O caminho do chá: aprenda a apreciar a bebida no dia a dia


Entenda a filosofia japonesa do chá com Telma Shiraishi, chef do Aizomê, que compartilha dicas práticas para apreciá-lo

Por Beatriz Yamamoto
Atualização:

Originalmente restrito à nobreza, o chá começou como uma prática sofisticada e, ao longo do tempo, se espalhou por diversas classes sociais, influenciando tanto a gastronomia quanto o estilo de vida japonês.

Em entrevista ao Paladar, a chef Telma Shiraishi, do restaurante Aizomê e Embaixadora da gastronomia japonesa pelo Governo Japonês, destaca a profunda relação entre a tradição do chá no Japão e a evolução da culinária japonesa.

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A chef explica que, ao iniciar sua jornada na culinária japonesa, compreendeu a importância do “caminho”, um conceito que permeia não apenas o chá, mas todas as artes marciais e expressões culturais do país. Esse entendimento é fundamental para desenvolver a disciplina e a dedicação necessárias na cozinha, refletindo as técnicas e a filosofia que guiam a culinária.

Quando falamos em xícaras ou utensílios para chá, a tradição japonesa se destaca por sua estética única, refinada ao longo dos séculos, especialmente pela influência da cerimônia do chá. O isolamento geográfico do Japão favoreceu o desenvolvimento de uma identidade própria, onde o minimalismo, ou o conceito de wabi-sabi, valoriza a beleza na imperfeição e nas marcas naturais deixadas pelo tempo. Para os japoneses, a perfeição ostentosa não é o objetivo; a natureza, em sua simplicidade, é onde reside a verdadeira beleza.

Essa filosofia está presente até nos utensílios usados para servir o chá. As xícaras da cerimônia do chá, por exemplo, podem parecer rústicas aos olhos ocidentais, mas são peças únicas, com a marca do artesão, que refletem a imperfeição natural e o toque humano. A valorização da simplicidade se torna evidente nesses objetos, onde “menos é mais”, e a beleza está nos detalhes, que muitas vezes passam despercebidos.

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Para a chef, essa estética simples e contemplativa também se reflete no ato de apreciar o chá em casa. Não é preciso seguir um ritual formal ou uma cerimônia elaborada para aproveitar uma boa xícara. Essa simplicidade faz parte da filosofia japonesa, onde até os momentos do dia a dia podem ser valorizados. O chá pode ser integrado à rotina de forma simples e descomplicada. Os chás verdes, em especial, são conhecidos por suas propriedades benéficas à saúde, ricos em antioxidantes e preparados para preservar as características naturais da folha.

Como preparar uma boa xícara de chá?

Chá verde Foto: MK/ Adobe Stock
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Na hora de preparar um bom chá verde, Telma Shiraishi explica que tudo depende do gosto de cada pessoa. Ela sugere escolher uma xícara de sua preferência e seguir as instruções do produtor quanto à quantidade de folhas e à temperatura da água. Idealmente, a água não deve estar fervendo; é melhor deixá-la esfriar um pouco antes de servir. Para Telma, o preparo do chá não segue regras rígidas, sendo um momento pessoal e flexível, onde cada um pode encontrar a forma que mais lhe agrada.

Originalmente restrito à nobreza, o chá começou como uma prática sofisticada e, ao longo do tempo, se espalhou por diversas classes sociais, influenciando tanto a gastronomia quanto o estilo de vida japonês.

Em entrevista ao Paladar, a chef Telma Shiraishi, do restaurante Aizomê e Embaixadora da gastronomia japonesa pelo Governo Japonês, destaca a profunda relação entre a tradição do chá no Japão e a evolução da culinária japonesa.

A chef explica que, ao iniciar sua jornada na culinária japonesa, compreendeu a importância do “caminho”, um conceito que permeia não apenas o chá, mas todas as artes marciais e expressões culturais do país. Esse entendimento é fundamental para desenvolver a disciplina e a dedicação necessárias na cozinha, refletindo as técnicas e a filosofia que guiam a culinária.

Quando falamos em xícaras ou utensílios para chá, a tradição japonesa se destaca por sua estética única, refinada ao longo dos séculos, especialmente pela influência da cerimônia do chá. O isolamento geográfico do Japão favoreceu o desenvolvimento de uma identidade própria, onde o minimalismo, ou o conceito de wabi-sabi, valoriza a beleza na imperfeição e nas marcas naturais deixadas pelo tempo. Para os japoneses, a perfeição ostentosa não é o objetivo; a natureza, em sua simplicidade, é onde reside a verdadeira beleza.

