Chega de batata frita: restaurantes criam menus criativos para as crianças


Fugindo da mesmice de sempre, casas como Animus, Aizomê e Capim Santo trazem pratos que instigam as crianças a experimentar novos sabores

Por Matheus Mans
Atualização:

Quem olha os menus infantis em restaurantes espalhados em São Paulo, pode achar que criança come apenas macarrão insosso e batata frita. Esses pratos parecem ser a saída mais simples e comum de restaurantes que criam um espaço para os pequenos no cardápio, mas sem pensar muito nisso. Mas alguns chefs começam a seguir um caminho diferente e a oferecer uma comida mais colorida, criativa e saudável para as crianças.

É o caso do Animus, da chef Giovanna Grossi. Por lá, ela prepara um menu infantil com entrada, prato principal e sobremesa (R$ 50), no almoço e no jantar, que faz com que os pequenos se sintam donos das próprias escolhas. Para começar, decidem entre chips de batata ou salada de tomates. Depois, de principal, carne de panela, frango empanado ou legumes grelhados, com arroz ou massa. Para fechar, doce do dia ou fruta da estação.

Cardápio infantil do Animus Foto: Thays Bittar
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Giovanna conta ao Paladar que, quando inaugurou o Animus, não tinha menu para crianças, mas que logo surgiu essa inesperada demanda. “O menu infantil surgiu do desejo das primeiras famílias que vieram ao restaurante, que chegavam nos perguntando se tínhamos frango, ou carne, arroz ou massa para oferecerem aos filhos. Com isso, decidimos criar o nosso menu infantil fixo”, explica a chef, em entrevista. “A ideia é que a própria criança possa escolher o que mais gosta para compor seu percurso”.

Essas escolhas, de fazer cardápios que vão além daquele macarrão insosso ou da batata frita no óleo, indicam uma preocupação não apenas em agradar um público que quer levar os pequenos para o restaurante, mas também que buscam uma alimentação saudável.

No Capim Santo, o menu foge totalmente dessas convenções cheias de fritura. Disponível todos os dias, por R$ 52, os pratos trazem opções de peixe grelhado com legumes, arroz e feijão; strogonoff de frango acompanhado de arroz integral e batata doce palha; ou tiras de mignon acompanhado de cabelinho de anjo com molho de tomate rústico ou azeite. “O menu foi criado para oferecer à criança um porto seguro de receitas confortáveis e conhecidas do dia a dia das famílias”, diz a chef Morena Leite ao Paladar.

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Essa preocupação, conta a chef, faz parte do DNA do grupo, vindo desde as operações do Capim Santo Escola, hoje atendendo mais de três mil alunos. “É importante ter no menu uma parte dedicada para que a criança se alimente feliz e tenha energia para brincar no jardim enquanto seus pais almoçam”, afirma. “As crianças passam por diversas fases alimentares, mas dentre elas alguns alimentos são considerados seguros, e de melhor aceitação. Trouxemos essa base confort food, mas toda feita com ingredientes saudáveis”.

Gastronomia do mundo para os pequenos

Outro ponto importante é que, na infância, as crianças podem começar a experimentar novas possibilidades gustativas. Ir além da batata frita não significa que a criança deve ficar só na comida brasileira. Restaurantes de gastronomias de todo o mundo também buscam inserir os pequenos na comida típica de cada país, seja ela asiática, francesa ou árabe.

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A Le Jazz Brasserie oferece, dentre outras coisas, omelete com queijo (R$ 32) e farfalle na manteiga, que pode ser como acompanhamento ou também vendido sozinho (R$ 24). “Pensamos o Menu d’es Enfants com base nos ingredientes que já tínhamos disponíveis na cozinha do Le Jazz. A intenção era oferecer uma comida simples e boa, com pegada francesa, também para os pequenos”, diz Gil Leite, sócio do Le Jazz Brasserie. “O segredo está no equilíbrio: oferecer legumes, carnes, ovos, cereais, salada, peixe e/ou massa”.

É uma lógica parecida com o restaurante Shuk, de comida árabe, que traz, no menu infantil, schnitzel de frango, mas sem especiarias (R$ 32). É um jeito de não segregar a criança.

