O vinho na cabeceira


Seleção de títulos sobre o universo do vinho para começar a entender o assunto ou mesmo se deliciar com suas histórias

Por Suzana Barelli

Sempre que vou (ou melhor, ia) a uma livraria, paro na seção de vinhos, em geral integrada na gastronomia, para ver as novidades das editoras. A grande maioria são de introdução ao mundo do vinho. E me pergunto como o consumidor escolhe o seu livro no meio de tantas opções que, salvo exceções, giram sobre o mesmo tema.

Conhecendo o vinho além da taça Foto: Willy Kurniawan

A minha sugestão é partir para os livros mais visuais, artifício gráfico que Madeline Puket trouxe, para nossa sorte, para o mundo do vinho. É dela, junto com seus sócios, o Wine Folly O guia essencial de vinho (R$ 59,90, na Saraiva). É um livro pequeno, com muito infográfico e muita ilustração, escrito de maneira didática. Gosto muito. Madeline é também ativa em suas redes sociais, com muita informação ilustrada sobre brancos e tintos, e vem contribuindo para descomplicar o vinho no @winefolly.

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Sem os recursos visuais do Wine Folly, mas com muito conhecimento, são os livros de Jancis Robinson (esta autora inglesa é ótima não apenas nos livros básicos, mas também nos seus escritos mais aprofundados). Expert em vinhos em 24 horas (R$ 31,92, na Americanas.com) é um livro que todos que se interessam por vinhos deveriam ler, com um panorama geral para quem quer entrar neste mundo ou, apenas, não se sentir tão perdido na prateleira do supermercado.

Guia essencial do vinho: Wine folly Foto: Reprodução

Outro é Como degustar vinhos (R$ 19,90, na Amazon.com). Neste livro, além da teoria, Jancis propõe inusitados testes de degustação, que recomendo fazer. Eu mesma já fiz alguns e fui surpreendida.

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Para continuar na degustação, outro bom livro é Arte de degustar o vinho, do sommelier italiano Enrico Bernardo (só achei na Estante Virtual, por R$ 150, um livro semi-novo). O texto é um pouco mais técnico, mas que pode ser compreendido por um leigo.

Um tanto mais técnico é o recém-lançado Degustação de vinhos: rigor e paixão, de José Luiz Borges (R$ 39,90, na Livraria Florense). Borges tem a capacidade de ensinar o vinho e mostrar como a química está presente (ele é médico). É o livro que estou lendo (e aprendendo) agora.

  Foto: Reprodução
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Para quem acredita que o melhor do vinho são as suas histórias, há boas sugestões para tornar os dias de quarentena mais prazerosos. Vinho e Guerra (R$ 39,42, na Amazon.com), do casal Petie e Don Kladstrup, é, talvez, o melhor deles, ao contar como os europeus preservaram seus vinhos em tempos sombrios – que não deixa de ser um pouco o que estamos vivendo.

Os mesmos autores também escreveram Champanhe (R$ 23,90, na Estante Virtual), também sobre a guerra, mas desta vez focado na região de Champanhe, ao norte de Paris.

Mais recente é a aventura policial de um ataque aos vinhedos da Romanée-Conti, o vinho mais famoso da Borgonha. Maximillian Potter mescla o drama policial, com a ameaça de contaminar o vinhedo, com a história secular deste vinho em A história do Romanée-Conti e a trama para destruir o melhor vinhedo do mundo (R$ 55,92, no Submarino.com).

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Ainda sobre perigos do vinho, agora do risco de comprar uma garrafa falsificada, é a saga do O vinho mais caro da história: fraude e mistério no mundo dos bilionários (R$ 69,90, na Amazon.com). A história começa quando um membro da família Forbes paga, em um leilão, US$ 156 mil por uma garrafa que supostamente teria pertencido a Thomas Jefferson, mas depois se descobre que a garrafa pode ter sido falsificada.

Gosto muito também da saga da pioneira A viúva Clicquot: a história de um império do champanhe e da mulher que o construiu (R$ 30,32, na Amazon.com.br), que conta a vida de Barbe-Nicole Clicquot-Ponsardin. Viúva aos 27 anos, ela assumiu a empresa do marido e foi responsável por várias inovações no mundo do champanhe.

