Em tempo, ‘O Sabor da Vida’ é um dos melhores filmes de gastronomia


Longa-metragem francês, que teve uma breve passagem nos cinemas, agora está disponível para compra e aluguel

Por Matheus Mans
Atualização:

Se você ama gastronomia e cinema, vá correndo assistir ao filme O Sabor da Vida. Depois de estrear há cerca de dois meses no circuito de cinemas, ficando pouco tempo em cartaz, o longa-metragem agora está disponível oficialmente para assistir em casa -- você pode alugar ou comprar o filme em plataformas como Prime Video, YouTube, iTunes e ClaroTV+.

O fato é que vendo nos cinemas ou em casa, O Sabor da Vida é um filme que te eleva. Que te dá fome. Que te faz chorar. Que dá aquela vontade de parar tudo -- depois de assistir ao filme, claro --, abrir a geladeira e procurar ingredientes frescos para cozinhar.

O motivo disso tudo está na direção acertada de Anh Hung Tran (O Cheiro do Papaia Verde), cineasta nascido no Vietnã e naturalizado francês. Neste seu novo filme, ele esbanja amor pela gastronomia. Tudo por meio da história de Dodin Bouffant (Benoît Magimel), um chef de cozinha que é referência da profissão no finalzinho do século 19.

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No entanto, ele não faz todos os pratos que o deixaram famoso sozinho. Na cozinha de sua belíssima e bucólica casa está Eugènie (Juliette Binoche), uma cozinheira de mão cheia -- que, naquela época, não poderia ser chamada de chef -- que sustenta o sabor da comida de Dodin. É a alma de seus preparos. Sem ela, enfim, o que seria do tal chef francês?

Juliette Binoche brilha em personagem sensível de 'O Sabor da Vida' Foto: Diamond Films/Divulgação

Gastronomia como forma de amor

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É em cima desse relacionamento que Tran desenvolve uma narrativa que fala, sobretudo, do amor. Primeiramente, sobre o amor estranho, quase encavalado, desses dois personagens. A gastronomia se torna uma forma de comunicação entre eles. Assunto, aliás, que já foi tratado em outros filmes sobre o tema, como Chef e até mesmo Ratatouille.

O diferencial de O Sabor da Vida, assim, reside em como a comida é uma paixão de Tran. Ele pega o texto do livro A vida e paixão de Dodin-Bouffant, gourmet, de Marcel Rouff, e eleva para outra qualidade de produto audiovisual. Os primeiros 20 minutos do filme são sublimes: não há trilha sonora, não há diálogos, há apenas quatro personagens em uma cozinha, preparando um banquete. Ouvimos a panela, o fogo, a água borbulhando, a faca.

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O cinema não consegue transportar para uma sala dois sentidos fundamentais na hora de provar um prato ou cozinhar: o olfato e o paladar. Mas Tran ocupa essa ausência com esses sons que nos transportam para a casa da avó, para uma experiência superior em um restaurante, para aquela vez que você resolveu se arriscar na cozinha para uma nova paixão. O filme pode não colocar cheiros na sua casa, mas sua mente faz isso por você.

Ainda que o meio do filme seja um tanto quanto trôpego, às vezes repetindo coisas que já vimos antes, O Sabor da Vida nunca se torna exatamente exaustivo. A linguagem do amor por meio da gastronomia eleva a sensibilidade da narrativa. Flutuamos. E no final, quando a câmera dá voltas e voltas, simplesmente entendemos quando Dodin faz uma pergunta que pode soar estranha -- e até machista -- para alguns, mas que no final fala só sobre o amor.

Se você ama gastronomia e cinema, vá correndo assistir ao filme O Sabor da Vida. Depois de estrear há cerca de dois meses no circuito de cinemas, ficando pouco tempo em cartaz, o longa-metragem agora está disponível oficialmente para assistir em casa -- você pode alugar ou comprar o filme em plataformas como Prime Video, YouTube, iTunes e ClaroTV+.

O fato é que vendo nos cinemas ou em casa, O Sabor da Vida é um filme que te eleva. Que te dá fome. Que te faz chorar. Que dá aquela vontade de parar tudo -- depois de assistir ao filme, claro --, abrir a geladeira e procurar ingredientes frescos para cozinhar.

