Cumê divagarinho


Por Amanda Nogueira

Por redacaopaladar
Atualização:
João Rural e seu chapéu ( Foto: Amanda Nogueira)

O interior chegou para conquistar a cidade grande no último dia da 6ª edição do Paladar – Cozinha do Brasil. João Rural veio com seu fusquinha, fez questão de desfilar com seu chapéu de palha e achou graça de quem o olhava curioso pelos corredores. Topou com a escritora Ana Rita Suassuna, sábia conhecedora da comida sertaneja nordestina que foi logo disparando: “eu também represento minorias, sou mulher, nordestina e sertaneja”. “E ainda tem alguns chefes que tratam nossa comida como folclore e não como costume social”, queixa-se João.

Com fala mansa, em tom de conversa, ele deu uma aula sobre a cozinha caipira que conhece de perto. Vindo de Paraibuna, a “Paris” do Vale do Paraíba, o culinarista caipira – com muito orgulho, sim, senhor! – falou da importância de preservar as tradições e disse que a cozinha caipira está ganhando espaço ao lado de outras consagradas como a italiana e a mineira. “Eu esperava estar num lugar desses há muito tempo, finalmente está acontecendo”, contenta-se com o auditório de 90 pessoas que estavam interessadas em saber como separar a banha do porco e dessalgar carne seca, por exemplo.

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Foi com os mais clássicos pratos da região do interior paulista que João Rural conquistou os presentes. O bolinho caipira de farinha de milho branca recheado com carne de linguiça, grande sucesso das quermesses regionais, se juntou no mesmo prato à farofa de içá e foi servido com café com rapadura.

Farofa de içá e bolinho caipira de farinha branca ( Foto: Amanda Nogueira)

A etiqueta é simples, mas importante: é preciso apreciar, cozinhar e comer com calma. “A maneira de cozinhar, o fogo, a consistência do alimento, o sabor real da comida caipira não é o mesmo com fogão à gás. A comida caipira é pra comer devagarinho”, ensina João. Caipira que é caipira não tem pressa, come os alimentos da época e não abusa dos temperos. Depois dessa aula, além dos gostinhos dos pratos típicos, ficou a vontade de desacelerar.

João Rural e seu chapéu ( Foto: Amanda Nogueira)

O interior chegou para conquistar a cidade grande no último dia da 6ª edição do Paladar – Cozinha do Brasil. João Rural veio com seu fusquinha, fez questão de desfilar com seu chapéu de palha e achou graça de quem o olhava curioso pelos corredores. Topou com a escritora Ana Rita Suassuna, sábia conhecedora da comida sertaneja nordestina que foi logo disparando: “eu também represento minorias, sou mulher, nordestina e sertaneja”. “E ainda tem alguns chefes que tratam nossa comida como folclore e não como costume social”, queixa-se João.

Com fala mansa, em tom de conversa, ele deu uma aula sobre a cozinha caipira que conhece de perto. Vindo de Paraibuna, a “Paris” do Vale do Paraíba, o culinarista caipira – com muito orgulho, sim, senhor! – falou da importância de preservar as tradições e disse que a cozinha caipira está ganhando espaço ao lado de outras consagradas como a italiana e a mineira. “Eu esperava estar num lugar desses há muito tempo, finalmente está acontecendo”, contenta-se com o auditório de 90 pessoas que estavam interessadas em saber como separar a banha do porco e dessalgar carne seca, por exemplo.

Foi com os mais clássicos pratos da região do interior paulista que João Rural conquistou os presentes. O bolinho caipira de farinha de milho branca recheado com carne de linguiça, grande sucesso das quermesses regionais, se juntou no mesmo prato à farofa de içá e foi servido com café com rapadura.

Farofa de içá e bolinho caipira de farinha branca ( Foto: Amanda Nogueira)

A etiqueta é simples, mas importante: é preciso apreciar, cozinhar e comer com calma. “A maneira de cozinhar, o fogo, a consistência do alimento, o sabor real da comida caipira não é o mesmo com fogão à gás. A comida caipira é pra comer devagarinho”, ensina João. Caipira que é caipira não tem pressa, come os alimentos da época e não abusa dos temperos. Depois dessa aula, além dos gostinhos dos pratos típicos, ficou a vontade de desacelerar.

João Rural e seu chapéu ( Foto: Amanda Nogueira)

O interior chegou para conquistar a cidade grande no último dia da 6ª edição do Paladar – Cozinha do Brasil. João Rural veio com seu fusquinha, fez questão de desfilar com seu chapéu de palha e achou graça de quem o olhava curioso pelos corredores. Topou com a escritora Ana Rita Suassuna, sábia conhecedora da comida sertaneja nordestina que foi logo disparando: “eu também represento minorias, sou mulher, nordestina e sertaneja”. “E ainda tem alguns chefes que tratam nossa comida como folclore e não como costume social”, queixa-se João.

Com fala mansa, em tom de conversa, ele deu uma aula sobre a cozinha caipira que conhece de perto. Vindo de Paraibuna, a “Paris” do Vale do Paraíba, o culinarista caipira – com muito orgulho, sim, senhor! – falou da importância de preservar as tradições e disse que a cozinha caipira está ganhando espaço ao lado de outras consagradas como a italiana e a mineira. “Eu esperava estar num lugar desses há muito tempo, finalmente está acontecendo”, contenta-se com o auditório de 90 pessoas que estavam interessadas em saber como separar a banha do porco e dessalgar carne seca, por exemplo.

Foi com os mais clássicos pratos da região do interior paulista que João Rural conquistou os presentes. O bolinho caipira de farinha de milho branca recheado com carne de linguiça, grande sucesso das quermesses regionais, se juntou no mesmo prato à farofa de içá e foi servido com café com rapadura.

Farofa de içá e bolinho caipira de farinha branca ( Foto: Amanda Nogueira)

A etiqueta é simples, mas importante: é preciso apreciar, cozinhar e comer com calma. “A maneira de cozinhar, o fogo, a consistência do alimento, o sabor real da comida caipira não é o mesmo com fogão à gás. A comida caipira é pra comer devagarinho”, ensina João. Caipira que é caipira não tem pressa, come os alimentos da época e não abusa dos temperos. Depois dessa aula, além dos gostinhos dos pratos típicos, ficou a vontade de desacelerar.

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