Vinhos femininos ou vinhos para mulheres


Não há uma definição precisa sobre o que são vinhos femininos, mas certamente não são os rótulos rosados, aqueles mais doces ou frutados

Por Suzana Barelli

Neste período de empoderamento feminino, o dia 8 de março tem sentido também no mundo do vinho. Não para falar de brancos e rosados suaves, aqueles goles docinhos e clarinhos, que teoricamente as mulheres gostam mais (por experiência própria, devo dizer que não concordo com isso). Mas para trazer conceitos como de vinhos femininos e daqueles feitos por mulheres.

É crescente a quantidade de enólogas que elaboram brancos e tintos, com exemplos em todas as regiões produtoras Foto: David Mdzinarishvili/Reuters

Não há uma definição precisa sobre o que são vinhos femininos. Certamente não são os rótulos rosados, aqueles mais doces ou frutados. Em linhas gerais, os brancos, tintos e rosés são femininos quando se destacam pela sua elegância, que é um conceito subjetivo. Elegância é quando a bebida está muito bem equilibrada, com todos os seus componentes em harmonia. É aquele vinho agradável ao beber, sem que a acidez, o teor alcóolico ou os taninos se sobreponham aos demais. 

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É difícil definir. Mais fácil explicá-lo em contraposição aos vinhos masculinos, que são aqueles mais potentes, estruturados, com taninos marcantes, e não raro com a presença de madeira (pelo estágio em barricas de carvalho).

Num exemplo clássico, que vale para quem já teve a chance de provar este vinho, o Château Margaux é o mais feminino entre os grandes vinhos de Bordeaux. Elaborado majoritariamente com a uva Cabernet Sauvignon, que gera tintos mais potentes, mesmo assim o Margaux se destaca pela sua elegância.

Mais fácil escrever sobre os vinhos feitos por mulheres. No mundo do Baco, é crescente a quantidade de enólogas que elaboram brancos e tintos, com exemplos em todas as regiões produtoras. As mais jovens, inclusive, nem imaginam que, no passado ainda recente, tinha muito preconceito com o trabalho feminino na viticultura. Havia também a dificuldade física de manejar máquinas no campo ou na própria vinícola, empecilho que a automação solucionou.

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Não há pesquisas que apontem diferenças entre vinhos elaborados por homens ou mulheres. Mas há a percepção que as enólogas são mais atentas e cuidadosas com os detalhes de todo o processo de vinificação, o que tente a resultar em vinhos bem elaborados. Mas são vinhos que podem ser tanto femininos como masculinos. Abaixo dois vinhos elaborados por mulheres para provar. 

*Neste mês de homenagem às mulheres, vou postar diariamente nas minhas redes sociais (@suzanabarelli, no Instagram) e (suzana barelli, no Facebook) histórias e notícias de mulheres no mundo do vinho. Haverá também indicações de vinhos elaborados por enólogas. São exemplos que mostram que o empoderamento feminino também passa pelos brancos, rosados e tintos.

Procura Tinto

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R$ 461, na Adega Alentejana

O nome deste vinho resume o trabalho da espanhola Susana Esteban. Ao se tornar consultora de vinícolas no Alentejo, ela sentiu vontade de ter o seu próprio vinho. Por dois anos, rodou a região à procura de um vinhedo que considerava ideal. Encontrou na região de Portalegre, que, montanhosa, resulta em vinhos mais frescos. O tinto é um corte de 55% Alicante Bouschet e 45% de vinhas velhas, plantadas misturadas em um vinhedo. Se quiser conhecer um vinho mais acessível desta enóloga, tem o Aventura Tinto, por R$ 159.

Procura Tinto Foto: Adega Alentejana
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Casa Marin Pinot Noir Lo Abarca

R$ 370, na Vinci

Mariluz Marin é a desbravadora do vale de San Antonio, no Chile. Lutou e conseguiu mudar as leis para ter o direito de plantar nesta região, próxima ao Pacífico. Apostou na pinot noir, quando o Chile era conhecido pela Cabernet Sauvignon. Críticos já compararam este tinto a um Pinot da Borgonha. Para conhecer um rótulo mais simples, prove o Lo Abarca Sauvignon Blanc (R$ 109). 

