Do queijo quente ao sanduíche cubano: ‘Chef’ é a dica de filme de ‘Paladar’ para o final de semana


Produção, de 2014, conta a história de um chef de cozinha que pede demissão para ter seu próprio food truck

Por Matheus Mans
'Chef' é estrelado, roteirizado, produzido e dirigido por Jon Favreau Foto: Imagem Filmes

Jon Favreau era um diretor pouco conhecido, apenas com Um Duende em Nova York e Zathura no currículo, quando recebeu o maior projeto de sua vida: começar o universo cinematográfico do estúdio dirigindo Homem de Ferro, em 2008. Foi um sucesso absoluto. Favreau se tornou um diretor confiável da Disney e passou a ser acionado em todos os projetos mais complicados do estúdio, como Mogli: O Menino Lobo, O Rei Leão e The Mandalorian. Mas, apesar do sucesso, nunca deixou uma paixão de lado: a gastronomia.

Entre a direção de Homem de Ferro, Homem de Ferro 2, Cowboys & Aliens e Mogli: O Menino Lobo, Favreau assumiu o projeto autoral Chef. É um filme independente, no formato e orçamento, mas que traz toda a paixão do cineasta. Aqui, acompanhamos a história de Carl Casper (Favreau), um chef em crise no restaurante que trabalha. Ele quer criar, mas o dono (Dustin Hoffman) quer o básico. A gota da água é quando um crítico (Oliver Platt) vai ao restaurante e detona a comida. Casper larga tudo, é demitido e abraça seu sonho.

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A partir daí, o público acompanha Casper no projeto de comandar seu próprio food truck de comida latina, com um saboroso sanduíche cubano como carro-chefe do local. Em paralelo, há ainda a relação de Casper com seu filho, que se tornou complicada durante o trabalho do pai no restaurante, mas que tem tudo para se transformar quando o chef assume o food truck. Afinal, ele está mais leve, mais tranquilo, menos estressado. Há, também, muito mais tempo para se dedicar ao menino, que acompanha Casper nas andanças com o food truck.

História batida, mas simpática

Não há uma grande sacada na história de Chef. O longa-metragem, de 2014, é batido e um tanto quanto previsível com a história desse homem em busca de seu próprio espaço, de suas próprias ideias. É o antigo conflito de arte versus comercial, autoral versus industrial. Há certa ingenuidade do lado de Favreau, que assina roteiro e direção, em fazer com que todos os problemas da vida sumam apenas com algumas decisões do protagonista. Ainda que não faça parte da ideia central do filme, alguns complicadores poderiam agitar o filme.

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Nos bastidores de 'Chef', Roy Choi instruiu elenco para as cenas envolvendo gastronomia Foto: Imagem Filmes

Além disso, a relação de Casper com a internet bate novamente na tecla da ingenuidade. Fruto de seu tempo, em que a relação das pessoas com a internet era mais suave, o roteiro suaviza demais os problemas que o chef tem com a internet -- assim como as soluções que surgem. Erro tático de Favreau na época, em que as redes sociais estavam engatinhando e não tinham mostrado todo seu potencial de “cancelamento”. Hoje, apenas oito anos depois do lançamento de Chef, essas soluções já soam datadas e um tanto quanto banais.

Passando isso, porém, Chef entra em uma longa lista de filmes sobre gastronomia que acertam, justamente, por não ousarem demais. É aquele filme gostoso (perdão pelo trocadilho), sem qualquer compromisso, e que serve como um passatempo mais do que acertado no final do dia como descanso merecido. Ainda conta com elenco grandioso: além dos já citados Favreau, Hoffman e Platt, tem um elenco com Robert Downey Jr., Scarlett Johansson, John Leguizamo (que rouba a cena), Bobby Cannavale e Sofía Vergara.

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Roy Choi, o brilho de ‘Chef’ nos bastidores

Por fim, não dá para ignorar as cenas que envolvem comida, fazendo jus ao título e proposta do longa-metragem. O queijo quente que ele prepara para o filho, transbordando de queijo, faz salivar. O sanduíche cubano, que nada mais é do que uma variação de um sanduíche de presunto e queijo, chama a atenção -- e dá vontade de comer. Mas é a cena da massa de alho e óleo que rouba a cena: Scarlett Johansson se transforma enquanto come o prato. Chef mostra que a comida pode ser um meio de comunicação. E de amor.

