Bocuse D'Or Brasil tem nova presidente e ingredientes definidos para finalistas nacionais


Pela primeira vez, uma mulher assume o comando da delegação brasileira na competição que é considerada a Copa do Mundo da gastronomia

Por Renata Mesquita

Depois de conquistar uma vaga no mundial do Bocuse D'Or em Lyon de 2016, sendo a primeira mulher brasileira a conseguir o feito, agora a chef alagoana Giovanna Grossi conquista um novo título para sua ligeira carreira. Aos 24 anos, Grossi foi nomeada presidente do cômite brasileiro do campeonato francês, considerado a Copa do Mundo da gastronomia.

Em discurso rápido, mas emocionante, durante evento realizado nesta terça (16) em São Paulo, o chef  Laurent Suaudeau passou o bastão para Giovanna, e exaltou o comprometimento da chef (do qual foi treinador) na sua jornada pela conquista do título de melhor chef da América Latina em 2016. Suaudeau, que ocupou o cargo agora de Grossi, contou que não foi fácil convencer o comitê francês a dar o cargo para uma brasileira, mas que argumentou que hoje não faz mais sentido um francês ser o presidente do concurso brasileiro.

O chef Laurent Suaudeau e a nova presidente do Bocuse D'Or Brasil a chef alagoana Giovanna Grossi Foto: Alê Virgilio
continua após a publicidade

O Bocuse D'Or faz parte da Sirha, feira de negócios de hotelaria e alimentação francesa que chega à sua terceira edição no País este ano, a primeira a ser realizada em São Paulo (as edições anteriores foram no Rio de Janeiro). Entre as novidades do evento de 2018, de 14 a 16 de março no São Paulo Expo, está a vinda de Daniel Boulud, chef francês que fez carreira nos Estados Unidos. Ele será o presidente do júri da competição. A disputa nacional elege o chef que vai representar o Brasil na etapa latino-americana, a ser realizada no México em abril deste ano.

+ Pela primeira vez, uma mulher é a vencedora do Bocuse D’Or Brasil+ EUA vencem final do Bocuse D’Or; Brasil fica em 15º+ Brasileira vence Bocuse D’Or no México e garante vaga para final na França

Luiz Filipe Souza, Marcelo Milani, Danilo Nakamura e Ricardo Dornelles são os quatro finalistas que irão competir entre si para conquitar a vaga na etapa do México e poderão, então, disputar uma vaga para a final em Lyon no ano seguinte.

continua após a publicidade

Foram duas etapas antes de chegar aos quatro nomes. Primeiro, oito candidatos foram selecionados em cotas regionais - três vagas no Sudeste, duas no Nordeste, uma no Sul, uma no Norte e uma no Centro-Oeste. Em seguida, os oito chefs participaram da semifinal no Rio, em outubro de 2016, onde tiveram que preprarar um prato de pernil de cordeiro servido com três acompanhamentos.

+ ‘Há muito cozinheiro mirando mais a mídia que a profissão’, diz Luiz Filipe Souza finalista do Bocuse D’Or

Desde então, os quatro chefs aguardavam para conhecer os ingredientes que deverão obrigatóriamente compor os pratos apresentados no dia da competição nacional. Giovanna foi a responsável por apresentá-los: um prato deve conter salmão e o  outro, paleta de porco de Mangalitsa (uma espécie de porco origem húgara coberto de lã, e que tem carne com gordura marmorizada), e ambos devem apresentar pelo menos um ingrediente brasileiro. 

continua após a publicidade

Além do Bocuse D'Or, o Sirha também recebe duas outras competições, o Coupe du Monde de la Pâtisserie que também selecionará dois confeiteiros que irão para a etapa continental no México, e o Talentos do gelato, concurso exclusivo da verão brasileira do Sirha que teve sua estrea na última edição da feira. 

