Novo documentário conta a história do ‘vinho mais caro do mundo’


‘The Most Expensive Wine in the World’, disponível para compra no iTunes, fala sobre a curiosa história do controverso produtor Loïc Pasquet

Por Matheus Mans

É muito provável que as pessoas do mundo do vinho já estejam cansadas de ouvir falar sobre Loïc Pasquet, esse controverso produtor cheio de histórias pra contar. No entanto, saindo da bolha dos enófilos, muitas pessoas sequer devem ter ouvido falar sobre ele. Mas agora, um novo documentário ajuda a colocar essa história em mais ouvidos: é o curto e interessante The Most Expensive Wine in the World, disponível para compra no iTunes.

Com esse título bastante sugestivo, o documentário, de pouco mais de 50 minutos, mergulha nos ideais de Pasquet. Para quem não sabe, o grande objetivo desse produtor é recriar “os sabores do vinho Bordeaux como eram em 1855″. Afinal, segundo ele, o sabor do vinho era superior antes da filoxera, uma praga de vinhedos, assolar toda a Europa. É, segundo ele, o vinho mais caro do mundo -- vendido a 30 mil euros.

Depois que isso ocorreu, os produtores de vinho tiveram que fazer algo chamado porta-enxerto. Pegavam um pedaço de tronco americano, que era o que ia no solo, enquanto a planta europeia ia na parte de cima. É assim que os produtores europeus de vinho evitam a filoxera até hoje. Quem não segue isso, corre um grande risco.

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Um novo (velho) vinho Bordeaux

E é aí que está o grande x da questão trazido pelo documentário. Em The Most Expensive Wine in the World, o diretor Klaas de Jong mostra como Pasquet está em busca de recriar o vinho de antes da chegada dessa praga na Europa em sua vinícola, a Liber Pater. “Com o tronco americano, você não pode expressar o sabor autêntico de um vinho. Atua como filtro”, afirma o produtor, que tenta reencontrar o sabor exato do Bordeaux no século 19.

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“Com a praga, perdemos três coisas: primeiro, as variedades nativas; segundo, a cultura de alta densidade; terceiro, perdemos a conexão entre videira e solo”, diz ele, no filme. “Agora, com a mistura de tradição e novas tecnologias, estamos prontos para o futuro”

Ainda que o documentário seja bastante formal em termos narrativos, se limitando bastante o básico da linguagem documental para contar essa história, a jornada de Pasquet -- e toda a estranheza que surge desse homem afirmando que produz garrafas de um vinho de sabor “original” -- faz com que The Most Expensive Wine in the World seja um bom filme para esse começo de ano, principalmente para aqueles que gostam de se aventurar nos vinhos.

O filme, afinal, não se furta em apresentar apenas uma teoria como certa. Trazendo outras entrevistas à baila, somos confrontados com pessoas que colocam algumas dúvidas se o vinho que ele está apresentando é realmente um Bordeaux com as características essenciais de 1855. Além disso, como dizer que realmente é o vinho mais caro do mundo? As garrafas são vendidas por cerca de 4 mil euros. Só algumas que saem a 30 mil euros.

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São dúvidas que não atrapalham o mergulho na história, mas deixam ainda mais curioso e interessante. E, no final, em menos de uma hora, The Most Expensive Wine in the World nos faz pensar muito sobre os caminhos do vinho, da gastronomia e da experiência à mesa.

É muito provável que as pessoas do mundo do vinho já estejam cansadas de ouvir falar sobre Loïc Pasquet, esse controverso produtor cheio de histórias pra contar. No entanto, saindo da bolha dos enófilos, muitas pessoas sequer devem ter ouvido falar sobre ele. Mas agora, um novo documentário ajuda a colocar essa história em mais ouvidos: é o curto e interessante The Most Expensive Wine in the World, disponível para compra no iTunes.

Com esse título bastante sugestivo, o documentário, de pouco mais de 50 minutos, mergulha nos ideais de Pasquet. Para quem não sabe, o grande objetivo desse produtor é recriar “os sabores do vinho Bordeaux como eram em 1855″. Afinal, segundo ele, o sabor do vinho era superior antes da filoxera, uma praga de vinhedos, assolar toda a Europa. É, segundo ele, o vinho mais caro do mundo -- vendido a 30 mil euros.