Os créditos desse ponto positivo do longa-metragem caem no colo de uma pessoa: Roy Choi. Chef de cozinha norte-americano, natural da Coreia do Sul, Choi foi o responsável por orquestrar e organizar todas as cenas envolvendo comida em Chef. Dá inclusive para notar os maneirismos do chef na cozinha com os personagens cozinhando: a rapidez em alguns processos, aqueles caldos maravilhosos em jarras plásticas, alguns preparos com pegada asiática. Ele deixa sua assinatura. Passa a paixão que tem pela cozinha por meio do filme.

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E, por último, uma boa dica. Depois de assistir a Chef, que está disponível nos serviços de streaming Amazon Prime Video e Globoplay, vale a pena visitar a Netflix para se divertir e se deliciar com a série The Chef Show. Ao longo de 22 episódios, Favreau e Choi passeiam pelos Estados Unidos cozinhando, conversando com chefs, donos de restaurante e, é claro, algumas figuras importantes de Hollywood, como Sam Raimi (de Doutor Estranho no Multiverso da Loucura) e Seth Rogen (O Rei Leão). Serve como bom complemento ao filme.

'Chef' é estrelado, roteirizado, produzido e dirigido por Jon Favreau Foto: Imagem Filmes

Jon Favreau era um diretor pouco conhecido, apenas com Um Duende em Nova York e Zathura no currículo, quando recebeu o maior projeto de sua vida: começar o universo cinematográfico do estúdio dirigindo Homem de Ferro, em 2008. Foi um sucesso absoluto. Favreau se tornou um diretor confiável da Disney e passou a ser acionado em todos os projetos mais complicados do estúdio, como Mogli: O Menino Lobo, O Rei Leão e The Mandalorian. Mas, apesar do sucesso, nunca deixou uma paixão de lado: a gastronomia.

Entre a direção de Homem de Ferro, Homem de Ferro 2, Cowboys & Aliens e Mogli: O Menino Lobo, Favreau assumiu o projeto autoral Chef. É um filme independente, no formato e orçamento, mas que traz toda a paixão do cineasta. Aqui, acompanhamos a história de Carl Casper (Favreau), um chef em crise no restaurante que trabalha. Ele quer criar, mas o dono (Dustin Hoffman) quer o básico. A gota da água é quando um crítico (Oliver Platt) vai ao restaurante e detona a comida. Casper larga tudo, é demitido e abraça seu sonho.

A partir daí, o público acompanha Casper no projeto de comandar seu próprio food truck de comida latina, com um saboroso sanduíche cubano como carro-chefe do local. Em paralelo, há ainda a relação de Casper com seu filho, que se tornou complicada durante o trabalho do pai no restaurante, mas que tem tudo para se transformar quando o chef assume o food truck. Afinal, ele está mais leve, mais tranquilo, menos estressado. Há, também, muito mais tempo para se dedicar ao menino, que acompanha Casper nas andanças com o food truck.

História batida, mas simpática

Não há uma grande sacada na história de Chef. O longa-metragem, de 2014, é batido e um tanto quanto previsível com a história desse homem em busca de seu próprio espaço, de suas próprias ideias. É o antigo conflito de arte versus comercial, autoral versus industrial. Há certa ingenuidade do lado de Favreau, que assina roteiro e direção, em fazer com que todos os problemas da vida sumam apenas com algumas decisões do protagonista. Ainda que não faça parte da ideia central do filme, alguns complicadores poderiam agitar o filme.

Nos bastidores de 'Chef', Roy Choi instruiu elenco para as cenas envolvendo gastronomia Foto: Imagem Filmes

Além disso, a relação de Casper com a internet bate novamente na tecla da ingenuidade. Fruto de seu tempo, em que a relação das pessoas com a internet era mais suave, o roteiro suaviza demais os problemas que o chef tem com a internet -- assim como as soluções que surgem. Erro tático de Favreau na época, em que as redes sociais estavam engatinhando e não tinham mostrado todo seu potencial de “cancelamento”. Hoje, apenas oito anos depois do lançamento de Chef, essas soluções já soam datadas e um tanto quanto banais.

