Um tremendo desrespeito


Ao sugerir que são insensíveis e machistas os críticos de seu passeio em avião da FAB para ver seu time do coração, ministra da Igualdade Racial desmoraliza as causas que deveria defender

Por Notas & Informações

É lamentável constatar que faltam à ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, três atributos que deveriam orientar seu comportamento como servidora pública: bom senso, responsabilidade e humildade. No domingo passado, a ministra foi ao estádio do Morumbi assistir ao jogo entre São Paulo e Flamengo, que valia o título da Copa do Brasil. O objetivo oficial da viagem era assinar um protocolo de ações entre o governo federal e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para combater o racismo no esporte. Depois de tão penosa missão, e como afinal ninguém é de ferro, a ministra, flamenguista declarada, aproveitou para torcer confortavelmente para seu time do coração a expensas dos contribuintes.

A despeito da razão pública que a trouxe até São Paulo, a ministra Anielle Franco demonstrou não ter o mínimo bom senso ao requisitar um jato da Força Aérea Brasileira (FAB) para se deslocar entre Brasília e a capital paulista. Seu colega do Ministério dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, foi mais sensato e optou por um voo comercial, muito menos custoso, para comparecer ao mesmo evento. Já o ministro dos Esportes, André Fufuca, outro que esteve no estádio em virtude da agenda oficial, só viajou em avião da FAB porque seu voo comercial atrasou e não havia outros partindo de São Luís com chegada a tempo da assinatura do protocolo com a CBF em São Paulo – informação confirmada por este jornal.

À falta de bom senso se somou a irresponsabilidade quando a sra. Anielle Franco achou que era o caso de agir como torcedora, não como membro do primeiro escalão do governo federal em viagem de trabalho. Diante do mau exemplo dado pela chefe, duas assessoras da ministra – Marcelle Decothé e Luna Costa, respectivamente chefe da Assessoria Especial de Assuntos Estratégicos da pasta e assessora especial de comunicação estratégica – se sentiram autorizadas a também rasgar o figurino de servidoras públicas e se comportar como esses brucutus das torcidas organizadas, inclusive fazendo gestos obscenos para a torcida adversária.

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Em uma rede social, a sra. Marcelle Decothé chegou a publicar um vídeo no qual agride gratuitamente a torcida do São Paulo – “branca, que não canta, descendente de europeu safade (sic)”. Na novilíngua da militância identitária, ainda escreveu o que parecia ser uma ofensa contra todos os paulistas. Diante dessa atitude indefensável, a exoneração, ocorrida no final da tarde de ontem, era a medida justa e necessária. Ganha o serviço público.

Servidor público não é vestal. O erro é normal, sobretudo quando cometido por neófitos na administração pública federal, como é o caso da sra. Anielle Franco. Mas aqui a falta de humildade da ministra falou mais alto. Em vez de reconhecer seus erros e pedir desculpas à sociedade, a ministra optou pelo caminho mais fácil – e errado – para rebater as justas críticas que recebeu: jogou na mesa a carta da mulher que abre mão de tudo, inclusive da família, para trabalhar pela “causa” em pleno domingo. É muita desfaçatez.

Numa demonstração de absoluto despreparo para lidar com o escrutínio público, a ministra se aborreceu por ser “questionada” enquanto fazia “seu trabalho de combater o racismo”. A sra. Anielle Franco ainda teve a audácia de recorrer à maternidade, um ponto sagrado para a sociedade brasileira, para justificar seu erro. “Precisei abrir mão de estar com a minha família e minhas duas filhas em um domingo para ir trabalhar. Quem tem filhas pequenas consegue entender o peso disso”, escreveu a ministra, como se fosse a mãe mais atarefada do País naquele domingo.

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Se a ministra Anielle Franco não está preparada para que sua agenda pública seja escrutinada pelos cidadãos, deve colocar o cargo à disposição do presidente Lula da Silva. Em segundo lugar, se a ministra é tão ciosa da missão de combater o racismo, a misoginia e a violência de gênero, de resto uma pauta incontornável para qualquer país civilizado, não deveria desmoralizá-la, servindo-se dela como espécie de manto moral para encobrir seus deslizes.

