Dica de especialista: veja quais são os espumantes ideais para seu brinde no Réveillon


Para você acertar na escolha, especialista dá dicas preciosas e explica as diferenças entre categorias de espumantes

Por Luigi Di Fiore
Atualização:

Falta pouquinho para o fim de ano, a época pede uma bebida à altura das celebrações. Além das receitas típicas das ceias, os espumantes são símbolos desses momentos especiais e ajudam a fechar o ano com chave de ouro. Seja para celebrar conquistas ou reforçar os desejos para a próxima fase, um brinde especial é de praxe, não é mesmo?

Para Suzana Barelli, especialista em vinhos e colunista do Paladar no Le Vin Filosofia, essa bebida nem precisa ficar restrita às grandes celebrações, ela também pode (e deve) trazer brilho e sabor ao cotidiano. “Não tem tempo ruim para degustar um bom espumante. Sou daquelas que acredita que o espumante pode ser aberto em todos os momentos”.

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O que são espumantes?

Os espumantes são vinhos gaseificados a partir do processo da dupla fermentação natural, que confere à bebida suas borbulhas (perlage) e espuma características. O gás carbônico se integra à bebida e os métodos de fabricação dos espumantes proporcionam diferentes graus de incorporação e tamanho das borbulhas. A nomenclatura do espumante também tem relação com o dulçor e região produtiva.

Espumante, champanhe ou frisante?

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Nem todo espumante é champanhe, mas todo champanhe é um espumante. Foto: Jamil Chade/Estadão

Veja a seguir a diferença entre os tipos de vinho gaseificado:

  • Espumante: pode ser produzido em qualquer região, a partir de diferentes métodos - cada método resulta em diferentes classificações de espumantes. Os tipos da bebida podem ser: nature, extra brut, brut, sec, demi-sec e doux (indo da menor à maior concentração de açúcar). Espumantes são produzidos a partir dos métodos champenoise (fermentação na garrafa), charmat (fermentação ocorre em tanques chamados de autoclaves) ou Asti (utilizado na produção dos espumantes Moscatel);
  • Champanhe: são os espumantes produzidos na província de Champagne, localizada a 150 quilômetros ao leste de Paris. Conhecidos por sua qualidade, os champanhes têm a dupla fermentação feita na garrafa e só podem ser produzidos a partir das uvas Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meunier. Apenas os espumantes produzidos nessa região podem receber o título de “champanhe”. Existem também outros espumantes com denominações específicas da região produtiva, como os Proseccos do norte da Itália;
  • Frisante: não são classificados como espumantes. Os frisantes passam por uma fermentação mais simples, com uma perlage menos presente e integrada à bebida, com bolhas mais finas e que perduram menos após o serviço.
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Quais tipos escolher para as festas de fim de ano?

Conheça os tipos de espumante. Foto: Divulgação/ABS

A indicação de Suzana Barelli é brindar com um espumante que se adeque a seu paladar e ao gosto dos presentes na ocasião. Para a especialista, uma pedida perfeita seriam os espumantes de perfil mais seco, como os de estilo brut ou nature, que apresentam boa complexidade de sabor para serem apreciados.

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Para os que preferem bebidas mais doces, a indicação da colunista é o Moscatel e os champanhes, caso o orçamento permita. Por uma faixa de preço mais amigável, há os champanhes produzidos pelo método charmat, que, segundo Barelli, estão com boas opções para esta época.

Confira clicando no link abaixo os resultados do teste que Paladar preparou com os espumantes charmat, que são leves e de sabor mais frutado.

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Em que temperatura servir os espumantes?

“A temperatura de serviço é muito importante para garantir a qualidade do espumante na hora de brindar. Não se deve servir espumantes (ou qualquer tipo de vinho) muito gelados, pois isso prejudica a percepção do sabor da bebida. Quando quente demais, a bebida fica desbalanceada e, não raro, dá a sensação de ter nível alcoólico mais alto do que realmente tem”, comenta Suzana Barelli.

Então preste atenção à temperatura do seu espumante e certifique-se de que na hora de servir ele esteja entre 6 a 8°C, o que pode ser mais facilmente assegurado quando fazemos uso de adegas climatizadas.

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Dica geral

Por fim, Suzana Barelli alerta para a importância de se pesquisar bastante antes de escolher um rótulo para as festas, acompanhando as novidades do mercado e os lançamentos - vale conferir o que os pequenos produtores estão trazendo para o cenário.