A criativa e divertida bentô do Aizomê Foto: Beto Oliveira
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A chef Telma Shiraishi, do Aizomê, segue uma filosofia parecida de não segregar. Para o Dia das Crianças, ela preparou saudáveis e divertidas de bentôs, as marmitas japonesas. Ela chega com chicken cheese maki (rolinho de frango empanado recheado com nori e queijo), oniguiri decorado, tamagoyaki, coelhinho de kamaboko, legumes e vegetais. Acompanha, ainda, furikake, suco de maçã, pãozinho de chocolate em formato de ursinho.

“Nosso menu infantil é pensado seguindo os princípios da culinária japonesa. Então engloba equilíbrio, harmonia, um valor nutricional balanceado. Por isso colocamos opções com proteínas, arroz e vegetais para acompanhar”, diz Telma. Segundo ela, no Japão, existe uma cultura muito forte de que a educação começa em casa e segue nas escolas. Nessa caminhada, além da educação intelectual, física e cívica, também há a educação alimentar.

“A cultura do bentô, ou marmita, é muito forte no Japão. As mães montam as caixinhas com refeições super coloridas, muitas vezes repletas de referências dos personagens favoritos dos filhos”, diz ela, sobre a opção infantil. “Isso serve para estimular o apetite e instigar a criança a experimentar novos alimentos e enxergar a alimentação de uma forma divertida”.

Quem olha os menus infantis em restaurantes espalhados em São Paulo, pode achar que criança come apenas macarrão insosso e batata frita. Esses pratos parecem ser a saída mais simples e comum de restaurantes que criam um espaço para os pequenos no cardápio, mas sem pensar muito nisso. Mas alguns chefs começam a seguir um caminho diferente e a oferecer uma comida mais colorida, criativa e saudável para as crianças.

É o caso do Animus, da chef Giovanna Grossi. Por lá, ela prepara um menu infantil com entrada, prato principal e sobremesa (R$ 50), no almoço e no jantar, que faz com que os pequenos se sintam donos das próprias escolhas. Para começar, decidem entre chips de batata ou salada de tomates. Depois, de principal, carne de panela, frango empanado ou legumes grelhados, com arroz ou massa. Para fechar, doce do dia ou fruta da estação.

Cardápio infantil do Animus Foto: Thays Bittar

Giovanna conta ao Paladar que, quando inaugurou o Animus, não tinha menu para crianças, mas que logo surgiu essa inesperada demanda. “O menu infantil surgiu do desejo das primeiras famílias que vieram ao restaurante, que chegavam nos perguntando se tínhamos frango, ou carne, arroz ou massa para oferecerem aos filhos. Com isso, decidimos criar o nosso menu infantil fixo”, explica a chef, em entrevista. “A ideia é que a própria criança possa escolher o que mais gosta para compor seu percurso”.

Essas escolhas, de fazer cardápios que vão além daquele macarrão insosso ou da batata frita no óleo, indicam uma preocupação não apenas em agradar um público que quer levar os pequenos para o restaurante, mas também que buscam uma alimentação saudável.

No Capim Santo, o menu foge totalmente dessas convenções cheias de fritura. Disponível todos os dias, por R$ 52, os pratos trazem opções de peixe grelhado com legumes, arroz e feijão; strogonoff de frango acompanhado de arroz integral e batata doce palha; ou tiras de mignon acompanhado de cabelinho de anjo com molho de tomate rústico ou azeite. “O menu foi criado para oferecer à criança um porto seguro de receitas confortáveis e conhecidas do dia a dia das famílias”, diz a chef Morena Leite ao Paladar.

Essa preocupação, conta a chef, faz parte do DNA do grupo, vindo desde as operações do Capim Santo Escola, hoje atendendo mais de três mil alunos. “É importante ter no menu uma parte dedicada para que a criança se alimente feliz e tenha energia para brincar no jardim enquanto seus pais almoçam”, afirma. “As crianças passam por diversas fases alimentares, mas dentre elas alguns alimentos são considerados seguros, e de melhor aceitação. Trouxemos essa base confort food, mas toda feita com ingredientes saudáveis”.

Gastronomia do mundo para os pequenos

Outro ponto importante é que, na infância, as crianças podem começar a experimentar novas possibilidades gustativas. Ir além da batata frita não significa que a criança deve ficar só na comida brasileira. Restaurantes de gastronomias de todo o mundo também buscam inserir os pequenos na comida típica de cada país, seja ela asiática, francesa ou árabe.