Outro título interessante é o O Imperador do Vinho (R$ 12, semi-usado na Estante Virtual), que traça um pefil do mega degustador Robert Parker, aposentado recentemente.

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Outro bom livro, que já rendeu filme, é o Julgamento de Paris, mas o exemplar disponível está muito caro (R$ 200, na Amazon.com.br). O livro de George Taber narra a degustação real promovida pelo inglês Steven Spurrier, em Paris, no qual os vinhos californianos foram melhor pontuados do que os grandes franceses. O fato foi uma surpresa e tanto e se transformou em uma importante ferramenta de marketing para os produtores norte-americanos.

Uma boa biblioteca de vinhos também deve ter A História do Vinho (R$ 89,90, na Estante Virtual) do escritor de Hugh Johnson, um clássico. E o Atlas Mundial do Vinho (R$ 350, na Estante Virtual), que Johnson atualiza periodicamente com Jancis Robinson. O livro teve primeira edição em 1971 e traz todos os mapas possíveis das regiões vinícolas.

Também aprendi muito quando li O Gosto do vinho (R$ 144,90, na Livraria Travessa), de Émile Peynaud. Professor da Universidade de Bordeaux, Peynaud é visto como o pai da enologia moderna, ao trazer novos conceitos e práticas para o vinho na segunda metade do século passado. A primeira edição em francês, em 1980, foi um marco para o setor.

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Do Brasil, vale conhecer a pesquisa de Carlos Cabral em Presença do vinho no Brasil (R$ 111,10, no Mercado Livre), por que, mesmo com o nosso consumo baixíssimo, o vinho está presente no Brasil deste a chegada dos portugueses em novo país.

Sempre que vou (ou melhor, ia) a uma livraria, paro na seção de vinhos, em geral integrada na gastronomia, para ver as novidades das editoras. A grande maioria são de introdução ao mundo do vinho. E me pergunto como o consumidor escolhe o seu livro no meio de tantas opções que, salvo exceções, giram sobre o mesmo tema.

Conhecendo o vinho além da taça Foto: Willy Kurniawan

A minha sugestão é partir para os livros mais visuais, artifício gráfico que Madeline Puket trouxe, para nossa sorte, para o mundo do vinho. É dela, junto com seus sócios, o Wine Folly O guia essencial de vinho (R$ 59,90, na Saraiva). É um livro pequeno, com muito infográfico e muita ilustração, escrito de maneira didática. Gosto muito. Madeline é também ativa em suas redes sociais, com muita informação ilustrada sobre brancos e tintos, e vem contribuindo para descomplicar o vinho no @winefolly.

Sem os recursos visuais do Wine Folly, mas com muito conhecimento, são os livros de Jancis Robinson (esta autora inglesa é ótima não apenas nos livros básicos, mas também nos seus escritos mais aprofundados). Expert em vinhos em 24 horas (R$ 31,92, na Americanas.com) é um livro que todos que se interessam por vinhos deveriam ler, com um panorama geral para quem quer entrar neste mundo ou, apenas, não se sentir tão perdido na prateleira do supermercado.

Guia essencial do vinho: Wine folly Foto: Reprodução

Outro é Como degustar vinhos (R$ 19,90, na Amazon.com). Neste livro, além da teoria, Jancis propõe inusitados testes de degustação, que recomendo fazer. Eu mesma já fiz alguns e fui surpreendida.

Para continuar na degustação, outro bom livro é Arte de degustar o vinho, do sommelier italiano Enrico Bernardo (só achei na Estante Virtual, por R$ 150, um livro semi-novo). O texto é um pouco mais técnico, mas que pode ser compreendido por um leigo.

Um tanto mais técnico é o recém-lançado Degustação de vinhos: rigor e paixão, de José Luiz Borges (R$ 39,90, na Livraria Florense). Borges tem a capacidade de ensinar o vinho e mostrar como a química está presente (ele é médico). É o livro que estou lendo (e aprendendo) agora.