Passando isso, porém, Chef entra em uma longa lista de filmes sobre gastronomia que acertam, justamente, por não ousarem demais. É aquele filme gostoso (perdão pelo trocadilho), sem qualquer compromisso, e que serve como um passatempo mais do que acertado no final do dia como descanso merecido. Ainda conta com elenco grandioso: além dos já citados Favreau, Hoffman e Platt, tem um elenco com Robert Downey Jr., Scarlett Johansson, John Leguizamo (que rouba a cena), Bobby Cannavale e Sofía Vergara.

Roy Choi, o brilho de ‘Chef’ nos bastidores

Por fim, não dá para ignorar as cenas que envolvem comida, fazendo jus ao título e proposta do longa-metragem. O queijo quente que ele prepara para o filho, transbordando de queijo, faz salivar. O sanduíche cubano, que nada mais é do que uma variação de um sanduíche de presunto e queijo, chama a atenção -- e dá vontade de comer. Mas é a cena da massa de alho e óleo que rouba a cena: Scarlett Johansson se transforma enquanto come o prato. Chef mostra que a comida pode ser um meio de comunicação. E de amor.

Os créditos desse ponto positivo do longa-metragem caem no colo de uma pessoa: Roy Choi. Chef de cozinha norte-americano, natural da Coreia do Sul, Choi foi o responsável por orquestrar e organizar todas as cenas envolvendo comida em Chef. Dá inclusive para notar os maneirismos do chef na cozinha com os personagens cozinhando: a rapidez em alguns processos, aqueles caldos maravilhosos em jarras plásticas, alguns preparos com pegada asiática. Ele deixa sua assinatura. Passa a paixão que tem pela cozinha por meio do filme.

E, por último, uma boa dica. Depois de assistir a Chef, que está disponível nos serviços de streaming Amazon Prime Video e Globoplay, vale a pena visitar a Netflix para se divertir e se deliciar com a série The Chef Show. Ao longo de 22 episódios, Favreau e Choi passeiam pelos Estados Unidos cozinhando, conversando com chefs, donos de restaurante e, é claro, algumas figuras importantes de Hollywood, como Sam Raimi (de Doutor Estranho no Multiverso da Loucura) e Seth Rogen (O Rei Leão). Serve como bom complemento ao filme.

'Chef' é estrelado, roteirizado, produzido e dirigido por Jon Favreau Foto: Imagem Filmes

Jon Favreau era um diretor pouco conhecido, apenas com Um Duende em Nova York e Zathura no currículo, quando recebeu o maior projeto de sua vida: começar o universo cinematográfico do estúdio dirigindo Homem de Ferro, em 2008. Foi um sucesso absoluto. Favreau se tornou um diretor confiável da Disney e passou a ser acionado em todos os projetos mais complicados do estúdio, como Mogli: O Menino Lobo, O Rei Leão e The Mandalorian. Mas, apesar do sucesso, nunca deixou uma paixão de lado: a gastronomia.

Entre a direção de Homem de Ferro, Homem de Ferro 2, Cowboys & Aliens e Mogli: O Menino Lobo, Favreau assumiu o projeto autoral Chef. É um filme independente, no formato e orçamento, mas que traz toda a paixão do cineasta. Aqui, acompanhamos a história de Carl Casper (Favreau), um chef em crise no restaurante que trabalha. Ele quer criar, mas o dono (Dustin Hoffman) quer o básico. A gota da água é quando um crítico (Oliver Platt) vai ao restaurante e detona a comida. Casper larga tudo, é demitido e abraça seu sonho.

A partir daí, o público acompanha Casper no projeto de comandar seu próprio food truck de comida latina, com um saboroso sanduíche cubano como carro-chefe do local. Em paralelo, há ainda a relação de Casper com seu filho, que se tornou complicada durante o trabalho do pai no restaurante, mas que tem tudo para se transformar quando o chef assume o food truck. Afinal, ele está mais leve, mais tranquilo, menos estressado. Há, também, muito mais tempo para se dedicar ao menino, que acompanha Casper nas andanças com o food truck.