A Le Jazz Brasserie oferece, dentre outras coisas, omelete com queijo (R$ 32) e farfalle na manteiga, que pode ser como acompanhamento ou também vendido sozinho (R$ 24). “Pensamos o Menu d’es Enfants com base nos ingredientes que já tínhamos disponíveis na cozinha do Le Jazz. A intenção era oferecer uma comida simples e boa, com pegada francesa, também para os pequenos”, diz Gil Leite, sócio do Le Jazz Brasserie. “O segredo está no equilíbrio: oferecer legumes, carnes, ovos, cereais, salada, peixe e/ou massa”.

É uma lógica parecida com o restaurante Shuk, de comida árabe, que traz, no menu infantil, schnitzel de frango, mas sem especiarias (R$ 32). É um jeito de não segregar a criança.

A criativa e divertida bentô do Aizomê Foto: Beto Oliveira

A chef Telma Shiraishi, do Aizomê, segue uma filosofia parecida de não segregar. Para o Dia das Crianças, ela preparou saudáveis e divertidas de bentôs, as marmitas japonesas. Ela chega com chicken cheese maki (rolinho de frango empanado recheado com nori e queijo), oniguiri decorado, tamagoyaki, coelhinho de kamaboko, legumes e vegetais. Acompanha, ainda, furikake, suco de maçã, pãozinho de chocolate em formato de ursinho.

“Nosso menu infantil é pensado seguindo os princípios da culinária japonesa. Então engloba equilíbrio, harmonia, um valor nutricional balanceado. Por isso colocamos opções com proteínas, arroz e vegetais para acompanhar”, diz Telma. Segundo ela, no Japão, existe uma cultura muito forte de que a educação começa em casa e segue nas escolas. Nessa caminhada, além da educação intelectual, física e cívica, também há a educação alimentar.

“A cultura do bentô, ou marmita, é muito forte no Japão. As mães montam as caixinhas com refeições super coloridas, muitas vezes repletas de referências dos personagens favoritos dos filhos”, diz ela, sobre a opção infantil. “Isso serve para estimular o apetite e instigar a criança a experimentar novos alimentos e enxergar a alimentação de uma forma divertida”.

Quem olha os menus infantis em restaurantes espalhados em São Paulo, pode achar que criança come apenas macarrão insosso e batata frita. Esses pratos parecem ser a saída mais simples e comum de restaurantes que criam um espaço para os pequenos no cardápio, mas sem pensar muito nisso. Mas alguns chefs começam a seguir um caminho diferente e a oferecer uma comida mais colorida, criativa e saudável para as crianças.

É o caso do Animus, da chef Giovanna Grossi. Por lá, ela prepara um menu infantil com entrada, prato principal e sobremesa (R$ 50), no almoço e no jantar, que faz com que os pequenos se sintam donos das próprias escolhas. Para começar, decidem entre chips de batata ou salada de tomates. Depois, de principal, carne de panela, frango empanado ou legumes grelhados, com arroz ou massa. Para fechar, doce do dia ou fruta da estação.

Cardápio infantil do Animus Foto: Thays Bittar

Giovanna conta ao Paladar que, quando inaugurou o Animus, não tinha menu para crianças, mas que logo surgiu essa inesperada demanda. “O menu infantil surgiu do desejo das primeiras famílias que vieram ao restaurante, que chegavam nos perguntando se tínhamos frango, ou carne, arroz ou massa para oferecerem aos filhos. Com isso, decidimos criar o nosso menu infantil fixo”, explica a chef, em entrevista. “A ideia é que a própria criança possa escolher o que mais gosta para compor seu percurso”.

Essas escolhas, de fazer cardápios que vão além daquele macarrão insosso ou da batata frita no óleo, indicam uma preocupação não apenas em agradar um público que quer levar os pequenos para o restaurante, mas também que buscam uma alimentação saudável.

No Capim Santo, o menu foge totalmente dessas convenções cheias de fritura. Disponível todos os dias, por R$ 52, os pratos trazem opções de peixe grelhado com legumes, arroz e feijão; strogonoff de frango acompanhado de arroz integral e batata doce palha; ou tiras de mignon acompanhado de cabelinho de anjo com molho de tomate rústico ou azeite. “O menu foi criado para oferecer à criança um porto seguro de receitas confortáveis e conhecidas do dia a dia das famílias”, diz a chef Morena Leite ao Paladar.

Essa preocupação, conta a chef, faz parte do DNA do grupo, vindo desde as operações do Capim Santo Escola, hoje atendendo mais de três mil alunos. “É importante ter no menu uma parte dedicada para que a criança se alimente feliz e tenha energia para brincar no jardim enquanto seus pais almoçam”, afirma. “As crianças passam por diversas fases alimentares, mas dentre elas alguns alimentos são considerados seguros, e de melhor aceitação. Trouxemos essa base confort food, mas toda feita com ingredientes saudáveis”.