Essa filosofia está presente até nos utensílios usados para servir o chá. As xícaras da cerimônia do chá, por exemplo, podem parecer rústicas aos olhos ocidentais, mas são peças únicas, com a marca do artesão, que refletem a imperfeição natural e o toque humano. A valorização da simplicidade se torna evidente nesses objetos, onde “menos é mais”, e a beleza está nos detalhes, que muitas vezes passam despercebidos.

Para a chef, essa estética simples e contemplativa também se reflete no ato de apreciar o chá em casa. Não é preciso seguir um ritual formal ou uma cerimônia elaborada para aproveitar uma boa xícara. Essa simplicidade faz parte da filosofia japonesa, onde até os momentos do dia a dia podem ser valorizados. O chá pode ser integrado à rotina de forma simples e descomplicada. Os chás verdes, em especial, são conhecidos por suas propriedades benéficas à saúde, ricos em antioxidantes e preparados para preservar as características naturais da folha.

Como preparar uma boa xícara de chá?

Chá verde Foto: MK/ Adobe Stock

Na hora de preparar um bom chá verde, Telma Shiraishi explica que tudo depende do gosto de cada pessoa. Ela sugere escolher uma xícara de sua preferência e seguir as instruções do produtor quanto à quantidade de folhas e à temperatura da água. Idealmente, a água não deve estar fervendo; é melhor deixá-la esfriar um pouco antes de servir. Para Telma, o preparo do chá não segue regras rígidas, sendo um momento pessoal e flexível, onde cada um pode encontrar a forma que mais lhe agrada.

Originalmente restrito à nobreza, o chá começou como uma prática sofisticada e, ao longo do tempo, se espalhou por diversas classes sociais, influenciando tanto a gastronomia quanto o estilo de vida japonês.

Em entrevista ao Paladar, a chef Telma Shiraishi, do restaurante Aizomê e Embaixadora da gastronomia japonesa pelo Governo Japonês, destaca a profunda relação entre a tradição do chá no Japão e a evolução da culinária japonesa.

A chef explica que, ao iniciar sua jornada na culinária japonesa, compreendeu a importância do “caminho”, um conceito que permeia não apenas o chá, mas todas as artes marciais e expressões culturais do país. Esse entendimento é fundamental para desenvolver a disciplina e a dedicação necessárias na cozinha, refletindo as técnicas e a filosofia que guiam a culinária.

Quando falamos em xícaras ou utensílios para chá, a tradição japonesa se destaca por sua estética única, refinada ao longo dos séculos, especialmente pela influência da cerimônia do chá. O isolamento geográfico do Japão favoreceu o desenvolvimento de uma identidade própria, onde o minimalismo, ou o conceito de wabi-sabi, valoriza a beleza na imperfeição e nas marcas naturais deixadas pelo tempo. Para os japoneses, a perfeição ostentosa não é o objetivo; a natureza, em sua simplicidade, é onde reside a verdadeira beleza.

Essa filosofia está presente até nos utensílios usados para servir o chá. As xícaras da cerimônia do chá, por exemplo, podem parecer rústicas aos olhos ocidentais, mas são peças únicas, com a marca do artesão, que refletem a imperfeição natural e o toque humano. A valorização da simplicidade se torna evidente nesses objetos, onde “menos é mais”, e a beleza está nos detalhes, que muitas vezes passam despercebidos.

Para a chef, essa estética simples e contemplativa também se reflete no ato de apreciar o chá em casa. Não é preciso seguir um ritual formal ou uma cerimônia elaborada para aproveitar uma boa xícara. Essa simplicidade faz parte da filosofia japonesa, onde até os momentos do dia a dia podem ser valorizados. O chá pode ser integrado à rotina de forma simples e descomplicada. Os chás verdes, em especial, são conhecidos por suas propriedades benéficas à saúde, ricos em antioxidantes e preparados para preservar as características naturais da folha.

Como preparar uma boa xícara de chá?

Chá verde Foto: MK/ Adobe Stock

Na hora de preparar um bom chá verde, Telma Shiraishi explica que tudo depende do gosto de cada pessoa. Ela sugere escolher uma xícara de sua preferência e seguir as instruções do produtor quanto à quantidade de folhas e à temperatura da água. Idealmente, a água não deve estar fervendo; é melhor deixá-la esfriar um pouco antes de servir. Para Telma, o preparo do chá não segue regras rígidas, sendo um momento pessoal e flexível, onde cada um pode encontrar a forma que mais lhe agrada.

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