Como é se hospedar no centenário Copacabana Palace


A diária no hotel mais icônico do país ultrapassa os R$ 3.500 na baixa temporada, mas é passaporte para o autêntico luxo

Por Fernanda Meneguetti

O Copacabana Palace ainda não acabou de festejar seu primeiro século. E não há nada mais justo. Depois de jantares com convidados como Virgilio Martínez, considerado o melhor chef do mundo, esta semana foi a vez do lançamento do “Copacabana Palace: Onde o Rio começa” (Vendôme Press, R$ 475), um livrão de mesa, desses de impressionar visitas.

Produzido por uma editora francesa, escrito por uma chilena (Francisca Mattéoli) e incluindo fotos do brasileiro Tuca Reinés, o volume de 256 páginas traz os bailes de carnaval mais disputados do país, as lendárias festas de réveillon, anedotas de hóspedes famosos, dentre os quais, os Rolling Stones, que dali fizeram um concerto gratuito para 1,5 milhão de pessoas.

Fama à parte, como se sente o hóspede comum no Copa? Bom, ele começa por investir de R$ 3100 a R$ 5500 fora de Carnaval, Ano Novo e feriados, mais as taxas de serviço e ISS para ficar numa Suíte Piscina, no Prédio Anexo, bem de frente para a dita cuja.

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Dentre as suítes mais cobiçadas do Copacabana Palace, estão as com vista para o mar Foto: Romulo Fialdini

Então, a partir das quatro da tarde, desfruta de uma varandona, de sala de estar, de uma king size aromatizada, de banheiro com ducha e banheira independentes e, claro, da vista do alto ou de dentro da piscina mais desejada do Brasil.

Ela é o epicentro de tudo. Ao seu redor, desfila moda praia de haute couture no corpo de influenciadores de dentro e de fora das redes socias e servem-se bons petiscos e drinques, como o tartar de beijupirá com gel de maracujá e crostini de tapioca (R$ 85) e o mariola (um sour com gim brasileiro, xarope de bananada e espuma de gengibre, R$ 52) do restaurante Pérgula.

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Seus 25 metros de comprimento por 12,5 de largura não estão ali desde o princípio – foram construídos quase uma década depois da inauguração, em 1934. No entanto, são também o pano de fundo para jantares especiais no Cipriani.

É por lá que Nello Cassese sugere duas opções de menus degustação. O Chef’s Signature Dishes (R$ 545) traz em 8 tempos receitas de sua trajetória ali. “Elas traduzem a real cozinha italiana, mas também o meu jeito mais moderno de trabalhar”.

Responsável há 7 anos pela gastronomia do hotel e há pouco mais de um ano por toda a rede hoteleira Belmond na América do Sul, o chef napolitano pegou ritmo na cozinha ao lado de Gordon Ramsay e conquistou o sonho da primeira estrela Michelin no Rio em 2019.

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No Prédio Anexo do Copa, o restaurante Cipriani tem como cenário a icônica piscina do hotel Foto: Romulo Fialdini

Animado com o retorno do guia ao Brasil, Nello propõe um passeio autoral pela Itália, com direito a pizza frita, vitello tonnato, raviolini dal plin de frango alla cacciatora, tiramisù e, ao café, um carrinho com doçuras que evocam as grandes tradições da confeitaria napolitana.

Se antes delas o comensal quiser provar queijos, há uma seleção de “formaggi italiani” (R$ 140). Para manter o sotaque ao longo da refeição, há uma harmonização feita com as mais importantes denominações de origem, regiões e estilos de vinhos da Itália (a partir de R$ 700).

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Falando em bebidas, o Cipriani funciona como embaixada do champanhe Dom Pérignon. Experiências temáticas com o requintado espumante vão de R$ 1200 a R$ 20 mil. Quer dizer, nem tanto – R$ 19.900.

O Copa, contudo, não é sobre ironias. Estar ali é antes sentir-se parte da história da aristocracia carioca, saber que por ali já estiveram reis e rainhas, que ele foi cenário para Fred Astaire e Ginger Rogers e que há mais de 30 anos é patrimônio histórico nacional.

O napiolitano Nello Cassese chefia o Cipriani, no Copacabana Palace, há 7 anos Foto: Tomás Rangel
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É desfrutar de um serviço impecável e sorridente, e, sim, mergulhar na piscinona semiolímpica, climatizada a agradáveis 26,5°C. Segredo: vez por outra, na calada da noite, há quem não resista e entre o mais silenciosamente possível naquela aguinha morna que, às 6 da manhã, já é décor para um café da manhã nababesco, com mais de uma dúzia de variedade de pães e de frutas, opções de queijos, embutidos, geleias e bolos brasileiríssimos, como o de rolo ou de aipim.

