A série “O urso” é mais do que uma receita de sucesso


Série que tem como pano de fundo a loucura de uma cozinha de restaurante nos faz refletir sobre o tempo e a delicadeza dos processos

Por Chris Campos
Atualização:

A lista de ingredientes que faz da série “O urso” (The Bear) uma das mais aclamadas dos últimos tempos é extensa. Inclui a loucura dos processos em uma cozinha profissional, o tempo dedicado exclusivamente ao trabalho, a necessidade de um propósito (e de muita terapia) nesta vida. Tem ainda um bocado de memória afetiva com relação ao que provamos ao longo da nossa trajetória e a emoção que determinados sabores provocam em nós. Insubstituíveis são a herança que carregamos no bolso a respeito dos ciclos emocionais do meio em que fomos criados e, cereja do bolo, o quanto a delicadeza, a organização, a beleza do ambiente e o cuidado com o outro têm relação direta com as melhores criações do ser humano, não só na cozinha.

A série, disponível na plataforma Star+, fala de tudo isso tendo como pano de fundo a comida e seus processos de criação e de produção. Os seres humanos por trás de ideias, valores e propósitos, claro, estão incluídos no banquete - que pode ser um deleite ou um completo desastre. Não é minha missão, neste texto, fazer a sinopse dos 18 episódios das duas primeiras temporadas da série premiada e que já teve o episódio 6 da segunda temporada elencado pela crítica especializada como um dos melhores episódios de série já produzidos na história. Mesmo porque, como em qualquer experiência gastronômica prazerosa, adiantar os fatos estragaria a emoção de se surpreender com um novo sabor.

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Os personagens Carmem e Sydney, protagonistas da série "O urso" Foto: Chuck Hodes / FX Networks

A maratona realizada em dois dias de imersão na história protagonizada pelos chefs Carmem e Sydney trouxe a certeza de que há algo de muito errado em uma receita realizada às pressas, com sangue nos olhos e ausência de presença real no processo - seja ele o da descoberta de uma rosquinha perfeita, de uma mistura de sabores inusitada ou de uma pizza comprada na esquina. Como entrada, a série nos oferece uma chance de mergulhar de cabeça no caos. O prato principal chega à mesa como uma oportunidade de observar valores e intenções. O questionamento sobre o sucesso vem na sobremesa. O café vem servido com um suspiro: o que estamos fazendo com o nosso tempo mesmo? Quando chega a conta é que vamos saber o quanto vale a experiência de se manter atento ao que sentimos e ao valor do que sentimos pelo outro.

A lista de ingredientes que faz da série “O urso” (The Bear) uma das mais aclamadas dos últimos tempos é extensa. Inclui a loucura dos processos em uma cozinha profissional, o tempo dedicado exclusivamente ao trabalho, a necessidade de um propósito (e de muita terapia) nesta vida. Tem ainda um bocado de memória afetiva com relação ao que provamos ao longo da nossa trajetória e a emoção que determinados sabores provocam em nós. Insubstituíveis são a herança que carregamos no bolso a respeito dos ciclos emocionais do meio em que fomos criados e, cereja do bolo, o quanto a delicadeza, a organização, a beleza do ambiente e o cuidado com o outro têm relação direta com as melhores criações do ser humano, não só na cozinha.

A série, disponível na plataforma Star+, fala de tudo isso tendo como pano de fundo a comida e seus processos de criação e de produção. Os seres humanos por trás de ideias, valores e propósitos, claro, estão incluídos no banquete - que pode ser um deleite ou um completo desastre. Não é minha missão, neste texto, fazer a sinopse dos 18 episódios das duas primeiras temporadas da série premiada e que já teve o episódio 6 da segunda temporada elencado pela crítica especializada como um dos melhores episódios de série já produzidos na história. Mesmo porque, como em qualquer experiência gastronômica prazerosa, adiantar os fatos estragaria a emoção de se surpreender com um novo sabor.

Os personagens Carmem e Sydney, protagonistas da série "O urso" Foto: Chuck Hodes / FX Networks

A maratona realizada em dois dias de imersão na história protagonizada pelos chefs Carmem e Sydney trouxe a certeza de que há algo de muito errado em uma receita realizada às pressas, com sangue nos olhos e ausência de presença real no processo - seja ele o da descoberta de uma rosquinha perfeita, de uma mistura de sabores inusitada ou de uma pizza comprada na esquina. Como entrada, a série nos oferece uma chance de mergulhar de cabeça no caos. O prato principal chega à mesa como uma oportunidade de observar valores e intenções. O questionamento sobre o sucesso vem na sobremesa. O café vem servido com um suspiro: o que estamos fazendo com o nosso tempo mesmo? Quando chega a conta é que vamos saber o quanto vale a experiência de se manter atento ao que sentimos e ao valor do que sentimos pelo outro.

