Creme traz receitas de chefs do mundo todo com passo a passo em vídeos


Aplicativo lançado em 2022 passa a ter todo o seu conteúdo traduzido para o português; ‘Paladar’ testou ferramenta em primeira mão

Por Danielle Nagase
Atualização:

Só quem já seguiu uma receita complexa por vídeo, passo por passo, sabe o perrengue que é se dividir entre o celular, os ingredientes e os utensílios culinários, sem deixar a comida passar do ponto, de preferência. Mexe a mistura. Abaixa o fogo. Pausa o vídeo. Adiciona um item. Tempera. Retoma o vídeo. Mexe de novo. Perdeu um passo, volta o vídeo. Volta um pouco mais. Agora foi muito. Avança. Assiste. Desliga o fogo. Próximo passo. Assiste. Executa. Pausa de novo. Haja paciência.

Então imagine uma plataforma em que cada passo filmado fica rodando em looping na tela do celular - para assistir quantas vezes for necessário, sem precisar voltar o vídeo ou pausar. Quando você estiver pronto, é só arrastar a imagem para cima, liberando o próximo passo.

Pois é assim que a Creme funciona. Lançada em 2022, apenas com conteúdo em inglês, a plataforma de experiências gastronômicas acaba de se voltar ao Brasil, traduzindo todo o seu conteúdo para o português - este foi o primeiro lançamento regional da marca, que também tem planos de enseñar a cocinar en español em breve.

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Tuca Mezzomo está entre os chefs brasileiros que já filmaram receitas para a Creme Foto: Reprodução Creme

Por meio do aplicativo (que o Paladar testou em primeira mão) ou do site, o usuário tem acesso a mais de 1.300 receitas, ensinadas por cozinheiros espalhados ao redor do mundo - um número que só cresce, já que a Creme promete publicar de três a cinco conteúdos inéditos todos os dias.

Correndo o dedo pelo feed em busca da receita da vez, demos de cara com velhos conhecidos: Thiago Bañares (do Tan tan), Andrea Kaufmann (da AK Deli), André Mifano (do Donna), Luana Sabino e Eduardo Ortiz (do Metzi), Manu Buffara (do Manu), Tuca Mezzomo (do Charco), Gabriel Santana (do Santana Bar), entre outros chefs e mixologistas brasileiros, cada qual vendendo o seu peixe em vídeos que despertam mesmo a vontade de cozinhar. Lá de fora, esbarramos com Ivan Orkin, do Ivan Ramen de Nova York, com Daniel Burns, do estrelado Luksus, que fechou na pandemia…

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Dá também para direcionar a busca pelo nome do prato, do chef, do restaurante ou pelo tipo de receita: rápida, poucos ingredientes, vegana, sem glúten, café da manhã, frutos do mar, sobremesa, coquetéis, desafio, e por aí vai.

Cada passo é ensinado por meio de vídeo e texto de apoio. Foto: Reprodução Creme

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O banco de receitas abarca todo tipo de preparo, do ovo mexido perfeito, que fica pronto em 15 minutos, ao schmalzgebacken de porco, um espécie de taco bávaro, que demora um pouquinho mais: três dias, 18 horas e 55 minutos, segundo o app. Além do tempo de preparo, a plataforma calcula que horas o prato deve ficar pronto, se você começar a fazê-lo naquele exato momento.

Escolhida a receita - ou as receitas, dá para fazer coleções pessoais delas -, você segue resolvendo a sua vida dentro do próprio app, por assim dizer. Monta a lista de compras, pesquisa ingredientes que podem substituir um item difícil de encontrar por aqui. Dá até para ativar um cronômetro quando a ordem é bater o creme por cinco minutos ou deixar a massa descansar por oito horas. Findo o tempo, o app avisa que o polvo, por exemplo, “precisa da sua atenção”.

Disponível em 175 países, a Creme - cujo nome é a abreviação de Create Memories - funciona também como uma rede social gastronômica. Além de seguir pessoas, você pode compartilhar fotos das receitas que preparou em casa.

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No modo gratuito, dá para assistir só aos primeiros passos de cada receita, mas é possível seguir o preparo “às cegas”, só com as instruções em textos. Para explorar o conteúdo completo, há três opções de assinatura: anual (R$ 177,90), passe de três dias (R$ 10,99) ou passe de uma semana (R$ 21,90).