Aos pães, vale destacar, soma-se a viennoiserie de Nello: croissants bem laminados, rolls com avelãs e frutas vermelhas, pain au chocolate e caprese folhada, entre outros irresistíveis itens que aceitam sem ressalvas uma tacinha de espumante brut rosé.

Semiolímpica, a piscina do Copa é o grande símbolo do hotel centenário Foto: Tomás Rangel
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À la carte pedem-se ovos beneditinos, tapiocas, omeletes e avocado toasts. Uma desculpa legítima para mais uns momentos à beira e mais tarde dentro das águas que chegam a 2,25 metros de profundidade.

Sim, há mais do que a piscina, mas será que quadra de tênis, spa e uma estrutura de praia bastante singela nas areias de Copacabana chegam à sua altura?

Copacabana Palace

Av. Atlântica, 1702, Copacabana. Tel.: (21) 2548-7070

O Copacabana Palace ainda não acabou de festejar seu primeiro século. E não há nada mais justo. Depois de jantares com convidados como Virgilio Martínez, considerado o melhor chef do mundo, esta semana foi a vez do lançamento do “Copacabana Palace: Onde o Rio começa” (Vendôme Press, R$ 475), um livrão de mesa, desses de impressionar visitas.

Produzido por uma editora francesa, escrito por uma chilena (Francisca Mattéoli) e incluindo fotos do brasileiro Tuca Reinés, o volume de 256 páginas traz os bailes de carnaval mais disputados do país, as lendárias festas de réveillon, anedotas de hóspedes famosos, dentre os quais, os Rolling Stones, que dali fizeram um concerto gratuito para 1,5 milhão de pessoas.

Fama à parte, como se sente o hóspede comum no Copa? Bom, ele começa por investir de R$ 3100 a R$ 5500 fora de Carnaval, Ano Novo e feriados, mais as taxas de serviço e ISS para ficar numa Suíte Piscina, no Prédio Anexo, bem de frente para a dita cuja.

Dentre as suítes mais cobiçadas do Copacabana Palace, estão as com vista para o mar Foto: Romulo Fialdini

Então, a partir das quatro da tarde, desfruta de uma varandona, de sala de estar, de uma king size aromatizada, de banheiro com ducha e banheira independentes e, claro, da vista do alto ou de dentro da piscina mais desejada do Brasil.

Ela é o epicentro de tudo. Ao seu redor, desfila moda praia de haute couture no corpo de influenciadores de dentro e de fora das redes socias e servem-se bons petiscos e drinques, como o tartar de beijupirá com gel de maracujá e crostini de tapioca (R$ 85) e o mariola (um sour com gim brasileiro, xarope de bananada e espuma de gengibre, R$ 52) do restaurante Pérgula.

Seus 25 metros de comprimento por 12,5 de largura não estão ali desde o princípio – foram construídos quase uma década depois da inauguração, em 1934. No entanto, são também o pano de fundo para jantares especiais no Cipriani.

É por lá que Nello Cassese sugere duas opções de menus degustação. O Chef’s Signature Dishes (R$ 545) traz em 8 tempos receitas de sua trajetória ali. “Elas traduzem a real cozinha italiana, mas também o meu jeito mais moderno de trabalhar”.

Responsável há 7 anos pela gastronomia do hotel e há pouco mais de um ano por toda a rede hoteleira Belmond na América do Sul, o chef napolitano pegou ritmo na cozinha ao lado de Gordon Ramsay e conquistou o sonho da primeira estrela Michelin no Rio em 2019.

No Prédio Anexo do Copa, o restaurante Cipriani tem como cenário a icônica piscina do hotel Foto: Romulo Fialdini

Animado com o retorno do guia ao Brasil, Nello propõe um passeio autoral pela Itália, com direito a pizza frita, vitello tonnato, raviolini dal plin de frango alla cacciatora, tiramisù e, ao café, um carrinho com doçuras que evocam as grandes tradições da confeitaria napolitana.

Se antes delas o comensal quiser provar queijos, há uma seleção de “formaggi italiani” (R$ 140). Para manter o sotaque ao longo da refeição, há uma harmonização feita com as mais importantes denominações de origem, regiões e estilos de vinhos da Itália (a partir de R$ 700).

