‘Há muito cozinheiro mirando mais a mídia que a profissão’, diz finalista do Bocuse D’Or


Para Luiz Filipe Souza, subchef de Salvatore Loi em São Paulo, concurso é a personificação da paixão pela profissão

Por Ana Paula Boni

Depois de treinar por um mês na cozinha de produção do Loi em pleno serviço do jantar, o cozinheiro e subchef do restaurante Luiz Filipe Souza, 27 anos, ganhou uma das quatro vagas de finalistas do Bocuse D’Or, em seletiva realizada há cerca de duas semanas no Rio, dentro da feira de negócios Sirha.

Ele já havia competido na edição do ano passado do concurso, quando não se classificou, e agora está com a passagem garantida para ir ao Rio no ano que vem disputar a vaga da seletiva latina no México e, possivelmente, a da final na França. Para um cozinheiro como ele, dedicado há anos aos bastidores da alta gastronomia, a competição premia a dedicação ao ofício.

"Um concurso desse tipo é a personificação da paixão pela profissão. Tenho 27 anos e ficaria até os meus 47 trabalhando ao lado de Salvatore Loi, por exemplo. Encontrar essa cumplicidade com um chef é muito difícil. Então, quando você acha alguém que o completa, ficar famoso não significa nada", diz ele sobre o seu mestre, com quem trabalha há nove anos, desde o estágio no Fasano.

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Luiz Filipe em ação durante o Bocuse D'Or no Rio Foto: Divulgação
Foto que Luiz Filipe tirou de seu prato montado para a apresentação Foto: Luiz Filipe|Acervo Pessoal

Menos nervoso e mais preparado na competição deste ano, Luiz Filipe executou, em 2h30, um prato com pernil de cordeiro desossado e remontado num cilindro, com crosta de pistache e cumaru, servido com três texturas de batata, panna cotta de limão-siciliano e capim-santo, além de rabanete glaceado com manteiga defumada infusionada com amburana.

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“Eu consegui entregar tudo no tempo certo. Todas as dificuldades que tive no ano passado fluíram melhor neste ano. Tive um bom rendimento”, conta ele, empolgado com a classificação diante do alto nível dos concorrentes. “Teve gente que trouxe coisa muito interessante, escutei a chamada de um cara do Norte que fez cordeiro no moquém. Esse foi o bacana da seleção regional, trouxe diversidade.”

Luiz Filipe se refere à cota regional que neste ano selecionou oito concorrentes divididos por regiões do País, em processo coordenado pelo chef carioca Thomas Troisgros. Além de Luiz Filipe, foram classificados também Ricardo Dornelles (Porto Alegre, RS), Marcelo Milani (São Caetano do Sul, SP) e Danilo Takigawa (Presidente Prudente, SP), que se enfrentam no ano que vem no Rio.

Os quatro foram selecionados dentre cerca de 1.500 inscrições para o concurso, o que chamou a atenção de Luiz Filipe para um caso vivido no Rio enquanto esperava o resultado do concurso. “Fui dar um passeio do lado de fora do evento para passar a ansiedade e um senhor me perguntou o que estava acontecendo ali dentro. Contei o que era e ele: ‘Ah, legal, é como o Masterchef?’ Isso me pareceu preocupante, é um negócio midiático que tem 15 mil inscrições. Os valores estão descompensados. Há muito cozinheiro mirando mais a mídia do que a profissão e a técnica.”

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Danilo Takigawa, Marcelo Milani, Luiz Filipe Souza e Ricardo Dornelles, finalistas do Bocuse D'Or Foto: Ari Kaye|Divulgação

Depois de treinar por um mês na cozinha de produção do Loi em pleno serviço do jantar, o cozinheiro e subchef do restaurante Luiz Filipe Souza, 27 anos, ganhou uma das quatro vagas de finalistas do Bocuse D’Or, em seletiva realizada há cerca de duas semanas no Rio, dentro da feira de negócios Sirha.

Ele já havia competido na edição do ano passado do concurso, quando não se classificou, e agora está com a passagem garantida para ir ao Rio no ano que vem disputar a vaga da seletiva latina no México e, possivelmente, a da final na França. Para um cozinheiro como ele, dedicado há anos aos bastidores da alta gastronomia, a competição premia a dedicação ao ofício.