Neste período de empoderamento feminino, o dia 8 de março tem sentido também no mundo do vinho. Não para falar de brancos e rosados suaves, aqueles goles docinhos e clarinhos, que teoricamente as mulheres gostam mais (por experiência própria, devo dizer que não concordo com isso). Mas para trazer conceitos como de vinhos femininos e daqueles feitos por mulheres.

É crescente a quantidade de enólogas que elaboram brancos e tintos, com exemplos em todas as regiões produtoras Foto: David Mdzinarishvili/Reuters

Não há uma definição precisa sobre o que são vinhos femininos. Certamente não são os rótulos rosados, aqueles mais doces ou frutados. Em linhas gerais, os brancos, tintos e rosés são femininos quando se destacam pela sua elegância, que é um conceito subjetivo. Elegância é quando a bebida está muito bem equilibrada, com todos os seus componentes em harmonia. É aquele vinho agradável ao beber, sem que a acidez, o teor alcóolico ou os taninos se sobreponham aos demais. 

É difícil definir. Mais fácil explicá-lo em contraposição aos vinhos masculinos, que são aqueles mais potentes, estruturados, com taninos marcantes, e não raro com a presença de madeira (pelo estágio em barricas de carvalho).

Num exemplo clássico, que vale para quem já teve a chance de provar este vinho, o Château Margaux é o mais feminino entre os grandes vinhos de Bordeaux. Elaborado majoritariamente com a uva Cabernet Sauvignon, que gera tintos mais potentes, mesmo assim o Margaux se destaca pela sua elegância.

Mais fácil escrever sobre os vinhos feitos por mulheres. No mundo do Baco, é crescente a quantidade de enólogas que elaboram brancos e tintos, com exemplos em todas as regiões produtoras. As mais jovens, inclusive, nem imaginam que, no passado ainda recente, tinha muito preconceito com o trabalho feminino na viticultura. Havia também a dificuldade física de manejar máquinas no campo ou na própria vinícola, empecilho que a automação solucionou.

Não há pesquisas que apontem diferenças entre vinhos elaborados por homens ou mulheres. Mas há a percepção que as enólogas são mais atentas e cuidadosas com os detalhes de todo o processo de vinificação, o que tente a resultar em vinhos bem elaborados. Mas são vinhos que podem ser tanto femininos como masculinos. Abaixo dois vinhos elaborados por mulheres para provar. 

*Neste mês de homenagem às mulheres, vou postar diariamente nas minhas redes sociais (@suzanabarelli, no Instagram) e (suzana barelli, no Facebook) histórias e notícias de mulheres no mundo do vinho. Haverá também indicações de vinhos elaborados por enólogas. São exemplos que mostram que o empoderamento feminino também passa pelos brancos, rosados e tintos.

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O nome deste vinho resume o trabalho da espanhola Susana Esteban. Ao se tornar consultora de vinícolas no Alentejo, ela sentiu vontade de ter o seu próprio vinho. Por dois anos, rodou a região à procura de um vinhedo que considerava ideal. Encontrou na região de Portalegre, que, montanhosa, resulta em vinhos mais frescos. O tinto é um corte de 55% Alicante Bouschet e 45% de vinhas velhas, plantadas misturadas em um vinhedo. Se quiser conhecer um vinho mais acessível desta enóloga, tem o Aventura Tinto, por R$ 159.

Procura Tinto Foto: Adega Alentejana

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Mariluz Marin é a desbravadora do vale de San Antonio, no Chile. Lutou e conseguiu mudar as leis para ter o direito de plantar nesta região, próxima ao Pacífico. Apostou na pinot noir, quando o Chile era conhecido pela Cabernet Sauvignon. Críticos já compararam este tinto a um Pinot da Borgonha. Para conhecer um rótulo mais simples, prove o Lo Abarca Sauvignon Blanc (R$ 109). 