O motivo disso tudo está na direção acertada de Anh Hung Tran (O Cheiro do Papaia Verde), cineasta nascido no Vietnã e naturalizado francês. Neste seu novo filme, ele esbanja amor pela gastronomia. Tudo por meio da história de Dodin Bouffant (Benoît Magimel), um chef de cozinha que é referência da profissão no finalzinho do século 19.

No entanto, ele não faz todos os pratos que o deixaram famoso sozinho. Na cozinha de sua belíssima e bucólica casa está Eugènie (Juliette Binoche), uma cozinheira de mão cheia -- que, naquela época, não poderia ser chamada de chef -- que sustenta o sabor da comida de Dodin. É a alma de seus preparos. Sem ela, enfim, o que seria do tal chef francês?

Juliette Binoche brilha em personagem sensível de 'O Sabor da Vida' Foto: Diamond Films/Divulgação

Gastronomia como forma de amor

É em cima desse relacionamento que Tran desenvolve uma narrativa que fala, sobretudo, do amor. Primeiramente, sobre o amor estranho, quase encavalado, desses dois personagens. A gastronomia se torna uma forma de comunicação entre eles. Assunto, aliás, que já foi tratado em outros filmes sobre o tema, como Chef e até mesmo Ratatouille.

O diferencial de O Sabor da Vida, assim, reside em como a comida é uma paixão de Tran. Ele pega o texto do livro A vida e paixão de Dodin-Bouffant, gourmet, de Marcel Rouff, e eleva para outra qualidade de produto audiovisual. Os primeiros 20 minutos do filme são sublimes: não há trilha sonora, não há diálogos, há apenas quatro personagens em uma cozinha, preparando um banquete. Ouvimos a panela, o fogo, a água borbulhando, a faca.

O cinema não consegue transportar para uma sala dois sentidos fundamentais na hora de provar um prato ou cozinhar: o olfato e o paladar. Mas Tran ocupa essa ausência com esses sons que nos transportam para a casa da avó, para uma experiência superior em um restaurante, para aquela vez que você resolveu se arriscar na cozinha para uma nova paixão. O filme pode não colocar cheiros na sua casa, mas sua mente faz isso por você.

Ainda que o meio do filme seja um tanto quanto trôpego, às vezes repetindo coisas que já vimos antes, O Sabor da Vida nunca se torna exatamente exaustivo. A linguagem do amor por meio da gastronomia eleva a sensibilidade da narrativa. Flutuamos. E no final, quando a câmera dá voltas e voltas, simplesmente entendemos quando Dodin faz uma pergunta que pode soar estranha -- e até machista -- para alguns, mas que no final fala só sobre o amor.

Se você ama gastronomia e cinema, vá correndo assistir ao filme O Sabor da Vida. Depois de estrear há cerca de dois meses no circuito de cinemas, ficando pouco tempo em cartaz, o longa-metragem agora está disponível oficialmente para assistir em casa -- você pode alugar ou comprar o filme em plataformas como Prime Video, YouTube, iTunes e ClaroTV+.

O fato é que vendo nos cinemas ou em casa, O Sabor da Vida é um filme que te eleva. Que te dá fome. Que te faz chorar. Que dá aquela vontade de parar tudo -- depois de assistir ao filme, claro --, abrir a geladeira e procurar ingredientes frescos para cozinhar.

O motivo disso tudo está na direção acertada de Anh Hung Tran (O Cheiro do Papaia Verde), cineasta nascido no Vietnã e naturalizado francês. Neste seu novo filme, ele esbanja amor pela gastronomia. Tudo por meio da história de Dodin Bouffant (Benoît Magimel), um chef de cozinha que é referência da profissão no finalzinho do século 19.

No entanto, ele não faz todos os pratos que o deixaram famoso sozinho. Na cozinha de sua belíssima e bucólica casa está Eugènie (Juliette Binoche), uma cozinheira de mão cheia -- que, naquela época, não poderia ser chamada de chef -- que sustenta o sabor da comida de Dodin. É a alma de seus preparos. Sem ela, enfim, o que seria do tal chef francês?