Os quatro chefs finalistas que irão disputar uma vaga para a final latino-americana. A partir da esquerda, Ricardo Dornelles (Porto Alegre, RS), Luiz Filipe Souza (São Paulo, SP), Marcelo Milani (São Caetano do Sul, SP) e Danilo Nakamura (Presidente Prudente, SP) Foto: Alê Virgilio

Agora, os chefs voltam para casa (ou cozinha) com a missão de treinar, com ajuda de seus treinadores, para a prova final, no dia 16 de março.  

continua após a publicidade

SERVIÇO

SIRHA SÃO PAULO Onde: São Paulo Expo  - Rod. dos Imigrantes, 1 , Parque do Estado Quando: de 14 a 16 de março Informações: sirha-saopaulo.com

Depois de conquistar uma vaga no mundial do Bocuse D'Or em Lyon de 2016, sendo a primeira mulher brasileira a conseguir o feito, agora a chef alagoana Giovanna Grossi conquista um novo título para sua ligeira carreira. Aos 24 anos, Grossi foi nomeada presidente do cômite brasileiro do campeonato francês, considerado a Copa do Mundo da gastronomia.

Em discurso rápido, mas emocionante, durante evento realizado nesta terça (16) em São Paulo, o chef  Laurent Suaudeau passou o bastão para Giovanna, e exaltou o comprometimento da chef (do qual foi treinador) na sua jornada pela conquista do título de melhor chef da América Latina em 2016. Suaudeau, que ocupou o cargo agora de Grossi, contou que não foi fácil convencer o comitê francês a dar o cargo para uma brasileira, mas que argumentou que hoje não faz mais sentido um francês ser o presidente do concurso brasileiro.

O chef Laurent Suaudeau e a nova presidente do Bocuse D'Or Brasil a chef alagoana Giovanna Grossi Foto: Alê Virgilio

O Bocuse D'Or faz parte da Sirha, feira de negócios de hotelaria e alimentação francesa que chega à sua terceira edição no País este ano, a primeira a ser realizada em São Paulo (as edições anteriores foram no Rio de Janeiro). Entre as novidades do evento de 2018, de 14 a 16 de março no São Paulo Expo, está a vinda de Daniel Boulud, chef francês que fez carreira nos Estados Unidos. Ele será o presidente do júri da competição. A disputa nacional elege o chef que vai representar o Brasil na etapa latino-americana, a ser realizada no México em abril deste ano.

+ Pela primeira vez, uma mulher é a vencedora do Bocuse D’Or Brasil+ EUA vencem final do Bocuse D’Or; Brasil fica em 15º+ Brasileira vence Bocuse D’Or no México e garante vaga para final na França

Luiz Filipe Souza, Marcelo Milani, Danilo Nakamura e Ricardo Dornelles são os quatro finalistas que irão competir entre si para conquitar a vaga na etapa do México e poderão, então, disputar uma vaga para a final em Lyon no ano seguinte.

Foram duas etapas antes de chegar aos quatro nomes. Primeiro, oito candidatos foram selecionados em cotas regionais - três vagas no Sudeste, duas no Nordeste, uma no Sul, uma no Norte e uma no Centro-Oeste. Em seguida, os oito chefs participaram da semifinal no Rio, em outubro de 2016, onde tiveram que preprarar um prato de pernil de cordeiro servido com três acompanhamentos.

+ ‘Há muito cozinheiro mirando mais a mídia que a profissão’, diz Luiz Filipe Souza finalista do Bocuse D’Or

Desde então, os quatro chefs aguardavam para conhecer os ingredientes que deverão obrigatóriamente compor os pratos apresentados no dia da competição nacional. Giovanna foi a responsável por apresentá-los: um prato deve conter salmão e o  outro, paleta de porco de Mangalitsa (uma espécie de porco origem húgara coberto de lã, e que tem carne com gordura marmorizada), e ambos devem apresentar pelo menos um ingrediente brasileiro. 

Além do Bocuse D'Or, o Sirha também recebe duas outras competições, o Coupe du Monde de la Pâtisserie que também selecionará dois confeiteiros que irão para a etapa continental no México, e o Talentos do gelato, concurso exclusivo da verão brasileira do Sirha que teve sua estrea na última edição da feira. 

Os quatro chefs finalistas que irão disputar uma vaga para a final latino-americana. A partir da esquerda, Ricardo Dornelles (Porto Alegre, RS), Luiz Filipe Souza (São Paulo, SP), Marcelo Milani (São Caetano do Sul, SP) e Danilo Nakamura (Presidente Prudente, SP) Foto: Alê Virgilio

Agora, os chefs voltam para casa (ou cozinha) com a missão de treinar, com ajuda de seus treinadores, para a prova final, no dia 16 de março.  