  Foto: Reprodução

Para quem acredita que o melhor do vinho são as suas histórias, há boas sugestões para tornar os dias de quarentena mais prazerosos. Vinho e Guerra (R$ 39,42, na Amazon.com), do casal Petie e Don Kladstrup, é, talvez, o melhor deles, ao contar como os europeus preservaram seus vinhos em tempos sombrios – que não deixa de ser um pouco o que estamos vivendo.

Os mesmos autores também escreveram Champanhe (R$ 23,90, na Estante Virtual), também sobre a guerra, mas desta vez focado na região de Champanhe, ao norte de Paris.

Mais recente é a aventura policial de um ataque aos vinhedos da Romanée-Conti, o vinho mais famoso da Borgonha. Maximillian Potter mescla o drama policial, com a ameaça de contaminar o vinhedo, com a história secular deste vinho em A história do Romanée-Conti e a trama para destruir o melhor vinhedo do mundo (R$ 55,92, no Submarino.com).

Ainda sobre perigos do vinho, agora do risco de comprar uma garrafa falsificada, é a saga do O vinho mais caro da história: fraude e mistério no mundo dos bilionários (R$ 69,90, na Amazon.com). A história começa quando um membro da família Forbes paga, em um leilão, US$ 156 mil por uma garrafa que supostamente teria pertencido a Thomas Jefferson, mas depois se descobre que a garrafa pode ter sido falsificada.

Gosto muito também da saga da pioneira A viúva Clicquot: a história de um império do champanhe e da mulher que o construiu (R$ 30,32, na Amazon.com.br), que conta a vida de Barbe-Nicole Clicquot-Ponsardin. Viúva aos 27 anos, ela assumiu a empresa do marido e foi responsável por várias inovações no mundo do champanhe.

Outro título interessante é o O Imperador do Vinho (R$ 12, semi-usado na Estante Virtual), que traça um pefil do mega degustador Robert Parker, aposentado recentemente.

Outro bom livro, que já rendeu filme, é o Julgamento de Paris, mas o exemplar disponível está muito caro (R$ 200, na Amazon.com.br). O livro de George Taber narra a degustação real promovida pelo inglês Steven Spurrier, em Paris, no qual os vinhos californianos foram melhor pontuados do que os grandes franceses. O fato foi uma surpresa e tanto e se transformou em uma importante ferramenta de marketing para os produtores norte-americanos.

Uma boa biblioteca de vinhos também deve ter A História do Vinho (R$ 89,90, na Estante Virtual) do escritor de Hugh Johnson, um clássico. E o Atlas Mundial do Vinho (R$ 350, na Estante Virtual), que Johnson atualiza periodicamente com Jancis Robinson. O livro teve primeira edição em 1971 e traz todos os mapas possíveis das regiões vinícolas.

Também aprendi muito quando li O Gosto do vinho (R$ 144,90, na Livraria Travessa), de Émile Peynaud. Professor da Universidade de Bordeaux, Peynaud é visto como o pai da enologia moderna, ao trazer novos conceitos e práticas para o vinho na segunda metade do século passado. A primeira edição em francês, em 1980, foi um marco para o setor.

Do Brasil, vale conhecer a pesquisa de Carlos Cabral em Presença do vinho no Brasil (R$ 111,10, no Mercado Livre), por que, mesmo com o nosso consumo baixíssimo, o vinho está presente no Brasil deste a chegada dos portugueses em novo país.

Sempre que vou (ou melhor, ia) a uma livraria, paro na seção de vinhos, em geral integrada na gastronomia, para ver as novidades das editoras. A grande maioria são de introdução ao mundo do vinho. E me pergunto como o consumidor escolhe o seu livro no meio de tantas opções que, salvo exceções, giram sobre o mesmo tema.

Conhecendo o vinho além da taça Foto: Willy Kurniawan

A minha sugestão é partir para os livros mais visuais, artifício gráfico que Madeline Puket trouxe, para nossa sorte, para o mundo do vinho. É dela, junto com seus sócios, o Wine Folly O guia essencial de vinho (R$ 59,90, na Saraiva). É um livro pequeno, com muito infográfico e muita ilustração, escrito de maneira didática. Gosto muito. Madeline é também ativa em suas redes sociais, com muita informação ilustrada sobre brancos e tintos, e vem contribuindo para descomplicar o vinho no @winefolly.