É lamentável constatar que faltam à ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, três atributos que deveriam orientar seu comportamento como servidora pública: bom senso, responsabilidade e humildade. No domingo passado, a ministra foi ao estádio do Morumbi assistir ao jogo entre São Paulo e Flamengo, que valia o título da Copa do Brasil. O objetivo oficial da viagem era assinar um protocolo de ações entre o governo federal e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para combater o racismo no esporte. Depois de tão penosa missão, e como afinal ninguém é de ferro, a ministra, flamenguista declarada, aproveitou para torcer confortavelmente para seu time do coração a expensas dos contribuintes.

A despeito da razão pública que a trouxe até São Paulo, a ministra Anielle Franco demonstrou não ter o mínimo bom senso ao requisitar um jato da Força Aérea Brasileira (FAB) para se deslocar entre Brasília e a capital paulista. Seu colega do Ministério dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, foi mais sensato e optou por um voo comercial, muito menos custoso, para comparecer ao mesmo evento. Já o ministro dos Esportes, André Fufuca, outro que esteve no estádio em virtude da agenda oficial, só viajou em avião da FAB porque seu voo comercial atrasou e não havia outros partindo de São Luís com chegada a tempo da assinatura do protocolo com a CBF em São Paulo – informação confirmada por este jornal.

À falta de bom senso se somou a irresponsabilidade quando a sra. Anielle Franco achou que era o caso de agir como torcedora, não como membro do primeiro escalão do governo federal em viagem de trabalho. Diante do mau exemplo dado pela chefe, duas assessoras da ministra – Marcelle Decothé e Luna Costa, respectivamente chefe da Assessoria Especial de Assuntos Estratégicos da pasta e assessora especial de comunicação estratégica – se sentiram autorizadas a também rasgar o figurino de servidoras públicas e se comportar como esses brucutus das torcidas organizadas, inclusive fazendo gestos obscenos para a torcida adversária.

Em uma rede social, a sra. Marcelle Decothé chegou a publicar um vídeo no qual agride gratuitamente a torcida do São Paulo – “branca, que não canta, descendente de europeu safade (sic)”. Na novilíngua da militância identitária, ainda escreveu o que parecia ser uma ofensa contra todos os paulistas. Diante dessa atitude indefensável, a exoneração, ocorrida no final da tarde de ontem, era a medida justa e necessária. Ganha o serviço público.

Servidor público não é vestal. O erro é normal, sobretudo quando cometido por neófitos na administração pública federal, como é o caso da sra. Anielle Franco. Mas aqui a falta de humildade da ministra falou mais alto. Em vez de reconhecer seus erros e pedir desculpas à sociedade, a ministra optou pelo caminho mais fácil – e errado – para rebater as justas críticas que recebeu: jogou na mesa a carta da mulher que abre mão de tudo, inclusive da família, para trabalhar pela “causa” em pleno domingo. É muita desfaçatez.

Numa demonstração de absoluto despreparo para lidar com o escrutínio público, a ministra se aborreceu por ser “questionada” enquanto fazia “seu trabalho de combater o racismo”. A sra. Anielle Franco ainda teve a audácia de recorrer à maternidade, um ponto sagrado para a sociedade brasileira, para justificar seu erro. “Precisei abrir mão de estar com a minha família e minhas duas filhas em um domingo para ir trabalhar. Quem tem filhas pequenas consegue entender o peso disso”, escreveu a ministra, como se fosse a mãe mais atarefada do País naquele domingo.

Se a ministra Anielle Franco não está preparada para que sua agenda pública seja escrutinada pelos cidadãos, deve colocar o cargo à disposição do presidente Lula da Silva. Em segundo lugar, se a ministra é tão ciosa da missão de combater o racismo, a misoginia e a violência de gênero, de resto uma pauta incontornável para qualquer país civilizado, não deveria desmoralizá-la, servindo-se dela como espécie de manto moral para encobrir seus deslizes.

