Azeites espanhóis querem aumentar a presença no mercado brasileiro


Entidade que representa 97% dos produtores de azeites na Espanha quer competir com os portugueses

Por Matheus Mans

O mercado de azeites no Brasil está prestes a entrar num período de “guerra”. Dominado principalmente pelas marcas portuguesas, além de ter um aumento na produção brasileira, o setor nacional começa a observar o desembarque de marcas espanholas de azeites de oliva, que querem competir de igual para igual com os vizinhos europeus e mostrar para os brasileiros que o azeite espanhol também pode ser uma boa opção para o dia a dia.

Quem comanda essa missão espanhola no Brasil é a Organização Interprofissional do Azeite Espanhol, organização sem fins lucrativos constituída pelas entidades representativas dos diferentes operadores da indústria do azeite (olivicultores, cooperativas, fábricas, engarrafadoras e exportadores) com o objetivo de servir como uma ferramenta de melhoria da indústria. A organização, hoje, representa 97% do setor de azeite espanhol.

Para quem olha para os números do mercado de azeites, essa investida da organização não é mistério algum. O Brasil, apesar de ter um consumo baixo de azeite (meio litro ao ano, contra 11,2 litros anualmente em Grécia e Espanha, os líderes do mercado), é visto como um mercado em potencial: o Brasil hoje é o segundo importador mundial de azeites de oliva fora da Europa, superado só pelos Estados Unidos. E isso pode aumentar.

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Por outro lado, a Espanha tem números impressionantes para mostrar. O país produz metade de todo o azeite no mundo. Ao olhar o mapa de produção mundial, apenas Espanha e Tunísia produzem mais de 400 mil toneladas anualmente do óleo de oliva -- Portugal, que é a origem de azeite mais conhecida no Brasil, tem uma produção entre 150 mil e 250 mil toneladas ao ano; Grécia, outro destaque no País, fica entre 250 mil e 400 mil toneladas.

Azeite de oliva da Espanha quer ganhar espaço em território brasileiro Foto: stevepb/Pixabay

Hoje, o Brasil importa pouco mais de 63 mil toneladas de Portugal anualmente. Enquanto isso, da Espanha, chegam 19 mil toneladas de azeites espanhóis. Um terço a menos.

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“Nos últimos anos, aumentou em cinco vezes a exportação de azeites da Espanha”, contextualiza Teresa Pérez, gerente da Organização Interprofissional do Azeite Espanhol, em evento para apresentação do projeto. Agora, a oportunidade de continuar crescendo aparece em duas frentes: ganhando espaço em cima de Portugal, com 63 mil toneladas de azeite anualmente no Brasil; ou provocando esse aumento de consumo pelo brasileiro.

O azeite de oliva espanhol é bom?

Outra aposta para fazer com que as pessoas olhem mais atentamente para o azeite espanhol é falando da qualidade. De acordo com a Organização Interprofissional do Azeite Espanhol, o país europeu conta com 25% de todas as plantações de oliveira do mundo, sendo que a maior parte da produção continua na Europa ou vai aos Estados Unidos.

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Com tantas oliveiras espalhadas por seu território, a Espanha acaba tendo, de quebra, um outro atrativo: diferentes tipos de azeitonas e, consequentemente, de azeites. A Espanha tem 32 denominações de origem protegidas de azeite, em regiões como Bajo Aragón, Antequera, Baena, Priego de Córdoba, Sierra de Cazorla, Sierra de Segura, Sierra Mágina, Jaén, Siurana e Baix Ebre. Indica diferenças entre produtos em sabores e qualidade.

Pra finalizar, de acordo com o ranking feito anualmente no portal web World’s Best Olive Oils, com base nos resultados das mais prestigiosas competições internacionais de azeite extra virgem, a Espanha tem 7 dos 10 melhores azeites do mundo na última década. Se isso tudo vai fazer a diferença na presença da Espanha no mercado de azeites no Brasil, ninguém sabe. Mas tudo isso indica como marcas estrangeiras estão de olho, cada vez mais, no que o brasileiro está consumindo -- e todo mundo quer uma fatia desse mercado.