Trabalhe com a Creme

A Creme é uma via de mão dupla. Ela funciona tanto para nós, meros mortais, que gostamos de cozinhar em casa, mas precisamos de uma ajudinha profissional, quanto para quem sabe cozinhar e quer ensinar, mas se perde na hora de produzir e compartilhar esse conteúdo.

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Diego Zambrano, CEO da plataforma, começou a esboçar a Creme durante a pandemia, quando percebeu que muitos chefs e restaurateurs o procuravam em busca de ajuda para se posicionar digitalmente. À época, ele tinha uma agência em Nova York e já trabalhava com design e tecnologia.

Segundo Diego, plataformas, como o Instagram, não foram feitas para quem passa o dia todo com a barriga encostada no fogão. “É muito complicado. Além de produzir o conteúdo, o cozinheiro ainda tem que aprender a lidar com aquele ecossistema, com os algoritmos”, pondera.

Para atender do chef celebridade ao cozinheiro que trabalha sem nenhum holofote, a Creme conta com produtores de conteúdo espalhados ao redor do mundo, que cuidam da captação do material para a produção dos vídeos (que seguem todos uma unidade visual). Depois de filmado, o conteúdo é (muito bem) editado e postado - com a biografia do chef, a história da receita, a resenha do restaurante.

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Por hora, mais de 200 parceiros já filmaram para a Creme e há outros mil interessados, conta Diego. “Começamos convidando chefs conhecidos e, agora, a procura já está no boca a boca.” Além de ganharem exposição, esses profissionais recebem dinheiro pelo conteúdo postado - o montante vai depender de fatores como a quantidade de publicações na plataforma e o engajamento gerado por elas. O cálculo é feito por um algoritmo.

“Dá para juntar comida e tecnologia e fazer dar certo, sim. Misturar duas coisas que, naturalmente, não se misturam e fazer virar algo gostoso, como uma emulsão ou, olhe só, um creme”, provoca Diego.

Só quem já seguiu uma receita complexa por vídeo, passo por passo, sabe o perrengue que é se dividir entre o celular, os ingredientes e os utensílios culinários, sem deixar a comida passar do ponto, de preferência. Mexe a mistura. Abaixa o fogo. Pausa o vídeo. Adiciona um item. Tempera. Retoma o vídeo. Mexe de novo. Perdeu um passo, volta o vídeo. Volta um pouco mais. Agora foi muito. Avança. Assiste. Desliga o fogo. Próximo passo. Assiste. Executa. Pausa de novo. Haja paciência.

Então imagine uma plataforma em que cada passo filmado fica rodando em looping na tela do celular - para assistir quantas vezes for necessário, sem precisar voltar o vídeo ou pausar. Quando você estiver pronto, é só arrastar a imagem para cima, liberando o próximo passo.

Pois é assim que a Creme funciona. Lançada em 2022, apenas com conteúdo em inglês, a plataforma de experiências gastronômicas acaba de se voltar ao Brasil, traduzindo todo o seu conteúdo para o português - este foi o primeiro lançamento regional da marca, que também tem planos de enseñar a cocinar en español em breve.

Tuca Mezzomo está entre os chefs brasileiros que já filmaram receitas para a Creme Foto: Reprodução Creme

Por meio do aplicativo (que o Paladar testou em primeira mão) ou do site, o usuário tem acesso a mais de 1.300 receitas, ensinadas por cozinheiros espalhados ao redor do mundo - um número que só cresce, já que a Creme promete publicar de três a cinco conteúdos inéditos todos os dias.

Correndo o dedo pelo feed em busca da receita da vez, demos de cara com velhos conhecidos: Thiago Bañares (do Tan tan), Andrea Kaufmann (da AK Deli), André Mifano (do Donna), Luana Sabino e Eduardo Ortiz (do Metzi), Manu Buffara (do Manu), Tuca Mezzomo (do Charco), Gabriel Santana (do Santana Bar), entre outros chefs e mixologistas brasileiros, cada qual vendendo o seu peixe em vídeos que despertam mesmo a vontade de cozinhar. Lá de fora, esbarramos com Ivan Orkin, do Ivan Ramen de Nova York, com Daniel Burns, do estrelado Luksus, que fechou na pandemia…

Dá também para direcionar a busca pelo nome do prato, do chef, do restaurante ou pelo tipo de receita: rápida, poucos ingredientes, vegana, sem glúten, café da manhã, frutos do mar, sobremesa, coquetéis, desafio, e por aí vai.