Falando em bebidas, o Cipriani funciona como embaixada do champanhe Dom Pérignon. Experiências temáticas com o requintado espumante vão de R$ 1200 a R$ 20 mil. Quer dizer, nem tanto – R$ 19.900.

O Copa, contudo, não é sobre ironias. Estar ali é antes sentir-se parte da história da aristocracia carioca, saber que por ali já estiveram reis e rainhas, que ele foi cenário para Fred Astaire e Ginger Rogers e que há mais de 30 anos é patrimônio histórico nacional.

O napiolitano Nello Cassese chefia o Cipriani, no Copacabana Palace, há 7 anos Foto: Tomás Rangel

É desfrutar de um serviço impecável e sorridente, e, sim, mergulhar na piscinona semiolímpica, climatizada a agradáveis 26,5°C. Segredo: vez por outra, na calada da noite, há quem não resista e entre o mais silenciosamente possível naquela aguinha morna que, às 6 da manhã, já é décor para um café da manhã nababesco, com mais de uma dúzia de variedade de pães e de frutas, opções de queijos, embutidos, geleias e bolos brasileiríssimos, como o de rolo ou de aipim.

Aos pães, vale destacar, soma-se a viennoiserie de Nello: croissants bem laminados, rolls com avelãs e frutas vermelhas, pain au chocolate e caprese folhada, entre outros irresistíveis itens que aceitam sem ressalvas uma tacinha de espumante brut rosé.

Semiolímpica, a piscina do Copa é o grande símbolo do hotel centenário Foto: Tomás Rangel

À la carte pedem-se ovos beneditinos, tapiocas, omeletes e avocado toasts. Uma desculpa legítima para mais uns momentos à beira e mais tarde dentro das águas que chegam a 2,25 metros de profundidade.

Sim, há mais do que a piscina, mas será que quadra de tênis, spa e uma estrutura de praia bastante singela nas areias de Copacabana chegam à sua altura?

Copacabana Palace

Av. Atlântica, 1702, Copacabana. Tel.: (21) 2548-7070

O Copacabana Palace ainda não acabou de festejar seu primeiro século. E não há nada mais justo. Depois de jantares com convidados como Virgilio Martínez, considerado o melhor chef do mundo, esta semana foi a vez do lançamento do “Copacabana Palace: Onde o Rio começa” (Vendôme Press, R$ 475), um livrão de mesa, desses de impressionar visitas.

Produzido por uma editora francesa, escrito por uma chilena (Francisca Mattéoli) e incluindo fotos do brasileiro Tuca Reinés, o volume de 256 páginas traz os bailes de carnaval mais disputados do país, as lendárias festas de réveillon, anedotas de hóspedes famosos, dentre os quais, os Rolling Stones, que dali fizeram um concerto gratuito para 1,5 milhão de pessoas.

Fama à parte, como se sente o hóspede comum no Copa? Bom, ele começa por investir de R$ 3100 a R$ 5500 fora de Carnaval, Ano Novo e feriados, mais as taxas de serviço e ISS para ficar numa Suíte Piscina, no Prédio Anexo, bem de frente para a dita cuja.

Dentre as suítes mais cobiçadas do Copacabana Palace, estão as com vista para o mar Foto: Romulo Fialdini

Então, a partir das quatro da tarde, desfruta de uma varandona, de sala de estar, de uma king size aromatizada, de banheiro com ducha e banheira independentes e, claro, da vista do alto ou de dentro da piscina mais desejada do Brasil.

Ela é o epicentro de tudo. Ao seu redor, desfila moda praia de haute couture no corpo de influenciadores de dentro e de fora das redes socias e servem-se bons petiscos e drinques, como o tartar de beijupirá com gel de maracujá e crostini de tapioca (R$ 85) e o mariola (um sour com gim brasileiro, xarope de bananada e espuma de gengibre, R$ 52) do restaurante Pérgula.

Seus 25 metros de comprimento por 12,5 de largura não estão ali desde o princípio – foram construídos quase uma década depois da inauguração, em 1934. No entanto, são também o pano de fundo para jantares especiais no Cipriani.

É por lá que Nello Cassese sugere duas opções de menus degustação. O Chef’s Signature Dishes (R$ 545) traz em 8 tempos receitas de sua trajetória ali. “Elas traduzem a real cozinha italiana, mas também o meu jeito mais moderno de trabalhar”.

Responsável há 7 anos pela gastronomia do hotel e há pouco mais de um ano por toda a rede hoteleira Belmond na América do Sul, o chef napolitano pegou ritmo na cozinha ao lado de Gordon Ramsay e conquistou o sonho da primeira estrela Michelin no Rio em 2019.