Sem os recursos visuais do Wine Folly, mas com muito conhecimento, são os livros de Jancis Robinson (esta autora inglesa é ótima não apenas nos livros básicos, mas também nos seus escritos mais aprofundados). Expert em vinhos em 24 horas (R$ 31,92, na Americanas.com) é um livro que todos que se interessam por vinhos deveriam ler, com um panorama geral para quem quer entrar neste mundo ou, apenas, não se sentir tão perdido na prateleira do supermercado.

Guia essencial do vinho: Wine folly Foto: Reprodução

Outro é Como degustar vinhos (R$ 19,90, na Amazon.com). Neste livro, além da teoria, Jancis propõe inusitados testes de degustação, que recomendo fazer. Eu mesma já fiz alguns e fui surpreendida.

Para continuar na degustação, outro bom livro é Arte de degustar o vinho, do sommelier italiano Enrico Bernardo (só achei na Estante Virtual, por R$ 150, um livro semi-novo). O texto é um pouco mais técnico, mas que pode ser compreendido por um leigo.

Um tanto mais técnico é o recém-lançado Degustação de vinhos: rigor e paixão, de José Luiz Borges (R$ 39,90, na Livraria Florense). Borges tem a capacidade de ensinar o vinho e mostrar como a química está presente (ele é médico). É o livro que estou lendo (e aprendendo) agora.

  Foto: Reprodução

Para quem acredita que o melhor do vinho são as suas histórias, há boas sugestões para tornar os dias de quarentena mais prazerosos. Vinho e Guerra (R$ 39,42, na Amazon.com), do casal Petie e Don Kladstrup, é, talvez, o melhor deles, ao contar como os europeus preservaram seus vinhos em tempos sombrios – que não deixa de ser um pouco o que estamos vivendo.

Os mesmos autores também escreveram Champanhe (R$ 23,90, na Estante Virtual), também sobre a guerra, mas desta vez focado na região de Champanhe, ao norte de Paris.

Mais recente é a aventura policial de um ataque aos vinhedos da Romanée-Conti, o vinho mais famoso da Borgonha. Maximillian Potter mescla o drama policial, com a ameaça de contaminar o vinhedo, com a história secular deste vinho em A história do Romanée-Conti e a trama para destruir o melhor vinhedo do mundo (R$ 55,92, no Submarino.com).

Ainda sobre perigos do vinho, agora do risco de comprar uma garrafa falsificada, é a saga do O vinho mais caro da história: fraude e mistério no mundo dos bilionários (R$ 69,90, na Amazon.com). A história começa quando um membro da família Forbes paga, em um leilão, US$ 156 mil por uma garrafa que supostamente teria pertencido a Thomas Jefferson, mas depois se descobre que a garrafa pode ter sido falsificada.

Gosto muito também da saga da pioneira A viúva Clicquot: a história de um império do champanhe e da mulher que o construiu (R$ 30,32, na Amazon.com.br), que conta a vida de Barbe-Nicole Clicquot-Ponsardin. Viúva aos 27 anos, ela assumiu a empresa do marido e foi responsável por várias inovações no mundo do champanhe.

Outro título interessante é o O Imperador do Vinho (R$ 12, semi-usado na Estante Virtual), que traça um pefil do mega degustador Robert Parker, aposentado recentemente.

Outro bom livro, que já rendeu filme, é o Julgamento de Paris, mas o exemplar disponível está muito caro (R$ 200, na Amazon.com.br). O livro de George Taber narra a degustação real promovida pelo inglês Steven Spurrier, em Paris, no qual os vinhos californianos foram melhor pontuados do que os grandes franceses. O fato foi uma surpresa e tanto e se transformou em uma importante ferramenta de marketing para os produtores norte-americanos.

