Café da região do Pinhal (SP) ganha certificação federal


Selo de Indicação Geográfica protege produção de bens e serviços de determinada região; até hoje, para o ramo do café, foram concedidas apenas seis certificações em todo o País

Por Ana Paula Boni

Mais uma região produtora de cafés - a paulista Pinhal, perto da divisa de São Paulo com Minas Gerais - recebeu o selo de Indicação Geográfica (IG) do governo federal, uma forma de certificação e proteção de produtos e serviços que vêm de uma origem determinada do País.

Foram sete anos de análise do processo sobre a região, cujo terroir demarcado engloba oito cidades - Espírito Santo do Pinhal, Santo Antônio do Jardim, Aguaí, São João da Boa Vista, Águas da Prata, Estiva Gerbi, Mogi Guaçu e Itapira.

Na prática, a certificação, concedida no fim de julho, determina rígido controle dos produtos, rastreabilidade e responsabilidade socioambiental para a região, o que se reverte em maiores qualidade e preço (que beneficia o produtor) para o café vendido - mais de 70% do que é produzido ali são exportados.

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Grãos de café recém-colhidos; daí, seguem para secagem Foto: Hélvio Romero|Estadão

Seguindo normas internacionais, os grãos devem ser colhidos verdes e secar em método natural (com casca, com nota mínima de 75 pontos) e no método cereja descascado (sem casca, com nota mínima de 80 pontos).

“Exportamos muito café para a Coreia e o importador coreano, já sabendo da certificação, nos pediu o café já com o selo pagando mais por isso. Estamos remunerando o produtor que segue essas qualidades mínimas”, conta Daniel Bertelli Gozzoli, gerente-geral da Coopinhal (Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Pinhal), entidade que integrou o conselho que coordenou o pedido da IG.

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Selo de Indicação de Procedência desenvolvido por associação de cafeicultores para os cafés da região Foto: Divulgação

Outros pedidos. A IG é dividida em dois tipos: Denominação de Origem (são 9 no País) e Indicação de Procedência (total de 40). Para o ramo do café, até hoje foram concedidas uma DO (cerrado mineiro, em 2013) e cinco IPs, entre elas a mais nova da Mogiana do Pinhal. Uma IP reconhece a reputação de um nome geográfico na produção de bens ou serviços, enquanto a DO se refere a um bem ou serviço cujas qualidades se devam essencialmente ao seu meio geográfico.

Ali perto do Pinhal, é também uma IP que um grupo de cafeicultores de Poços de Caldas (MG) reivindica no Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Intelectual) em processo iniciado no mês passado. O pedido inclui sete municípios da região de Poços de Caldas (Poços, Andradas, Botelho, Campestre, Cabo Verde, Caconde, Divinolândia), todos na borda do que teria sido um vulcão no passado. 

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Assim, o café tem qualidades particulares devido ao solo vulcânico, além da altitude elevada da localidade, de mais de 1.200 metros. O pedido - feito pela Associação dos Produtores de Cafés Especiais da Região de Poços de Caldas ao lado de outras entidades - agora segue um processo longo, que pode demorar anos no governo federal.

Mais uma região produtora de cafés - a paulista Pinhal, perto da divisa de São Paulo com Minas Gerais - recebeu o selo de Indicação Geográfica (IG) do governo federal, uma forma de certificação e proteção de produtos e serviços que vêm de uma origem determinada do País.

Foram sete anos de análise do processo sobre a região, cujo terroir demarcado engloba oito cidades - Espírito Santo do Pinhal, Santo Antônio do Jardim, Aguaí, São João da Boa Vista, Águas da Prata, Estiva Gerbi, Mogi Guaçu e Itapira.

Na prática, a certificação, concedida no fim de julho, determina rígido controle dos produtos, rastreabilidade e responsabilidade socioambiental para a região, o que se reverte em maiores qualidade e preço (que beneficia o produtor) para o café vendido - mais de 70% do que é produzido ali são exportados.

Grãos de café recém-colhidos; daí, seguem para secagem Foto: Hélvio Romero|Estadão

Seguindo normas internacionais, os grãos devem ser colhidos verdes e secar em método natural (com casca, com nota mínima de 75 pontos) e no método cereja descascado (sem casca, com nota mínima de 80 pontos).

“Exportamos muito café para a Coreia e o importador coreano, já sabendo da certificação, nos pediu o café já com o selo pagando mais por isso. Estamos remunerando o produtor que segue essas qualidades mínimas”, conta Daniel Bertelli Gozzoli, gerente-geral da Coopinhal (Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Pinhal), entidade que integrou o conselho que coordenou o pedido da IG.