No Prédio Anexo do Copa, o restaurante Cipriani tem como cenário a icônica piscina do hotel Foto: Romulo Fialdini

Animado com o retorno do guia ao Brasil, Nello propõe um passeio autoral pela Itália, com direito a pizza frita, vitello tonnato, raviolini dal plin de frango alla cacciatora, tiramisù e, ao café, um carrinho com doçuras que evocam as grandes tradições da confeitaria napolitana.

Se antes delas o comensal quiser provar queijos, há uma seleção de “formaggi italiani” (R$ 140). Para manter o sotaque ao longo da refeição, há uma harmonização feita com as mais importantes denominações de origem, regiões e estilos de vinhos da Itália (a partir de R$ 700).

Falando em bebidas, o Cipriani funciona como embaixada do champanhe Dom Pérignon. Experiências temáticas com o requintado espumante vão de R$ 1200 a R$ 20 mil. Quer dizer, nem tanto – R$ 19.900.

O Copa, contudo, não é sobre ironias. Estar ali é antes sentir-se parte da história da aristocracia carioca, saber que por ali já estiveram reis e rainhas, que ele foi cenário para Fred Astaire e Ginger Rogers e que há mais de 30 anos é patrimônio histórico nacional.

O napiolitano Nello Cassese chefia o Cipriani, no Copacabana Palace, há 7 anos Foto: Tomás Rangel

É desfrutar de um serviço impecável e sorridente, e, sim, mergulhar na piscinona semiolímpica, climatizada a agradáveis 26,5°C. Segredo: vez por outra, na calada da noite, há quem não resista e entre o mais silenciosamente possível naquela aguinha morna que, às 6 da manhã, já é décor para um café da manhã nababesco, com mais de uma dúzia de variedade de pães e de frutas, opções de queijos, embutidos, geleias e bolos brasileiríssimos, como o de rolo ou de aipim.

Aos pães, vale destacar, soma-se a viennoiserie de Nello: croissants bem laminados, rolls com avelãs e frutas vermelhas, pain au chocolate e caprese folhada, entre outros irresistíveis itens que aceitam sem ressalvas uma tacinha de espumante brut rosé.

Semiolímpica, a piscina do Copa é o grande símbolo do hotel centenário Foto: Tomás Rangel

À la carte pedem-se ovos beneditinos, tapiocas, omeletes e avocado toasts. Uma desculpa legítima para mais uns momentos à beira e mais tarde dentro das águas que chegam a 2,25 metros de profundidade.

Sim, há mais do que a piscina, mas será que quadra de tênis, spa e uma estrutura de praia bastante singela nas areias de Copacabana chegam à sua altura?

Copacabana Palace

Av. Atlântica, 1702, Copacabana. Tel.: (21) 2548-7070

O Copacabana Palace ainda não acabou de festejar seu primeiro século. E não há nada mais justo. Depois de jantares com convidados como Virgilio Martínez, considerado o melhor chef do mundo, esta semana foi a vez do lançamento do “Copacabana Palace: Onde o Rio começa” (Vendôme Press, R$ 475), um livrão de mesa, desses de impressionar visitas.

Produzido por uma editora francesa, escrito por uma chilena (Francisca Mattéoli) e incluindo fotos do brasileiro Tuca Reinés, o volume de 256 páginas traz os bailes de carnaval mais disputados do país, as lendárias festas de réveillon, anedotas de hóspedes famosos, dentre os quais, os Rolling Stones, que dali fizeram um concerto gratuito para 1,5 milhão de pessoas.

Fama à parte, como se sente o hóspede comum no Copa? Bom, ele começa por investir de R$ 3100 a R$ 5500 fora de Carnaval, Ano Novo e feriados, mais as taxas de serviço e ISS para ficar numa Suíte Piscina, no Prédio Anexo, bem de frente para a dita cuja.

Dentre as suítes mais cobiçadas do Copacabana Palace, estão as com vista para o mar Foto: Romulo Fialdini

Então, a partir das quatro da tarde, desfruta de uma varandona, de sala de estar, de uma king size aromatizada, de banheiro com ducha e banheira independentes e, claro, da vista do alto ou de dentro da piscina mais desejada do Brasil.

Ela é o epicentro de tudo. Ao seu redor, desfila moda praia de haute couture no corpo de influenciadores de dentro e de fora das redes socias e servem-se bons petiscos e drinques, como o tartar de beijupirá com gel de maracujá e crostini de tapioca (R$ 85) e o mariola (um sour com gim brasileiro, xarope de bananada e espuma de gengibre, R$ 52) do restaurante Pérgula.