Confira abaixo o Manual do Espumante do Paladar, com dicas e curiosidades sobre essa bebida que borbulha felicidade.

Falta pouquinho para o fim de ano, a época pede uma bebida à altura das celebrações. Além das receitas típicas das ceias, os espumantes são símbolos desses momentos especiais e ajudam a fechar o ano com chave de ouro. Seja para celebrar conquistas ou reforçar os desejos para a próxima fase, um brinde especial é de praxe, não é mesmo?

Para Suzana Barelli, especialista em vinhos e colunista do Paladar no Le Vin Filosofia, essa bebida nem precisa ficar restrita às grandes celebrações, ela também pode (e deve) trazer brilho e sabor ao cotidiano. “Não tem tempo ruim para degustar um bom espumante. Sou daquelas que acredita que o espumante pode ser aberto em todos os momentos”.

O que são espumantes?

Os espumantes são vinhos gaseificados a partir do processo da dupla fermentação natural, que confere à bebida suas borbulhas (perlage) e espuma características. O gás carbônico se integra à bebida e os métodos de fabricação dos espumantes proporcionam diferentes graus de incorporação e tamanho das borbulhas. A nomenclatura do espumante também tem relação com o dulçor e região produtiva.

Espumante, champanhe ou frisante?

Nem todo espumante é champanhe, mas todo champanhe é um espumante. Foto: Jamil Chade/Estadão

Veja a seguir a diferença entre os tipos de vinho gaseificado:

  • Espumante: pode ser produzido em qualquer região, a partir de diferentes métodos - cada método resulta em diferentes classificações de espumantes. Os tipos da bebida podem ser: nature, extra brut, brut, sec, demi-sec e doux (indo da menor à maior concentração de açúcar). Espumantes são produzidos a partir dos métodos champenoise (fermentação na garrafa), charmat (fermentação ocorre em tanques chamados de autoclaves) ou Asti (utilizado na produção dos espumantes Moscatel);
  • Champanhe: são os espumantes produzidos na província de Champagne, localizada a 150 quilômetros ao leste de Paris. Conhecidos por sua qualidade, os champanhes têm a dupla fermentação feita na garrafa e só podem ser produzidos a partir das uvas Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meunier. Apenas os espumantes produzidos nessa região podem receber o título de “champanhe”. Existem também outros espumantes com denominações específicas da região produtiva, como os Proseccos do norte da Itália;
  • Frisante: não são classificados como espumantes. Os frisantes passam por uma fermentação mais simples, com uma perlage menos presente e integrada à bebida, com bolhas mais finas e que perduram menos após o serviço.

Quais tipos escolher para as festas de fim de ano?

Conheça os tipos de espumante. Foto: Divulgação/ABS

A indicação de Suzana Barelli é brindar com um espumante que se adeque a seu paladar e ao gosto dos presentes na ocasião. Para a especialista, uma pedida perfeita seriam os espumantes de perfil mais seco, como os de estilo brut ou nature, que apresentam boa complexidade de sabor para serem apreciados.

Para os que preferem bebidas mais doces, a indicação da colunista é o Moscatel e os champanhes, caso o orçamento permita. Por uma faixa de preço mais amigável, há os champanhes produzidos pelo método charmat, que, segundo Barelli, estão com boas opções para esta época.

Confira clicando no link abaixo os resultados do teste que Paladar preparou com os espumantes charmat, que são leves e de sabor mais frutado.

Em que temperatura servir os espumantes?

“A temperatura de serviço é muito importante para garantir a qualidade do espumante na hora de brindar. Não se deve servir espumantes (ou qualquer tipo de vinho) muito gelados, pois isso prejudica a percepção do sabor da bebida. Quando quente demais, a bebida fica desbalanceada e, não raro, dá a sensação de ter nível alcoólico mais alto do que realmente tem”, comenta Suzana Barelli.

Então preste atenção à temperatura do seu espumante e certifique-se de que na hora de servir ele esteja entre 6 a 8°C, o que pode ser mais facilmente assegurado quando fazemos uso de adegas climatizadas.

Dica geral

Por fim, Suzana Barelli alerta para a importância de se pesquisar bastante antes de escolher um rótulo para as festas, acompanhando as novidades do mercado e os lançamentos - vale conferir o que os pequenos produtores estão trazendo para o cenário.

