Boulos perderam a oportunidade de, com sangue-frio e altivez, como exigem os problemas da cidade, desnudar a estratégia sedutora, porém limitada, do troll do momento. Outros surgirão. Fugir deles certamente não os derrotará.

Os candidatos a prefeito de São Paulo Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (Psol) e José Luiz Datena (PSDB) recusaram-se a participar de um debate promovido pela revista Veja e pela ESPM por causa do evidente descontrole do candidato Pablo Marçal (PRTB). A recusa ao debate escancara a dificuldade desses políticos de lidar com trolls – como são chamados os agentes do caos cujo principal objetivo é o de causar tumulto para gerar engajamento nas redes sociais –, mas nem de longe é o caminho para lidar com um fenômeno que só tende a se expandir.

Ter de conviver na campanha com quem não tem nenhum interesse em fatos e argumentos – e, mais importante, nas reais necessidades dos eleitores – é certamente desafiador, mas não mais do que administrar uma metrópole tão complexa como São Paulo. Um prefeito não lida só com os assuntos sobre os quais se sente confortável ou preparado. Um verdadeiro estadista é aquele que coloca os interesses da cidade acima de suas sensibilidades pessoais.

Como os trolls não têm compromisso algum com os eleitores, cair nas provocações ou delas se esquivar simplesmente não comparecendo a debates gera o mesmo efeito: conteúdo para as redes sociais, onde os adversários serão ridicularizados por caírem nas esparrelas ou tachados de fujões. Para o provocador, é um perfeito ganha-ganha.

Provocações e golpes abaixo da cintura, no Brasil e no exterior, são tão velhos quanto a política. A novidade é que os trolls não atacam os adversários pensando exatamente em vencer a disputa eleitoral. No específico caso brasileiro, eles são valiosíssimos para legendas de aluguel, cuja existência não depende de propostas, muito menos de soluções, mas de candidatos que puxem milhares de votos permitindo que partidos parasitas sigam se locupletando do sistema, curiosamente o mesmo velho sistema que os agentes do caos fingem combater.

Sempre ancorados nas redes sociais, os trolls estão aí para esgarçar o tecido social e, no processo, consolidar a base de fiéis seguidores que lhes engordam os bolsos ou lhes garantem apoio significativo que pode ser negociado com quem tem ainda mais poder.

Acostumados a serem cultuados por seus seguidores e altamente dependentes de likes, os trolls não raro se enrolam no próprio vazio de ideias. Quando é chamado a detalhar propostas, por exemplo, Marçal afirma que tratará delas depois, em suas redes, demonstrando não apenas não ter nenhum respeito pelo eleitor, mas também que só busca a zona de conforto de seus bajuladores. Ou seja, os trolls são vulneráveis quando confrontados com a realidade dos fatos, por isso fogem dela como o diabo da cruz. A melhor maneira de enfrentá-los, portanto, é expô-los sem se deixar arrastar para o terreno do vandalismo nem da altercação. Como diz o velho adágio, não é bom brigar com o porco na lama, porque os dois se sujam, mas só o porco se sente em casa.

Nunes, Datena e Boulos perderam a oportunidade de, com sangue-frio e altivez, como exigem os problemas da cidade, desnudar a estratégia sedutora, porém limitada, do troll do momento. Outros surgirão. Fugir deles certamente não os derrotará.

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