Cada passo é ensinado por meio de vídeo e texto de apoio. Foto: Reprodução Creme

O banco de receitas abarca todo tipo de preparo, do ovo mexido perfeito, que fica pronto em 15 minutos, ao schmalzgebacken de porco, um espécie de taco bávaro, que demora um pouquinho mais: três dias, 18 horas e 55 minutos, segundo o app. Além do tempo de preparo, a plataforma calcula que horas o prato deve ficar pronto, se você começar a fazê-lo naquele exato momento.

Escolhida a receita - ou as receitas, dá para fazer coleções pessoais delas -, você segue resolvendo a sua vida dentro do próprio app, por assim dizer. Monta a lista de compras, pesquisa ingredientes que podem substituir um item difícil de encontrar por aqui. Dá até para ativar um cronômetro quando a ordem é bater o creme por cinco minutos ou deixar a massa descansar por oito horas. Findo o tempo, o app avisa que o polvo, por exemplo, “precisa da sua atenção”.

Disponível em 175 países, a Creme - cujo nome é a abreviação de Create Memories - funciona também como uma rede social gastronômica. Além de seguir pessoas, você pode compartilhar fotos das receitas que preparou em casa.

No modo gratuito, dá para assistir só aos primeiros passos de cada receita, mas é possível seguir o preparo “às cegas”, só com as instruções em textos. Para explorar o conteúdo completo, há três opções de assinatura: anual (R$ 177,90), passe de três dias (R$ 10,99) ou passe de uma semana (R$ 21,90).

Trabalhe com a Creme

A Creme é uma via de mão dupla. Ela funciona tanto para nós, meros mortais, que gostamos de cozinhar em casa, mas precisamos de uma ajudinha profissional, quanto para quem sabe cozinhar e quer ensinar, mas se perde na hora de produzir e compartilhar esse conteúdo.

Diego Zambrano, CEO da plataforma, começou a esboçar a Creme durante a pandemia, quando percebeu que muitos chefs e restaurateurs o procuravam em busca de ajuda para se posicionar digitalmente. À época, ele tinha uma agência em Nova York e já trabalhava com design e tecnologia.

Segundo Diego, plataformas, como o Instagram, não foram feitas para quem passa o dia todo com a barriga encostada no fogão. “É muito complicado. Além de produzir o conteúdo, o cozinheiro ainda tem que aprender a lidar com aquele ecossistema, com os algoritmos”, pondera.

Para atender do chef celebridade ao cozinheiro que trabalha sem nenhum holofote, a Creme conta com produtores de conteúdo espalhados ao redor do mundo, que cuidam da captação do material para a produção dos vídeos (que seguem todos uma unidade visual). Depois de filmado, o conteúdo é (muito bem) editado e postado - com a biografia do chef, a história da receita, a resenha do restaurante.

Por hora, mais de 200 parceiros já filmaram para a Creme e há outros mil interessados, conta Diego. “Começamos convidando chefs conhecidos e, agora, a procura já está no boca a boca.” Além de ganharem exposição, esses profissionais recebem dinheiro pelo conteúdo postado - o montante vai depender de fatores como a quantidade de publicações na plataforma e o engajamento gerado por elas. O cálculo é feito por um algoritmo.

“Dá para juntar comida e tecnologia e fazer dar certo, sim. Misturar duas coisas que, naturalmente, não se misturam e fazer virar algo gostoso, como uma emulsão ou, olhe só, um creme”, provoca Diego.

Só quem já seguiu uma receita complexa por vídeo, passo por passo, sabe o perrengue que é se dividir entre o celular, os ingredientes e os utensílios culinários, sem deixar a comida passar do ponto, de preferência. Mexe a mistura. Abaixa o fogo. Pausa o vídeo. Adiciona um item. Tempera. Retoma o vídeo. Mexe de novo. Perdeu um passo, volta o vídeo. Volta um pouco mais. Agora foi muito. Avança. Assiste. Desliga o fogo. Próximo passo. Assiste. Executa. Pausa de novo. Haja paciência.