O mercado de azeites no Brasil está prestes a entrar num período de “guerra”. Dominado principalmente pelas marcas portuguesas, além de ter um aumento na produção brasileira, o setor nacional começa a observar o desembarque de marcas espanholas de azeites de oliva, que querem competir de igual para igual com os vizinhos europeus e mostrar para os brasileiros que o azeite espanhol também pode ser uma boa opção para o dia a dia.

Quem comanda essa missão espanhola no Brasil é a Organização Interprofissional do Azeite Espanhol, organização sem fins lucrativos constituída pelas entidades representativas dos diferentes operadores da indústria do azeite (olivicultores, cooperativas, fábricas, engarrafadoras e exportadores) com o objetivo de servir como uma ferramenta de melhoria da indústria. A organização, hoje, representa 97% do setor de azeite espanhol.

Para quem olha para os números do mercado de azeites, essa investida da organização não é mistério algum. O Brasil, apesar de ter um consumo baixo de azeite (meio litro ao ano, contra 11,2 litros anualmente em Grécia e Espanha, os líderes do mercado), é visto como um mercado em potencial: o Brasil hoje é o segundo importador mundial de azeites de oliva fora da Europa, superado só pelos Estados Unidos. E isso pode aumentar.

Por outro lado, a Espanha tem números impressionantes para mostrar. O país produz metade de todo o azeite no mundo. Ao olhar o mapa de produção mundial, apenas Espanha e Tunísia produzem mais de 400 mil toneladas anualmente do óleo de oliva -- Portugal, que é a origem de azeite mais conhecida no Brasil, tem uma produção entre 150 mil e 250 mil toneladas ao ano; Grécia, outro destaque no País, fica entre 250 mil e 400 mil toneladas.

Azeite de oliva da Espanha quer ganhar espaço em território brasileiro Foto: stevepb/Pixabay

Hoje, o Brasil importa pouco mais de 63 mil toneladas de Portugal anualmente. Enquanto isso, da Espanha, chegam 19 mil toneladas de azeites espanhóis. Um terço a menos.

“Nos últimos anos, aumentou em cinco vezes a exportação de azeites da Espanha”, contextualiza Teresa Pérez, gerente da Organização Interprofissional do Azeite Espanhol, em evento para apresentação do projeto. Agora, a oportunidade de continuar crescendo aparece em duas frentes: ganhando espaço em cima de Portugal, com 63 mil toneladas de azeite anualmente no Brasil; ou provocando esse aumento de consumo pelo brasileiro.

O azeite de oliva espanhol é bom?

Outra aposta para fazer com que as pessoas olhem mais atentamente para o azeite espanhol é falando da qualidade. De acordo com a Organização Interprofissional do Azeite Espanhol, o país europeu conta com 25% de todas as plantações de oliveira do mundo, sendo que a maior parte da produção continua na Europa ou vai aos Estados Unidos.

Com tantas oliveiras espalhadas por seu território, a Espanha acaba tendo, de quebra, um outro atrativo: diferentes tipos de azeitonas e, consequentemente, de azeites. A Espanha tem 32 denominações de origem protegidas de azeite, em regiões como Bajo Aragón, Antequera, Baena, Priego de Córdoba, Sierra de Cazorla, Sierra de Segura, Sierra Mágina, Jaén, Siurana e Baix Ebre. Indica diferenças entre produtos em sabores e qualidade.

Pra finalizar, de acordo com o ranking feito anualmente no portal web World’s Best Olive Oils, com base nos resultados das mais prestigiosas competições internacionais de azeite extra virgem, a Espanha tem 7 dos 10 melhores azeites do mundo na última década. Se isso tudo vai fazer a diferença na presença da Espanha no mercado de azeites no Brasil, ninguém sabe. Mas tudo isso indica como marcas estrangeiras estão de olho, cada vez mais, no que o brasileiro está consumindo -- e todo mundo quer uma fatia desse mercado.