É lamentável constatar que faltam à ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, três atributos que deveriam orientar seu comportamento como servidora pública: bom senso, responsabilidade e humildade. No domingo passado, a ministra foi ao estádio do Morumbi assistir ao jogo entre São Paulo e Flamengo, que valia o título da Copa do Brasil. O objetivo oficial da viagem era assinar um protocolo de ações entre o governo federal e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para combater o racismo no esporte. Depois de tão penosa missão, e como afinal ninguém é de ferro, a ministra, flamenguista declarada, aproveitou para torcer confortavelmente para seu time do coração a expensas dos contribuintes.

A despeito da razão pública que a trouxe até São Paulo, a ministra Anielle Franco demonstrou não ter o mínimo bom senso ao requisitar um jato da Força Aérea Brasileira (FAB) para se deslocar entre Brasília e a capital paulista. Seu colega do Ministério dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, foi mais sensato e optou por um voo comercial, muito menos custoso, para comparecer ao mesmo evento. Já o ministro dos Esportes, André Fufuca, outro que esteve no estádio em virtude da agenda oficial, só viajou em avião da FAB porque seu voo comercial atrasou e não havia outros partindo de São Luís com chegada a tempo da assinatura do protocolo com a CBF em São Paulo – informação confirmada por este jornal.

À falta de bom senso se somou a irresponsabilidade quando a sra. Anielle Franco achou que era o caso de agir como torcedora, não como membro do primeiro escalão do governo federal em viagem de trabalho. Diante do mau exemplo dado pela chefe, duas assessoras da ministra – Marcelle Decothé e Luna Costa, respectivamente chefe da Assessoria Especial de Assuntos Estratégicos da pasta e assessora especial de comunicação estratégica – se sentiram autorizadas a também rasgar o figurino de servidoras públicas e se comportar como esses brucutus das torcidas organizadas, inclusive fazendo gestos obscenos para a torcida adversária.

Em uma rede social, a sra. Marcelle Decothé chegou a publicar um vídeo no qual agride gratuitamente a torcida do São Paulo – “branca, que não canta, descendente de europeu safade (sic)”. Na novilíngua da militância identitária, ainda escreveu o que parecia ser uma ofensa contra todos os paulistas. Diante dessa atitude indefensável, a exoneração, ocorrida no final da tarde de ontem, era a medida justa e necessária. Ganha o serviço público.

Servidor público não é vestal. O erro é normal, sobretudo quando cometido por neófitos na administração pública federal, como é o caso da sra. Anielle Franco. Mas aqui a falta de humildade da ministra falou mais alto. Em vez de reconhecer seus erros e pedir desculpas à sociedade, a ministra optou pelo caminho mais fácil – e errado – para rebater as justas críticas que recebeu: jogou na mesa a carta da mulher que abre mão de tudo, inclusive da família, para trabalhar pela “causa” em pleno domingo. É muita desfaçatez.

Numa demonstração de absoluto despreparo para lidar com o escrutínio público, a ministra se aborreceu por ser “questionada” enquanto fazia “seu trabalho de combater o racismo”. A sra. Anielle Franco ainda teve a audácia de recorrer à maternidade, um ponto sagrado para a sociedade brasileira, para justificar seu erro. “Precisei abrir mão de estar com a minha família e minhas duas filhas em um domingo para ir trabalhar. Quem tem filhas pequenas consegue entender o peso disso”, escreveu a ministra, como se fosse a mãe mais atarefada do País naquele domingo.

Se a ministra Anielle Franco não está preparada para que sua agenda pública seja escrutinada pelos cidadãos, deve colocar o cargo à disposição do presidente Lula da Silva. Em segundo lugar, se a ministra é tão ciosa da missão de combater o racismo, a misoginia e a violência de gênero, de resto uma pauta incontornável para qualquer país civilizado, não deveria desmoralizá-la, servindo-se dela como espécie de manto moral para encobrir seus deslizes.