Então imagine uma plataforma em que cada passo filmado fica rodando em looping na tela do celular - para assistir quantas vezes for necessário, sem precisar voltar o vídeo ou pausar. Quando você estiver pronto, é só arrastar a imagem para cima, liberando o próximo passo.

Pois é assim que a Creme funciona. Lançada em 2022, apenas com conteúdo em inglês, a plataforma de experiências gastronômicas acaba de se voltar ao Brasil, traduzindo todo o seu conteúdo para o português - este foi o primeiro lançamento regional da marca, que também tem planos de enseñar a cocinar en español em breve.

Tuca Mezzomo está entre os chefs brasileiros que já filmaram receitas para a Creme Foto: Reprodução Creme

Por meio do aplicativo (que o Paladar testou em primeira mão) ou do site, o usuário tem acesso a mais de 1.300 receitas, ensinadas por cozinheiros espalhados ao redor do mundo - um número que só cresce, já que a Creme promete publicar de três a cinco conteúdos inéditos todos os dias.

Correndo o dedo pelo feed em busca da receita da vez, demos de cara com velhos conhecidos: Thiago Bañares (do Tan tan), Andrea Kaufmann (da AK Deli), André Mifano (do Donna), Luana Sabino e Eduardo Ortiz (do Metzi), Manu Buffara (do Manu), Tuca Mezzomo (do Charco), Gabriel Santana (do Santana Bar), entre outros chefs e mixologistas brasileiros, cada qual vendendo o seu peixe em vídeos que despertam mesmo a vontade de cozinhar. Lá de fora, esbarramos com Ivan Orkin, do Ivan Ramen de Nova York, com Daniel Burns, do estrelado Luksus, que fechou na pandemia…

Dá também para direcionar a busca pelo nome do prato, do chef, do restaurante ou pelo tipo de receita: rápida, poucos ingredientes, vegana, sem glúten, café da manhã, frutos do mar, sobremesa, coquetéis, desafio, e por aí vai.

Cada passo é ensinado por meio de vídeo e texto de apoio. Foto: Reprodução Creme

O banco de receitas abarca todo tipo de preparo, do ovo mexido perfeito, que fica pronto em 15 minutos, ao schmalzgebacken de porco, um espécie de taco bávaro, que demora um pouquinho mais: três dias, 18 horas e 55 minutos, segundo o app. Além do tempo de preparo, a plataforma calcula que horas o prato deve ficar pronto, se você começar a fazê-lo naquele exato momento.

Escolhida a receita - ou as receitas, dá para fazer coleções pessoais delas -, você segue resolvendo a sua vida dentro do próprio app, por assim dizer. Monta a lista de compras, pesquisa ingredientes que podem substituir um item difícil de encontrar por aqui. Dá até para ativar um cronômetro quando a ordem é bater o creme por cinco minutos ou deixar a massa descansar por oito horas. Findo o tempo, o app avisa que o polvo, por exemplo, “precisa da sua atenção”.

Disponível em 175 países, a Creme - cujo nome é a abreviação de Create Memories - funciona também como uma rede social gastronômica. Além de seguir pessoas, você pode compartilhar fotos das receitas que preparou em casa.

No modo gratuito, dá para assistir só aos primeiros passos de cada receita, mas é possível seguir o preparo “às cegas”, só com as instruções em textos. Para explorar o conteúdo completo, há três opções de assinatura: anual (R$ 177,90), passe de três dias (R$ 10,99) ou passe de uma semana (R$ 21,90).

Trabalhe com a Creme

A Creme é uma via de mão dupla. Ela funciona tanto para nós, meros mortais, que gostamos de cozinhar em casa, mas precisamos de uma ajudinha profissional, quanto para quem sabe cozinhar e quer ensinar, mas se perde na hora de produzir e compartilhar esse conteúdo.

Diego Zambrano, CEO da plataforma, começou a esboçar a Creme durante a pandemia, quando percebeu que muitos chefs e restaurateurs o procuravam em busca de ajuda para se posicionar digitalmente. À época, ele tinha uma agência em Nova York e já trabalhava com design e tecnologia.

Segundo Diego, plataformas, como o Instagram, não foram feitas para quem passa o dia todo com a barriga encostada no fogão. “É muito complicado. Além de produzir o conteúdo, o cozinheiro ainda tem que aprender a lidar com aquele ecossistema, com os algoritmos”, pondera.