Neste período de empoderamento feminino, o dia 8 de março tem sentido também no mundo do vinho. Não para falar de brancos e rosados suaves, aqueles goles docinhos e clarinhos, que teoricamente as mulheres gostam mais (por experiência própria, devo dizer que não concordo com isso). Mas para trazer conceitos como de vinhos femininos e daqueles feitos por mulheres.

É crescente a quantidade de enólogas que elaboram brancos e tintos, com exemplos em todas as regiões produtoras Foto: David Mdzinarishvili/Reuters

Não há uma definição precisa sobre o que são vinhos femininos. Certamente não são os rótulos rosados, aqueles mais doces ou frutados. Em linhas gerais, os brancos, tintos e rosés são femininos quando se destacam pela sua elegância, que é um conceito subjetivo. Elegância é quando a bebida está muito bem equilibrada, com todos os seus componentes em harmonia. É aquele vinho agradável ao beber, sem que a acidez, o teor alcóolico ou os taninos se sobreponham aos demais. 

É difícil definir. Mais fácil explicá-lo em contraposição aos vinhos masculinos, que são aqueles mais potentes, estruturados, com taninos marcantes, e não raro com a presença de madeira (pelo estágio em barricas de carvalho).

Num exemplo clássico, que vale para quem já teve a chance de provar este vinho, o Château Margaux é o mais feminino entre os grandes vinhos de Bordeaux. Elaborado majoritariamente com a uva Cabernet Sauvignon, que gera tintos mais potentes, mesmo assim o Margaux se destaca pela sua elegância.

Mais fácil escrever sobre os vinhos feitos por mulheres. No mundo do Baco, é crescente a quantidade de enólogas que elaboram brancos e tintos, com exemplos em todas as regiões produtoras. As mais jovens, inclusive, nem imaginam que, no passado ainda recente, tinha muito preconceito com o trabalho feminino na viticultura. Havia também a dificuldade física de manejar máquinas no campo ou na própria vinícola, empecilho que a automação solucionou.

Não há pesquisas que apontem diferenças entre vinhos elaborados por homens ou mulheres. Mas há a percepção que as enólogas são mais atentas e cuidadosas com os detalhes de todo o processo de vinificação, o que tente a resultar em vinhos bem elaborados. Mas são vinhos que podem ser tanto femininos como masculinos. Abaixo dois vinhos elaborados por mulheres para provar. 

*Neste mês de homenagem às mulheres, vou postar diariamente nas minhas redes sociais (@suzanabarelli, no Instagram) e (suzana barelli, no Facebook) histórias e notícias de mulheres no mundo do vinho. Haverá também indicações de vinhos elaborados por enólogas. São exemplos que mostram que o empoderamento feminino também passa pelos brancos, rosados e tintos.

Procura Tinto

R$ 461, na Adega Alentejana

O nome deste vinho resume o trabalho da espanhola Susana Esteban. Ao se tornar consultora de vinícolas no Alentejo, ela sentiu vontade de ter o seu próprio vinho. Por dois anos, rodou a região à procura de um vinhedo que considerava ideal. Encontrou na região de Portalegre, que, montanhosa, resulta em vinhos mais frescos. O tinto é um corte de 55% Alicante Bouschet e 45% de vinhas velhas, plantadas misturadas em um vinhedo. Se quiser conhecer um vinho mais acessível desta enóloga, tem o Aventura Tinto, por R$ 159.

Procura Tinto Foto: Adega Alentejana

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Mariluz Marin é a desbravadora do vale de San Antonio, no Chile. Lutou e conseguiu mudar as leis para ter o direito de plantar nesta região, próxima ao Pacífico. Apostou na pinot noir, quando o Chile era conhecido pela Cabernet Sauvignon. Críticos já compararam este tinto a um Pinot da Borgonha. Para conhecer um rótulo mais simples, prove o Lo Abarca Sauvignon Blanc (R$ 109). 