Gastronomia do mundo para os pequenos

Outro ponto importante é que, na infância, as crianças podem começar a experimentar novas possibilidades gustativas. Ir além da batata frita não significa que a criança deve ficar só na comida brasileira. Restaurantes de gastronomias de todo o mundo também buscam inserir os pequenos na comida típica de cada país, seja ela asiática, francesa ou árabe.

A Le Jazz Brasserie oferece, dentre outras coisas, omelete com queijo (R$ 32) e farfalle na manteiga, que pode ser como acompanhamento ou também vendido sozinho (R$ 24). “Pensamos o Menu d’es Enfants com base nos ingredientes que já tínhamos disponíveis na cozinha do Le Jazz. A intenção era oferecer uma comida simples e boa, com pegada francesa, também para os pequenos”, diz Gil Leite, sócio do Le Jazz Brasserie. “O segredo está no equilíbrio: oferecer legumes, carnes, ovos, cereais, salada, peixe e/ou massa”.

É uma lógica parecida com o restaurante Shuk, de comida árabe, que traz, no menu infantil, schnitzel de frango, mas sem especiarias (R$ 32). É um jeito de não segregar a criança.

A criativa e divertida bentô do Aizomê Foto: Beto Oliveira

A chef Telma Shiraishi, do Aizomê, segue uma filosofia parecida de não segregar. Para o Dia das Crianças, ela preparou saudáveis e divertidas de bentôs, as marmitas japonesas. Ela chega com chicken cheese maki (rolinho de frango empanado recheado com nori e queijo), oniguiri decorado, tamagoyaki, coelhinho de kamaboko, legumes e vegetais. Acompanha, ainda, furikake, suco de maçã, pãozinho de chocolate em formato de ursinho.

“Nosso menu infantil é pensado seguindo os princípios da culinária japonesa. Então engloba equilíbrio, harmonia, um valor nutricional balanceado. Por isso colocamos opções com proteínas, arroz e vegetais para acompanhar”, diz Telma. Segundo ela, no Japão, existe uma cultura muito forte de que a educação começa em casa e segue nas escolas. Nessa caminhada, além da educação intelectual, física e cívica, também há a educação alimentar.

“A cultura do bentô, ou marmita, é muito forte no Japão. As mães montam as caixinhas com refeições super coloridas, muitas vezes repletas de referências dos personagens favoritos dos filhos”, diz ela, sobre a opção infantil. “Isso serve para estimular o apetite e instigar a criança a experimentar novos alimentos e enxergar a alimentação de uma forma divertida”.

Quem olha os menus infantis em restaurantes espalhados em São Paulo, pode achar que criança come apenas macarrão insosso e batata frita. Esses pratos parecem ser a saída mais simples e comum de restaurantes que criam um espaço para os pequenos no cardápio, mas sem pensar muito nisso. Mas alguns chefs começam a seguir um caminho diferente e a oferecer uma comida mais colorida, criativa e saudável para as crianças.

É o caso do Animus, da chef Giovanna Grossi. Por lá, ela prepara um menu infantil com entrada, prato principal e sobremesa (R$ 50), no almoço e no jantar, que faz com que os pequenos se sintam donos das próprias escolhas. Para começar, decidem entre chips de batata ou salada de tomates. Depois, de principal, carne de panela, frango empanado ou legumes grelhados, com arroz ou massa. Para fechar, doce do dia ou fruta da estação.

Cardápio infantil do Animus Foto: Thays Bittar

Giovanna conta ao Paladar que, quando inaugurou o Animus, não tinha menu para crianças, mas que logo surgiu essa inesperada demanda. “O menu infantil surgiu do desejo das primeiras famílias que vieram ao restaurante, que chegavam nos perguntando se tínhamos frango, ou carne, arroz ou massa para oferecerem aos filhos. Com isso, decidimos criar o nosso menu infantil fixo”, explica a chef, em entrevista. “A ideia é que a própria criança possa escolher o que mais gosta para compor seu percurso”.

Essas escolhas, de fazer cardápios que vão além daquele macarrão insosso ou da batata frita no óleo, indicam uma preocupação não apenas em agradar um público que quer levar os pequenos para o restaurante, mas também que buscam uma alimentação saudável.