A lista de ingredientes que faz da série “O urso” (The Bear) uma das mais aclamadas dos últimos tempos é extensa. Inclui a loucura dos processos em uma cozinha profissional, o tempo dedicado exclusivamente ao trabalho, a necessidade de um propósito (e de muita terapia) nesta vida. Tem ainda um bocado de memória afetiva com relação ao que provamos ao longo da nossa trajetória e a emoção que determinados sabores provocam em nós. Insubstituíveis são a herança que carregamos no bolso a respeito dos ciclos emocionais do meio em que fomos criados e, cereja do bolo, o quanto a delicadeza, a organização, a beleza do ambiente e o cuidado com o outro têm relação direta com as melhores criações do ser humano, não só na cozinha.

A série, disponível na plataforma Star+, fala de tudo isso tendo como pano de fundo a comida e seus processos de criação e de produção. Os seres humanos por trás de ideias, valores e propósitos, claro, estão incluídos no banquete - que pode ser um deleite ou um completo desastre. Não é minha missão, neste texto, fazer a sinopse dos 18 episódios das duas primeiras temporadas da série premiada e que já teve o episódio 6 da segunda temporada elencado pela crítica especializada como um dos melhores episódios de série já produzidos na história. Mesmo porque, como em qualquer experiência gastronômica prazerosa, adiantar os fatos estragaria a emoção de se surpreender com um novo sabor.

Os personagens Carmem e Sydney, protagonistas da série "O urso" Foto: Chuck Hodes / FX Networks

A maratona realizada em dois dias de imersão na história protagonizada pelos chefs Carmem e Sydney trouxe a certeza de que há algo de muito errado em uma receita realizada às pressas, com sangue nos olhos e ausência de presença real no processo - seja ele o da descoberta de uma rosquinha perfeita, de uma mistura de sabores inusitada ou de uma pizza comprada na esquina. Como entrada, a série nos oferece uma chance de mergulhar de cabeça no caos. O prato principal chega à mesa como uma oportunidade de observar valores e intenções. O questionamento sobre o sucesso vem na sobremesa. O café vem servido com um suspiro: o que estamos fazendo com o nosso tempo mesmo? Quando chega a conta é que vamos saber o quanto vale a experiência de se manter atento ao que sentimos e ao valor do que sentimos pelo outro.

A lista de ingredientes que faz da série “O urso” (The Bear) uma das mais aclamadas dos últimos tempos é extensa. Inclui a loucura dos processos em uma cozinha profissional, o tempo dedicado exclusivamente ao trabalho, a necessidade de um propósito (e de muita terapia) nesta vida. Tem ainda um bocado de memória afetiva com relação ao que provamos ao longo da nossa trajetória e a emoção que determinados sabores provocam em nós. Insubstituíveis são a herança que carregamos no bolso a respeito dos ciclos emocionais do meio em que fomos criados e, cereja do bolo, o quanto a delicadeza, a organização, a beleza do ambiente e o cuidado com o outro têm relação direta com as melhores criações do ser humano, não só na cozinha.

A série, disponível na plataforma Star+, fala de tudo isso tendo como pano de fundo a comida e seus processos de criação e de produção. Os seres humanos por trás de ideias, valores e propósitos, claro, estão incluídos no banquete - que pode ser um deleite ou um completo desastre. Não é minha missão, neste texto, fazer a sinopse dos 18 episódios das duas primeiras temporadas da série premiada e que já teve o episódio 6 da segunda temporada elencado pela crítica especializada como um dos melhores episódios de série já produzidos na história. Mesmo porque, como em qualquer experiência gastronômica prazerosa, adiantar os fatos estragaria a emoção de se surpreender com um novo sabor.

Os personagens Carmem e Sydney, protagonistas da série "O urso" Foto: Chuck Hodes / FX Networks

A maratona realizada em dois dias de imersão na história protagonizada pelos chefs Carmem e Sydney trouxe a certeza de que há algo de muito errado em uma receita realizada às pressas, com sangue nos olhos e ausência de presença real no processo - seja ele o da descoberta de uma rosquinha perfeita, de uma mistura de sabores inusitada ou de uma pizza comprada na esquina. Como entrada, a série nos oferece uma chance de mergulhar de cabeça no caos. O prato principal chega à mesa como uma oportunidade de observar valores e intenções. O questionamento sobre o sucesso vem na sobremesa. O café vem servido com um suspiro: o que estamos fazendo com o nosso tempo mesmo? Quando chega a conta é que vamos saber o quanto vale a experiência de se manter atento ao que sentimos e ao valor do que sentimos pelo outro.

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