Drinques para fazer em casa

Os 20 coquetéis que marcaram esse ‘balcão’ em 2023


E também: os fatos marcantes no mundo da coquetelaria

Por Gilberto Amendola
Atualização:

Olá,

amigos do Balcão

Todos bem?

continua após a publicidade

Um Feliz 2024 para todos que seguem acompanhando as novidades do mundo da coquetelaria aqui no nosso espaço.

Na edição de hoje, quero destacar alguns momentos importantes de 2023 e lembrar de coquetéis que fizeram minha cabeça neste período. Sim, tenho pudores de cravar algo como “os melhores de 2023″. Coquetelaria não é corrida de Fórmula 1 e, claro, a minha memória sempre pode me trair... Então, são os coquetéis que fizeram e grudaram na minha cabeça e coração de frequentador de balcão de bar.

EM 2023...

continua após a publicidade
  • O ano ficou marcado pela morte do Mestre Derivan.
  • A Associação Internacional dos Bartenders (IBA) colocou o rabo de galo em sua lista oficial de coquetéis clássicos ao lado de drinques consagrados da coquetelaria mundial.
  • Vitoria Kurihara, do bar DUQ, de Curitiba, foi eleita a vencedora da etapa brasileira do World Class.
  • A realização do World Class no Brasil. A polêmica da zacaipirinha não apagou a força e a importância do evento no País.
  • BCB (Bar Convent), maior evento de bares e coquetelaria do mundo, aconteceu no Pavilhão da Bienal.
  • Luiz Felippe Mascella na lista Under 30 da Forbes. Luiz é o responsável por dois dos bares mais legais da cidade (Regô e Terê). Um dos grandes responsáveis pelo bom momento dos bares na região central.
  • Thiago Bañares e Márcio Silva na lista das 100 pessoas mais influentes do universo dos bares e coquetelaria da renomada Drinks Internacional.
  • Tan Tan e Subastor na lista do World’s 50 Best Bars.
  • O programa Shaking The Bar - com Facundo Guerra, Alê D’Agostino e Michelly Rossi ( que trouxe Jaci Andrade como a grande campeã).
  • O livro da Néli Pereira (Da Botica ao Boteco) - que saiu no finzinho de 2022, mas reverberou bastante em 2023.
  • O livro Gelo & Gim, de Daniel de Mesquita Benevides.
  • Novos bares como Cordial e Krozta já chegaram com tudo no cenário de SP.
  • Esse ano também proporcionou mais guests, mais trocas de ideias e união entre os bartenders.

Os drinques que fizeram minha cabeça em 2023:

Marguerita - O Picco

continua após a publicidade

(Tequila, tomate, limão siciliano, agave, água de mozzarella de búfala, manjericão e orégano).

A carta do Picco é a minha preferida do ano. Foi difícil escolher um dos drinques para representar o ótimo trabalho de Lula Mascella, Mauro Melo, Gustavo Ribeiro e Jorge Edson.

R. Lisboa, 294 - Pinheiros

continua após a publicidade
Destaque da carta do Picco Foto: Arquivo Pessoal

Pass Coffe Hanky Panky - Trinca Bar

(gim, vermute rosé, fernet, infusão de uva passa e café)

continua após a publicidade

Amargo, mentolado e com notas de café - um golaço do Ale Bussab e da Tábata Magarão.

R. Costa Carvalho, 96 - Pinheiros

Cannolo - Locale Caffè

continua após a publicidade

(Bourbon filtrado em casca de cannoli e doce de leite, mix de vermutes, amêndoas, cítricos e bitters)

Um verdadeiro cannoli etílico. Muito sabor nesta criação de Márcio Silva.

R. Manuel Guedes, 349 - Itaim Bibi

Frutilla Martini - Guilhotina

(Vermute de morango, tequila Don Julio e espumante)

A estreia do Alê D’Agostino no Guilhotina trouxe cinco martinis que mexeram com o meu coraçãozinho. Se tenho que escolher um, eu vou com o Frutilla (que é um bom começo para quem quer experimentar todos).

R. Costa Carvalho, 84 - Pinheiros

Nova carta do Guilhotina Foto: Bruna Ortiz

Comandante - Santana Bar

(Bourbon, abacaxi, bitter de mel, fat washed na cera de abelha).

A carta do Santana está para virar. Então, corra para aproveitar esse encontro do bourbon com o sabor do abacaxi.

R. Joaquim Antunes, 1026 - Pinheiros

Chinese Dessert - Tan Tan

(Cachaça, vermute tinto, bitter, gergelim tostado e banana).

A ótima carta do Tan Tan traz esse surpreendente coquetel de cachaça (envelhecida em amburana). Muito sabor.

Rua Fradique Coutinho 153 - Pinheiros.

Tostado - AIÔ

(Bourbon, manteiga noisette, cogumelo, vinho madeira, xarope salgado, bitters de umami e bolha de fumaça).

O genial desse coquetel é que ele traz um pouco dos ecos de antigos trabalhos de Maurício Barbosa - tanto no Tuju como no Isola. Aqui, no Tostado, ele faz uma síntese da sua jornada. Bom de tomar, bonito de entender.

R. Áurea, 307 - Vila Mariana.

Tobermory Martinez - Caledonia

(gim, blend de vermutes infusinado com cevada e centeio e bitter de laranja).

Sim, a casa é do uísque. Mas o coquetel que fez minha cabeça é da carta de gins. Trata-se de um Martinez feito com um gim escocês que leva um toque de malte. Segue o ótimo trabalho de Rodolfo Bob, Alison Oliveira e dos sócios Maurício Porto e Guilherme Valle.

R. Vupabussu, 309 - Pinheiros.

Carta de gim do Caledonia Foto: Arquivo Pessoal

Hora Bolas - Cordial

(rum de especiarias infusionado na manga, cordial de carambola, pimenta jamaica e limão tahiti)

Uma versão de daiquiri explosiva. Vale muito começar uma noitada no Cordial com esse drinque.

R. Epitácio Pessoa, 32 - República.

Rabo de Galo - Dōmo Bar

( Cachaça com café verde, vermute seco e bitter de folhas verdes)

O melhor rabo de galo que tomei esse ano veio da Mari Mesquita. Direto, pouca firula e perfeito.