É lamentável constatar que faltam à ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, três atributos que deveriam orientar seu comportamento como servidora pública: bom senso, responsabilidade e humildade. No domingo passado, a ministra foi ao estádio do Morumbi assistir ao jogo entre São Paulo e Flamengo, que valia o título da Copa do Brasil. O objetivo oficial da viagem era assinar um protocolo de ações entre o governo federal e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para combater o racismo no esporte. Depois de tão penosa missão, e como afinal ninguém é de ferro, a ministra, flamenguista declarada, aproveitou para torcer confortavelmente para seu time do coração a expensas dos contribuintes.

A despeito da razão pública que a trouxe até São Paulo, a ministra Anielle Franco demonstrou não ter o mínimo bom senso ao requisitar um jato da Força Aérea Brasileira (FAB) para se deslocar entre Brasília e a capital paulista. Seu colega do Ministério dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, foi mais sensato e optou por um voo comercial, muito menos custoso, para comparecer ao mesmo evento. Já o ministro dos Esportes, André Fufuca, outro que esteve no estádio em virtude da agenda oficial, só viajou em avião da FAB porque seu voo comercial atrasou e não havia outros partindo de São Luís com chegada a tempo da assinatura do protocolo com a CBF em São Paulo – informação confirmada por este jornal.

À falta de bom senso se somou a irresponsabilidade quando a sra. Anielle Franco achou que era o caso de agir como torcedora, não como membro do primeiro escalão do governo federal em viagem de trabalho. Diante do mau exemplo dado pela chefe, duas assessoras da ministra – Marcelle Decothé e Luna Costa, respectivamente chefe da Assessoria Especial de Assuntos Estratégicos da pasta e assessora especial de comunicação estratégica – se sentiram autorizadas a também rasgar o figurino de servidoras públicas e se comportar como esses brucutus das torcidas organizadas, inclusive fazendo gestos obscenos para a torcida adversária.

Em uma rede social, a sra. Marcelle Decothé chegou a publicar um vídeo no qual agride gratuitamente a torcida do São Paulo – “branca, que não canta, descendente de europeu safade (sic)”. Na novilíngua da militância identitária, ainda escreveu o que parecia ser uma ofensa contra todos os paulistas. Diante dessa atitude indefensável, a exoneração, ocorrida no final da tarde de ontem, era a medida justa e necessária. Ganha o serviço público.

Servidor público não é vestal. O erro é normal, sobretudo quando cometido por neófitos na administração pública federal, como é o caso da sra. Anielle Franco. Mas aqui a falta de humildade da ministra falou mais alto. Em vez de reconhecer seus erros e pedir desculpas à sociedade, a ministra optou pelo caminho mais fácil – e errado – para rebater as justas críticas que recebeu: jogou na mesa a carta da mulher que abre mão de tudo, inclusive da família, para trabalhar pela “causa” em pleno domingo. É muita desfaçatez.

Numa demonstração de absoluto despreparo para lidar com o escrutínio público, a ministra se aborreceu por ser “questionada” enquanto fazia “seu trabalho de combater o racismo”. A sra. Anielle Franco ainda teve a audácia de recorrer à maternidade, um ponto sagrado para a sociedade brasileira, para justificar seu erro. “Precisei abrir mão de estar com a minha família e minhas duas filhas em um domingo para ir trabalhar. Quem tem filhas pequenas consegue entender o peso disso”, escreveu a ministra, como se fosse a mãe mais atarefada do País naquele domingo.

Se a ministra Anielle Franco não está preparada para que sua agenda pública seja escrutinada pelos cidadãos, deve colocar o cargo à disposição do presidente Lula da Silva. Em segundo lugar, se a ministra é tão ciosa da missão de combater o racismo, a misoginia e a violência de gênero, de resto uma pauta incontornável para qualquer país civilizado, não deveria desmoralizá-la, servindo-se dela como espécie de manto moral para encobrir seus deslizes.