Selo de Indicação de Procedência desenvolvido por associação de cafeicultores para os cafés da região Foto: Divulgação

Outros pedidos. A IG é dividida em dois tipos: Denominação de Origem (são 9 no País) e Indicação de Procedência (total de 40). Para o ramo do café, até hoje foram concedidas uma DO (cerrado mineiro, em 2013) e cinco IPs, entre elas a mais nova da Mogiana do Pinhal. Uma IP reconhece a reputação de um nome geográfico na produção de bens ou serviços, enquanto a DO se refere a um bem ou serviço cujas qualidades se devam essencialmente ao seu meio geográfico.

Ali perto do Pinhal, é também uma IP que um grupo de cafeicultores de Poços de Caldas (MG) reivindica no Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Intelectual) em processo iniciado no mês passado. O pedido inclui sete municípios da região de Poços de Caldas (Poços, Andradas, Botelho, Campestre, Cabo Verde, Caconde, Divinolândia), todos na borda do que teria sido um vulcão no passado. 

Assim, o café tem qualidades particulares devido ao solo vulcânico, além da altitude elevada da localidade, de mais de 1.200 metros. O pedido - feito pela Associação dos Produtores de Cafés Especiais da Região de Poços de Caldas ao lado de outras entidades - agora segue um processo longo, que pode demorar anos no governo federal.

Mais uma região produtora de cafés - a paulista Pinhal, perto da divisa de São Paulo com Minas Gerais - recebeu o selo de Indicação Geográfica (IG) do governo federal, uma forma de certificação e proteção de produtos e serviços que vêm de uma origem determinada do País.

Foram sete anos de análise do processo sobre a região, cujo terroir demarcado engloba oito cidades - Espírito Santo do Pinhal, Santo Antônio do Jardim, Aguaí, São João da Boa Vista, Águas da Prata, Estiva Gerbi, Mogi Guaçu e Itapira.

Na prática, a certificação, concedida no fim de julho, determina rígido controle dos produtos, rastreabilidade e responsabilidade socioambiental para a região, o que se reverte em maiores qualidade e preço (que beneficia o produtor) para o café vendido - mais de 70% do que é produzido ali são exportados.

Grãos de café recém-colhidos; daí, seguem para secagem Foto: Hélvio Romero|Estadão

Seguindo normas internacionais, os grãos devem ser colhidos verdes e secar em método natural (com casca, com nota mínima de 75 pontos) e no método cereja descascado (sem casca, com nota mínima de 80 pontos).

“Exportamos muito café para a Coreia e o importador coreano, já sabendo da certificação, nos pediu o café já com o selo pagando mais por isso. Estamos remunerando o produtor que segue essas qualidades mínimas”, conta Daniel Bertelli Gozzoli, gerente-geral da Coopinhal (Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Pinhal), entidade que integrou o conselho que coordenou o pedido da IG.

Selo de Indicação de Procedência desenvolvido por associação de cafeicultores para os cafés da região Foto: Divulgação

Outros pedidos. A IG é dividida em dois tipos: Denominação de Origem (são 9 no País) e Indicação de Procedência (total de 40). Para o ramo do café, até hoje foram concedidas uma DO (cerrado mineiro, em 2013) e cinco IPs, entre elas a mais nova da Mogiana do Pinhal. Uma IP reconhece a reputação de um nome geográfico na produção de bens ou serviços, enquanto a DO se refere a um bem ou serviço cujas qualidades se devam essencialmente ao seu meio geográfico.

Ali perto do Pinhal, é também uma IP que um grupo de cafeicultores de Poços de Caldas (MG) reivindica no Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Intelectual) em processo iniciado no mês passado. O pedido inclui sete municípios da região de Poços de Caldas (Poços, Andradas, Botelho, Campestre, Cabo Verde, Caconde, Divinolândia), todos na borda do que teria sido um vulcão no passado. 

Assim, o café tem qualidades particulares devido ao solo vulcânico, além da altitude elevada da localidade, de mais de 1.200 metros. O pedido - feito pela Associação dos Produtores de Cafés Especiais da Região de Poços de Caldas ao lado de outras entidades - agora segue um processo longo, que pode demorar anos no governo federal.

Mais uma região produtora de cafés - a paulista Pinhal, perto da divisa de São Paulo com Minas Gerais - recebeu o selo de Indicação Geográfica (IG) do governo federal, uma forma de certificação e proteção de produtos e serviços que vêm de uma origem determinada do País.

Foram sete anos de análise do processo sobre a região, cujo terroir demarcado engloba oito cidades - Espírito Santo do Pinhal, Santo Antônio do Jardim, Aguaí, São João da Boa Vista, Águas da Prata, Estiva Gerbi, Mogi Guaçu e Itapira.

Na prática, a certificação, concedida no fim de julho, determina rígido controle dos produtos, rastreabilidade e responsabilidade socioambiental para a região, o que se reverte em maiores qualidade e preço (que beneficia o produtor) para o café vendido - mais de 70% do que é produzido ali são exportados.