R. Major Sertório, 452 - Centro.

Gingado Latino - Matiz

(tequila, jerez, licor elder Ffower, especiarias e suco verde - clarificado com leite)

O rooftop e bar de audição tem uma excelente carta de coqueteis. Eu começaria pelo Gingado latino. A carta autoral é dividida entre Chula Barmaid (argentina também responsável pela carta do CineClube Cortina) e o mexicano Allan Suarez - recém chegado ao País depois de uma longa carreira no premiado Hanky Pank (Cidade do México).

R. Martins Fontes, 91 - República

Disorder - Guarita

(Uísque escocês, fernet, tamarindo, limões, flor comestível - clarificado)

Curti demais o Disorder, baseado na música Toxicity. Um milk punch com, pasmem, punch alcoólico, surpreendente. Da carta criada por Saulo Rocha, Alice Guedes e com toques, pontes e ponderações de Jean Ponce.

R. Simão Álvares, 952 - Pinheiros

Espresso Martini - Krozta

(vodca na manteiga, licor de tâmaras, café espresso e cocoa bitter).

O bar irmão do Koya e do bagaceira chegou com tudo. Entre as ótimas pedidas da carta, tente finalizar sua visita com esse Espresso Martini com gostinho de pão com manteiga, do Thiago Pereira.

R. Jesuíno Pascoal, 39 - Vila Buarque.

Curto - Gran Bar Bernacca

(água de tomate temperado com molho de ostra, limão siciliano, jerez fino e sorbet de salsão).

A versão de Bloody Mary que mais curti esse ano - de Ana Gumieri.

R. Amauri, 244 - Itaim Bibi.

Odorata - Banqueta

(bourbon, brandy de jerez , amaro, bitter de cacau com cumaru e óleo de castanha do Pará).

Surpresa boa essa carta do Banqueta (que agora, além da unidade de Moema, está também na Vila Madalena. O meu preferido foi o encontro de sabores do Odorata. Carta de Igor Bauer e Erika Mendes.

Av. Cotovia, 619 - Moema

Rua Aspicuelta, 202 - Vila Madalena

Quetzal - Jabali

(tiquira, hidromel, cajuína e çapó de guaraná - uma espécie de chá feito do guaraná)

Uma espécie de martini macio e redondinho com tiquira e hidromel. Uma bela surpresa que pouca gente tomou. Bom demais. De Marco de la Roche.

R. Martim Francisco, 655 - Vila Buarque.

Jogo de Cena - CineClube Cortina

(Chartreuse verde, vermute Ambrato, cachaça envelhecida e cebola assada)

Da carta baseada em cinema latinho de Chula Barmaid para o Cortina. Aqui uma homenagem ao clássico de Eduardo Coutinho, lançado em 2007. Ótimo encontro do Chartreuse com a cachaça.

R. Araújo, 62 - República.

Rex - Fel

(vermute seco, gim, licor benedictine e absinto)

O Fel segue com sua missão de recuperar coquetéis esquecidos na história. Aqui, a viagem é para 1930. Para quem curte sazerac.

Edifício Copan - Av. Ipiranga, 200 - Térreo, 69.

Arasaki - Regô

(gim, jerez, alga nori, bitter, sal e ácido cítrico)

Não é deste ano, mas só experimentei em 2023. Acho que vale correr antes que a carta vire. A alga nori funciona demais. Por Luiz Felippe Mascella.

R. Rego Freitas, 441 - República.

Apple Pie Sour - The Liquor Store

( gim, maçã e um mix de ‘spices’).

Outro drinque que é do finzinho de 2022, mas entra aqui por aqui porque brilhou em 2023. Cada gole é uma mordida em uma tortinha - que pode ser aquela da sua memória afetiva, a da vovó ou a do McDonald’s. Muito sabor, muito fácil de beber, um feito. De Caio Carvalhaes e Thiago Bañares.

Alameda Franca, 1151 - 1º andar - Jardins

Olá,

amigos do Balcão

Todos bem?

Um Feliz 2024 para todos que seguem acompanhando as novidades do mundo da coquetelaria aqui no nosso espaço.

Na edição de hoje, quero destacar alguns momentos importantes de 2023 e lembrar de coquetéis que fizeram minha cabeça neste período. Sim, tenho pudores de cravar algo como “os melhores de 2023″. Coquetelaria não é corrida de Fórmula 1 e, claro, a minha memória sempre pode me trair... Então, são os coquetéis que fizeram e grudaram na minha cabeça e coração de frequentador de balcão de bar.

EM 2023...

  • O ano ficou marcado pela morte do Mestre Derivan.
  • A Associação Internacional dos Bartenders (IBA) colocou o rabo de galo em sua lista oficial de coquetéis clássicos ao lado de drinques consagrados da coquetelaria mundial.
  • Vitoria Kurihara, do bar DUQ, de Curitiba, foi eleita a vencedora da etapa brasileira do World Class.
  • A realização do World Class no Brasil. A polêmica da zacaipirinha não apagou a força e a importância do evento no País.
  • BCB (Bar Convent), maior evento de bares e coquetelaria do mundo, aconteceu no Pavilhão da Bienal.
  • Luiz Felippe Mascella na lista Under 30 da Forbes. Luiz é o responsável por dois dos bares mais legais da cidade (Regô e Terê). Um dos grandes responsáveis pelo bom momento dos bares na região central.
  • Thiago Bañares e Márcio Silva na lista das 100 pessoas mais influentes do universo dos bares e coquetelaria da renomada Drinks Internacional.
  • Tan Tan e Subastor na lista do World’s 50 Best Bars.
  • O programa Shaking The Bar - com Facundo Guerra, Alê D’Agostino e Michelly Rossi ( que trouxe Jaci Andrade como a grande campeã).
  • O livro da Néli Pereira (Da Botica ao Boteco) - que saiu no finzinho de 2022, mas reverberou bastante em 2023.
  • O livro Gelo & Gim, de Daniel de Mesquita Benevides.
  • Novos bares como Cordial e Krozta já chegaram com tudo no cenário de SP.
  • Esse ano também proporcionou mais guests, mais trocas de ideias e união entre os bartenders.

