‘Buchette del vino’ no Brasil ganha espaço como a “janelinha do vinho” no coração do Bixiga


Consumidores se aglomeram para conseguir uma taça de vinho entregue ‘misteriosamente’ por uma mão com luva em uma janela do bairro

Por Matheus Mans

É sempre assim: quem visita a cidade de Florença, na Itália, geralmente sai de lá com uma foto em uma “buchette del vino” -- são as janelinhas perdidas no meio de uma parede e que entregam uma taça de vinho quase sem contato com o consumidor. Um costume típico da região da Toscana e que agora desembarca no Brasil, em uma simpática casa no Bixiga.

Ainda que seja um serviço que serve apenas na rua, na pacata Doutor Nestor Esteves Natividade, tudo começou com a cafeteria Café com Arquitetura, do arquiteto e empresário Murilo Grilo -- cafeteria essa que, aliás, “empresta” a parede para a janelinha funcionar.

Murilo Grilo, o proprietário do Café com Arquitetura e da "janelinha do vinho" Foto: Murilo Grilo
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“A ideia surgiu com uma pesquisa sobre a culinária e cultura italiana para a experiência imersiva intimista e agendada do café com arquitetura que servimos dentro da casinha”, diz Murilo ao Paladar. “Analisando o contexto cultural que estamos inseridos, vi um cenário perfeito para abrir uma aqui. Estamos no bairro do Bixiga, com uma grande concentração de descendentes italianos, uma casa tombada e que foi construída por construtores italianos. Não tinha melhor lugar para se instalar a primeira Buchette del Vino no Brasil”.

Entre o Bixiga e a Itália: como funciona a buchette del vino?

Segundo a história italiana, essas janelinhas foram feitas nas fachadas de casas e palácios já no século XVI, principalmente na região de Florença. Por lá, produtores de vinho passavam copos e taças de vinho diretamente ao consumidor. Era uma forma dos produtores terem maior lucratividade, pois saltavam os intermediários e se livravam de impostos. No caso de Murilo, foi uma forma de unir seu negócio de café com o vinho. “É um fomento à arquitetura e ocupação das ruas do Bixiga e do Centro”, contextualiza Grilo.

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No cardápio da Buchette del Vino, eles servem uma taça de vinho tinto, um cabernet sauvignon chileno, a R$ 18. Já em garrafa, são duas as opções de vinhos italianos disponíveis: o primitivo Puglia e o vinho branco Grillo Nadaría, da Sicília. A casa também serve café espresso ou coado, bruschettas, sobremesas de limão e brownie vegano.

Nesse formato, que acontece desde 18 de agosto, já conquistaram uma média de 200 clientes por dia -- sendo que abrem dois dias na semana e com quatro horas de serviço. “Estamos surpresos e felizes com a recepção dos moradores do bairro e do público de turistas, internautas e entusiastas apreciadores de vinho”, diz Murilo. “É um público misto, com muitos moradores do bairro, pessoal da arte, frequentadores dos teatros do bairro, arquitetos, design, jornalistas, blogueiros e amantes do vinho em todas as faixas de idade”.

Janelinha do vinho atrai diferentes públicos para o Bixiga Foto: Murilo Grilo
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E pro futuro? Murilo conta que quer abrir o café diariamente no espaço, mantendo também a experiência imersiva e a janelinha do vinho, claro. E ele vai além. “Sou morador do Bixiga e acredito que é importante difundir e solidificar não só o tombamento arquitetônico do local, mas manter os moradores aqui. Só assim a história se manteria preservada e viva efetivamente”, diz. “Se ainda estivermos aqui daqui 10 anos, fomentando a cultura, o turismo e o comércio local, já estarei bem feliz. Tudo isso com vinho é melhor ainda. Evoé”.

É sempre assim: quem visita a cidade de Florença, na Itália, geralmente sai de lá com uma foto em uma “buchette del vino” -- são as janelinhas perdidas no meio de uma parede e que entregam uma taça de vinho quase sem contato com o consumidor. Um costume típico da região da Toscana e que agora desembarca no Brasil, em uma simpática casa no Bixiga.

Ainda que seja um serviço que serve apenas na rua, na pacata Doutor Nestor Esteves Natividade, tudo começou com a cafeteria Café com Arquitetura, do arquiteto e empresário Murilo Grilo -- cafeteria essa que, aliás, “empresta” a parede para a janelinha funcionar.