"Um concurso desse tipo é a personificação da paixão pela profissão. Tenho 27 anos e ficaria até os meus 47 trabalhando ao lado de Salvatore Loi, por exemplo. Encontrar essa cumplicidade com um chef é muito difícil. Então, quando você acha alguém que o completa, ficar famoso não significa nada", diz ele sobre o seu mestre, com quem trabalha há nove anos, desde o estágio no Fasano.

Luiz Filipe em ação durante o Bocuse D'Or no Rio Foto: Divulgação
Foto que Luiz Filipe tirou de seu prato montado para a apresentação Foto: Luiz Filipe|Acervo Pessoal

Menos nervoso e mais preparado na competição deste ano, Luiz Filipe executou, em 2h30, um prato com pernil de cordeiro desossado e remontado num cilindro, com crosta de pistache e cumaru, servido com três texturas de batata, panna cotta de limão-siciliano e capim-santo, além de rabanete glaceado com manteiga defumada infusionada com amburana.

“Eu consegui entregar tudo no tempo certo. Todas as dificuldades que tive no ano passado fluíram melhor neste ano. Tive um bom rendimento”, conta ele, empolgado com a classificação diante do alto nível dos concorrentes. “Teve gente que trouxe coisa muito interessante, escutei a chamada de um cara do Norte que fez cordeiro no moquém. Esse foi o bacana da seleção regional, trouxe diversidade.”

Luiz Filipe se refere à cota regional que neste ano selecionou oito concorrentes divididos por regiões do País, em processo coordenado pelo chef carioca Thomas Troisgros. Além de Luiz Filipe, foram classificados também Ricardo Dornelles (Porto Alegre, RS), Marcelo Milani (São Caetano do Sul, SP) e Danilo Takigawa (Presidente Prudente, SP), que se enfrentam no ano que vem no Rio.

Os quatro foram selecionados dentre cerca de 1.500 inscrições para o concurso, o que chamou a atenção de Luiz Filipe para um caso vivido no Rio enquanto esperava o resultado do concurso. “Fui dar um passeio do lado de fora do evento para passar a ansiedade e um senhor me perguntou o que estava acontecendo ali dentro. Contei o que era e ele: ‘Ah, legal, é como o Masterchef?’ Isso me pareceu preocupante, é um negócio midiático que tem 15 mil inscrições. Os valores estão descompensados. Há muito cozinheiro mirando mais a mídia do que a profissão e a técnica.”

Danilo Takigawa, Marcelo Milani, Luiz Filipe Souza e Ricardo Dornelles, finalistas do Bocuse D'Or Foto: Ari Kaye|Divulgação

Depois de treinar por um mês na cozinha de produção do Loi em pleno serviço do jantar, o cozinheiro e subchef do restaurante Luiz Filipe Souza, 27 anos, ganhou uma das quatro vagas de finalistas do Bocuse D’Or, em seletiva realizada há cerca de duas semanas no Rio, dentro da feira de negócios Sirha.

Ele já havia competido na edição do ano passado do concurso, quando não se classificou, e agora está com a passagem garantida para ir ao Rio no ano que vem disputar a vaga da seletiva latina no México e, possivelmente, a da final na França. Para um cozinheiro como ele, dedicado há anos aos bastidores da alta gastronomia, a competição premia a dedicação ao ofício.

"Um concurso desse tipo é a personificação da paixão pela profissão. Tenho 27 anos e ficaria até os meus 47 trabalhando ao lado de Salvatore Loi, por exemplo. Encontrar essa cumplicidade com um chef é muito difícil. Então, quando você acha alguém que o completa, ficar famoso não significa nada", diz ele sobre o seu mestre, com quem trabalha há nove anos, desde o estágio no Fasano.

Luiz Filipe em ação durante o Bocuse D'Or no Rio Foto: Divulgação
Foto que Luiz Filipe tirou de seu prato montado para a apresentação Foto: Luiz Filipe|Acervo Pessoal

Menos nervoso e mais preparado na competição deste ano, Luiz Filipe executou, em 2h30, um prato com pernil de cordeiro desossado e remontado num cilindro, com crosta de pistache e cumaru, servido com três texturas de batata, panna cotta de limão-siciliano e capim-santo, além de rabanete glaceado com manteiga defumada infusionada com amburana.

