Por aí: um restaurante árabe que só abre no fim de semana e fica em uma garagem no Ipiranga


No Razan Suliman, informalidade e boa comida são serventia da casa, com quibes, esfihas e outros pratos da cozinha árabe que valem a visita

Por Patrícia Ferraz
Atualização:
Coalhada, babaganuche, quibe cru são algumas das especialidades árabes servidas no Raza Suliman Foto: Fernando Lunes

É um restaurante pra lá de informal, instalado numa garagem no Ipiranga com mesas simples, daquelas com bancos acoplados. Abre só nos fins de semana e tem serviço amador (os pedidos são anotados pela própria cozinheira ou por uma amiga que às vezes dá uma força). Portanto, não espere agilidade e nem rapidez. Dito isto, o Razan Cozinha Árabe, na casa da síria Razan Suliman, é um achado. Lugar de ótima comida e ótimos preços.

Pode-se dizer que o restaurante é resultado de uma senha de wi-fi. A história é a seguinte: Razan e o marido Mouhamad, sírios de Aleppo, chegaram ao Brasil em 2014, como refugiados de guerra. Ele era funileiro, ela, que nunca havia trabalhado, estava grávida. A vida era dura. Certo dia, uma vizinha ofereceu compartilhar sua senha do wi-fi com o casal e, em agradecimento, Razan preparou alguns pratos para ela. Exagerou na quantidade e sobrou muito. A vizinha sugeriu vender para os outros moradores do edifício e anunciou no grupo de whatsapp. Sucesso total, logo vieram encomendas e eventos. O marido passou a ajudar Razan. Com o tempo eles se mudaram para uma casinha no Ipiranga e conseguiram equipar a cozinha com ajuda dos amigos e pedidos pelo facebook. O marido morreu no ano passado e deixou Razan e três filhos pequenos, mas ela seguiu com o restaurante. Talento e boa mão não lhe faltam.

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Enquanto você espera o cardápio, vá olhando a geladeira repleta de pratos em versão para viagem para se inspirar. Peça tudo de uma vez (as coisas acabam). Coalhada, homus e babaganuche são obrigatórios – a coalhada é notável, brilhante, cremosa e pouco ácida (as porções com 150g custam R$ 17). Em vez do quibe cru, sugiro a torre de quibe, montada em camadas alternadas de quibe cru, tabule, coalhada seca e cebola caramelizada (R$ 45).

As esfihas, bem artesanais, são vendidas em porções de 12 unidades (R$ 35) e chegam com a crosta mais tostadinha – impossível comer uma ou duas…Você pode alternar os sabores na mesma porção, queijo, escarola ou a de carne, recheada com pimentão e zatar. Se sobrar, leve para viagem.

O falafel é a estrela da casa, mas não posso comentar, tinha acabado… e o clássico arroz com lentilhas e cebolas caramelizadas, saborosíssimo, poderia ter sido um pouco mais cozido (R$ 22, porção de 250g).

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Se não quiser encarar o esquema, ou se fizer questão da cerveja (Razan é muçulmana, não serve bebidas alcoólicas ), leve para viagem ou peça entrega por motoboy pelo whatsapp 99880-8496.

Rua Dr. Mário Vicente, 379, Ipiranga. Sexta, sábado e domingo, das 11h às 18h. Reservas pelo whatsapp.

Coalhada, babaganuche, quibe cru são algumas das especialidades árabes servidas no Raza Suliman Foto: Fernando Lunes

É um restaurante pra lá de informal, instalado numa garagem no Ipiranga com mesas simples, daquelas com bancos acoplados. Abre só nos fins de semana e tem serviço amador (os pedidos são anotados pela própria cozinheira ou por uma amiga que às vezes dá uma força). Portanto, não espere agilidade e nem rapidez. Dito isto, o Razan Cozinha Árabe, na casa da síria Razan Suliman, é um achado. Lugar de ótima comida e ótimos preços.

Pode-se dizer que o restaurante é resultado de uma senha de wi-fi. A história é a seguinte: Razan e o marido Mouhamad, sírios de Aleppo, chegaram ao Brasil em 2014, como refugiados de guerra. Ele era funileiro, ela, que nunca havia trabalhado, estava grávida. A vida era dura. Certo dia, uma vizinha ofereceu compartilhar sua senha do wi-fi com o casal e, em agradecimento, Razan preparou alguns pratos para ela. Exagerou na quantidade e sobrou muito. A vizinha sugeriu vender para os outros moradores do edifício e anunciou no grupo de whatsapp. Sucesso total, logo vieram encomendas e eventos. O marido passou a ajudar Razan. Com o tempo eles se mudaram para uma casinha no Ipiranga e conseguiram equipar a cozinha com ajuda dos amigos e pedidos pelo facebook. O marido morreu no ano passado e deixou Razan e três filhos pequenos, mas ela seguiu com o restaurante. Talento e boa mão não lhe faltam.

