Do coado ao espresso: 5 formas de fazer café em casa


Especialista em café ensina a usar diferentes métodos de extração sem complicação

Por Giulia Howard

Muitos “coffee lovers” (amantes de café) já elegeram seus métodos de extração e cafeterias preferidas, mas na hora de fazer um café de qualidade em casa, ainda existe muita dúvida. Então, para os cafeinados de plantão, fomos buscar dicas de métodos fáceis para fazer a sua bebida preferida no aconchego do lar.

Confira cinco métodos de fazer café ensinado pela mestre de torra do Coffee Lab, Antônia Silva.

Melitta, o coado brasileiro

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Melitta, método popular, com suporte de plástico e filtro de papel. Foto: Gabriela Biló/Estadão

O queridinho do Brasil é, com toda certeza, o coado estilo Melitta. Ele utiliza filtro de café e demanda um pó mais fino do que o da prensa francesa. Para fazer, coloque o pó no filtro de papel e adicione água fervente em movimentos circulares, garantindo que todo o café seja umedecido e que seu aroma seja liberado. Antes de servir, dê uma mexidinha para garantir a incorporação completa do pó à água.

Prensa francesa

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Na prensa francesa, trama de metal empurra o pó para o fundo do recipiente. Foto: Gabriela Biló/Estadão

Esse é um método que pede uma moagem mais grossa do café, sendo um pó mais pedaçudo do que nas demais. Em uma espécie de caneca longa, você deve colocar o pó de café, a água fervida e deixar a mistura infusionada por quatro minutos. Depois, basta abaixar o êmbolo presente na tampa para, assim, filtrar a bebida. Sirva logo em seguida.

A bebida sai um pouco mais turva e pode ter um residual de pó de café, que é natural do tipo de preparo.

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AeroPress

Na Aeropress, café é extraído manualmente sob pressão. Foto: Gabriela Biló/Estadão

Essa forma de fazer café consiste em um sistema cilíndrico de extração que atua pressionando a mistura de café com água fervente. A moagem deve ser fina e a bebida vai sair mais turva. Se você quiser infusionar, pode deixar uns minutinhos a água com café pegando sabor antes de pressionar. “É tipo uma seringa gigante”, brinca a especialista.

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V-60

A japonesa Hario, que nasceu em 1921 especializada em vidro de alta resistência, lançou o V60 nos anos 2000. O suporte (de material similar ao acrílico) possui formato circular cônico, com ranhuras em espiral, que fazem com que o fluxo de água seja mais rápido que em outros. Além disso, o furo ao centro do cone é maior que os furos do Melitta e do Kalita, fazendo com que o café escorra mais rapidamente e resulte numa bebida mais suave e delicada. Foto: Gabriela Biló/Estadão

Um método japonês que utiliza um filtro de coagem. O instrumento chamado V-60 tem formato de “V” com angulação de 60° e segue uma lógica parecida com a do coador Melitta. No entanto, possui algumas diferenças, além do formato, há algumas ranhuras para ajudar no fluxo do café e uma abertura um pouco maior do que o coador tradicional.

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Máquina de espresso automática

Máquina de espresso automática Foto: Ton - stock.adobe.com

Para quem não vive sem um bom espresso, a superautomática é uma excelente opção para trazer praticidade ao seu cafezinho de cada dia. Basta adicionar os grãos de café da sua preferência e selecionar o volume do seu espresso (curto ou longo). Os grãos são moídos na hora e a bebida sai bem concentrada direto na xícara.

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Ao usar filtros de papel, escalde!

Uma dúvida que paira sobre a mente de muitos amantes de café é: por que deve-se sempre escaldar filtro de papel? Bom, esse tipo de filtro tem um residual de celulose que pode interferir no sabor do café, logo é preciso jogar água no filtro até que fique bem transparente e úmido, removendo esse resquício.

Proporção perfeita: qual é o café preferido dos brasileiros?

Nada de “chafé”! No contexto Brasil, a população prefere, em geral, um café mais forte, com uma proporção de 80 gramas de café para um litro de água. No Coffee Lab, Antônia revela que usa-se em torno de 22 gramas para 250 ml de água (o que dá uma caneca), ou seja, um pouco mais de 80 gramas por litro.