História batida, mas simpática

Não há uma grande sacada na história de Chef. O longa-metragem, de 2014, é batido e um tanto quanto previsível com a história desse homem em busca de seu próprio espaço, de suas próprias ideias. É o antigo conflito de arte versus comercial, autoral versus industrial. Há certa ingenuidade do lado de Favreau, que assina roteiro e direção, em fazer com que todos os problemas da vida sumam apenas com algumas decisões do protagonista. Ainda que não faça parte da ideia central do filme, alguns complicadores poderiam agitar o filme.

Nos bastidores de 'Chef', Roy Choi instruiu elenco para as cenas envolvendo gastronomia Foto: Imagem Filmes

Além disso, a relação de Casper com a internet bate novamente na tecla da ingenuidade. Fruto de seu tempo, em que a relação das pessoas com a internet era mais suave, o roteiro suaviza demais os problemas que o chef tem com a internet -- assim como as soluções que surgem. Erro tático de Favreau na época, em que as redes sociais estavam engatinhando e não tinham mostrado todo seu potencial de “cancelamento”. Hoje, apenas oito anos depois do lançamento de Chef, essas soluções já soam datadas e um tanto quanto banais.

Passando isso, porém, Chef entra em uma longa lista de filmes sobre gastronomia que acertam, justamente, por não ousarem demais. É aquele filme gostoso (perdão pelo trocadilho), sem qualquer compromisso, e que serve como um passatempo mais do que acertado no final do dia como descanso merecido. Ainda conta com elenco grandioso: além dos já citados Favreau, Hoffman e Platt, tem um elenco com Robert Downey Jr., Scarlett Johansson, John Leguizamo (que rouba a cena), Bobby Cannavale e Sofía Vergara.

Roy Choi, o brilho de ‘Chef’ nos bastidores

Por fim, não dá para ignorar as cenas que envolvem comida, fazendo jus ao título e proposta do longa-metragem. O queijo quente que ele prepara para o filho, transbordando de queijo, faz salivar. O sanduíche cubano, que nada mais é do que uma variação de um sanduíche de presunto e queijo, chama a atenção -- e dá vontade de comer. Mas é a cena da massa de alho e óleo que rouba a cena: Scarlett Johansson se transforma enquanto come o prato. Chef mostra que a comida pode ser um meio de comunicação. E de amor.

Os créditos desse ponto positivo do longa-metragem caem no colo de uma pessoa: Roy Choi. Chef de cozinha norte-americano, natural da Coreia do Sul, Choi foi o responsável por orquestrar e organizar todas as cenas envolvendo comida em Chef. Dá inclusive para notar os maneirismos do chef na cozinha com os personagens cozinhando: a rapidez em alguns processos, aqueles caldos maravilhosos em jarras plásticas, alguns preparos com pegada asiática. Ele deixa sua assinatura. Passa a paixão que tem pela cozinha por meio do filme.

E, por último, uma boa dica. Depois de assistir a Chef, que está disponível nos serviços de streaming Amazon Prime Video e Globoplay, vale a pena visitar a Netflix para se divertir e se deliciar com a série The Chef Show. Ao longo de 22 episódios, Favreau e Choi passeiam pelos Estados Unidos cozinhando, conversando com chefs, donos de restaurante e, é claro, algumas figuras importantes de Hollywood, como Sam Raimi (de Doutor Estranho no Multiverso da Loucura) e Seth Rogen (O Rei Leão). Serve como bom complemento ao filme.

'Chef' é estrelado, roteirizado, produzido e dirigido por Jon Favreau Foto: Imagem Filmes

Jon Favreau era um diretor pouco conhecido, apenas com Um Duende em Nova York e Zathura no currículo, quando recebeu o maior projeto de sua vida: começar o universo cinematográfico do estúdio dirigindo Homem de Ferro, em 2008. Foi um sucesso absoluto. Favreau se tornou um diretor confiável da Disney e passou a ser acionado em todos os projetos mais complicados do estúdio, como Mogli: O Menino Lobo, O Rei Leão e The Mandalorian. Mas, apesar do sucesso, nunca deixou uma paixão de lado: a gastronomia.

Entre a direção de Homem de Ferro, Homem de Ferro 2, Cowboys & Aliens e Mogli: O Menino Lobo, Favreau assumiu o projeto autoral Chef. É um filme independente, no formato e orçamento, mas que traz toda a paixão do cineasta. Aqui, acompanhamos a história de Carl Casper (Favreau), um chef em crise no restaurante que trabalha. Ele quer criar, mas o dono (Dustin Hoffman) quer o básico. A gota da água é quando um crítico (Oliver Platt) vai ao restaurante e detona a comida. Casper larga tudo, é demitido e abraça seu sonho.

