Crítica: ‘45 do Segundo Tempo’ fala sobre solidão, futebol e cantina do Bixiga


Protagonizado por Tony Ramos, Ary França e Cássio Gabus Mendes, filme de Luiz Villaça emociona com trama multifacetada

Por Matheus Mans
Filme, que estreia nos cinemas, traz Ary França, Tony Ramos e Cássio Gabus Mendes no elenco Foto: Paris Filmes

Logo na primeira cena de 45 do Segundo Tempo, filme que estreia nos cinemas nesta quinta-feira, 18, Pedro (Tony Ramos) está com um belo queijo nas mãos -- segundo ele, um “queijo da Calábria”. É a última tentativa do personagem em conseguir crédito no banco, já que suas finanças estão por um fio. O queijo, dessa forma, se torna a esperança derradeira.

Ele é dono de uma cantina no Bixiga, tradicional bairro de São Paulo, especializada em bracciola. Ou, apenas, bife à rolê. No entanto, as coisas não vão bem: até o dinheiro pra carne do prato da casa acabou, a cachorrinha Calabresa morreu e a solidão tomou conta. É aí que entram dois amigos dos tempos de escola (Ary França e Cássio Gabus Mendes). 

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Em um momento em que tudo parece estar dando errado, Pedro se depara com o passado -- e, principalmente, com a idealização de suas memórias. Um é padre, outro é advogado. Na vida deles, tudo parece ir bem. É aí que o personagem de Tony Ramos (Se Eu Fosse Você) decide tirar sua vida, mas não sem antes ver o Palmeiras campeão brasileiro.

Um filme carinhoso

Nessa mistura de bracciola, futebol e amizade, o cineasta Luiz Villaça embarca em algo parecido que seu belíssimo De Onde Eu Te Vejo já tinha feito: trazer vários temas para falar sobre a beleza da vida, mesmo que aos trancos e barrancos. A questão do pertencimento aqui surge a partir do olhar da maturidade, com Pedro olhando sua vida pelo retrovisor.

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Cantina Baresi, especializada em bracciola, é um dos cenários de '45 do Segundo Tempo' Foto: Paris Filmes

Entre um mergulho em uma caixa d’água e um jantar regado a vinho e nhoque, o roteiro de Villaça vai aparecendo. Mais do que uma história vazia e barata sobre esse personagem de Tony Ramos, que poderia facilmente cair na autoajuda, 45 do Segundo Tempo segue pelo caminho contrário, com um tratamento humano e que fará qualquer um derramar lágrimas.

Além do tratamento humano, tudo é muito palpável e relacionável. A cena do nhoque pode parecer besteira, mas deixa Pedro e seus amigos mais próximos do público. O drama de não conseguir comprar carne da bracciola, então, é ainda mais real -- apesar do filme ter sido gravado antes da pandemia. No final, falar sobre futebol, memória e gastronomia mostra como pode revelar mais sobre os personagens do que discursos jogados ao vento.

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Filme, que estreia nos cinemas, traz Ary França, Tony Ramos e Cássio Gabus Mendes no elenco Foto: Paris Filmes

Logo na primeira cena de 45 do Segundo Tempo, filme que estreia nos cinemas nesta quinta-feira, 18, Pedro (Tony Ramos) está com um belo queijo nas mãos -- segundo ele, um “queijo da Calábria”. É a última tentativa do personagem em conseguir crédito no banco, já que suas finanças estão por um fio. O queijo, dessa forma, se torna a esperança derradeira.

Ele é dono de uma cantina no Bixiga, tradicional bairro de São Paulo, especializada em bracciola. Ou, apenas, bife à rolê. No entanto, as coisas não vão bem: até o dinheiro pra carne do prato da casa acabou, a cachorrinha Calabresa morreu e a solidão tomou conta. É aí que entram dois amigos dos tempos de escola (Ary França e Cássio Gabus Mendes). 

Em um momento em que tudo parece estar dando errado, Pedro se depara com o passado -- e, principalmente, com a idealização de suas memórias. Um é padre, outro é advogado. Na vida deles, tudo parece ir bem. É aí que o personagem de Tony Ramos (Se Eu Fosse Você) decide tirar sua vida, mas não sem antes ver o Palmeiras campeão brasileiro.

Um filme carinhoso

Nessa mistura de bracciola, futebol e amizade, o cineasta Luiz Villaça embarca em algo parecido que seu belíssimo De Onde Eu Te Vejo já tinha feito: trazer vários temas para falar sobre a beleza da vida, mesmo que aos trancos e barrancos. A questão do pertencimento aqui surge a partir do olhar da maturidade, com Pedro olhando sua vida pelo retrovisor.

