'Mel' de cacau, raridade perecível, chega a São Paulo engarrafado


Chocolateria Dengo vende o néctar do cacau em garrafas não refrigeradas; marcas baianas, como Du Kakau e Cacauína, comercializam o suco congelado

Por Ana Paula Boni

O mel do cacau não é mel, mas ganhou esse nome porque é doce, muito doce. Ganhou esse nome há tanto tempo que já em 1934, quando o livro Cacau foi publicado, Jorge Amado já falava que o trabalhadores das fazendas no sul da Bahia tinham “que dançar sobre os caroços (de cacau) pegajosos e o mel aderia aos pés”.

Pois esse néctar, o suco que escorre depois que o fruto é aberto, é geralmente bebido ainda na fazenda, já que fermenta rapidamente em meio ao calor das plantações e tem validade muito curta.

Para viabilizar a venda em São Paulo, a chocolateria Dengo montou um sistema de pasteurização a baixa temperatura na Bahia (com adição de conservante), para trazer o suco já engarrafado sem necessidade de refrigeração (R$ 14 a garrafa de 275 ml).

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Garrafinhas de mel de cacau da Dengo, vendidas nos shoppings JK e Morumbi Foto: Ana Paula Boni|Estadão

O gosto do mel de cacau é quase o mesmo do suco feito com a polpa branca que envolve as amêndoas do fruto, de leve acidez, mas com adocicado mais intenso. Tradicionalmente, o mel do cacau é extraído em meio à plantação com as amêndoas jogadas sobre folhas de bananeira em terreno inclinado, para escorrer naturalmente.

São essas amêndoas ainda com a polpa que irão depois para as dornas de fermentação e darão início ao processo do chocolate, com as amêndoas já secas e torradas.

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Colheita do 'mel' de cacau registrada na fazenda de João Tavares, na Bahia, em 2014 Foto: Ana Paula Boni|Estadão

Também tem congelado

No rótulo do mel de cacau da Dengo descobre-se que o parceiro da empresa na Bahia é a Du Kakau, marca que foi lançada no começo do ano passado para comercializar o próprio néctar. Vendido congelado, o Du Kakau pode ser encontrado em São Paulo na Casa do Sabor Amma (R$ 20; 200g). No Rio, tem no Organomix.

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A marca é tocada pela família Labarrere, do francês Patrick Labarrere, que chegou há cerca de 30 anos no Brasil e 10 anos atrás já trabalhava com um tipo de vinho feito do mel de cacau fermentado. É o Blanc de Cacau, que no momento passa por reformulação, mas há garrafas à venda pela internet

Também congelado é vendido outro mel de cacau lançado no começo deste ano, Cacauína, produzido por Francisco Correia, que também faz o chocolate Coroa Azul a partir do cacau de suas fazendas. Ele entrega em todo o Brasil por correios, tanto para pessoa física quanto jurídica (R$ 15 a garrafa de 280 ml; pedido mínimo de 36 garrafas, frete incluído).

SERVIÇO 

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Dengo JK Iguatemi Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2.041www.dengo.com

Du Kakau Pedidos pelo e-mail dukakau@outlook.comwww.instagram.com/du_kakau

Cacauína Pedidos pelo e-mail franciscocoroaazul@gmail.com www.instagram.com/cacauina

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Casa do Sabor Amma Al. Min. Rocha Azevedo, 1.052 Tel.: 3068-0240

Mel de cacau da Du Kakau, vendido congelado Foto: Pablo Luquez
O mel de cacau Cacauína, feito por Francisco Correia, do chocolate Coroa Azul Foto: Ana Lee

O mel do cacau não é mel, mas ganhou esse nome porque é doce, muito doce. Ganhou esse nome há tanto tempo que já em 1934, quando o livro Cacau foi publicado, Jorge Amado já falava que o trabalhadores das fazendas no sul da Bahia tinham “que dançar sobre os caroços (de cacau) pegajosos e o mel aderia aos pés”.

Pois esse néctar, o suco que escorre depois que o fruto é aberto, é geralmente bebido ainda na fazenda, já que fermenta rapidamente em meio ao calor das plantações e tem validade muito curta.

Para viabilizar a venda em São Paulo, a chocolateria Dengo montou um sistema de pasteurização a baixa temperatura na Bahia (com adição de conservante), para trazer o suco já engarrafado sem necessidade de refrigeração (R$ 14 a garrafa de 275 ml).

Garrafinhas de mel de cacau da Dengo, vendidas nos shoppings JK e Morumbi Foto: Ana Paula Boni|Estadão

O gosto do mel de cacau é quase o mesmo do suco feito com a polpa branca que envolve as amêndoas do fruto, de leve acidez, mas com adocicado mais intenso. Tradicionalmente, o mel do cacau é extraído em meio à plantação com as amêndoas jogadas sobre folhas de bananeira em terreno inclinado, para escorrer naturalmente.