Os drinques que fizeram minha cabeça em 2023:

Marguerita - O Picco

(Tequila, tomate, limão siciliano, agave, água de mozzarella de búfala, manjericão e orégano).

A carta do Picco é a minha preferida do ano. Foi difícil escolher um dos drinques para representar o ótimo trabalho de Lula Mascella, Mauro Melo, Gustavo Ribeiro e Jorge Edson.

R. Lisboa, 294 - Pinheiros

Destaque da carta do Picco Foto: Arquivo Pessoal

Pass Coffe Hanky Panky - Trinca Bar

(gim, vermute rosé, fernet, infusão de uva passa e café)

Amargo, mentolado e com notas de café - um golaço do Ale Bussab e da Tábata Magarão.

R. Costa Carvalho, 96 - Pinheiros

Cannolo - Locale Caffè

(Bourbon filtrado em casca de cannoli e doce de leite, mix de vermutes, amêndoas, cítricos e bitters)

Um verdadeiro cannoli etílico. Muito sabor nesta criação de Márcio Silva.

R. Manuel Guedes, 349 - Itaim Bibi

Frutilla Martini - Guilhotina

(Vermute de morango, tequila Don Julio e espumante)

A estreia do Alê D’Agostino no Guilhotina trouxe cinco martinis que mexeram com o meu coraçãozinho. Se tenho que escolher um, eu vou com o Frutilla (que é um bom começo para quem quer experimentar todos).

R. Costa Carvalho, 84 - Pinheiros

Nova carta do Guilhotina Foto: Bruna Ortiz

Comandante - Santana Bar

(Bourbon, abacaxi, bitter de mel, fat washed na cera de abelha).

A carta do Santana está para virar. Então, corra para aproveitar esse encontro do bourbon com o sabor do abacaxi.

R. Joaquim Antunes, 1026 - Pinheiros

Chinese Dessert - Tan Tan

(Cachaça, vermute tinto, bitter, gergelim tostado e banana).

A ótima carta do Tan Tan traz esse surpreendente coquetel de cachaça (envelhecida em amburana). Muito sabor.

Rua Fradique Coutinho 153 - Pinheiros.

Tostado - AIÔ

(Bourbon, manteiga noisette, cogumelo, vinho madeira, xarope salgado, bitters de umami e bolha de fumaça).

O genial desse coquetel é que ele traz um pouco dos ecos de antigos trabalhos de Maurício Barbosa - tanto no Tuju como no Isola. Aqui, no Tostado, ele faz uma síntese da sua jornada. Bom de tomar, bonito de entender.

R. Áurea, 307 - Vila Mariana.

Tobermory Martinez - Caledonia

(gim, blend de vermutes infusinado com cevada e centeio e bitter de laranja).

Sim, a casa é do uísque. Mas o coquetel que fez minha cabeça é da carta de gins. Trata-se de um Martinez feito com um gim escocês que leva um toque de malte. Segue o ótimo trabalho de Rodolfo Bob, Alison Oliveira e dos sócios Maurício Porto e Guilherme Valle.

R. Vupabussu, 309 - Pinheiros.

Carta de gim do Caledonia Foto: Arquivo Pessoal

Hora Bolas - Cordial

(rum de especiarias infusionado na manga, cordial de carambola, pimenta jamaica e limão tahiti)

Uma versão de daiquiri explosiva. Vale muito começar uma noitada no Cordial com esse drinque.

R. Epitácio Pessoa, 32 - República.

Rabo de Galo - Dōmo Bar

( Cachaça com café verde, vermute seco e bitter de folhas verdes)

O melhor rabo de galo que tomei esse ano veio da Mari Mesquita. Direto, pouca firula e perfeito.

R. Major Sertório, 452 - Centro.

Gingado Latino - Matiz

(tequila, jerez, licor elder Ffower, especiarias e suco verde - clarificado com leite)

O rooftop e bar de audição tem uma excelente carta de coqueteis. Eu começaria pelo Gingado latino. A carta autoral é dividida entre Chula Barmaid (argentina também responsável pela carta do CineClube Cortina) e o mexicano Allan Suarez - recém chegado ao País depois de uma longa carreira no premiado Hanky Pank (Cidade do México).

R. Martins Fontes, 91 - República

Disorder - Guarita

(Uísque escocês, fernet, tamarindo, limões, flor comestível - clarificado)

Curti demais o Disorder, baseado na música Toxicity. Um milk punch com, pasmem, punch alcoólico, surpreendente. Da carta criada por Saulo Rocha, Alice Guedes e com toques, pontes e ponderações de Jean Ponce.

R. Simão Álvares, 952 - Pinheiros

Espresso Martini - Krozta

(vodca na manteiga, licor de tâmaras, café espresso e cocoa bitter).

O bar irmão do Koya e do bagaceira chegou com tudo. Entre as ótimas pedidas da carta, tente finalizar sua visita com esse Espresso Martini com gostinho de pão com manteiga, do Thiago Pereira.

R. Jesuíno Pascoal, 39 - Vila Buarque.

Curto - Gran Bar Bernacca

(água de tomate temperado com molho de ostra, limão siciliano, jerez fino e sorbet de salsão).

A versão de Bloody Mary que mais curti esse ano - de Ana Gumieri.

R. Amauri, 244 - Itaim Bibi.

Odorata - Banqueta

(bourbon, brandy de jerez , amaro, bitter de cacau com cumaru e óleo de castanha do Pará).

Surpresa boa essa carta do Banqueta (que agora, além da unidade de Moema, está também na Vila Madalena. O meu preferido foi o encontro de sabores do Odorata. Carta de Igor Bauer e Erika Mendes.

Av. Cotovia, 619 - Moema

Rua Aspicuelta, 202 - Vila Madalena

Quetzal - Jabali

(tiquira, hidromel, cajuína e çapó de guaraná - uma espécie de chá feito do guaraná)

Uma espécie de martini macio e redondinho com tiquira e hidromel. Uma bela surpresa que pouca gente tomou. Bom demais. De Marco de la Roche.