Muitos “coffee lovers” (amantes de café) já elegeram seus métodos de extração e cafeterias preferidas, mas na hora de fazer um café de qualidade em casa, ainda existe muita dúvida. Então, para os cafeinados de plantão, fomos buscar dicas de métodos fáceis para fazer a sua bebida preferida no aconchego do lar.

Confira cinco métodos de fazer café ensinado pela mestre de torra do Coffee Lab, Antônia Silva.

Melitta, o coado brasileiro

Melitta, método popular, com suporte de plástico e filtro de papel. Foto: Gabriela Biló/Estadão

O queridinho do Brasil é, com toda certeza, o coado estilo Melitta. Ele utiliza filtro de café e demanda um pó mais fino do que o da prensa francesa. Para fazer, coloque o pó no filtro de papel e adicione água fervente em movimentos circulares, garantindo que todo o café seja umedecido e que seu aroma seja liberado. Antes de servir, dê uma mexidinha para garantir a incorporação completa do pó à água.

Prensa francesa

Na prensa francesa, trama de metal empurra o pó para o fundo do recipiente. Foto: Gabriela Biló/Estadão

Esse é um método que pede uma moagem mais grossa do café, sendo um pó mais pedaçudo do que nas demais. Em uma espécie de caneca longa, você deve colocar o pó de café, a água fervida e deixar a mistura infusionada por quatro minutos. Depois, basta abaixar o êmbolo presente na tampa para, assim, filtrar a bebida. Sirva logo em seguida.

A bebida sai um pouco mais turva e pode ter um residual de pó de café, que é natural do tipo de preparo.

AeroPress

Na Aeropress, café é extraído manualmente sob pressão. Foto: Gabriela Biló/Estadão

Essa forma de fazer café consiste em um sistema cilíndrico de extração que atua pressionando a mistura de café com água fervente. A moagem deve ser fina e a bebida vai sair mais turva. Se você quiser infusionar, pode deixar uns minutinhos a água com café pegando sabor antes de pressionar. “É tipo uma seringa gigante”, brinca a especialista.

V-60

A japonesa Hario, que nasceu em 1921 especializada em vidro de alta resistência, lançou o V60 nos anos 2000. O suporte (de material similar ao acrílico) possui formato circular cônico, com ranhuras em espiral, que fazem com que o fluxo de água seja mais rápido que em outros. Além disso, o furo ao centro do cone é maior que os furos do Melitta e do Kalita, fazendo com que o café escorra mais rapidamente e resulte numa bebida mais suave e delicada. Foto: Gabriela Biló/Estadão

Um método japonês que utiliza um filtro de coagem. O instrumento chamado V-60 tem formato de “V” com angulação de 60° e segue uma lógica parecida com a do coador Melitta. No entanto, possui algumas diferenças, além do formato, há algumas ranhuras para ajudar no fluxo do café e uma abertura um pouco maior do que o coador tradicional.

Máquina de espresso automática

Máquina de espresso automática Foto: Ton - stock.adobe.com

Para quem não vive sem um bom espresso, a superautomática é uma excelente opção para trazer praticidade ao seu cafezinho de cada dia. Basta adicionar os grãos de café da sua preferência e selecionar o volume do seu espresso (curto ou longo). Os grãos são moídos na hora e a bebida sai bem concentrada direto na xícara.

Ao usar filtros de papel, escalde!

Uma dúvida que paira sobre a mente de muitos amantes de café é: por que deve-se sempre escaldar filtro de papel? Bom, esse tipo de filtro tem um residual de celulose que pode interferir no sabor do café, logo é preciso jogar água no filtro até que fique bem transparente e úmido, removendo esse resquício.

Proporção perfeita: qual é o café preferido dos brasileiros?

Nada de “chafé”! No contexto Brasil, a população prefere, em geral, um café mais forte, com uma proporção de 80 gramas de café para um litro de água. No Coffee Lab, Antônia revela que usa-se em torno de 22 gramas para 250 ml de água (o que dá uma caneca), ou seja, um pouco mais de 80 gramas por litro.