É lamentável constatar que faltam à ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, três atributos que deveriam orientar seu comportamento como servidora pública: bom senso, responsabilidade e humildade. No domingo passado, a ministra foi ao estádio do Morumbi assistir ao jogo entre São Paulo e Flamengo, que valia o título da Copa do Brasil. O objetivo oficial da viagem era assinar um protocolo de ações entre o governo federal e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para combater o racismo no esporte. Depois de tão penosa missão, e como afinal ninguém é de ferro, a ministra, flamenguista declarada, aproveitou para torcer confortavelmente para seu time do coração a expensas dos contribuintes.

A despeito da razão pública que a trouxe até São Paulo, a ministra Anielle Franco demonstrou não ter o mínimo bom senso ao requisitar um jato da Força Aérea Brasileira (FAB) para se deslocar entre Brasília e a capital paulista. Seu colega do Ministério dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, foi mais sensato e optou por um voo comercial, muito menos custoso, para comparecer ao mesmo evento. Já o ministro dos Esportes, André Fufuca, outro que esteve no estádio em virtude da agenda oficial, só viajou em avião da FAB porque seu voo comercial atrasou e não havia outros partindo de São Luís com chegada a tempo da assinatura do protocolo com a CBF em São Paulo – informação confirmada por este jornal.

À falta de bom senso se somou a irresponsabilidade quando a sra. Anielle Franco achou que era o caso de agir como torcedora, não como membro do primeiro escalão do governo federal em viagem de trabalho. Diante do mau exemplo dado pela chefe, duas assessoras da ministra – Marcelle Decothé e Luna Costa, respectivamente chefe da Assessoria Especial de Assuntos Estratégicos da pasta e assessora especial de comunicação estratégica – se sentiram autorizadas a também rasgar o figurino de servidoras públicas e se comportar como esses brucutus das torcidas organizadas, inclusive fazendo gestos obscenos para a torcida adversária.

Em uma rede social, a sra. Marcelle Decothé chegou a publicar um vídeo no qual agride gratuitamente a torcida do São Paulo – “branca, que não canta, descendente de europeu safade (sic)”. Na novilíngua da militância identitária, ainda escreveu o que parecia ser uma ofensa contra todos os paulistas. Diante dessa atitude indefensável, a exoneração, ocorrida no final da tarde de ontem, era a medida justa e necessária. Ganha o serviço público.

Servidor público não é vestal. O erro é normal, sobretudo quando cometido por neófitos na administração pública federal, como é o caso da sra. Anielle Franco. Mas aqui a falta de humildade da ministra falou mais alto. Em vez de reconhecer seus erros e pedir desculpas à sociedade, a ministra optou pelo caminho mais fácil – e errado – para rebater as justas críticas que recebeu: jogou na mesa a carta da mulher que abre mão de tudo, inclusive da família, para trabalhar pela “causa” em pleno domingo. É muita desfaçatez.

Numa demonstração de absoluto despreparo para lidar com o escrutínio público, a ministra se aborreceu por ser “questionada” enquanto fazia “seu trabalho de combater o racismo”. A sra. Anielle Franco ainda teve a audácia de recorrer à maternidade, um ponto sagrado para a sociedade brasileira, para justificar seu erro. “Precisei abrir mão de estar com a minha família e minhas duas filhas em um domingo para ir trabalhar. Quem tem filhas pequenas consegue entender o peso disso”, escreveu a ministra, como se fosse a mãe mais atarefada do País naquele domingo.

Se a ministra Anielle Franco não está preparada para que sua agenda pública seja escrutinada pelos cidadãos, deve colocar o cargo à disposição do presidente Lula da Silva. Em segundo lugar, se a ministra é tão ciosa da missão de combater o racismo, a misoginia e a violência de gênero, de resto uma pauta incontornável para qualquer país civilizado, não deveria desmoralizá-la, servindo-se dela como espécie de manto moral para encobrir seus deslizes.

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