Juliette Binoche brilha em personagem sensível de 'O Sabor da Vida' Foto: Diamond Films/Divulgação

Gastronomia como forma de amor

É em cima desse relacionamento que Tran desenvolve uma narrativa que fala, sobretudo, do amor. Primeiramente, sobre o amor estranho, quase encavalado, desses dois personagens. A gastronomia se torna uma forma de comunicação entre eles. Assunto, aliás, que já foi tratado em outros filmes sobre o tema, como Chef e até mesmo Ratatouille.

O diferencial de O Sabor da Vida, assim, reside em como a comida é uma paixão de Tran. Ele pega o texto do livro A vida e paixão de Dodin-Bouffant, gourmet, de Marcel Rouff, e eleva para outra qualidade de produto audiovisual. Os primeiros 20 minutos do filme são sublimes: não há trilha sonora, não há diálogos, há apenas quatro personagens em uma cozinha, preparando um banquete. Ouvimos a panela, o fogo, a água borbulhando, a faca.

O cinema não consegue transportar para uma sala dois sentidos fundamentais na hora de provar um prato ou cozinhar: o olfato e o paladar. Mas Tran ocupa essa ausência com esses sons que nos transportam para a casa da avó, para uma experiência superior em um restaurante, para aquela vez que você resolveu se arriscar na cozinha para uma nova paixão. O filme pode não colocar cheiros na sua casa, mas sua mente faz isso por você.

Ainda que o meio do filme seja um tanto quanto trôpego, às vezes repetindo coisas que já vimos antes, O Sabor da Vida nunca se torna exatamente exaustivo. A linguagem do amor por meio da gastronomia eleva a sensibilidade da narrativa. Flutuamos. E no final, quando a câmera dá voltas e voltas, simplesmente entendemos quando Dodin faz uma pergunta que pode soar estranha -- e até machista -- para alguns, mas que no final fala só sobre o amor.

Se você ama gastronomia e cinema, vá correndo assistir ao filme O Sabor da Vida. Depois de estrear há cerca de dois meses no circuito de cinemas, ficando pouco tempo em cartaz, o longa-metragem agora está disponível oficialmente para assistir em casa -- você pode alugar ou comprar o filme em plataformas como Prime Video, YouTube, iTunes e ClaroTV+.

O fato é que vendo nos cinemas ou em casa, O Sabor da Vida é um filme que te eleva. Que te dá fome. Que te faz chorar. Que dá aquela vontade de parar tudo -- depois de assistir ao filme, claro --, abrir a geladeira e procurar ingredientes frescos para cozinhar.

O motivo disso tudo está na direção acertada de Anh Hung Tran (O Cheiro do Papaia Verde), cineasta nascido no Vietnã e naturalizado francês. Neste seu novo filme, ele esbanja amor pela gastronomia. Tudo por meio da história de Dodin Bouffant (Benoît Magimel), um chef de cozinha que é referência da profissão no finalzinho do século 19.

No entanto, ele não faz todos os pratos que o deixaram famoso sozinho. Na cozinha de sua belíssima e bucólica casa está Eugènie (Juliette Binoche), uma cozinheira de mão cheia -- que, naquela época, não poderia ser chamada de chef -- que sustenta o sabor da comida de Dodin. É a alma de seus preparos. Sem ela, enfim, o que seria do tal chef francês?

Juliette Binoche brilha em personagem sensível de 'O Sabor da Vida' Foto: Diamond Films/Divulgação

Gastronomia como forma de amor

É em cima desse relacionamento que Tran desenvolve uma narrativa que fala, sobretudo, do amor. Primeiramente, sobre o amor estranho, quase encavalado, desses dois personagens. A gastronomia se torna uma forma de comunicação entre eles. Assunto, aliás, que já foi tratado em outros filmes sobre o tema, como Chef e até mesmo Ratatouille.

O diferencial de O Sabor da Vida, assim, reside em como a comida é uma paixão de Tran. Ele pega o texto do livro A vida e paixão de Dodin-Bouffant, gourmet, de Marcel Rouff, e eleva para outra qualidade de produto audiovisual. Os primeiros 20 minutos do filme são sublimes: não há trilha sonora, não há diálogos, há apenas quatro personagens em uma cozinha, preparando um banquete. Ouvimos a panela, o fogo, a água borbulhando, a faca.