“Eu consegui entregar tudo no tempo certo. Todas as dificuldades que tive no ano passado fluíram melhor neste ano. Tive um bom rendimento”, conta ele, empolgado com a classificação diante do alto nível dos concorrentes. “Teve gente que trouxe coisa muito interessante, escutei a chamada de um cara do Norte que fez cordeiro no moquém. Esse foi o bacana da seleção regional, trouxe diversidade.”

Luiz Filipe se refere à cota regional que neste ano selecionou oito concorrentes divididos por regiões do País, em processo coordenado pelo chef carioca Thomas Troisgros. Além de Luiz Filipe, foram classificados também Ricardo Dornelles (Porto Alegre, RS), Marcelo Milani (São Caetano do Sul, SP) e Danilo Takigawa (Presidente Prudente, SP), que se enfrentam no ano que vem no Rio.

Os quatro foram selecionados dentre cerca de 1.500 inscrições para o concurso, o que chamou a atenção de Luiz Filipe para um caso vivido no Rio enquanto esperava o resultado do concurso. “Fui dar um passeio do lado de fora do evento para passar a ansiedade e um senhor me perguntou o que estava acontecendo ali dentro. Contei o que era e ele: ‘Ah, legal, é como o Masterchef?’ Isso me pareceu preocupante, é um negócio midiático que tem 15 mil inscrições. Os valores estão descompensados. Há muito cozinheiro mirando mais a mídia do que a profissão e a técnica.”

Danilo Takigawa, Marcelo Milani, Luiz Filipe Souza e Ricardo Dornelles, finalistas do Bocuse D'Or Foto: Ari Kaye|Divulgação

Depois de treinar por um mês na cozinha de produção do Loi em pleno serviço do jantar, o cozinheiro e subchef do restaurante Luiz Filipe Souza, 27 anos, ganhou uma das quatro vagas de finalistas do Bocuse D’Or, em seletiva realizada há cerca de duas semanas no Rio, dentro da feira de negócios Sirha.

Ele já havia competido na edição do ano passado do concurso, quando não se classificou, e agora está com a passagem garantida para ir ao Rio no ano que vem disputar a vaga da seletiva latina no México e, possivelmente, a da final na França. Para um cozinheiro como ele, dedicado há anos aos bastidores da alta gastronomia, a competição premia a dedicação ao ofício.

"Um concurso desse tipo é a personificação da paixão pela profissão. Tenho 27 anos e ficaria até os meus 47 trabalhando ao lado de Salvatore Loi, por exemplo. Encontrar essa cumplicidade com um chef é muito difícil. Então, quando você acha alguém que o completa, ficar famoso não significa nada", diz ele sobre o seu mestre, com quem trabalha há nove anos, desde o estágio no Fasano.

Luiz Filipe em ação durante o Bocuse D'Or no Rio Foto: Divulgação
Foto que Luiz Filipe tirou de seu prato montado para a apresentação Foto: Luiz Filipe|Acervo Pessoal

Menos nervoso e mais preparado na competição deste ano, Luiz Filipe executou, em 2h30, um prato com pernil de cordeiro desossado e remontado num cilindro, com crosta de pistache e cumaru, servido com três texturas de batata, panna cotta de limão-siciliano e capim-santo, além de rabanete glaceado com manteiga defumada infusionada com amburana.

“Eu consegui entregar tudo no tempo certo. Todas as dificuldades que tive no ano passado fluíram melhor neste ano. Tive um bom rendimento”, conta ele, empolgado com a classificação diante do alto nível dos concorrentes. “Teve gente que trouxe coisa muito interessante, escutei a chamada de um cara do Norte que fez cordeiro no moquém. Esse foi o bacana da seleção regional, trouxe diversidade.”