Enquanto você espera o cardápio, vá olhando a geladeira repleta de pratos em versão para viagem para se inspirar. Peça tudo de uma vez (as coisas acabam). Coalhada, homus e babaganuche são obrigatórios – a coalhada é notável, brilhante, cremosa e pouco ácida (as porções com 150g custam R$ 17). Em vez do quibe cru, sugiro a torre de quibe, montada em camadas alternadas de quibe cru, tabule, coalhada seca e cebola caramelizada (R$ 45).

As esfihas, bem artesanais, são vendidas em porções de 12 unidades (R$ 35) e chegam com a crosta mais tostadinha – impossível comer uma ou duas…Você pode alternar os sabores na mesma porção, queijo, escarola ou a de carne, recheada com pimentão e zatar. Se sobrar, leve para viagem.

O falafel é a estrela da casa, mas não posso comentar, tinha acabado… e o clássico arroz com lentilhas e cebolas caramelizadas, saborosíssimo, poderia ter sido um pouco mais cozido (R$ 22, porção de 250g).

Se não quiser encarar o esquema, ou se fizer questão da cerveja (Razan é muçulmana, não serve bebidas alcoólicas ), leve para viagem ou peça entrega por motoboy pelo whatsapp 99880-8496.

Rua Dr. Mário Vicente, 379, Ipiranga. Sexta, sábado e domingo, das 11h às 18h. Reservas pelo whatsapp.

Coalhada, babaganuche, quibe cru são algumas das especialidades árabes servidas no Raza Suliman Foto: Fernando Lunes

É um restaurante pra lá de informal, instalado numa garagem no Ipiranga com mesas simples, daquelas com bancos acoplados. Abre só nos fins de semana e tem serviço amador (os pedidos são anotados pela própria cozinheira ou por uma amiga que às vezes dá uma força). Portanto, não espere agilidade e nem rapidez. Dito isto, o Razan Cozinha Árabe, na casa da síria Razan Suliman, é um achado. Lugar de ótima comida e ótimos preços.

Pode-se dizer que o restaurante é resultado de uma senha de wi-fi. A história é a seguinte: Razan e o marido Mouhamad, sírios de Aleppo, chegaram ao Brasil em 2014, como refugiados de guerra. Ele era funileiro, ela, que nunca havia trabalhado, estava grávida. A vida era dura. Certo dia, uma vizinha ofereceu compartilhar sua senha do wi-fi com o casal e, em agradecimento, Razan preparou alguns pratos para ela. Exagerou na quantidade e sobrou muito. A vizinha sugeriu vender para os outros moradores do edifício e anunciou no grupo de whatsapp. Sucesso total, logo vieram encomendas e eventos. O marido passou a ajudar Razan. Com o tempo eles se mudaram para uma casinha no Ipiranga e conseguiram equipar a cozinha com ajuda dos amigos e pedidos pelo facebook. O marido morreu no ano passado e deixou Razan e três filhos pequenos, mas ela seguiu com o restaurante. Talento e boa mão não lhe faltam.

Enquanto você espera o cardápio, vá olhando a geladeira repleta de pratos em versão para viagem para se inspirar. Peça tudo de uma vez (as coisas acabam). Coalhada, homus e babaganuche são obrigatórios – a coalhada é notável, brilhante, cremosa e pouco ácida (as porções com 150g custam R$ 17). Em vez do quibe cru, sugiro a torre de quibe, montada em camadas alternadas de quibe cru, tabule, coalhada seca e cebola caramelizada (R$ 45).

As esfihas, bem artesanais, são vendidas em porções de 12 unidades (R$ 35) e chegam com a crosta mais tostadinha – impossível comer uma ou duas…Você pode alternar os sabores na mesma porção, queijo, escarola ou a de carne, recheada com pimentão e zatar. Se sobrar, leve para viagem.

O falafel é a estrela da casa, mas não posso comentar, tinha acabado… e o clássico arroz com lentilhas e cebolas caramelizadas, saborosíssimo, poderia ter sido um pouco mais cozido (R$ 22, porção de 250g).

Se não quiser encarar o esquema, ou se fizer questão da cerveja (Razan é muçulmana, não serve bebidas alcoólicas ), leve para viagem ou peça entrega por motoboy pelo whatsapp 99880-8496.

Rua Dr. Mário Vicente, 379, Ipiranga. Sexta, sábado e domingo, das 11h às 18h. Reservas pelo whatsapp.

Coalhada, babaganuche, quibe cru são algumas das especialidades árabes servidas no Raza Suliman Foto: Fernando Lunes

É um restaurante pra lá de informal, instalado numa garagem no Ipiranga com mesas simples, daquelas com bancos acoplados. Abre só nos fins de semana e tem serviço amador (os pedidos são anotados pela própria cozinheira ou por uma amiga que às vezes dá uma força). Portanto, não espere agilidade e nem rapidez. Dito isto, o Razan Cozinha Árabe, na casa da síria Razan Suliman, é um achado. Lugar de ótima comida e ótimos preços.