Para atender do chef celebridade ao cozinheiro que trabalha sem nenhum holofote, a Creme conta com produtores de conteúdo espalhados ao redor do mundo, que cuidam da captação do material para a produção dos vídeos (que seguem todos uma unidade visual). Depois de filmado, o conteúdo é (muito bem) editado e postado - com a biografia do chef, a história da receita, a resenha do restaurante.

Por hora, mais de 200 parceiros já filmaram para a Creme e há outros mil interessados, conta Diego. “Começamos convidando chefs conhecidos e, agora, a procura já está no boca a boca.” Além de ganharem exposição, esses profissionais recebem dinheiro pelo conteúdo postado - o montante vai depender de fatores como a quantidade de publicações na plataforma e o engajamento gerado por elas. O cálculo é feito por um algoritmo.

“Dá para juntar comida e tecnologia e fazer dar certo, sim. Misturar duas coisas que, naturalmente, não se misturam e fazer virar algo gostoso, como uma emulsão ou, olhe só, um creme”, provoca Diego.

Só quem já seguiu uma receita complexa por vídeo, passo por passo, sabe o perrengue que é se dividir entre o celular, os ingredientes e os utensílios culinários, sem deixar a comida passar do ponto, de preferência. Mexe a mistura. Abaixa o fogo. Pausa o vídeo. Adiciona um item. Tempera. Retoma o vídeo. Mexe de novo. Perdeu um passo, volta o vídeo. Volta um pouco mais. Agora foi muito. Avança. Assiste. Desliga o fogo. Próximo passo. Assiste. Executa. Pausa de novo. Haja paciência.

Então imagine uma plataforma em que cada passo filmado fica rodando em looping na tela do celular - para assistir quantas vezes for necessário, sem precisar voltar o vídeo ou pausar. Quando você estiver pronto, é só arrastar a imagem para cima, liberando o próximo passo.

Pois é assim que a Creme funciona. Lançada em 2022, apenas com conteúdo em inglês, a plataforma de experiências gastronômicas acaba de se voltar ao Brasil, traduzindo todo o seu conteúdo para o português - este foi o primeiro lançamento regional da marca, que também tem planos de enseñar a cocinar en español em breve.

Tuca Mezzomo está entre os chefs brasileiros que já filmaram receitas para a Creme Foto: Reprodução Creme

Por meio do aplicativo (que o Paladar testou em primeira mão) ou do site, o usuário tem acesso a mais de 1.300 receitas, ensinadas por cozinheiros espalhados ao redor do mundo - um número que só cresce, já que a Creme promete publicar de três a cinco conteúdos inéditos todos os dias.

Correndo o dedo pelo feed em busca da receita da vez, demos de cara com velhos conhecidos: Thiago Bañares (do Tan tan), Andrea Kaufmann (da AK Deli), André Mifano (do Donna), Luana Sabino e Eduardo Ortiz (do Metzi), Manu Buffara (do Manu), Tuca Mezzomo (do Charco), Gabriel Santana (do Santana Bar), entre outros chefs e mixologistas brasileiros, cada qual vendendo o seu peixe em vídeos que despertam mesmo a vontade de cozinhar. Lá de fora, esbarramos com Ivan Orkin, do Ivan Ramen de Nova York, com Daniel Burns, do estrelado Luksus, que fechou na pandemia…

Dá também para direcionar a busca pelo nome do prato, do chef, do restaurante ou pelo tipo de receita: rápida, poucos ingredientes, vegana, sem glúten, café da manhã, frutos do mar, sobremesa, coquetéis, desafio, e por aí vai.

Cada passo é ensinado por meio de vídeo e texto de apoio. Foto: Reprodução Creme

O banco de receitas abarca todo tipo de preparo, do ovo mexido perfeito, que fica pronto em 15 minutos, ao schmalzgebacken de porco, um espécie de taco bávaro, que demora um pouquinho mais: três dias, 18 horas e 55 minutos, segundo o app. Além do tempo de preparo, a plataforma calcula que horas o prato deve ficar pronto, se você começar a fazê-lo naquele exato momento.

Escolhida a receita - ou as receitas, dá para fazer coleções pessoais delas -, você segue resolvendo a sua vida dentro do próprio app, por assim dizer. Monta a lista de compras, pesquisa ingredientes que podem substituir um item difícil de encontrar por aqui. Dá até para ativar um cronômetro quando a ordem é bater o creme por cinco minutos ou deixar a massa descansar por oito horas. Findo o tempo, o app avisa que o polvo, por exemplo, “precisa da sua atenção”.