O cinema não consegue transportar para uma sala dois sentidos fundamentais na hora de provar um prato ou cozinhar: o olfato e o paladar. Mas Tran ocupa essa ausência com esses sons que nos transportam para a casa da avó, para uma experiência superior em um restaurante, para aquela vez que você resolveu se arriscar na cozinha para uma nova paixão. O filme pode não colocar cheiros na sua casa, mas sua mente faz isso por você.

Ainda que o meio do filme seja um tanto quanto trôpego, às vezes repetindo coisas que já vimos antes, O Sabor da Vida nunca se torna exatamente exaustivo. A linguagem do amor por meio da gastronomia eleva a sensibilidade da narrativa. Flutuamos. E no final, quando a câmera dá voltas e voltas, simplesmente entendemos quando Dodin faz uma pergunta que pode soar estranha -- e até machista -- para alguns, mas que no final fala só sobre o amor.

Se você ama gastronomia e cinema, vá correndo assistir ao filme O Sabor da Vida. Depois de estrear há cerca de dois meses no circuito de cinemas, ficando pouco tempo em cartaz, o longa-metragem agora está disponível oficialmente para assistir em casa -- você pode alugar ou comprar o filme em plataformas como Prime Video, YouTube, iTunes e ClaroTV+.

O fato é que vendo nos cinemas ou em casa, O Sabor da Vida é um filme que te eleva. Que te dá fome. Que te faz chorar. Que dá aquela vontade de parar tudo -- depois de assistir ao filme, claro --, abrir a geladeira e procurar ingredientes frescos para cozinhar.

O motivo disso tudo está na direção acertada de Anh Hung Tran (O Cheiro do Papaia Verde), cineasta nascido no Vietnã e naturalizado francês. Neste seu novo filme, ele esbanja amor pela gastronomia. Tudo por meio da história de Dodin Bouffant (Benoît Magimel), um chef de cozinha que é referência da profissão no finalzinho do século 19.

No entanto, ele não faz todos os pratos que o deixaram famoso sozinho. Na cozinha de sua belíssima e bucólica casa está Eugènie (Juliette Binoche), uma cozinheira de mão cheia -- que, naquela época, não poderia ser chamada de chef -- que sustenta o sabor da comida de Dodin. É a alma de seus preparos. Sem ela, enfim, o que seria do tal chef francês?

Juliette Binoche brilha em personagem sensível de 'O Sabor da Vida' Foto: Diamond Films/Divulgação

Gastronomia como forma de amor

É em cima desse relacionamento que Tran desenvolve uma narrativa que fala, sobretudo, do amor. Primeiramente, sobre o amor estranho, quase encavalado, desses dois personagens. A gastronomia se torna uma forma de comunicação entre eles. Assunto, aliás, que já foi tratado em outros filmes sobre o tema, como Chef e até mesmo Ratatouille.

O diferencial de O Sabor da Vida, assim, reside em como a comida é uma paixão de Tran. Ele pega o texto do livro A vida e paixão de Dodin-Bouffant, gourmet, de Marcel Rouff, e eleva para outra qualidade de produto audiovisual. Os primeiros 20 minutos do filme são sublimes: não há trilha sonora, não há diálogos, há apenas quatro personagens em uma cozinha, preparando um banquete. Ouvimos a panela, o fogo, a água borbulhando, a faca.

O cinema não consegue transportar para uma sala dois sentidos fundamentais na hora de provar um prato ou cozinhar: o olfato e o paladar. Mas Tran ocupa essa ausência com esses sons que nos transportam para a casa da avó, para uma experiência superior em um restaurante, para aquela vez que você resolveu se arriscar na cozinha para uma nova paixão. O filme pode não colocar cheiros na sua casa, mas sua mente faz isso por você.

Ainda que o meio do filme seja um tanto quanto trôpego, às vezes repetindo coisas que já vimos antes, O Sabor da Vida nunca se torna exatamente exaustivo. A linguagem do amor por meio da gastronomia eleva a sensibilidade da narrativa. Flutuamos. E no final, quando a câmera dá voltas e voltas, simplesmente entendemos quando Dodin faz uma pergunta que pode soar estranha -- e até machista -- para alguns, mas que no final fala só sobre o amor.

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