Cantina Baresi, especializada em bracciola, é um dos cenários de '45 do Segundo Tempo' Foto: Paris Filmes

Entre um mergulho em uma caixa d’água e um jantar regado a vinho e nhoque, o roteiro de Villaça vai aparecendo. Mais do que uma história vazia e barata sobre esse personagem de Tony Ramos, que poderia facilmente cair na autoajuda, 45 do Segundo Tempo segue pelo caminho contrário, com um tratamento humano e que fará qualquer um derramar lágrimas.

Além do tratamento humano, tudo é muito palpável e relacionável. A cena do nhoque pode parecer besteira, mas deixa Pedro e seus amigos mais próximos do público. O drama de não conseguir comprar carne da bracciola, então, é ainda mais real -- apesar do filme ter sido gravado antes da pandemia. No final, falar sobre futebol, memória e gastronomia mostra como pode revelar mais sobre os personagens do que discursos jogados ao vento.

Filme, que estreia nos cinemas, traz Ary França, Tony Ramos e Cássio Gabus Mendes no elenco Foto: Paris Filmes

Logo na primeira cena de 45 do Segundo Tempo, filme que estreia nos cinemas nesta quinta-feira, 18, Pedro (Tony Ramos) está com um belo queijo nas mãos -- segundo ele, um “queijo da Calábria”. É a última tentativa do personagem em conseguir crédito no banco, já que suas finanças estão por um fio. O queijo, dessa forma, se torna a esperança derradeira.

Ele é dono de uma cantina no Bixiga, tradicional bairro de São Paulo, especializada em bracciola. Ou, apenas, bife à rolê. No entanto, as coisas não vão bem: até o dinheiro pra carne do prato da casa acabou, a cachorrinha Calabresa morreu e a solidão tomou conta. É aí que entram dois amigos dos tempos de escola (Ary França e Cássio Gabus Mendes). 

Em um momento em que tudo parece estar dando errado, Pedro se depara com o passado -- e, principalmente, com a idealização de suas memórias. Um é padre, outro é advogado. Na vida deles, tudo parece ir bem. É aí que o personagem de Tony Ramos (Se Eu Fosse Você) decide tirar sua vida, mas não sem antes ver o Palmeiras campeão brasileiro.

Um filme carinhoso

Nessa mistura de bracciola, futebol e amizade, o cineasta Luiz Villaça embarca em algo parecido que seu belíssimo De Onde Eu Te Vejo já tinha feito: trazer vários temas para falar sobre a beleza da vida, mesmo que aos trancos e barrancos. A questão do pertencimento aqui surge a partir do olhar da maturidade, com Pedro olhando sua vida pelo retrovisor.

Cantina Baresi, especializada em bracciola, é um dos cenários de '45 do Segundo Tempo' Foto: Paris Filmes

Entre um mergulho em uma caixa d’água e um jantar regado a vinho e nhoque, o roteiro de Villaça vai aparecendo. Mais do que uma história vazia e barata sobre esse personagem de Tony Ramos, que poderia facilmente cair na autoajuda, 45 do Segundo Tempo segue pelo caminho contrário, com um tratamento humano e que fará qualquer um derramar lágrimas.

Além do tratamento humano, tudo é muito palpável e relacionável. A cena do nhoque pode parecer besteira, mas deixa Pedro e seus amigos mais próximos do público. O drama de não conseguir comprar carne da bracciola, então, é ainda mais real -- apesar do filme ter sido gravado antes da pandemia. No final, falar sobre futebol, memória e gastronomia mostra como pode revelar mais sobre os personagens do que discursos jogados ao vento.

Filme, que estreia nos cinemas, traz Ary França, Tony Ramos e Cássio Gabus Mendes no elenco Foto: Paris Filmes

Logo na primeira cena de 45 do Segundo Tempo, filme que estreia nos cinemas nesta quinta-feira, 18, Pedro (Tony Ramos) está com um belo queijo nas mãos -- segundo ele, um “queijo da Calábria”. É a última tentativa do personagem em conseguir crédito no banco, já que suas finanças estão por um fio. O queijo, dessa forma, se torna a esperança derradeira.

Ele é dono de uma cantina no Bixiga, tradicional bairro de São Paulo, especializada em bracciola. Ou, apenas, bife à rolê. No entanto, as coisas não vão bem: até o dinheiro pra carne do prato da casa acabou, a cachorrinha Calabresa morreu e a solidão tomou conta. É aí que entram dois amigos dos tempos de escola (Ary França e Cássio Gabus Mendes). 