R. Martim Francisco, 655 - Vila Buarque.

Jogo de Cena - CineClube Cortina

(Chartreuse verde, vermute Ambrato, cachaça envelhecida e cebola assada)

Da carta baseada em cinema latinho de Chula Barmaid para o Cortina. Aqui uma homenagem ao clássico de Eduardo Coutinho, lançado em 2007. Ótimo encontro do Chartreuse com a cachaça.

R. Araújo, 62 - República.

Rex - Fel

(vermute seco, gim, licor benedictine e absinto)

O Fel segue com sua missão de recuperar coquetéis esquecidos na história. Aqui, a viagem é para 1930. Para quem curte sazerac.

Edifício Copan - Av. Ipiranga, 200 - Térreo, 69.

Arasaki - Regô

(gim, jerez, alga nori, bitter, sal e ácido cítrico)

Não é deste ano, mas só experimentei em 2023. Acho que vale correr antes que a carta vire. A alga nori funciona demais. Por Luiz Felippe Mascella.

R. Rego Freitas, 441 - República.

Apple Pie Sour - The Liquor Store

( gim, maçã e um mix de ‘spices’).

Outro drinque que é do finzinho de 2022, mas entra aqui por aqui porque brilhou em 2023. Cada gole é uma mordida em uma tortinha - que pode ser aquela da sua memória afetiva, a da vovó ou a do McDonald’s. Muito sabor, muito fácil de beber, um feito. De Caio Carvalhaes e Thiago Bañares.

Alameda Franca, 1151 - 1º andar - Jardins

Olá,

amigos do Balcão

Todos bem?

Um Feliz 2024 para todos que seguem acompanhando as novidades do mundo da coquetelaria aqui no nosso espaço.

Na edição de hoje, quero destacar alguns momentos importantes de 2023 e lembrar de coquetéis que fizeram minha cabeça neste período. Sim, tenho pudores de cravar algo como “os melhores de 2023″. Coquetelaria não é corrida de Fórmula 1 e, claro, a minha memória sempre pode me trair... Então, são os coquetéis que fizeram e grudaram na minha cabeça e coração de frequentador de balcão de bar.

EM 2023...

  • O ano ficou marcado pela morte do Mestre Derivan.
  • A Associação Internacional dos Bartenders (IBA) colocou o rabo de galo em sua lista oficial de coquetéis clássicos ao lado de drinques consagrados da coquetelaria mundial.
  • Vitoria Kurihara, do bar DUQ, de Curitiba, foi eleita a vencedora da etapa brasileira do World Class.
  • A realização do World Class no Brasil. A polêmica da zacaipirinha não apagou a força e a importância do evento no País.
  • BCB (Bar Convent), maior evento de bares e coquetelaria do mundo, aconteceu no Pavilhão da Bienal.
  • Luiz Felippe Mascella na lista Under 30 da Forbes. Luiz é o responsável por dois dos bares mais legais da cidade (Regô e Terê). Um dos grandes responsáveis pelo bom momento dos bares na região central.
  • Thiago Bañares e Márcio Silva na lista das 100 pessoas mais influentes do universo dos bares e coquetelaria da renomada Drinks Internacional.
  • Tan Tan e Subastor na lista do World’s 50 Best Bars.
  • O programa Shaking The Bar - com Facundo Guerra, Alê D’Agostino e Michelly Rossi ( que trouxe Jaci Andrade como a grande campeã).
  • O livro da Néli Pereira (Da Botica ao Boteco) - que saiu no finzinho de 2022, mas reverberou bastante em 2023.
  • O livro Gelo & Gim, de Daniel de Mesquita Benevides.
  • Novos bares como Cordial e Krozta já chegaram com tudo no cenário de SP.
  • Esse ano também proporcionou mais guests, mais trocas de ideias e união entre os bartenders.

Os drinques que fizeram minha cabeça em 2023:

Marguerita - O Picco

(Tequila, tomate, limão siciliano, agave, água de mozzarella de búfala, manjericão e orégano).

A carta do Picco é a minha preferida do ano. Foi difícil escolher um dos drinques para representar o ótimo trabalho de Lula Mascella, Mauro Melo, Gustavo Ribeiro e Jorge Edson.

R. Lisboa, 294 - Pinheiros

Destaque da carta do Picco Foto: Arquivo Pessoal

Pass Coffe Hanky Panky - Trinca Bar

(gim, vermute rosé, fernet, infusão de uva passa e café)

Amargo, mentolado e com notas de café - um golaço do Ale Bussab e da Tábata Magarão.

R. Costa Carvalho, 96 - Pinheiros

Cannolo - Locale Caffè

(Bourbon filtrado em casca de cannoli e doce de leite, mix de vermutes, amêndoas, cítricos e bitters)

Um verdadeiro cannoli etílico. Muito sabor nesta criação de Márcio Silva.

R. Manuel Guedes, 349 - Itaim Bibi

Frutilla Martini - Guilhotina

(Vermute de morango, tequila Don Julio e espumante)

A estreia do Alê D’Agostino no Guilhotina trouxe cinco martinis que mexeram com o meu coraçãozinho. Se tenho que escolher um, eu vou com o Frutilla (que é um bom começo para quem quer experimentar todos).

R. Costa Carvalho, 84 - Pinheiros

Nova carta do Guilhotina Foto: Bruna Ortiz

Comandante - Santana Bar

(Bourbon, abacaxi, bitter de mel, fat washed na cera de abelha).

A carta do Santana está para virar. Então, corra para aproveitar esse encontro do bourbon com o sabor do abacaxi.

R. Joaquim Antunes, 1026 - Pinheiros

Chinese Dessert - Tan Tan

(Cachaça, vermute tinto, bitter, gergelim tostado e banana).

A ótima carta do Tan Tan traz esse surpreendente coquetel de cachaça (envelhecida em amburana). Muito sabor.

Rua Fradique Coutinho 153 - Pinheiros.

Tostado - AIÔ

(Bourbon, manteiga noisette, cogumelo, vinho madeira, xarope salgado, bitters de umami e bolha de fumaça).

O genial desse coquetel é que ele traz um pouco dos ecos de antigos trabalhos de Maurício Barbosa - tanto no Tuju como no Isola. Aqui, no Tostado, ele faz uma síntese da sua jornada. Bom de tomar, bonito de entender.