Murilo Grilo, o proprietário do Café com Arquitetura e da "janelinha do vinho" Foto: Murilo Grilo

“A ideia surgiu com uma pesquisa sobre a culinária e cultura italiana para a experiência imersiva intimista e agendada do café com arquitetura que servimos dentro da casinha”, diz Murilo ao Paladar. “Analisando o contexto cultural que estamos inseridos, vi um cenário perfeito para abrir uma aqui. Estamos no bairro do Bixiga, com uma grande concentração de descendentes italianos, uma casa tombada e que foi construída por construtores italianos. Não tinha melhor lugar para se instalar a primeira Buchette del Vino no Brasil”.

Entre o Bixiga e a Itália: como funciona a buchette del vino?

Segundo a história italiana, essas janelinhas foram feitas nas fachadas de casas e palácios já no século XVI, principalmente na região de Florença. Por lá, produtores de vinho passavam copos e taças de vinho diretamente ao consumidor. Era uma forma dos produtores terem maior lucratividade, pois saltavam os intermediários e se livravam de impostos. No caso de Murilo, foi uma forma de unir seu negócio de café com o vinho. “É um fomento à arquitetura e ocupação das ruas do Bixiga e do Centro”, contextualiza Grilo.

No cardápio da Buchette del Vino, eles servem uma taça de vinho tinto, um cabernet sauvignon chileno, a R$ 18. Já em garrafa, são duas as opções de vinhos italianos disponíveis: o primitivo Puglia e o vinho branco Grillo Nadaría, da Sicília. A casa também serve café espresso ou coado, bruschettas, sobremesas de limão e brownie vegano.

Nesse formato, que acontece desde 18 de agosto, já conquistaram uma média de 200 clientes por dia -- sendo que abrem dois dias na semana e com quatro horas de serviço. “Estamos surpresos e felizes com a recepção dos moradores do bairro e do público de turistas, internautas e entusiastas apreciadores de vinho”, diz Murilo. “É um público misto, com muitos moradores do bairro, pessoal da arte, frequentadores dos teatros do bairro, arquitetos, design, jornalistas, blogueiros e amantes do vinho em todas as faixas de idade”.

Janelinha do vinho atrai diferentes públicos para o Bixiga Foto: Murilo Grilo

E pro futuro? Murilo conta que quer abrir o café diariamente no espaço, mantendo também a experiência imersiva e a janelinha do vinho, claro. E ele vai além. “Sou morador do Bixiga e acredito que é importante difundir e solidificar não só o tombamento arquitetônico do local, mas manter os moradores aqui. Só assim a história se manteria preservada e viva efetivamente”, diz. “Se ainda estivermos aqui daqui 10 anos, fomentando a cultura, o turismo e o comércio local, já estarei bem feliz. Tudo isso com vinho é melhor ainda. Evoé”.

É sempre assim: quem visita a cidade de Florença, na Itália, geralmente sai de lá com uma foto em uma “buchette del vino” -- são as janelinhas perdidas no meio de uma parede e que entregam uma taça de vinho quase sem contato com o consumidor. Um costume típico da região da Toscana e que agora desembarca no Brasil, em uma simpática casa no Bixiga.

Ainda que seja um serviço que serve apenas na rua, na pacata Doutor Nestor Esteves Natividade, tudo começou com a cafeteria Café com Arquitetura, do arquiteto e empresário Murilo Grilo -- cafeteria essa que, aliás, “empresta” a parede para a janelinha funcionar.

Murilo Grilo, o proprietário do Café com Arquitetura e da "janelinha do vinho" Foto: Murilo Grilo

“A ideia surgiu com uma pesquisa sobre a culinária e cultura italiana para a experiência imersiva intimista e agendada do café com arquitetura que servimos dentro da casinha”, diz Murilo ao Paladar. “Analisando o contexto cultural que estamos inseridos, vi um cenário perfeito para abrir uma aqui. Estamos no bairro do Bixiga, com uma grande concentração de descendentes italianos, uma casa tombada e que foi construída por construtores italianos. Não tinha melhor lugar para se instalar a primeira Buchette del Vino no Brasil”.

Entre o Bixiga e a Itália: como funciona a buchette del vino?