No Capim Santo, o menu foge totalmente dessas convenções cheias de fritura. Disponível todos os dias, por R$ 52, os pratos trazem opções de peixe grelhado com legumes, arroz e feijão; strogonoff de frango acompanhado de arroz integral e batata doce palha; ou tiras de mignon acompanhado de cabelinho de anjo com molho de tomate rústico ou azeite. “O menu foi criado para oferecer à criança um porto seguro de receitas confortáveis e conhecidas do dia a dia das famílias”, diz a chef Morena Leite ao Paladar.

Essa preocupação, conta a chef, faz parte do DNA do grupo, vindo desde as operações do Capim Santo Escola, hoje atendendo mais de três mil alunos. “É importante ter no menu uma parte dedicada para que a criança se alimente feliz e tenha energia para brincar no jardim enquanto seus pais almoçam”, afirma. “As crianças passam por diversas fases alimentares, mas dentre elas alguns alimentos são considerados seguros, e de melhor aceitação. Trouxemos essa base confort food, mas toda feita com ingredientes saudáveis”.

Gastronomia do mundo para os pequenos

Outro ponto importante é que, na infância, as crianças podem começar a experimentar novas possibilidades gustativas. Ir além da batata frita não significa que a criança deve ficar só na comida brasileira. Restaurantes de gastronomias de todo o mundo também buscam inserir os pequenos na comida típica de cada país, seja ela asiática, francesa ou árabe.

A Le Jazz Brasserie oferece, dentre outras coisas, omelete com queijo (R$ 32) e farfalle na manteiga, que pode ser como acompanhamento ou também vendido sozinho (R$ 24). “Pensamos o Menu d’es Enfants com base nos ingredientes que já tínhamos disponíveis na cozinha do Le Jazz. A intenção era oferecer uma comida simples e boa, com pegada francesa, também para os pequenos”, diz Gil Leite, sócio do Le Jazz Brasserie. “O segredo está no equilíbrio: oferecer legumes, carnes, ovos, cereais, salada, peixe e/ou massa”.

É uma lógica parecida com o restaurante Shuk, de comida árabe, que traz, no menu infantil, schnitzel de frango, mas sem especiarias (R$ 32). É um jeito de não segregar a criança.

A criativa e divertida bentô do Aizomê Foto: Beto Oliveira

A chef Telma Shiraishi, do Aizomê, segue uma filosofia parecida de não segregar. Para o Dia das Crianças, ela preparou saudáveis e divertidas de bentôs, as marmitas japonesas. Ela chega com chicken cheese maki (rolinho de frango empanado recheado com nori e queijo), oniguiri decorado, tamagoyaki, coelhinho de kamaboko, legumes e vegetais. Acompanha, ainda, furikake, suco de maçã, pãozinho de chocolate em formato de ursinho.

“Nosso menu infantil é pensado seguindo os princípios da culinária japonesa. Então engloba equilíbrio, harmonia, um valor nutricional balanceado. Por isso colocamos opções com proteínas, arroz e vegetais para acompanhar”, diz Telma. Segundo ela, no Japão, existe uma cultura muito forte de que a educação começa em casa e segue nas escolas. Nessa caminhada, além da educação intelectual, física e cívica, também há a educação alimentar.

“A cultura do bentô, ou marmita, é muito forte no Japão. As mães montam as caixinhas com refeições super coloridas, muitas vezes repletas de referências dos personagens favoritos dos filhos”, diz ela, sobre a opção infantil. “Isso serve para estimular o apetite e instigar a criança a experimentar novos alimentos e enxergar a alimentação de uma forma divertida”.

Quem olha os menus infantis em restaurantes espalhados em São Paulo, pode achar que criança come apenas macarrão insosso e batata frita. Esses pratos parecem ser a saída mais simples e comum de restaurantes que criam um espaço para os pequenos no cardápio, mas sem pensar muito nisso. Mas alguns chefs começam a seguir um caminho diferente e a oferecer uma comida mais colorida, criativa e saudável para as crianças.

É o caso do Animus, da chef Giovanna Grossi. Por lá, ela prepara um menu infantil com entrada, prato principal e sobremesa (R$ 50), no almoço e no jantar, que faz com que os pequenos se sintam donos das próprias escolhas. Para começar, decidem entre chips de batata ou salada de tomates. Depois, de principal, carne de panela, frango empanado ou legumes grelhados, com arroz ou massa. Para fechar, doce do dia ou fruta da estação.