R. Áurea, 307 - Vila Mariana.

Tobermory Martinez - Caledonia

(gim, blend de vermutes infusinado com cevada e centeio e bitter de laranja).

Sim, a casa é do uísque. Mas o coquetel que fez minha cabeça é da carta de gins. Trata-se de um Martinez feito com um gim escocês que leva um toque de malte. Segue o ótimo trabalho de Rodolfo Bob, Alison Oliveira e dos sócios Maurício Porto e Guilherme Valle.

R. Vupabussu, 309 - Pinheiros.

Carta de gim do Caledonia Foto: Arquivo Pessoal

Hora Bolas - Cordial

(rum de especiarias infusionado na manga, cordial de carambola, pimenta jamaica e limão tahiti)

Uma versão de daiquiri explosiva. Vale muito começar uma noitada no Cordial com esse drinque.

R. Epitácio Pessoa, 32 - República.

Rabo de Galo - Dōmo Bar

( Cachaça com café verde, vermute seco e bitter de folhas verdes)

O melhor rabo de galo que tomei esse ano veio da Mari Mesquita. Direto, pouca firula e perfeito.

R. Major Sertório, 452 - Centro.

Gingado Latino - Matiz

(tequila, jerez, licor elder Ffower, especiarias e suco verde - clarificado com leite)

O rooftop e bar de audição tem uma excelente carta de coqueteis. Eu começaria pelo Gingado latino. A carta autoral é dividida entre Chula Barmaid (argentina também responsável pela carta do CineClube Cortina) e o mexicano Allan Suarez - recém chegado ao País depois de uma longa carreira no premiado Hanky Pank (Cidade do México).

R. Martins Fontes, 91 - República

Disorder - Guarita

(Uísque escocês, fernet, tamarindo, limões, flor comestível - clarificado)

Curti demais o Disorder, baseado na música Toxicity. Um milk punch com, pasmem, punch alcoólico, surpreendente. Da carta criada por Saulo Rocha, Alice Guedes e com toques, pontes e ponderações de Jean Ponce.

R. Simão Álvares, 952 - Pinheiros

Espresso Martini - Krozta

(vodca na manteiga, licor de tâmaras, café espresso e cocoa bitter).

O bar irmão do Koya e do bagaceira chegou com tudo. Entre as ótimas pedidas da carta, tente finalizar sua visita com esse Espresso Martini com gostinho de pão com manteiga, do Thiago Pereira.

R. Jesuíno Pascoal, 39 - Vila Buarque.

Curto - Gran Bar Bernacca

(água de tomate temperado com molho de ostra, limão siciliano, jerez fino e sorbet de salsão).

A versão de Bloody Mary que mais curti esse ano - de Ana Gumieri.

R. Amauri, 244 - Itaim Bibi.

Odorata - Banqueta

(bourbon, brandy de jerez , amaro, bitter de cacau com cumaru e óleo de castanha do Pará).

Surpresa boa essa carta do Banqueta (que agora, além da unidade de Moema, está também na Vila Madalena. O meu preferido foi o encontro de sabores do Odorata. Carta de Igor Bauer e Erika Mendes.

Av. Cotovia, 619 - Moema

Rua Aspicuelta, 202 - Vila Madalena

Quetzal - Jabali

(tiquira, hidromel, cajuína e çapó de guaraná - uma espécie de chá feito do guaraná)

Uma espécie de martini macio e redondinho com tiquira e hidromel. Uma bela surpresa que pouca gente tomou. Bom demais. De Marco de la Roche.

R. Martim Francisco, 655 - Vila Buarque.

Jogo de Cena - CineClube Cortina

(Chartreuse verde, vermute Ambrato, cachaça envelhecida e cebola assada)

Da carta baseada em cinema latinho de Chula Barmaid para o Cortina. Aqui uma homenagem ao clássico de Eduardo Coutinho, lançado em 2007. Ótimo encontro do Chartreuse com a cachaça.

R. Araújo, 62 - República.

Rex - Fel

(vermute seco, gim, licor benedictine e absinto)

O Fel segue com sua missão de recuperar coquetéis esquecidos na história. Aqui, a viagem é para 1930. Para quem curte sazerac.

Edifício Copan - Av. Ipiranga, 200 - Térreo, 69.

Arasaki - Regô

(gim, jerez, alga nori, bitter, sal e ácido cítrico)

Não é deste ano, mas só experimentei em 2023. Acho que vale correr antes que a carta vire. A alga nori funciona demais. Por Luiz Felippe Mascella.

R. Rego Freitas, 441 - República.

Apple Pie Sour - The Liquor Store

( gim, maçã e um mix de ‘spices’).

Outro drinque que é do finzinho de 2022, mas entra aqui por aqui porque brilhou em 2023. Cada gole é uma mordida em uma tortinha - que pode ser aquela da sua memória afetiva, a da vovó ou a do McDonald’s. Muito sabor, muito fácil de beber, um feito. De Caio Carvalhaes e Thiago Bañares.

Alameda Franca, 1151 - 1º andar - Jardins

Olá,

amigos do Balcão

Todos bem?

Um Feliz 2024 para todos que seguem acompanhando as novidades do mundo da coquetelaria aqui no nosso espaço.

Na edição de hoje, quero destacar alguns momentos importantes de 2023 e lembrar de coquetéis que fizeram minha cabeça neste período. Sim, tenho pudores de cravar algo como “os melhores de 2023″. Coquetelaria não é corrida de Fórmula 1 e, claro, a minha memória sempre pode me trair... Então, são os coquetéis que fizeram e grudaram na minha cabeça e coração de frequentador de balcão de bar.

EM 2023...