Seus 25 metros de comprimento por 12,5 de largura não estão ali desde o princípio – foram construídos quase uma década depois da inauguração, em 1934. No entanto, são também o pano de fundo para jantares especiais no Cipriani.

É por lá que Nello Cassese sugere duas opções de menus degustação. O Chef’s Signature Dishes (R$ 545) traz em 8 tempos receitas de sua trajetória ali. “Elas traduzem a real cozinha italiana, mas também o meu jeito mais moderno de trabalhar”.

Responsável há 7 anos pela gastronomia do hotel e há pouco mais de um ano por toda a rede hoteleira Belmond na América do Sul, o chef napolitano pegou ritmo na cozinha ao lado de Gordon Ramsay e conquistou o sonho da primeira estrela Michelin no Rio em 2019.

No Prédio Anexo do Copa, o restaurante Cipriani tem como cenário a icônica piscina do hotel Foto: Romulo Fialdini

Animado com o retorno do guia ao Brasil, Nello propõe um passeio autoral pela Itália, com direito a pizza frita, vitello tonnato, raviolini dal plin de frango alla cacciatora, tiramisù e, ao café, um carrinho com doçuras que evocam as grandes tradições da confeitaria napolitana.

Se antes delas o comensal quiser provar queijos, há uma seleção de “formaggi italiani” (R$ 140). Para manter o sotaque ao longo da refeição, há uma harmonização feita com as mais importantes denominações de origem, regiões e estilos de vinhos da Itália (a partir de R$ 700).

Falando em bebidas, o Cipriani funciona como embaixada do champanhe Dom Pérignon. Experiências temáticas com o requintado espumante vão de R$ 1200 a R$ 20 mil. Quer dizer, nem tanto – R$ 19.900.

O Copa, contudo, não é sobre ironias. Estar ali é antes sentir-se parte da história da aristocracia carioca, saber que por ali já estiveram reis e rainhas, que ele foi cenário para Fred Astaire e Ginger Rogers e que há mais de 30 anos é patrimônio histórico nacional.

O napiolitano Nello Cassese chefia o Cipriani, no Copacabana Palace, há 7 anos Foto: Tomás Rangel

É desfrutar de um serviço impecável e sorridente, e, sim, mergulhar na piscinona semiolímpica, climatizada a agradáveis 26,5°C. Segredo: vez por outra, na calada da noite, há quem não resista e entre o mais silenciosamente possível naquela aguinha morna que, às 6 da manhã, já é décor para um café da manhã nababesco, com mais de uma dúzia de variedade de pães e de frutas, opções de queijos, embutidos, geleias e bolos brasileiríssimos, como o de rolo ou de aipim.

Aos pães, vale destacar, soma-se a viennoiserie de Nello: croissants bem laminados, rolls com avelãs e frutas vermelhas, pain au chocolate e caprese folhada, entre outros irresistíveis itens que aceitam sem ressalvas uma tacinha de espumante brut rosé.

Semiolímpica, a piscina do Copa é o grande símbolo do hotel centenário Foto: Tomás Rangel

À la carte pedem-se ovos beneditinos, tapiocas, omeletes e avocado toasts. Uma desculpa legítima para mais uns momentos à beira e mais tarde dentro das águas que chegam a 2,25 metros de profundidade.

Sim, há mais do que a piscina, mas será que quadra de tênis, spa e uma estrutura de praia bastante singela nas areias de Copacabana chegam à sua altura?

Copacabana Palace

Av. Atlântica, 1702, Copacabana. Tel.: (21) 2548-7070

O Copacabana Palace ainda não acabou de festejar seu primeiro século. E não há nada mais justo. Depois de jantares com convidados como Virgilio Martínez, considerado o melhor chef do mundo, esta semana foi a vez do lançamento do “Copacabana Palace: Onde o Rio começa” (Vendôme Press, R$ 475), um livrão de mesa, desses de impressionar visitas.

Produzido por uma editora francesa, escrito por uma chilena (Francisca Mattéoli) e incluindo fotos do brasileiro Tuca Reinés, o volume de 256 páginas traz os bailes de carnaval mais disputados do país, as lendárias festas de réveillon, anedotas de hóspedes famosos, dentre os quais, os Rolling Stones, que dali fizeram um concerto gratuito para 1,5 milhão de pessoas.