O mercado de azeites no Brasil está prestes a entrar num período de “guerra”. Dominado principalmente pelas marcas portuguesas, além de ter um aumento na produção brasileira, o setor nacional começa a observar o desembarque de marcas espanholas de azeites de oliva, que querem competir de igual para igual com os vizinhos europeus e mostrar para os brasileiros que o azeite espanhol também pode ser uma boa opção para o dia a dia.

Quem comanda essa missão espanhola no Brasil é a Organização Interprofissional do Azeite Espanhol, organização sem fins lucrativos constituída pelas entidades representativas dos diferentes operadores da indústria do azeite (olivicultores, cooperativas, fábricas, engarrafadoras e exportadores) com o objetivo de servir como uma ferramenta de melhoria da indústria. A organização, hoje, representa 97% do setor de azeite espanhol.

Para quem olha para os números do mercado de azeites, essa investida da organização não é mistério algum. O Brasil, apesar de ter um consumo baixo de azeite (meio litro ao ano, contra 11,2 litros anualmente em Grécia e Espanha, os líderes do mercado), é visto como um mercado em potencial: o Brasil hoje é o segundo importador mundial de azeites de oliva fora da Europa, superado só pelos Estados Unidos. E isso pode aumentar.

Por outro lado, a Espanha tem números impressionantes para mostrar. O país produz metade de todo o azeite no mundo. Ao olhar o mapa de produção mundial, apenas Espanha e Tunísia produzem mais de 400 mil toneladas anualmente do óleo de oliva -- Portugal, que é a origem de azeite mais conhecida no Brasil, tem uma produção entre 150 mil e 250 mil toneladas ao ano; Grécia, outro destaque no País, fica entre 250 mil e 400 mil toneladas.

Azeite de oliva da Espanha quer ganhar espaço em território brasileiro Foto: stevepb/Pixabay

Hoje, o Brasil importa pouco mais de 63 mil toneladas de Portugal anualmente. Enquanto isso, da Espanha, chegam 19 mil toneladas de azeites espanhóis. Um terço a menos.

“Nos últimos anos, aumentou em cinco vezes a exportação de azeites da Espanha”, contextualiza Teresa Pérez, gerente da Organização Interprofissional do Azeite Espanhol, em evento para apresentação do projeto. Agora, a oportunidade de continuar crescendo aparece em duas frentes: ganhando espaço em cima de Portugal, com 63 mil toneladas de azeite anualmente no Brasil; ou provocando esse aumento de consumo pelo brasileiro.

O azeite de oliva espanhol é bom?

Outra aposta para fazer com que as pessoas olhem mais atentamente para o azeite espanhol é falando da qualidade. De acordo com a Organização Interprofissional do Azeite Espanhol, o país europeu conta com 25% de todas as plantações de oliveira do mundo, sendo que a maior parte da produção continua na Europa ou vai aos Estados Unidos.

Com tantas oliveiras espalhadas por seu território, a Espanha acaba tendo, de quebra, um outro atrativo: diferentes tipos de azeitonas e, consequentemente, de azeites. A Espanha tem 32 denominações de origem protegidas de azeite, em regiões como Bajo Aragón, Antequera, Baena, Priego de Córdoba, Sierra de Cazorla, Sierra de Segura, Sierra Mágina, Jaén, Siurana e Baix Ebre. Indica diferenças entre produtos em sabores e qualidade.

Pra finalizar, de acordo com o ranking feito anualmente no portal web World’s Best Olive Oils, com base nos resultados das mais prestigiosas competições internacionais de azeite extra virgem, a Espanha tem 7 dos 10 melhores azeites do mundo na última década. Se isso tudo vai fazer a diferença na presença da Espanha no mercado de azeites no Brasil, ninguém sabe. Mas tudo isso indica como marcas estrangeiras estão de olho, cada vez mais, no que o brasileiro está consumindo -- e todo mundo quer uma fatia desse mercado.