Depois que isso ocorreu, os produtores de vinho tiveram que fazer algo chamado porta-enxerto. Pegavam um pedaço de tronco americano, que era o que ia no solo, enquanto a planta europeia ia na parte de cima. É assim que os produtores europeus de vinho evitam a filoxera até hoje. Quem não segue isso, corre um grande risco.

Um novo (velho) vinho Bordeaux

E é aí que está o grande x da questão trazido pelo documentário. Em The Most Expensive Wine in the World, o diretor Klaas de Jong mostra como Pasquet está em busca de recriar o vinho de antes da chegada dessa praga na Europa em sua vinícola, a Liber Pater. “Com o tronco americano, você não pode expressar o sabor autêntico de um vinho. Atua como filtro”, afirma o produtor, que tenta reencontrar o sabor exato do Bordeaux no século 19.

“Com a praga, perdemos três coisas: primeiro, as variedades nativas; segundo, a cultura de alta densidade; terceiro, perdemos a conexão entre videira e solo”, diz ele, no filme. “Agora, com a mistura de tradição e novas tecnologias, estamos prontos para o futuro”

Ainda que o documentário seja bastante formal em termos narrativos, se limitando bastante o básico da linguagem documental para contar essa história, a jornada de Pasquet -- e toda a estranheza que surge desse homem afirmando que produz garrafas de um vinho de sabor “original” -- faz com que The Most Expensive Wine in the World seja um bom filme para esse começo de ano, principalmente para aqueles que gostam de se aventurar nos vinhos.

O filme, afinal, não se furta em apresentar apenas uma teoria como certa. Trazendo outras entrevistas à baila, somos confrontados com pessoas que colocam algumas dúvidas se o vinho que ele está apresentando é realmente um Bordeaux com as características essenciais de 1855. Além disso, como dizer que realmente é o vinho mais caro do mundo? As garrafas são vendidas por cerca de 4 mil euros. Só algumas que saem a 30 mil euros.

São dúvidas que não atrapalham o mergulho na história, mas deixam ainda mais curioso e interessante. E, no final, em menos de uma hora, The Most Expensive Wine in the World nos faz pensar muito sobre os caminhos do vinho, da gastronomia e da experiência à mesa.

É muito provável que as pessoas do mundo do vinho já estejam cansadas de ouvir falar sobre Loïc Pasquet, esse controverso produtor cheio de histórias pra contar. No entanto, saindo da bolha dos enófilos, muitas pessoas sequer devem ter ouvido falar sobre ele. Mas agora, um novo documentário ajuda a colocar essa história em mais ouvidos: é o curto e interessante The Most Expensive Wine in the World, disponível para compra no iTunes.

Com esse título bastante sugestivo, o documentário, de pouco mais de 50 minutos, mergulha nos ideais de Pasquet. Para quem não sabe, o grande objetivo desse produtor é recriar “os sabores do vinho Bordeaux como eram em 1855″. Afinal, segundo ele, o sabor do vinho era superior antes da filoxera, uma praga de vinhedos, assolar toda a Europa. É, segundo ele, o vinho mais caro do mundo -- vendido a 30 mil euros.

Depois que isso ocorreu, os produtores de vinho tiveram que fazer algo chamado porta-enxerto. Pegavam um pedaço de tronco americano, que era o que ia no solo, enquanto a planta europeia ia na parte de cima. É assim que os produtores europeus de vinho evitam a filoxera até hoje. Quem não segue isso, corre um grande risco.

Um novo (velho) vinho Bordeaux

E é aí que está o grande x da questão trazido pelo documentário. Em The Most Expensive Wine in the World, o diretor Klaas de Jong mostra como Pasquet está em busca de recriar o vinho de antes da chegada dessa praga na Europa em sua vinícola, a Liber Pater. “Com o tronco americano, você não pode expressar o sabor autêntico de um vinho. Atua como filtro”, afirma o produtor, que tenta reencontrar o sabor exato do Bordeaux no século 19.

