Olá amigos,
Vivemos o pior momento da pandemia. O foco agora é vencer essa fase, com respeito às normas de distanciamento e gritando por vacina. Por aqui, vamos apontar para o futuro e sonhar nossa retomada etílcia - para quando a fase emergencial passar e a situação começar a se normalizar.
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Além disso, é preciso lembrar que bares e restaurantes estão retomando com força seus projetos de delivery (com drinques e refeições). No final deste post, uma lista de delivery que venho atualizando desde o início da pandemia.
Mas hoje nossa conversa é sobre os highballs do Kotori, novo restaurante do chef Thiago Bañares é especializado em yakitoris, técnica japonesa que aproveita todos os cortes da ave, servidos em espetinhos. Sobre o restaurante cliquem aqui para ler a ótima matéria da Renata Mesquita sobre a casa. Vale muito a pena.
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Vou focar nos highballs criados pelo Alex Mesquita. A primeira coisa é entender o que é um highball. Para simplificar, um highball é o encontro de um destilado com um carbonatado. Ou seja, entre as mil possibilidades, uísque e club soda em um copo longo com gelo seria um highball clássico.
Embora tenha se popularizado no Japão, até onde se sabe (e origens de coquetel são sempre misteriosas, polêmicas e cheias de versão) nasceu na Inglaterra. Entre os apelos de um highball estão o fato de ser um drinque refrescante e de baixo teor alcoólico. No Kotori, os highballs vão além.
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A carta de Alex Mesquita e equipe entrega todas as possibilidades do estilo. Ou seja, vai além do esperado uísque e club soda (sem abrir mão dessa mistura clássica e perfeita quando realizada com esmero).
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No Kotori, encontramos highballs com Jerez, com rum, com café, com shochu de cevada, com umeshu (licor de ameixa) e muito mais. Trata-se de uma paleta de sabores considerável.
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Na minha visita, experimentei o Meron chu hai (R$ 27), feito com shochu de cevada, mela?o cantaloupe, e soda guarnecido por uma folha de shiss. O ótimo Yosai (R$ 35), com Jerez, Cherry Heering, amarena e soda. Não deixe de experimentar esse. Sou cada vez mais fã de Jerez e acho que aqui Mesquita fez um golaço.
Ainda fui de Arashi (R$ 35), com rum, gengibre, angostura e ginger ale; e também para fechar o Coffee (R$27), com Averna, café e tônica. Para quando a pandemia deixar, eu indicaria os highballs como uma reentrada perfeita na atmosfera da vida normal. Espero que isso aconteça logo.
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