  • O ano ficou marcado pela morte do Mestre Derivan.
  • A Associação Internacional dos Bartenders (IBA) colocou o rabo de galo em sua lista oficial de coquetéis clássicos ao lado de drinques consagrados da coquetelaria mundial.
  • Vitoria Kurihara, do bar DUQ, de Curitiba, foi eleita a vencedora da etapa brasileira do World Class.
  • A realização do World Class no Brasil. A polêmica da zacaipirinha não apagou a força e a importância do evento no País.
  • BCB (Bar Convent), maior evento de bares e coquetelaria do mundo, aconteceu no Pavilhão da Bienal.
  • Luiz Felippe Mascella na lista Under 30 da Forbes. Luiz é o responsável por dois dos bares mais legais da cidade (Regô e Terê). Um dos grandes responsáveis pelo bom momento dos bares na região central.
  • Thiago Bañares e Márcio Silva na lista das 100 pessoas mais influentes do universo dos bares e coquetelaria da renomada Drinks Internacional.
  • Tan Tan e Subastor na lista do World’s 50 Best Bars.
  • O programa Shaking The Bar - com Facundo Guerra, Alê D’Agostino e Michelly Rossi ( que trouxe Jaci Andrade como a grande campeã).
  • O livro da Néli Pereira (Da Botica ao Boteco) - que saiu no finzinho de 2022, mas reverberou bastante em 2023.
  • O livro Gelo & Gim, de Daniel de Mesquita Benevides.
  • Novos bares como Cordial e Krozta já chegaram com tudo no cenário de SP.
  • Esse ano também proporcionou mais guests, mais trocas de ideias e união entre os bartenders.

Os drinques que fizeram minha cabeça em 2023:

Marguerita - O Picco

(Tequila, tomate, limão siciliano, agave, água de mozzarella de búfala, manjericão e orégano).

A carta do Picco é a minha preferida do ano. Foi difícil escolher um dos drinques para representar o ótimo trabalho de Lula Mascella, Mauro Melo, Gustavo Ribeiro e Jorge Edson.

R. Lisboa, 294 - Pinheiros

Destaque da carta do Picco Foto: Arquivo Pessoal

Pass Coffe Hanky Panky - Trinca Bar

(gim, vermute rosé, fernet, infusão de uva passa e café)

Amargo, mentolado e com notas de café - um golaço do Ale Bussab e da Tábata Magarão.

R. Costa Carvalho, 96 - Pinheiros

Cannolo - Locale Caffè

(Bourbon filtrado em casca de cannoli e doce de leite, mix de vermutes, amêndoas, cítricos e bitters)

Um verdadeiro cannoli etílico. Muito sabor nesta criação de Márcio Silva.

R. Manuel Guedes, 349 - Itaim Bibi

Frutilla Martini - Guilhotina

(Vermute de morango, tequila Don Julio e espumante)

A estreia do Alê D’Agostino no Guilhotina trouxe cinco martinis que mexeram com o meu coraçãozinho. Se tenho que escolher um, eu vou com o Frutilla (que é um bom começo para quem quer experimentar todos).

R. Costa Carvalho, 84 - Pinheiros

Nova carta do Guilhotina Foto: Bruna Ortiz

Comandante - Santana Bar

(Bourbon, abacaxi, bitter de mel, fat washed na cera de abelha).

A carta do Santana está para virar. Então, corra para aproveitar esse encontro do bourbon com o sabor do abacaxi.

R. Joaquim Antunes, 1026 - Pinheiros

Chinese Dessert - Tan Tan

(Cachaça, vermute tinto, bitter, gergelim tostado e banana).

A ótima carta do Tan Tan traz esse surpreendente coquetel de cachaça (envelhecida em amburana). Muito sabor.

Rua Fradique Coutinho 153 - Pinheiros.

Tostado - AIÔ

(Bourbon, manteiga noisette, cogumelo, vinho madeira, xarope salgado, bitters de umami e bolha de fumaça).

O genial desse coquetel é que ele traz um pouco dos ecos de antigos trabalhos de Maurício Barbosa - tanto no Tuju como no Isola. Aqui, no Tostado, ele faz uma síntese da sua jornada. Bom de tomar, bonito de entender.

R. Áurea, 307 - Vila Mariana.

Tobermory Martinez - Caledonia

(gim, blend de vermutes infusinado com cevada e centeio e bitter de laranja).

Sim, a casa é do uísque. Mas o coquetel que fez minha cabeça é da carta de gins. Trata-se de um Martinez feito com um gim escocês que leva um toque de malte. Segue o ótimo trabalho de Rodolfo Bob, Alison Oliveira e dos sócios Maurício Porto e Guilherme Valle.

R. Vupabussu, 309 - Pinheiros.

Carta de gim do Caledonia Foto: Arquivo Pessoal

Hora Bolas - Cordial

(rum de especiarias infusionado na manga, cordial de carambola, pimenta jamaica e limão tahiti)

Uma versão de daiquiri explosiva. Vale muito começar uma noitada no Cordial com esse drinque.

R. Epitácio Pessoa, 32 - República.

Rabo de Galo - Dōmo Bar

( Cachaça com café verde, vermute seco e bitter de folhas verdes)

O melhor rabo de galo que tomei esse ano veio da Mari Mesquita. Direto, pouca firula e perfeito.

R. Major Sertório, 452 - Centro.

Gingado Latino - Matiz

(tequila, jerez, licor elder Ffower, especiarias e suco verde - clarificado com leite)

O rooftop e bar de audição tem uma excelente carta de coqueteis. Eu começaria pelo Gingado latino. A carta autoral é dividida entre Chula Barmaid (argentina também responsável pela carta do CineClube Cortina) e o mexicano Allan Suarez - recém chegado ao País depois de uma longa carreira no premiado Hanky Pank (Cidade do México).

R. Martins Fontes, 91 - República

Disorder - Guarita

(Uísque escocês, fernet, tamarindo, limões, flor comestível - clarificado)

Curti demais o Disorder, baseado na música Toxicity. Um milk punch com, pasmem, punch alcoólico, surpreendente. Da carta criada por Saulo Rocha, Alice Guedes e com toques, pontes e ponderações de Jean Ponce.

R. Simão Álvares, 952 - Pinheiros

Espresso Martini - Krozta

(vodca na manteiga, licor de tâmaras, café espresso e cocoa bitter).

O bar irmão do Koya e do bagaceira chegou com tudo. Entre as ótimas pedidas da carta, tente finalizar sua visita com esse Espresso Martini com gostinho de pão com manteiga, do Thiago Pereira.