“Com a praga, perdemos três coisas: primeiro, as variedades nativas; segundo, a cultura de alta densidade; terceiro, perdemos a conexão entre videira e solo”, diz ele, no filme. “Agora, com a mistura de tradição e novas tecnologias, estamos prontos para o futuro”

Ainda que o documentário seja bastante formal em termos narrativos, se limitando bastante o básico da linguagem documental para contar essa história, a jornada de Pasquet -- e toda a estranheza que surge desse homem afirmando que produz garrafas de um vinho de sabor “original” -- faz com que The Most Expensive Wine in the World seja um bom filme para esse começo de ano, principalmente para aqueles que gostam de se aventurar nos vinhos.

O filme, afinal, não se furta em apresentar apenas uma teoria como certa. Trazendo outras entrevistas à baila, somos confrontados com pessoas que colocam algumas dúvidas se o vinho que ele está apresentando é realmente um Bordeaux com as características essenciais de 1855. Além disso, como dizer que realmente é o vinho mais caro do mundo? As garrafas são vendidas por cerca de 4 mil euros. Só algumas que saem a 30 mil euros.

São dúvidas que não atrapalham o mergulho na história, mas deixam ainda mais curioso e interessante. E, no final, em menos de uma hora, The Most Expensive Wine in the World nos faz pensar muito sobre os caminhos do vinho, da gastronomia e da experiência à mesa.

É muito provável que as pessoas do mundo do vinho já estejam cansadas de ouvir falar sobre Loïc Pasquet, esse controverso produtor cheio de histórias pra contar. No entanto, saindo da bolha dos enófilos, muitas pessoas sequer devem ter ouvido falar sobre ele. Mas agora, um novo documentário ajuda a colocar essa história em mais ouvidos: é o curto e interessante The Most Expensive Wine in the World, disponível para compra no iTunes.

Com esse título bastante sugestivo, o documentário, de pouco mais de 50 minutos, mergulha nos ideais de Pasquet. Para quem não sabe, o grande objetivo desse produtor é recriar “os sabores do vinho Bordeaux como eram em 1855″. Afinal, segundo ele, o sabor do vinho era superior antes da filoxera, uma praga de vinhedos, assolar toda a Europa. É, segundo ele, o vinho mais caro do mundo -- vendido a 30 mil euros.

Depois que isso ocorreu, os produtores de vinho tiveram que fazer algo chamado porta-enxerto. Pegavam um pedaço de tronco americano, que era o que ia no solo, enquanto a planta europeia ia na parte de cima. É assim que os produtores europeus de vinho evitam a filoxera até hoje. Quem não segue isso, corre um grande risco.

Um novo (velho) vinho Bordeaux

E é aí que está o grande x da questão trazido pelo documentário. Em The Most Expensive Wine in the World, o diretor Klaas de Jong mostra como Pasquet está em busca de recriar o vinho de antes da chegada dessa praga na Europa em sua vinícola, a Liber Pater. “Com o tronco americano, você não pode expressar o sabor autêntico de um vinho. Atua como filtro”, afirma o produtor, que tenta reencontrar o sabor exato do Bordeaux no século 19.

“Com a praga, perdemos três coisas: primeiro, as variedades nativas; segundo, a cultura de alta densidade; terceiro, perdemos a conexão entre videira e solo”, diz ele, no filme. “Agora, com a mistura de tradição e novas tecnologias, estamos prontos para o futuro”

Ainda que o documentário seja bastante formal em termos narrativos, se limitando bastante o básico da linguagem documental para contar essa história, a jornada de Pasquet -- e toda a estranheza que surge desse homem afirmando que produz garrafas de um vinho de sabor “original” -- faz com que The Most Expensive Wine in the World seja um bom filme para esse começo de ano, principalmente para aqueles que gostam de se aventurar nos vinhos.

O filme, afinal, não se furta em apresentar apenas uma teoria como certa. Trazendo outras entrevistas à baila, somos confrontados com pessoas que colocam algumas dúvidas se o vinho que ele está apresentando é realmente um Bordeaux com as características essenciais de 1855. Além disso, como dizer que realmente é o vinho mais caro do mundo? As garrafas são vendidas por cerca de 4 mil euros. Só algumas que saem a 30 mil euros.

São dúvidas que não atrapalham o mergulho na história, mas deixam ainda mais curioso e interessante. E, no final, em menos de uma hora, The Most Expensive Wine in the World nos faz pensar muito sobre os caminhos do vinho, da gastronomia e da experiência à mesa.

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