Exposição em Barcelona revela conexão de Picasso com a cozinha


Mais de 180 obras mostram a presença do mundo gastronômico nas obras de Picasso, da pintura à poesia

Por Daniel Bosque
Atualização:

AFP De Barcelona

Uma garrafa deformada de vinho, uma peneira com o formato da cabeça de uma mulher ou uma espinha de peixe incrustrada em uma cerâmica... A íntima conexão da obra de Pablo Picasso com a gastronomia é o tema de uma exposição que fica em cartaz até o fim de setembro no museu dedicado ao pintor em Barcelona. 

“É uma nova visão de Picasso”, diz Emmanuel Guigon, diretor do Museu Picasso. “Parece estranho, mas não é, a cozinha é um tema presente em todas suas obras e todos seus formatos: pintura, escultura, cerâmica e até na poesia”.

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A exposição La Cocina de Picasso é apresentada como um menu-degustação: mais de 180 obras espalhadas por dez salas diferentes, todas focadas em um tema, do cubismo à poesia, passando pela cerâmica ou esculturas com utensílios de cozinha. E para sobremesa, uma sala desenhada pelo chef Ferran Adriá, que aproveita para refletir sobre “o que é cozinhar?” e as ligações entre criatividade artística e culinária.

A exposição La Cocina de Picasso vai até o dia 30 de setembro, em Barcelona. Foto: EFE

“Poder estar aqui é um sonho. Há vinte anos, isso teria sido impossível”, diz Adriá. “Mas hoje na arte há pessoas interessadas no que estamos fazendo, uma geração de chefs comprometidos com a vanguarda”. O chef, fundador do icônico restaurante elBulli fechado em 2011, conta que suas “duas referências criativas do mundo são Picasso e Johann Cruyff”, o falecido jogador de futebol holandês, mais tarde treinador do Barcelona.

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A exposição “não é um catálogo de alimentos, é uma metáfora da criação”, de como um objeto cotidiano se transforma em arte ou memória, explica a curadora da exposição, Androula Michel. Objetos do cotidiano, como uma garrafa de vinho, o frango assado ou um peixe tornam-se protagonistas desfigurados de suas tabernas cubistas, um coador representa a cabeça de uma mulher em uma escultura, ou dois alhos-porós junto a uma caveira mostram a penúria na Paris da Segunda Guerra Mundial.

A exposição inclui obras emprestadas por cerca de trinta museus e coleções particulares, incluindo algumas bem conhecidas como as esculturas Copo de Absinto (1914) e Cabeça de uma Mulher“(1929-1930), ou as pinturas Le dejeuner sur l´herbe segundo Manet (1960) ou O restaurante (1914).

Também apresenta a cerâmica Cena de corrida com pescado (1957), em que o artista incorporou a espinha de um linguado ao quadro, acompanhada pela fotografia icônica de Picasso comendo esse peixe em Cannes, tirada por David Douglas Duncan. 

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/ Tradução de Claudia Bozzo

AFP De Barcelona

Uma garrafa deformada de vinho, uma peneira com o formato da cabeça de uma mulher ou uma espinha de peixe incrustrada em uma cerâmica... A íntima conexão da obra de Pablo Picasso com a gastronomia é o tema de uma exposição que fica em cartaz até o fim de setembro no museu dedicado ao pintor em Barcelona. 

“É uma nova visão de Picasso”, diz Emmanuel Guigon, diretor do Museu Picasso. “Parece estranho, mas não é, a cozinha é um tema presente em todas suas obras e todos seus formatos: pintura, escultura, cerâmica e até na poesia”.

A exposição La Cocina de Picasso é apresentada como um menu-degustação: mais de 180 obras espalhadas por dez salas diferentes, todas focadas em um tema, do cubismo à poesia, passando pela cerâmica ou esculturas com utensílios de cozinha. E para sobremesa, uma sala desenhada pelo chef Ferran Adriá, que aproveita para refletir sobre “o que é cozinhar?” e as ligações entre criatividade artística e culinária.

A exposição La Cocina de Picasso vai até o dia 30 de setembro, em Barcelona. Foto: EFE

“Poder estar aqui é um sonho. Há vinte anos, isso teria sido impossível”, diz Adriá. “Mas hoje na arte há pessoas interessadas no que estamos fazendo, uma geração de chefs comprometidos com a vanguarda”. O chef, fundador do icônico restaurante elBulli fechado em 2011, conta que suas “duas referências criativas do mundo são Picasso e Johann Cruyff”, o falecido jogador de futebol holandês, mais tarde treinador do Barcelona.

A exposição “não é um catálogo de alimentos, é uma metáfora da criação”, de como um objeto cotidiano se transforma em arte ou memória, explica a curadora da exposição, Androula Michel. Objetos do cotidiano, como uma garrafa de vinho, o frango assado ou um peixe tornam-se protagonistas desfigurados de suas tabernas cubistas, um coador representa a cabeça de uma mulher em uma escultura, ou dois alhos-porós junto a uma caveira mostram a penúria na Paris da Segunda Guerra Mundial.

A exposição inclui obras emprestadas por cerca de trinta museus e coleções particulares, incluindo algumas bem conhecidas como as esculturas Copo de Absinto (1914) e Cabeça de uma Mulher“(1929-1930), ou as pinturas Le dejeuner sur l´herbe segundo Manet (1960) ou O restaurante (1914).

Também apresenta a cerâmica Cena de corrida com pescado (1957), em que o artista incorporou a espinha de um linguado ao quadro, acompanhada pela fotografia icônica de Picasso comendo esse peixe em Cannes, tirada por David Douglas Duncan. 