Confira abaixo o Manual do Espumante do Paladar, com dicas e curiosidades sobre essa bebida que borbulha felicidade.

Falta pouquinho para o fim de ano, a época pede uma bebida à altura das celebrações. Além das receitas típicas das ceias, os espumantes são símbolos desses momentos especiais e ajudam a fechar o ano com chave de ouro. Seja para celebrar conquistas ou reforçar os desejos para a próxima fase, um brinde especial é de praxe, não é mesmo?

Para Suzana Barelli, especialista em vinhos e colunista do Paladar no Le Vin Filosofia, essa bebida nem precisa ficar restrita às grandes celebrações, ela também pode (e deve) trazer brilho e sabor ao cotidiano. “Não tem tempo ruim para degustar um bom espumante. Sou daquelas que acredita que o espumante pode ser aberto em todos os momentos”.

O que são espumantes?

Os espumantes são vinhos gaseificados a partir do processo da dupla fermentação natural, que confere à bebida suas borbulhas (perlage) e espuma características. O gás carbônico se integra à bebida e os métodos de fabricação dos espumantes proporcionam diferentes graus de incorporação e tamanho das borbulhas. A nomenclatura do espumante também tem relação com o dulçor e região produtiva.

Espumante, champanhe ou frisante?

Nem todo espumante é champanhe, mas todo champanhe é um espumante. Foto: Jamil Chade/Estadão

Veja a seguir a diferença entre os tipos de vinho gaseificado:

  • Espumante: pode ser produzido em qualquer região, a partir de diferentes métodos - cada método resulta em diferentes classificações de espumantes. Os tipos da bebida podem ser: nature, extra brut, brut, sec, demi-sec e doux (indo da menor à maior concentração de açúcar). Espumantes são produzidos a partir dos métodos champenoise (fermentação na garrafa), charmat (fermentação ocorre em tanques chamados de autoclaves) ou Asti (utilizado na produção dos espumantes Moscatel);
  • Champanhe: são os espumantes produzidos na província de Champagne, localizada a 150 quilômetros ao leste de Paris. Conhecidos por sua qualidade, os champanhes têm a dupla fermentação feita na garrafa e só podem ser produzidos a partir das uvas Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meunier. Apenas os espumantes produzidos nessa região podem receber o título de “champanhe”. Existem também outros espumantes com denominações específicas da região produtiva, como os Proseccos do norte da Itália;
  • Frisante: não são classificados como espumantes. Os frisantes passam por uma fermentação mais simples, com uma perlage menos presente e integrada à bebida, com bolhas mais finas e que perduram menos após o serviço.

Quais tipos escolher para as festas de fim de ano?

Conheça os tipos de espumante. Foto: Divulgação/ABS

A indicação de Suzana Barelli é brindar com um espumante que se adeque a seu paladar e ao gosto dos presentes na ocasião. Para a especialista, uma pedida perfeita seriam os espumantes de perfil mais seco, como os de estilo brut ou nature, que apresentam boa complexidade de sabor para serem apreciados.

Para os que preferem bebidas mais doces, a indicação da colunista é o Moscatel e os champanhes, caso o orçamento permita. Por uma faixa de preço mais amigável, há os champanhes produzidos pelo método charmat, que, segundo Barelli, estão com boas opções para esta época.

Confira clicando no link abaixo os resultados do teste que Paladar preparou com os espumantes charmat, que são leves e de sabor mais frutado.

Em que temperatura servir os espumantes?

“A temperatura de serviço é muito importante para garantir a qualidade do espumante na hora de brindar. Não se deve servir espumantes (ou qualquer tipo de vinho) muito gelados, pois isso prejudica a percepção do sabor da bebida. Quando quente demais, a bebida fica desbalanceada e, não raro, dá a sensação de ter nível alcoólico mais alto do que realmente tem”, comenta Suzana Barelli.

Então preste atenção à temperatura do seu espumante e certifique-se de que na hora de servir ele esteja entre 6 a 8°C, o que pode ser mais facilmente assegurado quando fazemos uso de adegas climatizadas.

Dica geral

Por fim, Suzana Barelli alerta para a importância de se pesquisar bastante antes de escolher um rótulo para as festas, acompanhando as novidades do mercado e os lançamentos - vale conferir o que os pequenos produtores estão trazendo para o cenário.

Confira abaixo o Manual do Espumante do Paladar, com dicas e curiosidades sobre essa bebida que borbulha felicidade.

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