Muitos “coffee lovers” (amantes de café) já elegeram seus métodos de extração e cafeterias preferidas, mas na hora de fazer um café de qualidade em casa, ainda existe muita dúvida. Então, para os cafeinados de plantão, fomos buscar dicas de métodos fáceis para fazer a sua bebida preferida no aconchego do lar.

Confira cinco métodos de fazer café ensinado pela mestre de torra do Coffee Lab, Antônia Silva.

Melitta, o coado brasileiro

Melitta, método popular, com suporte de plástico e filtro de papel. Foto: Gabriela Biló/Estadão

O queridinho do Brasil é, com toda certeza, o coado estilo Melitta. Ele utiliza filtro de café e demanda um pó mais fino do que o da prensa francesa. Para fazer, coloque o pó no filtro de papel e adicione água fervente em movimentos circulares, garantindo que todo o café seja umedecido e que seu aroma seja liberado. Antes de servir, dê uma mexidinha para garantir a incorporação completa do pó à água.

Prensa francesa

Na prensa francesa, trama de metal empurra o pó para o fundo do recipiente. Foto: Gabriela Biló/Estadão

Esse é um método que pede uma moagem mais grossa do café, sendo um pó mais pedaçudo do que nas demais. Em uma espécie de caneca longa, você deve colocar o pó de café, a água fervida e deixar a mistura infusionada por quatro minutos. Depois, basta abaixar o êmbolo presente na tampa para, assim, filtrar a bebida. Sirva logo em seguida.

A bebida sai um pouco mais turva e pode ter um residual de pó de café, que é natural do tipo de preparo.

AeroPress

Na Aeropress, café é extraído manualmente sob pressão. Foto: Gabriela Biló/Estadão

Essa forma de fazer café consiste em um sistema cilíndrico de extração que atua pressionando a mistura de café com água fervente. A moagem deve ser fina e a bebida vai sair mais turva. Se você quiser infusionar, pode deixar uns minutinhos a água com café pegando sabor antes de pressionar. “É tipo uma seringa gigante”, brinca a especialista.

V-60

A japonesa Hario, que nasceu em 1921 especializada em vidro de alta resistência, lançou o V60 nos anos 2000. O suporte (de material similar ao acrílico) possui formato circular cônico, com ranhuras em espiral, que fazem com que o fluxo de água seja mais rápido que em outros. Além disso, o furo ao centro do cone é maior que os furos do Melitta e do Kalita, fazendo com que o café escorra mais rapidamente e resulte numa bebida mais suave e delicada. Foto: Gabriela Biló/Estadão

Um método japonês que utiliza um filtro de coagem. O instrumento chamado V-60 tem formato de “V” com angulação de 60° e segue uma lógica parecida com a do coador Melitta. No entanto, possui algumas diferenças, além do formato, há algumas ranhuras para ajudar no fluxo do café e uma abertura um pouco maior do que o coador tradicional.

Máquina de espresso automática

Máquina de espresso automática Foto: Ton - stock.adobe.com

Para quem não vive sem um bom espresso, a superautomática é uma excelente opção para trazer praticidade ao seu cafezinho de cada dia. Basta adicionar os grãos de café da sua preferência e selecionar o volume do seu espresso (curto ou longo). Os grãos são moídos na hora e a bebida sai bem concentrada direto na xícara.

Ao usar filtros de papel, escalde!

Uma dúvida que paira sobre a mente de muitos amantes de café é: por que deve-se sempre escaldar filtro de papel? Bom, esse tipo de filtro tem um residual de celulose que pode interferir no sabor do café, logo é preciso jogar água no filtro até que fique bem transparente e úmido, removendo esse resquício.

Proporção perfeita: qual é o café preferido dos brasileiros?

Nada de “chafé”! No contexto Brasil, a população prefere, em geral, um café mais forte, com uma proporção de 80 gramas de café para um litro de água. No Coffee Lab, Antônia revela que usa-se em torno de 22 gramas para 250 ml de água (o que dá uma caneca), ou seja, um pouco mais de 80 gramas por litro.

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