R. Jesuíno Pascoal, 39 - Vila Buarque.

Curto - Gran Bar Bernacca

(água de tomate temperado com molho de ostra, limão siciliano, jerez fino e sorbet de salsão).

A versão de Bloody Mary que mais curti esse ano - de Ana Gumieri.

R. Amauri, 244 - Itaim Bibi.

Odorata - Banqueta

(bourbon, brandy de jerez , amaro, bitter de cacau com cumaru e óleo de castanha do Pará).

Surpresa boa essa carta do Banqueta (que agora, além da unidade de Moema, está também na Vila Madalena. O meu preferido foi o encontro de sabores do Odorata. Carta de Igor Bauer e Erika Mendes.

Av. Cotovia, 619 - Moema

Rua Aspicuelta, 202 - Vila Madalena

Quetzal - Jabali

(tiquira, hidromel, cajuína e çapó de guaraná - uma espécie de chá feito do guaraná)

Uma espécie de martini macio e redondinho com tiquira e hidromel. Uma bela surpresa que pouca gente tomou. Bom demais. De Marco de la Roche.

R. Martim Francisco, 655 - Vila Buarque.

Jogo de Cena - CineClube Cortina

(Chartreuse verde, vermute Ambrato, cachaça envelhecida e cebola assada)

Da carta baseada em cinema latinho de Chula Barmaid para o Cortina. Aqui uma homenagem ao clássico de Eduardo Coutinho, lançado em 2007. Ótimo encontro do Chartreuse com a cachaça.

R. Araújo, 62 - República.

Rex - Fel

(vermute seco, gim, licor benedictine e absinto)

O Fel segue com sua missão de recuperar coquetéis esquecidos na história. Aqui, a viagem é para 1930. Para quem curte sazerac.

Edifício Copan - Av. Ipiranga, 200 - Térreo, 69.

Arasaki - Regô

(gim, jerez, alga nori, bitter, sal e ácido cítrico)

Não é deste ano, mas só experimentei em 2023. Acho que vale correr antes que a carta vire. A alga nori funciona demais. Por Luiz Felippe Mascella.

R. Rego Freitas, 441 - República.

Apple Pie Sour - The Liquor Store

( gim, maçã e um mix de ‘spices’).

Outro drinque que é do finzinho de 2022, mas entra aqui por aqui porque brilhou em 2023. Cada gole é uma mordida em uma tortinha - que pode ser aquela da sua memória afetiva, a da vovó ou a do McDonald’s. Muito sabor, muito fácil de beber, um feito. De Caio Carvalhaes e Thiago Bañares.

Alameda Franca, 1151 - 1º andar - Jardins

Olá,

amigos do Balcão

Todos bem?

Um Feliz 2024 para todos que seguem acompanhando as novidades do mundo da coquetelaria aqui no nosso espaço.

Na edição de hoje, quero destacar alguns momentos importantes de 2023 e lembrar de coquetéis que fizeram minha cabeça neste período. Sim, tenho pudores de cravar algo como “os melhores de 2023″. Coquetelaria não é corrida de Fórmula 1 e, claro, a minha memória sempre pode me trair... Então, são os coquetéis que fizeram e grudaram na minha cabeça e coração de frequentador de balcão de bar.

EM 2023...

  • O ano ficou marcado pela morte do Mestre Derivan.
  • A Associação Internacional dos Bartenders (IBA) colocou o rabo de galo em sua lista oficial de coquetéis clássicos ao lado de drinques consagrados da coquetelaria mundial.
  • Vitoria Kurihara, do bar DUQ, de Curitiba, foi eleita a vencedora da etapa brasileira do World Class.
  • A realização do World Class no Brasil. A polêmica da zacaipirinha não apagou a força e a importância do evento no País.
  • BCB (Bar Convent), maior evento de bares e coquetelaria do mundo, aconteceu no Pavilhão da Bienal.
  • Luiz Felippe Mascella na lista Under 30 da Forbes. Luiz é o responsável por dois dos bares mais legais da cidade (Regô e Terê). Um dos grandes responsáveis pelo bom momento dos bares na região central.
  • Thiago Bañares e Márcio Silva na lista das 100 pessoas mais influentes do universo dos bares e coquetelaria da renomada Drinks Internacional.
  • Tan Tan e Subastor na lista do World’s 50 Best Bars.
  • O programa Shaking The Bar - com Facundo Guerra, Alê D’Agostino e Michelly Rossi ( que trouxe Jaci Andrade como a grande campeã).
  • O livro da Néli Pereira (Da Botica ao Boteco) - que saiu no finzinho de 2022, mas reverberou bastante em 2023.
  • O livro Gelo & Gim, de Daniel de Mesquita Benevides.
  • Novos bares como Cordial e Krozta já chegaram com tudo no cenário de SP.
  • Esse ano também proporcionou mais guests, mais trocas de ideias e união entre os bartenders.

Os drinques que fizeram minha cabeça em 2023:

Marguerita - O Picco

(Tequila, tomate, limão siciliano, agave, água de mozzarella de búfala, manjericão e orégano).

A carta do Picco é a minha preferida do ano. Foi difícil escolher um dos drinques para representar o ótimo trabalho de Lula Mascella, Mauro Melo, Gustavo Ribeiro e Jorge Edson.

R. Lisboa, 294 - Pinheiros

Destaque da carta do Picco Foto: Arquivo Pessoal

Pass Coffe Hanky Panky - Trinca Bar

(gim, vermute rosé, fernet, infusão de uva passa e café)

Amargo, mentolado e com notas de café - um golaço do Ale Bussab e da Tábata Magarão.

R. Costa Carvalho, 96 - Pinheiros

Cannolo - Locale Caffè

(Bourbon filtrado em casca de cannoli e doce de leite, mix de vermutes, amêndoas, cítricos e bitters)

Um verdadeiro cannoli etílico. Muito sabor nesta criação de Márcio Silva.

R. Manuel Guedes, 349 - Itaim Bibi

Frutilla Martini - Guilhotina

(Vermute de morango, tequila Don Julio e espumante)

A estreia do Alê D’Agostino no Guilhotina trouxe cinco martinis que mexeram com o meu coraçãozinho. Se tenho que escolher um, eu vou com o Frutilla (que é um bom começo para quem quer experimentar todos).