/ Tradução de Claudia Bozzo

AFP De Barcelona

Uma garrafa deformada de vinho, uma peneira com o formato da cabeça de uma mulher ou uma espinha de peixe incrustrada em uma cerâmica... A íntima conexão da obra de Pablo Picasso com a gastronomia é o tema de uma exposição que fica em cartaz até o fim de setembro no museu dedicado ao pintor em Barcelona. 

“É uma nova visão de Picasso”, diz Emmanuel Guigon, diretor do Museu Picasso. “Parece estranho, mas não é, a cozinha é um tema presente em todas suas obras e todos seus formatos: pintura, escultura, cerâmica e até na poesia”.

A exposição La Cocina de Picasso é apresentada como um menu-degustação: mais de 180 obras espalhadas por dez salas diferentes, todas focadas em um tema, do cubismo à poesia, passando pela cerâmica ou esculturas com utensílios de cozinha. E para sobremesa, uma sala desenhada pelo chef Ferran Adriá, que aproveita para refletir sobre “o que é cozinhar?” e as ligações entre criatividade artística e culinária.

A exposição La Cocina de Picasso vai até o dia 30 de setembro, em Barcelona. Foto: EFE

“Poder estar aqui é um sonho. Há vinte anos, isso teria sido impossível”, diz Adriá. “Mas hoje na arte há pessoas interessadas no que estamos fazendo, uma geração de chefs comprometidos com a vanguarda”. O chef, fundador do icônico restaurante elBulli fechado em 2011, conta que suas “duas referências criativas do mundo são Picasso e Johann Cruyff”, o falecido jogador de futebol holandês, mais tarde treinador do Barcelona.

A exposição “não é um catálogo de alimentos, é uma metáfora da criação”, de como um objeto cotidiano se transforma em arte ou memória, explica a curadora da exposição, Androula Michel. Objetos do cotidiano, como uma garrafa de vinho, o frango assado ou um peixe tornam-se protagonistas desfigurados de suas tabernas cubistas, um coador representa a cabeça de uma mulher em uma escultura, ou dois alhos-porós junto a uma caveira mostram a penúria na Paris da Segunda Guerra Mundial.

A exposição inclui obras emprestadas por cerca de trinta museus e coleções particulares, incluindo algumas bem conhecidas como as esculturas Copo de Absinto (1914) e Cabeça de uma Mulher“(1929-1930), ou as pinturas Le dejeuner sur l´herbe segundo Manet (1960) ou O restaurante (1914).

Também apresenta a cerâmica Cena de corrida com pescado (1957), em que o artista incorporou a espinha de um linguado ao quadro, acompanhada pela fotografia icônica de Picasso comendo esse peixe em Cannes, tirada por David Douglas Duncan. 

/ Tradução de Claudia Bozzo

AFP De Barcelona

Uma garrafa deformada de vinho, uma peneira com o formato da cabeça de uma mulher ou uma espinha de peixe incrustrada em uma cerâmica... A íntima conexão da obra de Pablo Picasso com a gastronomia é o tema de uma exposição que fica em cartaz até o fim de setembro no museu dedicado ao pintor em Barcelona. 

“É uma nova visão de Picasso”, diz Emmanuel Guigon, diretor do Museu Picasso. “Parece estranho, mas não é, a cozinha é um tema presente em todas suas obras e todos seus formatos: pintura, escultura, cerâmica e até na poesia”.

A exposição La Cocina de Picasso é apresentada como um menu-degustação: mais de 180 obras espalhadas por dez salas diferentes, todas focadas em um tema, do cubismo à poesia, passando pela cerâmica ou esculturas com utensílios de cozinha. E para sobremesa, uma sala desenhada pelo chef Ferran Adriá, que aproveita para refletir sobre “o que é cozinhar?” e as ligações entre criatividade artística e culinária.

A exposição La Cocina de Picasso vai até o dia 30 de setembro, em Barcelona. Foto: EFE

“Poder estar aqui é um sonho. Há vinte anos, isso teria sido impossível”, diz Adriá. “Mas hoje na arte há pessoas interessadas no que estamos fazendo, uma geração de chefs comprometidos com a vanguarda”. O chef, fundador do icônico restaurante elBulli fechado em 2011, conta que suas “duas referências criativas do mundo são Picasso e Johann Cruyff”, o falecido jogador de futebol holandês, mais tarde treinador do Barcelona.

A exposição “não é um catálogo de alimentos, é uma metáfora da criação”, de como um objeto cotidiano se transforma em arte ou memória, explica a curadora da exposição, Androula Michel. Objetos do cotidiano, como uma garrafa de vinho, o frango assado ou um peixe tornam-se protagonistas desfigurados de suas tabernas cubistas, um coador representa a cabeça de uma mulher em uma escultura, ou dois alhos-porós junto a uma caveira mostram a penúria na Paris da Segunda Guerra Mundial.

A exposição inclui obras emprestadas por cerca de trinta museus e coleções particulares, incluindo algumas bem conhecidas como as esculturas Copo de Absinto (1914) e Cabeça de uma Mulher“(1929-1930), ou as pinturas Le dejeuner sur l´herbe segundo Manet (1960) ou O restaurante (1914).

Também apresenta a cerâmica Cena de corrida com pescado (1957), em que o artista incorporou a espinha de um linguado ao quadro, acompanhada pela fotografia icônica de Picasso comendo esse peixe em Cannes, tirada por David Douglas Duncan. 

/ Tradução de Claudia Bozzo

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