Grãos de café recém-colhidos; daí, seguem para secagem Foto: Hélvio Romero|Estadão

Seguindo normas internacionais, os grãos devem ser colhidos verdes e secar em método natural (com casca, com nota mínima de 75 pontos) e no método cereja descascado (sem casca, com nota mínima de 80 pontos).

“Exportamos muito café para a Coreia e o importador coreano, já sabendo da certificação, nos pediu o café já com o selo pagando mais por isso. Estamos remunerando o produtor que segue essas qualidades mínimas”, conta Daniel Bertelli Gozzoli, gerente-geral da Coopinhal (Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Pinhal), entidade que integrou o conselho que coordenou o pedido da IG.

Selo de Indicação de Procedência desenvolvido por associação de cafeicultores para os cafés da região Foto: Divulgação

Outros pedidos. A IG é dividida em dois tipos: Denominação de Origem (são 9 no País) e Indicação de Procedência (total de 40). Para o ramo do café, até hoje foram concedidas uma DO (cerrado mineiro, em 2013) e cinco IPs, entre elas a mais nova da Mogiana do Pinhal. Uma IP reconhece a reputação de um nome geográfico na produção de bens ou serviços, enquanto a DO se refere a um bem ou serviço cujas qualidades se devam essencialmente ao seu meio geográfico.

Ali perto do Pinhal, é também uma IP que um grupo de cafeicultores de Poços de Caldas (MG) reivindica no Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Intelectual) em processo iniciado no mês passado. O pedido inclui sete municípios da região de Poços de Caldas (Poços, Andradas, Botelho, Campestre, Cabo Verde, Caconde, Divinolândia), todos na borda do que teria sido um vulcão no passado. 

Assim, o café tem qualidades particulares devido ao solo vulcânico, além da altitude elevada da localidade, de mais de 1.200 metros. O pedido - feito pela Associação dos Produtores de Cafés Especiais da Região de Poços de Caldas ao lado de outras entidades - agora segue um processo longo, que pode demorar anos no governo federal.

Mais uma região produtora de cafés - a paulista Pinhal, perto da divisa de São Paulo com Minas Gerais - recebeu o selo de Indicação Geográfica (IG) do governo federal, uma forma de certificação e proteção de produtos e serviços que vêm de uma origem determinada do País.

Foram sete anos de análise do processo sobre a região, cujo terroir demarcado engloba oito cidades - Espírito Santo do Pinhal, Santo Antônio do Jardim, Aguaí, São João da Boa Vista, Águas da Prata, Estiva Gerbi, Mogi Guaçu e Itapira.

Na prática, a certificação, concedida no fim de julho, determina rígido controle dos produtos, rastreabilidade e responsabilidade socioambiental para a região, o que se reverte em maiores qualidade e preço (que beneficia o produtor) para o café vendido - mais de 70% do que é produzido ali são exportados.

Grãos de café recém-colhidos; daí, seguem para secagem Foto: Hélvio Romero|Estadão

Seguindo normas internacionais, os grãos devem ser colhidos verdes e secar em método natural (com casca, com nota mínima de 75 pontos) e no método cereja descascado (sem casca, com nota mínima de 80 pontos).

“Exportamos muito café para a Coreia e o importador coreano, já sabendo da certificação, nos pediu o café já com o selo pagando mais por isso. Estamos remunerando o produtor que segue essas qualidades mínimas”, conta Daniel Bertelli Gozzoli, gerente-geral da Coopinhal (Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Pinhal), entidade que integrou o conselho que coordenou o pedido da IG.

Selo de Indicação de Procedência desenvolvido por associação de cafeicultores para os cafés da região Foto: Divulgação

Outros pedidos. A IG é dividida em dois tipos: Denominação de Origem (são 9 no País) e Indicação de Procedência (total de 40). Para o ramo do café, até hoje foram concedidas uma DO (cerrado mineiro, em 2013) e cinco IPs, entre elas a mais nova da Mogiana do Pinhal. Uma IP reconhece a reputação de um nome geográfico na produção de bens ou serviços, enquanto a DO se refere a um bem ou serviço cujas qualidades se devam essencialmente ao seu meio geográfico.

Ali perto do Pinhal, é também uma IP que um grupo de cafeicultores de Poços de Caldas (MG) reivindica no Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Intelectual) em processo iniciado no mês passado. O pedido inclui sete municípios da região de Poços de Caldas (Poços, Andradas, Botelho, Campestre, Cabo Verde, Caconde, Divinolândia), todos na borda do que teria sido um vulcão no passado. 

Assim, o café tem qualidades particulares devido ao solo vulcânico, além da altitude elevada da localidade, de mais de 1.200 metros. O pedido - feito pela Associação dos Produtores de Cafés Especiais da Região de Poços de Caldas ao lado de outras entidades - agora segue um processo longo, que pode demorar anos no governo federal.

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