Disponível em 175 países, a Creme - cujo nome é a abreviação de Create Memories - funciona também como uma rede social gastronômica. Além de seguir pessoas, você pode compartilhar fotos das receitas que preparou em casa.

No modo gratuito, dá para assistir só aos primeiros passos de cada receita, mas é possível seguir o preparo “às cegas”, só com as instruções em textos. Para explorar o conteúdo completo, há três opções de assinatura: anual (R$ 177,90), passe de três dias (R$ 10,99) ou passe de uma semana (R$ 21,90).

Trabalhe com a Creme

A Creme é uma via de mão dupla. Ela funciona tanto para nós, meros mortais, que gostamos de cozinhar em casa, mas precisamos de uma ajudinha profissional, quanto para quem sabe cozinhar e quer ensinar, mas se perde na hora de produzir e compartilhar esse conteúdo.

Diego Zambrano, CEO da plataforma, começou a esboçar a Creme durante a pandemia, quando percebeu que muitos chefs e restaurateurs o procuravam em busca de ajuda para se posicionar digitalmente. À época, ele tinha uma agência em Nova York e já trabalhava com design e tecnologia.

Segundo Diego, plataformas, como o Instagram, não foram feitas para quem passa o dia todo com a barriga encostada no fogão. “É muito complicado. Além de produzir o conteúdo, o cozinheiro ainda tem que aprender a lidar com aquele ecossistema, com os algoritmos”, pondera.

Para atender do chef celebridade ao cozinheiro que trabalha sem nenhum holofote, a Creme conta com produtores de conteúdo espalhados ao redor do mundo, que cuidam da captação do material para a produção dos vídeos (que seguem todos uma unidade visual). Depois de filmado, o conteúdo é (muito bem) editado e postado - com a biografia do chef, a história da receita, a resenha do restaurante.

Por hora, mais de 200 parceiros já filmaram para a Creme e há outros mil interessados, conta Diego. “Começamos convidando chefs conhecidos e, agora, a procura já está no boca a boca.” Além de ganharem exposição, esses profissionais recebem dinheiro pelo conteúdo postado - o montante vai depender de fatores como a quantidade de publicações na plataforma e o engajamento gerado por elas. O cálculo é feito por um algoritmo.

“Dá para juntar comida e tecnologia e fazer dar certo, sim. Misturar duas coisas que, naturalmente, não se misturam e fazer virar algo gostoso, como uma emulsão ou, olhe só, um creme”, provoca Diego.

Só quem já seguiu uma receita complexa por vídeo, passo por passo, sabe o perrengue que é se dividir entre o celular, os ingredientes e os utensílios culinários, sem deixar a comida passar do ponto, de preferência. Mexe a mistura. Abaixa o fogo. Pausa o vídeo. Adiciona um item. Tempera. Retoma o vídeo. Mexe de novo. Perdeu um passo, volta o vídeo. Volta um pouco mais. Agora foi muito. Avança. Assiste. Desliga o fogo. Próximo passo. Assiste. Executa. Pausa de novo. Haja paciência.

Então imagine uma plataforma em que cada passo filmado fica rodando em looping na tela do celular - para assistir quantas vezes for necessário, sem precisar voltar o vídeo ou pausar. Quando você estiver pronto, é só arrastar a imagem para cima, liberando o próximo passo.

Pois é assim que a Creme funciona. Lançada em 2022, apenas com conteúdo em inglês, a plataforma de experiências gastronômicas acaba de se voltar ao Brasil, traduzindo todo o seu conteúdo para o português - este foi o primeiro lançamento regional da marca, que também tem planos de enseñar a cocinar en español em breve.

Tuca Mezzomo está entre os chefs brasileiros que já filmaram receitas para a Creme Foto: Reprodução Creme

Por meio do aplicativo (que o Paladar testou em primeira mão) ou do site, o usuário tem acesso a mais de 1.300 receitas, ensinadas por cozinheiros espalhados ao redor do mundo - um número que só cresce, já que a Creme promete publicar de três a cinco conteúdos inéditos todos os dias.