Em um momento em que tudo parece estar dando errado, Pedro se depara com o passado -- e, principalmente, com a idealização de suas memórias. Um é padre, outro é advogado. Na vida deles, tudo parece ir bem. É aí que o personagem de Tony Ramos (Se Eu Fosse Você) decide tirar sua vida, mas não sem antes ver o Palmeiras campeão brasileiro.

Um filme carinhoso

Nessa mistura de bracciola, futebol e amizade, o cineasta Luiz Villaça embarca em algo parecido que seu belíssimo De Onde Eu Te Vejo já tinha feito: trazer vários temas para falar sobre a beleza da vida, mesmo que aos trancos e barrancos. A questão do pertencimento aqui surge a partir do olhar da maturidade, com Pedro olhando sua vida pelo retrovisor.

Cantina Baresi, especializada em bracciola, é um dos cenários de '45 do Segundo Tempo' Foto: Paris Filmes

Entre um mergulho em uma caixa d’água e um jantar regado a vinho e nhoque, o roteiro de Villaça vai aparecendo. Mais do que uma história vazia e barata sobre esse personagem de Tony Ramos, que poderia facilmente cair na autoajuda, 45 do Segundo Tempo segue pelo caminho contrário, com um tratamento humano e que fará qualquer um derramar lágrimas.

Além do tratamento humano, tudo é muito palpável e relacionável. A cena do nhoque pode parecer besteira, mas deixa Pedro e seus amigos mais próximos do público. O drama de não conseguir comprar carne da bracciola, então, é ainda mais real -- apesar do filme ter sido gravado antes da pandemia. No final, falar sobre futebol, memória e gastronomia mostra como pode revelar mais sobre os personagens do que discursos jogados ao vento.

Filme, que estreia nos cinemas, traz Ary França, Tony Ramos e Cássio Gabus Mendes no elenco Foto: Paris Filmes

Logo na primeira cena de 45 do Segundo Tempo, filme que estreia nos cinemas nesta quinta-feira, 18, Pedro (Tony Ramos) está com um belo queijo nas mãos -- segundo ele, um “queijo da Calábria”. É a última tentativa do personagem em conseguir crédito no banco, já que suas finanças estão por um fio. O queijo, dessa forma, se torna a esperança derradeira.

Ele é dono de uma cantina no Bixiga, tradicional bairro de São Paulo, especializada em bracciola. Ou, apenas, bife à rolê. No entanto, as coisas não vão bem: até o dinheiro pra carne do prato da casa acabou, a cachorrinha Calabresa morreu e a solidão tomou conta. É aí que entram dois amigos dos tempos de escola (Ary França e Cássio Gabus Mendes). 

Em um momento em que tudo parece estar dando errado, Pedro se depara com o passado -- e, principalmente, com a idealização de suas memórias. Um é padre, outro é advogado. Na vida deles, tudo parece ir bem. É aí que o personagem de Tony Ramos (Se Eu Fosse Você) decide tirar sua vida, mas não sem antes ver o Palmeiras campeão brasileiro.

Um filme carinhoso

Nessa mistura de bracciola, futebol e amizade, o cineasta Luiz Villaça embarca em algo parecido que seu belíssimo De Onde Eu Te Vejo já tinha feito: trazer vários temas para falar sobre a beleza da vida, mesmo que aos trancos e barrancos. A questão do pertencimento aqui surge a partir do olhar da maturidade, com Pedro olhando sua vida pelo retrovisor.

Cantina Baresi, especializada em bracciola, é um dos cenários de '45 do Segundo Tempo' Foto: Paris Filmes

Entre um mergulho em uma caixa d’água e um jantar regado a vinho e nhoque, o roteiro de Villaça vai aparecendo. Mais do que uma história vazia e barata sobre esse personagem de Tony Ramos, que poderia facilmente cair na autoajuda, 45 do Segundo Tempo segue pelo caminho contrário, com um tratamento humano e que fará qualquer um derramar lágrimas.

Além do tratamento humano, tudo é muito palpável e relacionável. A cena do nhoque pode parecer besteira, mas deixa Pedro e seus amigos mais próximos do público. O drama de não conseguir comprar carne da bracciola, então, é ainda mais real -- apesar do filme ter sido gravado antes da pandemia. No final, falar sobre futebol, memória e gastronomia mostra como pode revelar mais sobre os personagens do que discursos jogados ao vento.

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