R. Costa Carvalho, 84 - Pinheiros

Nova carta do Guilhotina Foto: Bruna Ortiz

Comandante - Santana Bar

(Bourbon, abacaxi, bitter de mel, fat washed na cera de abelha).

A carta do Santana está para virar. Então, corra para aproveitar esse encontro do bourbon com o sabor do abacaxi.

R. Joaquim Antunes, 1026 - Pinheiros

Chinese Dessert - Tan Tan

(Cachaça, vermute tinto, bitter, gergelim tostado e banana).

A ótima carta do Tan Tan traz esse surpreendente coquetel de cachaça (envelhecida em amburana). Muito sabor.

Rua Fradique Coutinho 153 - Pinheiros.

Tostado - AIÔ

(Bourbon, manteiga noisette, cogumelo, vinho madeira, xarope salgado, bitters de umami e bolha de fumaça).

O genial desse coquetel é que ele traz um pouco dos ecos de antigos trabalhos de Maurício Barbosa - tanto no Tuju como no Isola. Aqui, no Tostado, ele faz uma síntese da sua jornada. Bom de tomar, bonito de entender.

R. Áurea, 307 - Vila Mariana.

Tobermory Martinez - Caledonia

(gim, blend de vermutes infusinado com cevada e centeio e bitter de laranja).

Sim, a casa é do uísque. Mas o coquetel que fez minha cabeça é da carta de gins. Trata-se de um Martinez feito com um gim escocês que leva um toque de malte. Segue o ótimo trabalho de Rodolfo Bob, Alison Oliveira e dos sócios Maurício Porto e Guilherme Valle.

R. Vupabussu, 309 - Pinheiros.

Carta de gim do Caledonia Foto: Arquivo Pessoal

Hora Bolas - Cordial

(rum de especiarias infusionado na manga, cordial de carambola, pimenta jamaica e limão tahiti)

Uma versão de daiquiri explosiva. Vale muito começar uma noitada no Cordial com esse drinque.

R. Epitácio Pessoa, 32 - República.

Rabo de Galo - Dōmo Bar

( Cachaça com café verde, vermute seco e bitter de folhas verdes)

O melhor rabo de galo que tomei esse ano veio da Mari Mesquita. Direto, pouca firula e perfeito.

R. Major Sertório, 452 - Centro.

Gingado Latino - Matiz

(tequila, jerez, licor elder Ffower, especiarias e suco verde - clarificado com leite)

O rooftop e bar de audição tem uma excelente carta de coqueteis. Eu começaria pelo Gingado latino. A carta autoral é dividida entre Chula Barmaid (argentina também responsável pela carta do CineClube Cortina) e o mexicano Allan Suarez - recém chegado ao País depois de uma longa carreira no premiado Hanky Pank (Cidade do México).

R. Martins Fontes, 91 - República

Disorder - Guarita

(Uísque escocês, fernet, tamarindo, limões, flor comestível - clarificado)

Curti demais o Disorder, baseado na música Toxicity. Um milk punch com, pasmem, punch alcoólico, surpreendente. Da carta criada por Saulo Rocha, Alice Guedes e com toques, pontes e ponderações de Jean Ponce.

R. Simão Álvares, 952 - Pinheiros

Espresso Martini - Krozta

(vodca na manteiga, licor de tâmaras, café espresso e cocoa bitter).

O bar irmão do Koya e do bagaceira chegou com tudo. Entre as ótimas pedidas da carta, tente finalizar sua visita com esse Espresso Martini com gostinho de pão com manteiga, do Thiago Pereira.

R. Jesuíno Pascoal, 39 - Vila Buarque.

Curto - Gran Bar Bernacca

(água de tomate temperado com molho de ostra, limão siciliano, jerez fino e sorbet de salsão).

A versão de Bloody Mary que mais curti esse ano - de Ana Gumieri.

R. Amauri, 244 - Itaim Bibi.

Odorata - Banqueta

(bourbon, brandy de jerez , amaro, bitter de cacau com cumaru e óleo de castanha do Pará).

Surpresa boa essa carta do Banqueta (que agora, além da unidade de Moema, está também na Vila Madalena. O meu preferido foi o encontro de sabores do Odorata. Carta de Igor Bauer e Erika Mendes.

Av. Cotovia, 619 - Moema

Rua Aspicuelta, 202 - Vila Madalena

Quetzal - Jabali

(tiquira, hidromel, cajuína e çapó de guaraná - uma espécie de chá feito do guaraná)

Uma espécie de martini macio e redondinho com tiquira e hidromel. Uma bela surpresa que pouca gente tomou. Bom demais. De Marco de la Roche.

R. Martim Francisco, 655 - Vila Buarque.

Jogo de Cena - CineClube Cortina

(Chartreuse verde, vermute Ambrato, cachaça envelhecida e cebola assada)

Da carta baseada em cinema latinho de Chula Barmaid para o Cortina. Aqui uma homenagem ao clássico de Eduardo Coutinho, lançado em 2007. Ótimo encontro do Chartreuse com a cachaça.

R. Araújo, 62 - República.

Rex - Fel

(vermute seco, gim, licor benedictine e absinto)

O Fel segue com sua missão de recuperar coquetéis esquecidos na história. Aqui, a viagem é para 1930. Para quem curte sazerac.

Edifício Copan - Av. Ipiranga, 200 - Térreo, 69.

Arasaki - Regô

(gim, jerez, alga nori, bitter, sal e ácido cítrico)

Não é deste ano, mas só experimentei em 2023. Acho que vale correr antes que a carta vire. A alga nori funciona demais. Por Luiz Felippe Mascella.

R. Rego Freitas, 441 - República.

Apple Pie Sour - The Liquor Store

( gim, maçã e um mix de ‘spices’).

Outro drinque que é do finzinho de 2022, mas entra aqui por aqui porque brilhou em 2023. Cada gole é uma mordida em uma tortinha - que pode ser aquela da sua memória afetiva, a da vovó ou a do McDonald’s. Muito sabor, muito fácil de beber, um feito. De Caio Carvalhaes e Thiago Bañares.

Alameda Franca, 1151 - 1º andar - Jardins

Tudo Sobre

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.