Correndo o dedo pelo feed em busca da receita da vez, demos de cara com velhos conhecidos: Thiago Bañares (do Tan tan), Andrea Kaufmann (da AK Deli), André Mifano (do Donna), Luana Sabino e Eduardo Ortiz (do Metzi), Manu Buffara (do Manu), Tuca Mezzomo (do Charco), Gabriel Santana (do Santana Bar), entre outros chefs e mixologistas brasileiros, cada qual vendendo o seu peixe em vídeos que despertam mesmo a vontade de cozinhar. Lá de fora, esbarramos com Ivan Orkin, do Ivan Ramen de Nova York, com Daniel Burns, do estrelado Luksus, que fechou na pandemia…

Dá também para direcionar a busca pelo nome do prato, do chef, do restaurante ou pelo tipo de receita: rápida, poucos ingredientes, vegana, sem glúten, café da manhã, frutos do mar, sobremesa, coquetéis, desafio, e por aí vai.

Cada passo é ensinado por meio de vídeo e texto de apoio. Foto: Reprodução Creme

O banco de receitas abarca todo tipo de preparo, do ovo mexido perfeito, que fica pronto em 15 minutos, ao schmalzgebacken de porco, um espécie de taco bávaro, que demora um pouquinho mais: três dias, 18 horas e 55 minutos, segundo o app. Além do tempo de preparo, a plataforma calcula que horas o prato deve ficar pronto, se você começar a fazê-lo naquele exato momento.

Escolhida a receita - ou as receitas, dá para fazer coleções pessoais delas -, você segue resolvendo a sua vida dentro do próprio app, por assim dizer. Monta a lista de compras, pesquisa ingredientes que podem substituir um item difícil de encontrar por aqui. Dá até para ativar um cronômetro quando a ordem é bater o creme por cinco minutos ou deixar a massa descansar por oito horas. Findo o tempo, o app avisa que o polvo, por exemplo, “precisa da sua atenção”.

Disponível em 175 países, a Creme - cujo nome é a abreviação de Create Memories - funciona também como uma rede social gastronômica. Além de seguir pessoas, você pode compartilhar fotos das receitas que preparou em casa.

No modo gratuito, dá para assistir só aos primeiros passos de cada receita, mas é possível seguir o preparo “às cegas”, só com as instruções em textos. Para explorar o conteúdo completo, há três opções de assinatura: anual (R$ 177,90), passe de três dias (R$ 10,99) ou passe de uma semana (R$ 21,90).

Trabalhe com a Creme

A Creme é uma via de mão dupla. Ela funciona tanto para nós, meros mortais, que gostamos de cozinhar em casa, mas precisamos de uma ajudinha profissional, quanto para quem sabe cozinhar e quer ensinar, mas se perde na hora de produzir e compartilhar esse conteúdo.

Diego Zambrano, CEO da plataforma, começou a esboçar a Creme durante a pandemia, quando percebeu que muitos chefs e restaurateurs o procuravam em busca de ajuda para se posicionar digitalmente. À época, ele tinha uma agência em Nova York e já trabalhava com design e tecnologia.

Segundo Diego, plataformas, como o Instagram, não foram feitas para quem passa o dia todo com a barriga encostada no fogão. “É muito complicado. Além de produzir o conteúdo, o cozinheiro ainda tem que aprender a lidar com aquele ecossistema, com os algoritmos”, pondera.

Para atender do chef celebridade ao cozinheiro que trabalha sem nenhum holofote, a Creme conta com produtores de conteúdo espalhados ao redor do mundo, que cuidam da captação do material para a produção dos vídeos (que seguem todos uma unidade visual). Depois de filmado, o conteúdo é (muito bem) editado e postado - com a biografia do chef, a história da receita, a resenha do restaurante.

Por hora, mais de 200 parceiros já filmaram para a Creme e há outros mil interessados, conta Diego. “Começamos convidando chefs conhecidos e, agora, a procura já está no boca a boca.” Além de ganharem exposição, esses profissionais recebem dinheiro pelo conteúdo postado - o montante vai depender de fatores como a quantidade de publicações na plataforma e o engajamento gerado por elas. O cálculo é feito por um algoritmo.

“Dá para juntar comida e tecnologia e fazer dar certo, sim. Misturar duas coisas que, naturalmente, não se misturam e fazer virar algo gostoso, como uma emulsão ou, olhe só, um creme”, provoca Diego.

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