Cardápio infantil do Animus Foto: Thays Bittar

Giovanna conta ao Paladar que, quando inaugurou o Animus, não tinha menu para crianças, mas que logo surgiu essa inesperada demanda. “O menu infantil surgiu do desejo das primeiras famílias que vieram ao restaurante, que chegavam nos perguntando se tínhamos frango, ou carne, arroz ou massa para oferecerem aos filhos. Com isso, decidimos criar o nosso menu infantil fixo”, explica a chef, em entrevista. “A ideia é que a própria criança possa escolher o que mais gosta para compor seu percurso”.

Essas escolhas, de fazer cardápios que vão além daquele macarrão insosso ou da batata frita no óleo, indicam uma preocupação não apenas em agradar um público que quer levar os pequenos para o restaurante, mas também que buscam uma alimentação saudável.

No Capim Santo, o menu foge totalmente dessas convenções cheias de fritura. Disponível todos os dias, por R$ 52, os pratos trazem opções de peixe grelhado com legumes, arroz e feijão; strogonoff de frango acompanhado de arroz integral e batata doce palha; ou tiras de mignon acompanhado de cabelinho de anjo com molho de tomate rústico ou azeite. “O menu foi criado para oferecer à criança um porto seguro de receitas confortáveis e conhecidas do dia a dia das famílias”, diz a chef Morena Leite ao Paladar.

Essa preocupação, conta a chef, faz parte do DNA do grupo, vindo desde as operações do Capim Santo Escola, hoje atendendo mais de três mil alunos. “É importante ter no menu uma parte dedicada para que a criança se alimente feliz e tenha energia para brincar no jardim enquanto seus pais almoçam”, afirma. “As crianças passam por diversas fases alimentares, mas dentre elas alguns alimentos são considerados seguros, e de melhor aceitação. Trouxemos essa base confort food, mas toda feita com ingredientes saudáveis”.

Gastronomia do mundo para os pequenos

Outro ponto importante é que, na infância, as crianças podem começar a experimentar novas possibilidades gustativas. Ir além da batata frita não significa que a criança deve ficar só na comida brasileira. Restaurantes de gastronomias de todo o mundo também buscam inserir os pequenos na comida típica de cada país, seja ela asiática, francesa ou árabe.

A Le Jazz Brasserie oferece, dentre outras coisas, omelete com queijo (R$ 32) e farfalle na manteiga, que pode ser como acompanhamento ou também vendido sozinho (R$ 24). “Pensamos o Menu d’es Enfants com base nos ingredientes que já tínhamos disponíveis na cozinha do Le Jazz. A intenção era oferecer uma comida simples e boa, com pegada francesa, também para os pequenos”, diz Gil Leite, sócio do Le Jazz Brasserie. “O segredo está no equilíbrio: oferecer legumes, carnes, ovos, cereais, salada, peixe e/ou massa”.

É uma lógica parecida com o restaurante Shuk, de comida árabe, que traz, no menu infantil, schnitzel de frango, mas sem especiarias (R$ 32). É um jeito de não segregar a criança.

A criativa e divertida bentô do Aizomê Foto: Beto Oliveira

A chef Telma Shiraishi, do Aizomê, segue uma filosofia parecida de não segregar. Para o Dia das Crianças, ela preparou saudáveis e divertidas de bentôs, as marmitas japonesas. Ela chega com chicken cheese maki (rolinho de frango empanado recheado com nori e queijo), oniguiri decorado, tamagoyaki, coelhinho de kamaboko, legumes e vegetais. Acompanha, ainda, furikake, suco de maçã, pãozinho de chocolate em formato de ursinho.

“Nosso menu infantil é pensado seguindo os princípios da culinária japonesa. Então engloba equilíbrio, harmonia, um valor nutricional balanceado. Por isso colocamos opções com proteínas, arroz e vegetais para acompanhar”, diz Telma. Segundo ela, no Japão, existe uma cultura muito forte de que a educação começa em casa e segue nas escolas. Nessa caminhada, além da educação intelectual, física e cívica, também há a educação alimentar.

“A cultura do bentô, ou marmita, é muito forte no Japão. As mães montam as caixinhas com refeições super coloridas, muitas vezes repletas de referências dos personagens favoritos dos filhos”, diz ela, sobre a opção infantil. “Isso serve para estimular o apetite e instigar a criança a experimentar novos alimentos e enxergar a alimentação de uma forma divertida”.

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