Uma boa biblioteca de vinhos também deve ter A História do Vinho (R$ 89,90, na Estante Virtual) do escritor de Hugh Johnson, um clássico. E o Atlas Mundial do Vinho (R$ 350, na Estante Virtual), que Johnson atualiza periodicamente com Jancis Robinson. O livro teve primeira edição em 1971 e traz todos os mapas possíveis das regiões vinícolas.

Também aprendi muito quando li O Gosto do vinho (R$ 144,90, na Livraria Travessa), de Émile Peynaud. Professor da Universidade de Bordeaux, Peynaud é visto como o pai da enologia moderna, ao trazer novos conceitos e práticas para o vinho na segunda metade do século passado. A primeira edição em francês, em 1980, foi um marco para o setor.

Do Brasil, vale conhecer a pesquisa de Carlos Cabral em Presença do vinho no Brasil (R$ 111,10, no Mercado Livre), por que, mesmo com o nosso consumo baixíssimo, o vinho está presente no Brasil deste a chegada dos portugueses em novo país.

Sempre que vou (ou melhor, ia) a uma livraria, paro na seção de vinhos, em geral integrada na gastronomia, para ver as novidades das editoras. A grande maioria são de introdução ao mundo do vinho. E me pergunto como o consumidor escolhe o seu livro no meio de tantas opções que, salvo exceções, giram sobre o mesmo tema.

Conhecendo o vinho além da taça Foto: Willy Kurniawan

A minha sugestão é partir para os livros mais visuais, artifício gráfico que Madeline Puket trouxe, para nossa sorte, para o mundo do vinho. É dela, junto com seus sócios, o Wine Folly O guia essencial de vinho (R$ 59,90, na Saraiva). É um livro pequeno, com muito infográfico e muita ilustração, escrito de maneira didática. Gosto muito. Madeline é também ativa em suas redes sociais, com muita informação ilustrada sobre brancos e tintos, e vem contribuindo para descomplicar o vinho no @winefolly.

Sem os recursos visuais do Wine Folly, mas com muito conhecimento, são os livros de Jancis Robinson (esta autora inglesa é ótima não apenas nos livros básicos, mas também nos seus escritos mais aprofundados). Expert em vinhos em 24 horas (R$ 31,92, na Americanas.com) é um livro que todos que se interessam por vinhos deveriam ler, com um panorama geral para quem quer entrar neste mundo ou, apenas, não se sentir tão perdido na prateleira do supermercado.

Guia essencial do vinho: Wine folly Foto: Reprodução

Outro é Como degustar vinhos (R$ 19,90, na Amazon.com). Neste livro, além da teoria, Jancis propõe inusitados testes de degustação, que recomendo fazer. Eu mesma já fiz alguns e fui surpreendida.

Para continuar na degustação, outro bom livro é Arte de degustar o vinho, do sommelier italiano Enrico Bernardo (só achei na Estante Virtual, por R$ 150, um livro semi-novo). O texto é um pouco mais técnico, mas que pode ser compreendido por um leigo.

Um tanto mais técnico é o recém-lançado Degustação de vinhos: rigor e paixão, de José Luiz Borges (R$ 39,90, na Livraria Florense). Borges tem a capacidade de ensinar o vinho e mostrar como a química está presente (ele é médico). É o livro que estou lendo (e aprendendo) agora.

  Foto: Reprodução

Para quem acredita que o melhor do vinho são as suas histórias, há boas sugestões para tornar os dias de quarentena mais prazerosos. Vinho e Guerra (R$ 39,42, na Amazon.com), do casal Petie e Don Kladstrup, é, talvez, o melhor deles, ao contar como os europeus preservaram seus vinhos em tempos sombrios – que não deixa de ser um pouco o que estamos vivendo.

Os mesmos autores também escreveram Champanhe (R$ 23,90, na Estante Virtual), também sobre a guerra, mas desta vez focado na região de Champanhe, ao norte de Paris.

Mais recente é a aventura policial de um ataque aos vinhedos da Romanée-Conti, o vinho mais famoso da Borgonha. Maximillian Potter mescla o drama policial, com a ameaça de contaminar o vinhedo, com a história secular deste vinho em A história do Romanée-Conti e a trama para destruir o melhor vinhedo do mundo (R$ 55,92, no Submarino.com).