A partir daí, o público acompanha Casper no projeto de comandar seu próprio food truck de comida latina, com um saboroso sanduíche cubano como carro-chefe do local. Em paralelo, há ainda a relação de Casper com seu filho, que se tornou complicada durante o trabalho do pai no restaurante, mas que tem tudo para se transformar quando o chef assume o food truck. Afinal, ele está mais leve, mais tranquilo, menos estressado. Há, também, muito mais tempo para se dedicar ao menino, que acompanha Casper nas andanças com o food truck.

História batida, mas simpática

Não há uma grande sacada na história de Chef. O longa-metragem, de 2014, é batido e um tanto quanto previsível com a história desse homem em busca de seu próprio espaço, de suas próprias ideias. É o antigo conflito de arte versus comercial, autoral versus industrial. Há certa ingenuidade do lado de Favreau, que assina roteiro e direção, em fazer com que todos os problemas da vida sumam apenas com algumas decisões do protagonista. Ainda que não faça parte da ideia central do filme, alguns complicadores poderiam agitar o filme.

Nos bastidores de 'Chef', Roy Choi instruiu elenco para as cenas envolvendo gastronomia Foto: Imagem Filmes

Além disso, a relação de Casper com a internet bate novamente na tecla da ingenuidade. Fruto de seu tempo, em que a relação das pessoas com a internet era mais suave, o roteiro suaviza demais os problemas que o chef tem com a internet -- assim como as soluções que surgem. Erro tático de Favreau na época, em que as redes sociais estavam engatinhando e não tinham mostrado todo seu potencial de “cancelamento”. Hoje, apenas oito anos depois do lançamento de Chef, essas soluções já soam datadas e um tanto quanto banais.

Passando isso, porém, Chef entra em uma longa lista de filmes sobre gastronomia que acertam, justamente, por não ousarem demais. É aquele filme gostoso (perdão pelo trocadilho), sem qualquer compromisso, e que serve como um passatempo mais do que acertado no final do dia como descanso merecido. Ainda conta com elenco grandioso: além dos já citados Favreau, Hoffman e Platt, tem um elenco com Robert Downey Jr., Scarlett Johansson, John Leguizamo (que rouba a cena), Bobby Cannavale e Sofía Vergara.

Roy Choi, o brilho de ‘Chef’ nos bastidores

Por fim, não dá para ignorar as cenas que envolvem comida, fazendo jus ao título e proposta do longa-metragem. O queijo quente que ele prepara para o filho, transbordando de queijo, faz salivar. O sanduíche cubano, que nada mais é do que uma variação de um sanduíche de presunto e queijo, chama a atenção -- e dá vontade de comer. Mas é a cena da massa de alho e óleo que rouba a cena: Scarlett Johansson se transforma enquanto come o prato. Chef mostra que a comida pode ser um meio de comunicação. E de amor.

Os créditos desse ponto positivo do longa-metragem caem no colo de uma pessoa: Roy Choi. Chef de cozinha norte-americano, natural da Coreia do Sul, Choi foi o responsável por orquestrar e organizar todas as cenas envolvendo comida em Chef. Dá inclusive para notar os maneirismos do chef na cozinha com os personagens cozinhando: a rapidez em alguns processos, aqueles caldos maravilhosos em jarras plásticas, alguns preparos com pegada asiática. Ele deixa sua assinatura. Passa a paixão que tem pela cozinha por meio do filme.

E, por último, uma boa dica. Depois de assistir a Chef, que está disponível nos serviços de streaming Amazon Prime Video e Globoplay, vale a pena visitar a Netflix para se divertir e se deliciar com a série The Chef Show. Ao longo de 22 episódios, Favreau e Choi passeiam pelos Estados Unidos cozinhando, conversando com chefs, donos de restaurante e, é claro, algumas figuras importantes de Hollywood, como Sam Raimi (de Doutor Estranho no Multiverso da Loucura) e Seth Rogen (O Rei Leão). Serve como bom complemento ao filme.

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