Neste período de empoderamento feminino, o dia 8 de março tem sentido também no mundo do vinho. Não para falar de brancos e rosados suaves, aqueles goles docinhos e clarinhos, que teoricamente as mulheres gostam mais (por experiência própria, devo dizer que não concordo com isso). Mas para trazer conceitos como de vinhos femininos e daqueles feitos por mulheres.

É crescente a quantidade de enólogas que elaboram brancos e tintos, com exemplos em todas as regiões produtoras Foto: David Mdzinarishvili/Reuters

Não há uma definição precisa sobre o que são vinhos femininos. Certamente não são os rótulos rosados, aqueles mais doces ou frutados. Em linhas gerais, os brancos, tintos e rosés são femininos quando se destacam pela sua elegância, que é um conceito subjetivo. Elegância é quando a bebida está muito bem equilibrada, com todos os seus componentes em harmonia. É aquele vinho agradável ao beber, sem que a acidez, o teor alcóolico ou os taninos se sobreponham aos demais. 

É difícil definir. Mais fácil explicá-lo em contraposição aos vinhos masculinos, que são aqueles mais potentes, estruturados, com taninos marcantes, e não raro com a presença de madeira (pelo estágio em barricas de carvalho).

Num exemplo clássico, que vale para quem já teve a chance de provar este vinho, o Château Margaux é o mais feminino entre os grandes vinhos de Bordeaux. Elaborado majoritariamente com a uva Cabernet Sauvignon, que gera tintos mais potentes, mesmo assim o Margaux se destaca pela sua elegância.

Mais fácil escrever sobre os vinhos feitos por mulheres. No mundo do Baco, é crescente a quantidade de enólogas que elaboram brancos e tintos, com exemplos em todas as regiões produtoras. As mais jovens, inclusive, nem imaginam que, no passado ainda recente, tinha muito preconceito com o trabalho feminino na viticultura. Havia também a dificuldade física de manejar máquinas no campo ou na própria vinícola, empecilho que a automação solucionou.

Não há pesquisas que apontem diferenças entre vinhos elaborados por homens ou mulheres. Mas há a percepção que as enólogas são mais atentas e cuidadosas com os detalhes de todo o processo de vinificação, o que tente a resultar em vinhos bem elaborados. Mas são vinhos que podem ser tanto femininos como masculinos. Abaixo dois vinhos elaborados por mulheres para provar. 

*Neste mês de homenagem às mulheres, vou postar diariamente nas minhas redes sociais (@suzanabarelli, no Instagram) e (suzana barelli, no Facebook) histórias e notícias de mulheres no mundo do vinho. Haverá também indicações de vinhos elaborados por enólogas. São exemplos que mostram que o empoderamento feminino também passa pelos brancos, rosados e tintos.

Procura Tinto

R$ 461, na Adega Alentejana

O nome deste vinho resume o trabalho da espanhola Susana Esteban. Ao se tornar consultora de vinícolas no Alentejo, ela sentiu vontade de ter o seu próprio vinho. Por dois anos, rodou a região à procura de um vinhedo que considerava ideal. Encontrou na região de Portalegre, que, montanhosa, resulta em vinhos mais frescos. O tinto é um corte de 55% Alicante Bouschet e 45% de vinhas velhas, plantadas misturadas em um vinhedo. Se quiser conhecer um vinho mais acessível desta enóloga, tem o Aventura Tinto, por R$ 159.

Procura Tinto Foto: Adega Alentejana

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R$ 370, na Vinci

Mariluz Marin é a desbravadora do vale de San Antonio, no Chile. Lutou e conseguiu mudar as leis para ter o direito de plantar nesta região, próxima ao Pacífico. Apostou na pinot noir, quando o Chile era conhecido pela Cabernet Sauvignon. Críticos já compararam este tinto a um Pinot da Borgonha. Para conhecer um rótulo mais simples, prove o Lo Abarca Sauvignon Blanc (R$ 109). 

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