SERVIÇO

SIRHA SÃO PAULO Onde: São Paulo Expo  - Rod. dos Imigrantes, 1 , Parque do Estado Quando: de 14 a 16 de março Informações: sirha-saopaulo.com

Depois de conquistar uma vaga no mundial do Bocuse D'Or em Lyon de 2016, sendo a primeira mulher brasileira a conseguir o feito, agora a chef alagoana Giovanna Grossi conquista um novo título para sua ligeira carreira. Aos 24 anos, Grossi foi nomeada presidente do cômite brasileiro do campeonato francês, considerado a Copa do Mundo da gastronomia.

Em discurso rápido, mas emocionante, durante evento realizado nesta terça (16) em São Paulo, o chef  Laurent Suaudeau passou o bastão para Giovanna, e exaltou o comprometimento da chef (do qual foi treinador) na sua jornada pela conquista do título de melhor chef da América Latina em 2016. Suaudeau, que ocupou o cargo agora de Grossi, contou que não foi fácil convencer o comitê francês a dar o cargo para uma brasileira, mas que argumentou que hoje não faz mais sentido um francês ser o presidente do concurso brasileiro.

O chef Laurent Suaudeau e a nova presidente do Bocuse D'Or Brasil a chef alagoana Giovanna Grossi Foto: Alê Virgilio

O Bocuse D'Or faz parte da Sirha, feira de negócios de hotelaria e alimentação francesa que chega à sua terceira edição no País este ano, a primeira a ser realizada em São Paulo (as edições anteriores foram no Rio de Janeiro). Entre as novidades do evento de 2018, de 14 a 16 de março no São Paulo Expo, está a vinda de Daniel Boulud, chef francês que fez carreira nos Estados Unidos. Ele será o presidente do júri da competição. A disputa nacional elege o chef que vai representar o Brasil na etapa latino-americana, a ser realizada no México em abril deste ano.

+ Pela primeira vez, uma mulher é a vencedora do Bocuse D’Or Brasil+ EUA vencem final do Bocuse D’Or; Brasil fica em 15º+ Brasileira vence Bocuse D’Or no México e garante vaga para final na França

Luiz Filipe Souza, Marcelo Milani, Danilo Nakamura e Ricardo Dornelles são os quatro finalistas que irão competir entre si para conquitar a vaga na etapa do México e poderão, então, disputar uma vaga para a final em Lyon no ano seguinte.

Foram duas etapas antes de chegar aos quatro nomes. Primeiro, oito candidatos foram selecionados em cotas regionais - três vagas no Sudeste, duas no Nordeste, uma no Sul, uma no Norte e uma no Centro-Oeste. Em seguida, os oito chefs participaram da semifinal no Rio, em outubro de 2016, onde tiveram que preprarar um prato de pernil de cordeiro servido com três acompanhamentos.

+ ‘Há muito cozinheiro mirando mais a mídia que a profissão’, diz Luiz Filipe Souza finalista do Bocuse D’Or

Desde então, os quatro chefs aguardavam para conhecer os ingredientes que deverão obrigatóriamente compor os pratos apresentados no dia da competição nacional. Giovanna foi a responsável por apresentá-los: um prato deve conter salmão e o  outro, paleta de porco de Mangalitsa (uma espécie de porco origem húgara coberto de lã, e que tem carne com gordura marmorizada), e ambos devem apresentar pelo menos um ingrediente brasileiro. 

Além do Bocuse D'Or, o Sirha também recebe duas outras competições, o Coupe du Monde de la Pâtisserie que também selecionará dois confeiteiros que irão para a etapa continental no México, e o Talentos do gelato, concurso exclusivo da verão brasileira do Sirha que teve sua estrea na última edição da feira. 

Os quatro chefs finalistas que irão disputar uma vaga para a final latino-americana. A partir da esquerda, Ricardo Dornelles (Porto Alegre, RS), Luiz Filipe Souza (São Paulo, SP), Marcelo Milani (São Caetano do Sul, SP) e Danilo Nakamura (Presidente Prudente, SP) Foto: Alê Virgilio

Agora, os chefs voltam para casa (ou cozinha) com a missão de treinar, com ajuda de seus treinadores, para a prova final, no dia 16 de março.  

SERVIÇO

SIRHA SÃO PAULO Onde: São Paulo Expo  - Rod. dos Imigrantes, 1 , Parque do Estado Quando: de 14 a 16 de março Informações: sirha-saopaulo.com

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.