Ainda sobre perigos do vinho, agora do risco de comprar uma garrafa falsificada, é a saga do O vinho mais caro da história: fraude e mistério no mundo dos bilionários (R$ 69,90, na Amazon.com). A história começa quando um membro da família Forbes paga, em um leilão, US$ 156 mil por uma garrafa que supostamente teria pertencido a Thomas Jefferson, mas depois se descobre que a garrafa pode ter sido falsificada.

Gosto muito também da saga da pioneira A viúva Clicquot: a história de um império do champanhe e da mulher que o construiu (R$ 30,32, na Amazon.com.br), que conta a vida de Barbe-Nicole Clicquot-Ponsardin. Viúva aos 27 anos, ela assumiu a empresa do marido e foi responsável por várias inovações no mundo do champanhe.

Outro título interessante é o O Imperador do Vinho (R$ 12, semi-usado na Estante Virtual), que traça um pefil do mega degustador Robert Parker, aposentado recentemente.

Outro bom livro, que já rendeu filme, é o Julgamento de Paris, mas o exemplar disponível está muito caro (R$ 200, na Amazon.com.br). O livro de George Taber narra a degustação real promovida pelo inglês Steven Spurrier, em Paris, no qual os vinhos californianos foram melhor pontuados do que os grandes franceses. O fato foi uma surpresa e tanto e se transformou em uma importante ferramenta de marketing para os produtores norte-americanos.

Uma boa biblioteca de vinhos também deve ter A História do Vinho (R$ 89,90, na Estante Virtual) do escritor de Hugh Johnson, um clássico. E o Atlas Mundial do Vinho (R$ 350, na Estante Virtual), que Johnson atualiza periodicamente com Jancis Robinson. O livro teve primeira edição em 1971 e traz todos os mapas possíveis das regiões vinícolas.

Também aprendi muito quando li O Gosto do vinho (R$ 144,90, na Livraria Travessa), de Émile Peynaud. Professor da Universidade de Bordeaux, Peynaud é visto como o pai da enologia moderna, ao trazer novos conceitos e práticas para o vinho na segunda metade do século passado. A primeira edição em francês, em 1980, foi um marco para o setor.

Do Brasil, vale conhecer a pesquisa de Carlos Cabral em Presença do vinho no Brasil (R$ 111,10, no Mercado Livre), por que, mesmo com o nosso consumo baixíssimo, o vinho está presente no Brasil deste a chegada dos portugueses em novo país.

Sempre que vou (ou melhor, ia) a uma livraria, paro na seção de vinhos, em geral integrada na gastronomia, para ver as novidades das editoras. A grande maioria são de introdução ao mundo do vinho. E me pergunto como o consumidor escolhe o seu livro no meio de tantas opções que, salvo exceções, giram sobre o mesmo tema.

Conhecendo o vinho além da taça Foto: Willy Kurniawan

A minha sugestão é partir para os livros mais visuais, artifício gráfico que Madeline Puket trouxe, para nossa sorte, para o mundo do vinho. É dela, junto com seus sócios, o Wine Folly O guia essencial de vinho (R$ 59,90, na Saraiva). É um livro pequeno, com muito infográfico e muita ilustração, escrito de maneira didática. Gosto muito. Madeline é também ativa em suas redes sociais, com muita informação ilustrada sobre brancos e tintos, e vem contribuindo para descomplicar o vinho no @winefolly.

Sem os recursos visuais do Wine Folly, mas com muito conhecimento, são os livros de Jancis Robinson (esta autora inglesa é ótima não apenas nos livros básicos, mas também nos seus escritos mais aprofundados). Expert em vinhos em 24 horas (R$ 31,92, na Americanas.com) é um livro que todos que se interessam por vinhos deveriam ler, com um panorama geral para quem quer entrar neste mundo ou, apenas, não se sentir tão perdido na prateleira do supermercado.

Guia essencial do vinho: Wine folly Foto: Reprodução

Outro é Como degustar vinhos (R$ 19,90, na Amazon.com). Neste livro, além da teoria, Jancis propõe inusitados testes de degustação, que recomendo fazer. Eu mesma já fiz alguns e fui surpreendida.