Fama à parte, como se sente o hóspede comum no Copa? Bom, ele começa por investir de R$ 3100 a R$ 5500 fora de Carnaval, Ano Novo e feriados, mais as taxas de serviço e ISS para ficar numa Suíte Piscina, no Prédio Anexo, bem de frente para a dita cuja.

Dentre as suítes mais cobiçadas do Copacabana Palace, estão as com vista para o mar Foto: Romulo Fialdini

Então, a partir das quatro da tarde, desfruta de uma varandona, de sala de estar, de uma king size aromatizada, de banheiro com ducha e banheira independentes e, claro, da vista do alto ou de dentro da piscina mais desejada do Brasil.

Ela é o epicentro de tudo. Ao seu redor, desfila moda praia de haute couture no corpo de influenciadores de dentro e de fora das redes socias e servem-se bons petiscos e drinques, como o tartar de beijupirá com gel de maracujá e crostini de tapioca (R$ 85) e o mariola (um sour com gim brasileiro, xarope de bananada e espuma de gengibre, R$ 52) do restaurante Pérgula.

Seus 25 metros de comprimento por 12,5 de largura não estão ali desde o princípio – foram construídos quase uma década depois da inauguração, em 1934. No entanto, são também o pano de fundo para jantares especiais no Cipriani.

É por lá que Nello Cassese sugere duas opções de menus degustação. O Chef’s Signature Dishes (R$ 545) traz em 8 tempos receitas de sua trajetória ali. “Elas traduzem a real cozinha italiana, mas também o meu jeito mais moderno de trabalhar”.

Responsável há 7 anos pela gastronomia do hotel e há pouco mais de um ano por toda a rede hoteleira Belmond na América do Sul, o chef napolitano pegou ritmo na cozinha ao lado de Gordon Ramsay e conquistou o sonho da primeira estrela Michelin no Rio em 2019.

No Prédio Anexo do Copa, o restaurante Cipriani tem como cenário a icônica piscina do hotel Foto: Romulo Fialdini

Animado com o retorno do guia ao Brasil, Nello propõe um passeio autoral pela Itália, com direito a pizza frita, vitello tonnato, raviolini dal plin de frango alla cacciatora, tiramisù e, ao café, um carrinho com doçuras que evocam as grandes tradições da confeitaria napolitana.

Se antes delas o comensal quiser provar queijos, há uma seleção de “formaggi italiani” (R$ 140). Para manter o sotaque ao longo da refeição, há uma harmonização feita com as mais importantes denominações de origem, regiões e estilos de vinhos da Itália (a partir de R$ 700).

Falando em bebidas, o Cipriani funciona como embaixada do champanhe Dom Pérignon. Experiências temáticas com o requintado espumante vão de R$ 1200 a R$ 20 mil. Quer dizer, nem tanto – R$ 19.900.

O Copa, contudo, não é sobre ironias. Estar ali é antes sentir-se parte da história da aristocracia carioca, saber que por ali já estiveram reis e rainhas, que ele foi cenário para Fred Astaire e Ginger Rogers e que há mais de 30 anos é patrimônio histórico nacional.

O napiolitano Nello Cassese chefia o Cipriani, no Copacabana Palace, há 7 anos Foto: Tomás Rangel

É desfrutar de um serviço impecável e sorridente, e, sim, mergulhar na piscinona semiolímpica, climatizada a agradáveis 26,5°C. Segredo: vez por outra, na calada da noite, há quem não resista e entre o mais silenciosamente possível naquela aguinha morna que, às 6 da manhã, já é décor para um café da manhã nababesco, com mais de uma dúzia de variedade de pães e de frutas, opções de queijos, embutidos, geleias e bolos brasileiríssimos, como o de rolo ou de aipim.

Aos pães, vale destacar, soma-se a viennoiserie de Nello: croissants bem laminados, rolls com avelãs e frutas vermelhas, pain au chocolate e caprese folhada, entre outros irresistíveis itens que aceitam sem ressalvas uma tacinha de espumante brut rosé.

Semiolímpica, a piscina do Copa é o grande símbolo do hotel centenário Foto: Tomás Rangel

À la carte pedem-se ovos beneditinos, tapiocas, omeletes e avocado toasts. Uma desculpa legítima para mais uns momentos à beira e mais tarde dentro das águas que chegam a 2,25 metros de profundidade.

Sim, há mais do que a piscina, mas será que quadra de tênis, spa e uma estrutura de praia bastante singela nas areias de Copacabana chegam à sua altura?

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