O mercado de azeites no Brasil está prestes a entrar num período de “guerra”. Dominado principalmente pelas marcas portuguesas, além de ter um aumento na produção brasileira, o setor nacional começa a observar o desembarque de marcas espanholas de azeites de oliva, que querem competir de igual para igual com os vizinhos europeus e mostrar para os brasileiros que o azeite espanhol também pode ser uma boa opção para o dia a dia.

Quem comanda essa missão espanhola no Brasil é a Organização Interprofissional do Azeite Espanhol, organização sem fins lucrativos constituída pelas entidades representativas dos diferentes operadores da indústria do azeite (olivicultores, cooperativas, fábricas, engarrafadoras e exportadores) com o objetivo de servir como uma ferramenta de melhoria da indústria. A organização, hoje, representa 97% do setor de azeite espanhol.

Para quem olha para os números do mercado de azeites, essa investida da organização não é mistério algum. O Brasil, apesar de ter um consumo baixo de azeite (meio litro ao ano, contra 11,2 litros anualmente em Grécia e Espanha, os líderes do mercado), é visto como um mercado em potencial: o Brasil hoje é o segundo importador mundial de azeites de oliva fora da Europa, superado só pelos Estados Unidos. E isso pode aumentar.

Por outro lado, a Espanha tem números impressionantes para mostrar. O país produz metade de todo o azeite no mundo. Ao olhar o mapa de produção mundial, apenas Espanha e Tunísia produzem mais de 400 mil toneladas anualmente do óleo de oliva -- Portugal, que é a origem de azeite mais conhecida no Brasil, tem uma produção entre 150 mil e 250 mil toneladas ao ano; Grécia, outro destaque no País, fica entre 250 mil e 400 mil toneladas.

Azeite de oliva da Espanha quer ganhar espaço em território brasileiro Foto: stevepb/Pixabay

Hoje, o Brasil importa pouco mais de 63 mil toneladas de Portugal anualmente. Enquanto isso, da Espanha, chegam 19 mil toneladas de azeites espanhóis. Um terço a menos.

“Nos últimos anos, aumentou em cinco vezes a exportação de azeites da Espanha”, contextualiza Teresa Pérez, gerente da Organização Interprofissional do Azeite Espanhol, em evento para apresentação do projeto. Agora, a oportunidade de continuar crescendo aparece em duas frentes: ganhando espaço em cima de Portugal, com 63 mil toneladas de azeite anualmente no Brasil; ou provocando esse aumento de consumo pelo brasileiro.

O azeite de oliva espanhol é bom?

Outra aposta para fazer com que as pessoas olhem mais atentamente para o azeite espanhol é falando da qualidade. De acordo com a Organização Interprofissional do Azeite Espanhol, o país europeu conta com 25% de todas as plantações de oliveira do mundo, sendo que a maior parte da produção continua na Europa ou vai aos Estados Unidos.

Com tantas oliveiras espalhadas por seu território, a Espanha acaba tendo, de quebra, um outro atrativo: diferentes tipos de azeitonas e, consequentemente, de azeites. A Espanha tem 32 denominações de origem protegidas de azeite, em regiões como Bajo Aragón, Antequera, Baena, Priego de Córdoba, Sierra de Cazorla, Sierra de Segura, Sierra Mágina, Jaén, Siurana e Baix Ebre. Indica diferenças entre produtos em sabores e qualidade.

Pra finalizar, de acordo com o ranking feito anualmente no portal web World’s Best Olive Oils, com base nos resultados das mais prestigiosas competições internacionais de azeite extra virgem, a Espanha tem 7 dos 10 melhores azeites do mundo na última década. Se isso tudo vai fazer a diferença na presença da Espanha no mercado de azeites no Brasil, ninguém sabe. Mas tudo isso indica como marcas estrangeiras estão de olho, cada vez mais, no que o brasileiro está consumindo -- e todo mundo quer uma fatia desse mercado.

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