São essas amêndoas ainda com a polpa que irão depois para as dornas de fermentação e darão início ao processo do chocolate, com as amêndoas já secas e torradas.

Colheita do 'mel' de cacau registrada na fazenda de João Tavares, na Bahia, em 2014 Foto: Ana Paula Boni|Estadão

Também tem congelado

No rótulo do mel de cacau da Dengo descobre-se que o parceiro da empresa na Bahia é a Du Kakau, marca que foi lançada no começo do ano passado para comercializar o próprio néctar. Vendido congelado, o Du Kakau pode ser encontrado em São Paulo na Casa do Sabor Amma (R$ 20; 200g). No Rio, tem no Organomix.

A marca é tocada pela família Labarrere, do francês Patrick Labarrere, que chegou há cerca de 30 anos no Brasil e 10 anos atrás já trabalhava com um tipo de vinho feito do mel de cacau fermentado. É o Blanc de Cacau, que no momento passa por reformulação, mas há garrafas à venda pela internet

Também congelado é vendido outro mel de cacau lançado no começo deste ano, Cacauína, produzido por Francisco Correia, que também faz o chocolate Coroa Azul a partir do cacau de suas fazendas. Ele entrega em todo o Brasil por correios, tanto para pessoa física quanto jurídica (R$ 15 a garrafa de 280 ml; pedido mínimo de 36 garrafas, frete incluído).

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Mel de cacau da Du Kakau, vendido congelado Foto: Pablo Luquez
O mel de cacau Cacauína, feito por Francisco Correia, do chocolate Coroa Azul Foto: Ana Lee

O mel do cacau não é mel, mas ganhou esse nome porque é doce, muito doce. Ganhou esse nome há tanto tempo que já em 1934, quando o livro Cacau foi publicado, Jorge Amado já falava que o trabalhadores das fazendas no sul da Bahia tinham “que dançar sobre os caroços (de cacau) pegajosos e o mel aderia aos pés”.

Pois esse néctar, o suco que escorre depois que o fruto é aberto, é geralmente bebido ainda na fazenda, já que fermenta rapidamente em meio ao calor das plantações e tem validade muito curta.

Para viabilizar a venda em São Paulo, a chocolateria Dengo montou um sistema de pasteurização a baixa temperatura na Bahia (com adição de conservante), para trazer o suco já engarrafado sem necessidade de refrigeração (R$ 14 a garrafa de 275 ml).

Garrafinhas de mel de cacau da Dengo, vendidas nos shoppings JK e Morumbi Foto: Ana Paula Boni|Estadão

O gosto do mel de cacau é quase o mesmo do suco feito com a polpa branca que envolve as amêndoas do fruto, de leve acidez, mas com adocicado mais intenso. Tradicionalmente, o mel do cacau é extraído em meio à plantação com as amêndoas jogadas sobre folhas de bananeira em terreno inclinado, para escorrer naturalmente.

São essas amêndoas ainda com a polpa que irão depois para as dornas de fermentação e darão início ao processo do chocolate, com as amêndoas já secas e torradas.

Colheita do 'mel' de cacau registrada na fazenda de João Tavares, na Bahia, em 2014 Foto: Ana Paula Boni|Estadão

Também tem congelado

No rótulo do mel de cacau da Dengo descobre-se que o parceiro da empresa na Bahia é a Du Kakau, marca que foi lançada no começo do ano passado para comercializar o próprio néctar. Vendido congelado, o Du Kakau pode ser encontrado em São Paulo na Casa do Sabor Amma (R$ 20; 200g). No Rio, tem no Organomix.

A marca é tocada pela família Labarrere, do francês Patrick Labarrere, que chegou há cerca de 30 anos no Brasil e 10 anos atrás já trabalhava com um tipo de vinho feito do mel de cacau fermentado. É o Blanc de Cacau, que no momento passa por reformulação, mas há garrafas à venda pela internet

Também congelado é vendido outro mel de cacau lançado no começo deste ano, Cacauína, produzido por Francisco Correia, que também faz o chocolate Coroa Azul a partir do cacau de suas fazendas. Ele entrega em todo o Brasil por correios, tanto para pessoa física quanto jurídica (R$ 15 a garrafa de 280 ml; pedido mínimo de 36 garrafas, frete incluído).

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Mel de cacau da Du Kakau, vendido congelado Foto: Pablo Luquez
O mel de cacau Cacauína, feito por Francisco Correia, do chocolate Coroa Azul Foto: Ana Lee

O mel do cacau não é mel, mas ganhou esse nome porque é doce, muito doce. Ganhou esse nome há tanto tempo que já em 1934, quando o livro Cacau foi publicado, Jorge Amado já falava que o trabalhadores das fazendas no sul da Bahia tinham “que dançar sobre os caroços (de cacau) pegajosos e o mel aderia aos pés”.