Segundo a história italiana, essas janelinhas foram feitas nas fachadas de casas e palácios já no século XVI, principalmente na região de Florença. Por lá, produtores de vinho passavam copos e taças de vinho diretamente ao consumidor. Era uma forma dos produtores terem maior lucratividade, pois saltavam os intermediários e se livravam de impostos. No caso de Murilo, foi uma forma de unir seu negócio de café com o vinho. “É um fomento à arquitetura e ocupação das ruas do Bixiga e do Centro”, contextualiza Grilo.

No cardápio da Buchette del Vino, eles servem uma taça de vinho tinto, um cabernet sauvignon chileno, a R$ 18. Já em garrafa, são duas as opções de vinhos italianos disponíveis: o primitivo Puglia e o vinho branco Grillo Nadaría, da Sicília. A casa também serve café espresso ou coado, bruschettas, sobremesas de limão e brownie vegano.

Nesse formato, que acontece desde 18 de agosto, já conquistaram uma média de 200 clientes por dia -- sendo que abrem dois dias na semana e com quatro horas de serviço. “Estamos surpresos e felizes com a recepção dos moradores do bairro e do público de turistas, internautas e entusiastas apreciadores de vinho”, diz Murilo. “É um público misto, com muitos moradores do bairro, pessoal da arte, frequentadores dos teatros do bairro, arquitetos, design, jornalistas, blogueiros e amantes do vinho em todas as faixas de idade”.

Janelinha do vinho atrai diferentes públicos para o Bixiga Foto: Murilo Grilo

E pro futuro? Murilo conta que quer abrir o café diariamente no espaço, mantendo também a experiência imersiva e a janelinha do vinho, claro. E ele vai além. “Sou morador do Bixiga e acredito que é importante difundir e solidificar não só o tombamento arquitetônico do local, mas manter os moradores aqui. Só assim a história se manteria preservada e viva efetivamente”, diz. “Se ainda estivermos aqui daqui 10 anos, fomentando a cultura, o turismo e o comércio local, já estarei bem feliz. Tudo isso com vinho é melhor ainda. Evoé”.

É sempre assim: quem visita a cidade de Florença, na Itália, geralmente sai de lá com uma foto em uma “buchette del vino” -- são as janelinhas perdidas no meio de uma parede e que entregam uma taça de vinho quase sem contato com o consumidor. Um costume típico da região da Toscana e que agora desembarca no Brasil, em uma simpática casa no Bixiga.

Ainda que seja um serviço que serve apenas na rua, na pacata Doutor Nestor Esteves Natividade, tudo começou com a cafeteria Café com Arquitetura, do arquiteto e empresário Murilo Grilo -- cafeteria essa que, aliás, “empresta” a parede para a janelinha funcionar.

Murilo Grilo, o proprietário do Café com Arquitetura e da "janelinha do vinho" Foto: Murilo Grilo

“A ideia surgiu com uma pesquisa sobre a culinária e cultura italiana para a experiência imersiva intimista e agendada do café com arquitetura que servimos dentro da casinha”, diz Murilo ao Paladar. “Analisando o contexto cultural que estamos inseridos, vi um cenário perfeito para abrir uma aqui. Estamos no bairro do Bixiga, com uma grande concentração de descendentes italianos, uma casa tombada e que foi construída por construtores italianos. Não tinha melhor lugar para se instalar a primeira Buchette del Vino no Brasil”.

Entre o Bixiga e a Itália: como funciona a buchette del vino?

Segundo a história italiana, essas janelinhas foram feitas nas fachadas de casas e palácios já no século XVI, principalmente na região de Florença. Por lá, produtores de vinho passavam copos e taças de vinho diretamente ao consumidor. Era uma forma dos produtores terem maior lucratividade, pois saltavam os intermediários e se livravam de impostos. No caso de Murilo, foi uma forma de unir seu negócio de café com o vinho. “É um fomento à arquitetura e ocupação das ruas do Bixiga e do Centro”, contextualiza Grilo.

No cardápio da Buchette del Vino, eles servem uma taça de vinho tinto, um cabernet sauvignon chileno, a R$ 18. Já em garrafa, são duas as opções de vinhos italianos disponíveis: o primitivo Puglia e o vinho branco Grillo Nadaría, da Sicília. A casa também serve café espresso ou coado, bruschettas, sobremesas de limão e brownie vegano.