Pode-se dizer que o restaurante é resultado de uma senha de wi-fi. A história é a seguinte: Razan e o marido Mouhamad, sírios de Aleppo, chegaram ao Brasil em 2014, como refugiados de guerra. Ele era funileiro, ela, que nunca havia trabalhado, estava grávida. A vida era dura. Certo dia, uma vizinha ofereceu compartilhar sua senha do wi-fi com o casal e, em agradecimento, Razan preparou alguns pratos para ela. Exagerou na quantidade e sobrou muito. A vizinha sugeriu vender para os outros moradores do edifício e anunciou no grupo de whatsapp. Sucesso total, logo vieram encomendas e eventos. O marido passou a ajudar Razan. Com o tempo eles se mudaram para uma casinha no Ipiranga e conseguiram equipar a cozinha com ajuda dos amigos e pedidos pelo facebook. O marido morreu no ano passado e deixou Razan e três filhos pequenos, mas ela seguiu com o restaurante. Talento e boa mão não lhe faltam.

Enquanto você espera o cardápio, vá olhando a geladeira repleta de pratos em versão para viagem para se inspirar. Peça tudo de uma vez (as coisas acabam). Coalhada, homus e babaganuche são obrigatórios – a coalhada é notável, brilhante, cremosa e pouco ácida (as porções com 150g custam R$ 17). Em vez do quibe cru, sugiro a torre de quibe, montada em camadas alternadas de quibe cru, tabule, coalhada seca e cebola caramelizada (R$ 45).

As esfihas, bem artesanais, são vendidas em porções de 12 unidades (R$ 35) e chegam com a crosta mais tostadinha – impossível comer uma ou duas…Você pode alternar os sabores na mesma porção, queijo, escarola ou a de carne, recheada com pimentão e zatar. Se sobrar, leve para viagem.

O falafel é a estrela da casa, mas não posso comentar, tinha acabado… e o clássico arroz com lentilhas e cebolas caramelizadas, saborosíssimo, poderia ter sido um pouco mais cozido (R$ 22, porção de 250g).

Se não quiser encarar o esquema, ou se fizer questão da cerveja (Razan é muçulmana, não serve bebidas alcoólicas ), leve para viagem ou peça entrega por motoboy pelo whatsapp 99880-8496.

Rua Dr. Mário Vicente, 379, Ipiranga. Sexta, sábado e domingo, das 11h às 18h. Reservas pelo whatsapp.

Coalhada, babaganuche, quibe cru são algumas das especialidades árabes servidas no Raza Suliman Foto: Fernando Lunes

É um restaurante pra lá de informal, instalado numa garagem no Ipiranga com mesas simples, daquelas com bancos acoplados. Abre só nos fins de semana e tem serviço amador (os pedidos são anotados pela própria cozinheira ou por uma amiga que às vezes dá uma força). Portanto, não espere agilidade e nem rapidez. Dito isto, o Razan Cozinha Árabe, na casa da síria Razan Suliman, é um achado. Lugar de ótima comida e ótimos preços.

Pode-se dizer que o restaurante é resultado de uma senha de wi-fi. A história é a seguinte: Razan e o marido Mouhamad, sírios de Aleppo, chegaram ao Brasil em 2014, como refugiados de guerra. Ele era funileiro, ela, que nunca havia trabalhado, estava grávida. A vida era dura. Certo dia, uma vizinha ofereceu compartilhar sua senha do wi-fi com o casal e, em agradecimento, Razan preparou alguns pratos para ela. Exagerou na quantidade e sobrou muito. A vizinha sugeriu vender para os outros moradores do edifício e anunciou no grupo de whatsapp. Sucesso total, logo vieram encomendas e eventos. O marido passou a ajudar Razan. Com o tempo eles se mudaram para uma casinha no Ipiranga e conseguiram equipar a cozinha com ajuda dos amigos e pedidos pelo facebook. O marido morreu no ano passado e deixou Razan e três filhos pequenos, mas ela seguiu com o restaurante. Talento e boa mão não lhe faltam.

Enquanto você espera o cardápio, vá olhando a geladeira repleta de pratos em versão para viagem para se inspirar. Peça tudo de uma vez (as coisas acabam). Coalhada, homus e babaganuche são obrigatórios – a coalhada é notável, brilhante, cremosa e pouco ácida (as porções com 150g custam R$ 17). Em vez do quibe cru, sugiro a torre de quibe, montada em camadas alternadas de quibe cru, tabule, coalhada seca e cebola caramelizada (R$ 45).

As esfihas, bem artesanais, são vendidas em porções de 12 unidades (R$ 35) e chegam com a crosta mais tostadinha – impossível comer uma ou duas…Você pode alternar os sabores na mesma porção, queijo, escarola ou a de carne, recheada com pimentão e zatar. Se sobrar, leve para viagem.

O falafel é a estrela da casa, mas não posso comentar, tinha acabado… e o clássico arroz com lentilhas e cebolas caramelizadas, saborosíssimo, poderia ter sido um pouco mais cozido (R$ 22, porção de 250g).

Se não quiser encarar o esquema, ou se fizer questão da cerveja (Razan é muçulmana, não serve bebidas alcoólicas ), leve para viagem ou peça entrega por motoboy pelo whatsapp 99880-8496.

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