Pois esse néctar, o suco que escorre depois que o fruto é aberto, é geralmente bebido ainda na fazenda, já que fermenta rapidamente em meio ao calor das plantações e tem validade muito curta.

Para viabilizar a venda em São Paulo, a chocolateria Dengo montou um sistema de pasteurização a baixa temperatura na Bahia (com adição de conservante), para trazer o suco já engarrafado sem necessidade de refrigeração (R$ 14 a garrafa de 275 ml).

Garrafinhas de mel de cacau da Dengo, vendidas nos shoppings JK e Morumbi Foto: Ana Paula Boni|Estadão

O gosto do mel de cacau é quase o mesmo do suco feito com a polpa branca que envolve as amêndoas do fruto, de leve acidez, mas com adocicado mais intenso. Tradicionalmente, o mel do cacau é extraído em meio à plantação com as amêndoas jogadas sobre folhas de bananeira em terreno inclinado, para escorrer naturalmente.

São essas amêndoas ainda com a polpa que irão depois para as dornas de fermentação e darão início ao processo do chocolate, com as amêndoas já secas e torradas.

Colheita do 'mel' de cacau registrada na fazenda de João Tavares, na Bahia, em 2014 Foto: Ana Paula Boni|Estadão

Também tem congelado

No rótulo do mel de cacau da Dengo descobre-se que o parceiro da empresa na Bahia é a Du Kakau, marca que foi lançada no começo do ano passado para comercializar o próprio néctar. Vendido congelado, o Du Kakau pode ser encontrado em São Paulo na Casa do Sabor Amma (R$ 20; 200g). No Rio, tem no Organomix.

A marca é tocada pela família Labarrere, do francês Patrick Labarrere, que chegou há cerca de 30 anos no Brasil e 10 anos atrás já trabalhava com um tipo de vinho feito do mel de cacau fermentado. É o Blanc de Cacau, que no momento passa por reformulação, mas há garrafas à venda pela internet

Também congelado é vendido outro mel de cacau lançado no começo deste ano, Cacauína, produzido por Francisco Correia, que também faz o chocolate Coroa Azul a partir do cacau de suas fazendas. Ele entrega em todo o Brasil por correios, tanto para pessoa física quanto jurídica (R$ 15 a garrafa de 280 ml; pedido mínimo de 36 garrafas, frete incluído).

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Mel de cacau da Du Kakau, vendido congelado Foto: Pablo Luquez
O mel de cacau Cacauína, feito por Francisco Correia, do chocolate Coroa Azul Foto: Ana Lee

O mel do cacau não é mel, mas ganhou esse nome porque é doce, muito doce. Ganhou esse nome há tanto tempo que já em 1934, quando o livro Cacau foi publicado, Jorge Amado já falava que o trabalhadores das fazendas no sul da Bahia tinham “que dançar sobre os caroços (de cacau) pegajosos e o mel aderia aos pés”.

Pois esse néctar, o suco que escorre depois que o fruto é aberto, é geralmente bebido ainda na fazenda, já que fermenta rapidamente em meio ao calor das plantações e tem validade muito curta.

Para viabilizar a venda em São Paulo, a chocolateria Dengo montou um sistema de pasteurização a baixa temperatura na Bahia (com adição de conservante), para trazer o suco já engarrafado sem necessidade de refrigeração (R$ 14 a garrafa de 275 ml).

Garrafinhas de mel de cacau da Dengo, vendidas nos shoppings JK e Morumbi Foto: Ana Paula Boni|Estadão

O gosto do mel de cacau é quase o mesmo do suco feito com a polpa branca que envolve as amêndoas do fruto, de leve acidez, mas com adocicado mais intenso. Tradicionalmente, o mel do cacau é extraído em meio à plantação com as amêndoas jogadas sobre folhas de bananeira em terreno inclinado, para escorrer naturalmente.

São essas amêndoas ainda com a polpa que irão depois para as dornas de fermentação e darão início ao processo do chocolate, com as amêndoas já secas e torradas.

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A marca é tocada pela família Labarrere, do francês Patrick Labarrere, que chegou há cerca de 30 anos no Brasil e 10 anos atrás já trabalhava com um tipo de vinho feito do mel de cacau fermentado. É o Blanc de Cacau, que no momento passa por reformulação, mas há garrafas à venda pela internet

Também congelado é vendido outro mel de cacau lançado no começo deste ano, Cacauína, produzido por Francisco Correia, que também faz o chocolate Coroa Azul a partir do cacau de suas fazendas. Ele entrega em todo o Brasil por correios, tanto para pessoa física quanto jurídica (R$ 15 a garrafa de 280 ml; pedido mínimo de 36 garrafas, frete incluído).

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