Nesse formato, que acontece desde 18 de agosto, já conquistaram uma média de 200 clientes por dia -- sendo que abrem dois dias na semana e com quatro horas de serviço. “Estamos surpresos e felizes com a recepção dos moradores do bairro e do público de turistas, internautas e entusiastas apreciadores de vinho”, diz Murilo. “É um público misto, com muitos moradores do bairro, pessoal da arte, frequentadores dos teatros do bairro, arquitetos, design, jornalistas, blogueiros e amantes do vinho em todas as faixas de idade”.

Janelinha do vinho atrai diferentes públicos para o Bixiga Foto: Murilo Grilo

E pro futuro? Murilo conta que quer abrir o café diariamente no espaço, mantendo também a experiência imersiva e a janelinha do vinho, claro. E ele vai além. “Sou morador do Bixiga e acredito que é importante difundir e solidificar não só o tombamento arquitetônico do local, mas manter os moradores aqui. Só assim a história se manteria preservada e viva efetivamente”, diz. “Se ainda estivermos aqui daqui 10 anos, fomentando a cultura, o turismo e o comércio local, já estarei bem feliz. Tudo isso com vinho é melhor ainda. Evoé”.

É sempre assim: quem visita a cidade de Florença, na Itália, geralmente sai de lá com uma foto em uma “buchette del vino” -- são as janelinhas perdidas no meio de uma parede e que entregam uma taça de vinho quase sem contato com o consumidor. Um costume típico da região da Toscana e que agora desembarca no Brasil, em uma simpática casa no Bixiga.

Ainda que seja um serviço que serve apenas na rua, na pacata Doutor Nestor Esteves Natividade, tudo começou com a cafeteria Café com Arquitetura, do arquiteto e empresário Murilo Grilo -- cafeteria essa que, aliás, “empresta” a parede para a janelinha funcionar.

Murilo Grilo, o proprietário do Café com Arquitetura e da "janelinha do vinho" Foto: Murilo Grilo

“A ideia surgiu com uma pesquisa sobre a culinária e cultura italiana para a experiência imersiva intimista e agendada do café com arquitetura que servimos dentro da casinha”, diz Murilo ao Paladar. “Analisando o contexto cultural que estamos inseridos, vi um cenário perfeito para abrir uma aqui. Estamos no bairro do Bixiga, com uma grande concentração de descendentes italianos, uma casa tombada e que foi construída por construtores italianos. Não tinha melhor lugar para se instalar a primeira Buchette del Vino no Brasil”.

Entre o Bixiga e a Itália: como funciona a buchette del vino?

Segundo a história italiana, essas janelinhas foram feitas nas fachadas de casas e palácios já no século XVI, principalmente na região de Florença. Por lá, produtores de vinho passavam copos e taças de vinho diretamente ao consumidor. Era uma forma dos produtores terem maior lucratividade, pois saltavam os intermediários e se livravam de impostos. No caso de Murilo, foi uma forma de unir seu negócio de café com o vinho. “É um fomento à arquitetura e ocupação das ruas do Bixiga e do Centro”, contextualiza Grilo.

No cardápio da Buchette del Vino, eles servem uma taça de vinho tinto, um cabernet sauvignon chileno, a R$ 18. Já em garrafa, são duas as opções de vinhos italianos disponíveis: o primitivo Puglia e o vinho branco Grillo Nadaría, da Sicília. A casa também serve café espresso ou coado, bruschettas, sobremesas de limão e brownie vegano.

Nesse formato, que acontece desde 18 de agosto, já conquistaram uma média de 200 clientes por dia -- sendo que abrem dois dias na semana e com quatro horas de serviço. “Estamos surpresos e felizes com a recepção dos moradores do bairro e do público de turistas, internautas e entusiastas apreciadores de vinho”, diz Murilo. “É um público misto, com muitos moradores do bairro, pessoal da arte, frequentadores dos teatros do bairro, arquitetos, design, jornalistas, blogueiros e amantes do vinho em todas as faixas de idade”.

Janelinha do vinho atrai diferentes públicos para o Bixiga Foto: Murilo Grilo

E pro futuro? Murilo conta que quer abrir o café diariamente no espaço, mantendo também a experiência imersiva e a janelinha do vinho, claro. E ele vai além. “Sou morador do Bixiga e acredito que é importante difundir e solidificar não só o tombamento arquitetônico do local, mas manter os moradores aqui. Só assim a história se manteria preservada e viva efetivamente”, diz. “Se ainda estivermos aqui daqui 10 anos, fomentando a cultura, o turismo e o comércio local, já estarei bem feliz. Tudo isso com vinho é melhor ainda. Evoé”.

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