Para continuar na degustação, outro bom livro é Arte de degustar o vinho, do sommelier italiano Enrico Bernardo (só achei na Estante Virtual, por R$ 150, um livro semi-novo). O texto é um pouco mais técnico, mas que pode ser compreendido por um leigo.

Um tanto mais técnico é o recém-lançado Degustação de vinhos: rigor e paixão, de José Luiz Borges (R$ 39,90, na Livraria Florense). Borges tem a capacidade de ensinar o vinho e mostrar como a química está presente (ele é médico). É o livro que estou lendo (e aprendendo) agora.

  Foto: Reprodução

Para quem acredita que o melhor do vinho são as suas histórias, há boas sugestões para tornar os dias de quarentena mais prazerosos. Vinho e Guerra (R$ 39,42, na Amazon.com), do casal Petie e Don Kladstrup, é, talvez, o melhor deles, ao contar como os europeus preservaram seus vinhos em tempos sombrios – que não deixa de ser um pouco o que estamos vivendo.

Os mesmos autores também escreveram Champanhe (R$ 23,90, na Estante Virtual), também sobre a guerra, mas desta vez focado na região de Champanhe, ao norte de Paris.

Mais recente é a aventura policial de um ataque aos vinhedos da Romanée-Conti, o vinho mais famoso da Borgonha. Maximillian Potter mescla o drama policial, com a ameaça de contaminar o vinhedo, com a história secular deste vinho em A história do Romanée-Conti e a trama para destruir o melhor vinhedo do mundo (R$ 55,92, no Submarino.com).

Ainda sobre perigos do vinho, agora do risco de comprar uma garrafa falsificada, é a saga do O vinho mais caro da história: fraude e mistério no mundo dos bilionários (R$ 69,90, na Amazon.com). A história começa quando um membro da família Forbes paga, em um leilão, US$ 156 mil por uma garrafa que supostamente teria pertencido a Thomas Jefferson, mas depois se descobre que a garrafa pode ter sido falsificada.

Gosto muito também da saga da pioneira A viúva Clicquot: a história de um império do champanhe e da mulher que o construiu (R$ 30,32, na Amazon.com.br), que conta a vida de Barbe-Nicole Clicquot-Ponsardin. Viúva aos 27 anos, ela assumiu a empresa do marido e foi responsável por várias inovações no mundo do champanhe.

Outro título interessante é o O Imperador do Vinho (R$ 12, semi-usado na Estante Virtual), que traça um pefil do mega degustador Robert Parker, aposentado recentemente.

Outro bom livro, que já rendeu filme, é o Julgamento de Paris, mas o exemplar disponível está muito caro (R$ 200, na Amazon.com.br). O livro de George Taber narra a degustação real promovida pelo inglês Steven Spurrier, em Paris, no qual os vinhos californianos foram melhor pontuados do que os grandes franceses. O fato foi uma surpresa e tanto e se transformou em uma importante ferramenta de marketing para os produtores norte-americanos.

Uma boa biblioteca de vinhos também deve ter A História do Vinho (R$ 89,90, na Estante Virtual) do escritor de Hugh Johnson, um clássico. E o Atlas Mundial do Vinho (R$ 350, na Estante Virtual), que Johnson atualiza periodicamente com Jancis Robinson. O livro teve primeira edição em 1971 e traz todos os mapas possíveis das regiões vinícolas.

Também aprendi muito quando li O Gosto do vinho (R$ 144,90, na Livraria Travessa), de Émile Peynaud. Professor da Universidade de Bordeaux, Peynaud é visto como o pai da enologia moderna, ao trazer novos conceitos e práticas para o vinho na segunda metade do século passado. A primeira edição em francês, em 1980, foi um marco para o setor.

Do Brasil, vale conhecer a pesquisa de Carlos Cabral em Presença do vinho no Brasil (R$ 111,10, no Mercado Livre), por que, mesmo com o nosso consumo baixíssimo, o vinho está presente no Brasil deste a chegada dos portugueses em novo país.

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