Luiz Filipe se refere à cota regional que neste ano selecionou oito concorrentes divididos por regiões do País, em processo coordenado pelo chef carioca Thomas Troisgros. Além de Luiz Filipe, foram classificados também Ricardo Dornelles (Porto Alegre, RS), Marcelo Milani (São Caetano do Sul, SP) e Danilo Takigawa (Presidente Prudente, SP), que se enfrentam no ano que vem no Rio.

Os quatro foram selecionados dentre cerca de 1.500 inscrições para o concurso, o que chamou a atenção de Luiz Filipe para um caso vivido no Rio enquanto esperava o resultado do concurso. “Fui dar um passeio do lado de fora do evento para passar a ansiedade e um senhor me perguntou o que estava acontecendo ali dentro. Contei o que era e ele: ‘Ah, legal, é como o Masterchef?’ Isso me pareceu preocupante, é um negócio midiático que tem 15 mil inscrições. Os valores estão descompensados. Há muito cozinheiro mirando mais a mídia do que a profissão e a técnica.”

Danilo Takigawa, Marcelo Milani, Luiz Filipe Souza e Ricardo Dornelles, finalistas do Bocuse D'Or Foto: Ari Kaye|Divulgação

Depois de treinar por um mês na cozinha de produção do Loi em pleno serviço do jantar, o cozinheiro e subchef do restaurante Luiz Filipe Souza, 27 anos, ganhou uma das quatro vagas de finalistas do Bocuse D’Or, em seletiva realizada há cerca de duas semanas no Rio, dentro da feira de negócios Sirha.

Ele já havia competido na edição do ano passado do concurso, quando não se classificou, e agora está com a passagem garantida para ir ao Rio no ano que vem disputar a vaga da seletiva latina no México e, possivelmente, a da final na França. Para um cozinheiro como ele, dedicado há anos aos bastidores da alta gastronomia, a competição premia a dedicação ao ofício.

"Um concurso desse tipo é a personificação da paixão pela profissão. Tenho 27 anos e ficaria até os meus 47 trabalhando ao lado de Salvatore Loi, por exemplo. Encontrar essa cumplicidade com um chef é muito difícil. Então, quando você acha alguém que o completa, ficar famoso não significa nada", diz ele sobre o seu mestre, com quem trabalha há nove anos, desde o estágio no Fasano.

Luiz Filipe em ação durante o Bocuse D'Or no Rio Foto: Divulgação
Foto que Luiz Filipe tirou de seu prato montado para a apresentação Foto: Luiz Filipe|Acervo Pessoal

Menos nervoso e mais preparado na competição deste ano, Luiz Filipe executou, em 2h30, um prato com pernil de cordeiro desossado e remontado num cilindro, com crosta de pistache e cumaru, servido com três texturas de batata, panna cotta de limão-siciliano e capim-santo, além de rabanete glaceado com manteiga defumada infusionada com amburana.

“Eu consegui entregar tudo no tempo certo. Todas as dificuldades que tive no ano passado fluíram melhor neste ano. Tive um bom rendimento”, conta ele, empolgado com a classificação diante do alto nível dos concorrentes. “Teve gente que trouxe coisa muito interessante, escutei a chamada de um cara do Norte que fez cordeiro no moquém. Esse foi o bacana da seleção regional, trouxe diversidade.”

Luiz Filipe se refere à cota regional que neste ano selecionou oito concorrentes divididos por regiões do País, em processo coordenado pelo chef carioca Thomas Troisgros. Além de Luiz Filipe, foram classificados também Ricardo Dornelles (Porto Alegre, RS), Marcelo Milani (São Caetano do Sul, SP) e Danilo Takigawa (Presidente Prudente, SP), que se enfrentam no ano que vem no Rio.

Os quatro foram selecionados dentre cerca de 1.500 inscrições para o concurso, o que chamou a atenção de Luiz Filipe para um caso vivido no Rio enquanto esperava o resultado do concurso. “Fui dar um passeio do lado de fora do evento para passar a ansiedade e um senhor me perguntou o que estava acontecendo ali dentro. Contei o que era e ele: ‘Ah, legal, é como o Masterchef?’ Isso me pareceu preocupante, é um negócio midiático que tem 15 mil inscrições. Os valores estão descompensados. Há muito cozinheiro mirando mais a mídia do que a profissão e a técnica.”

Danilo Takigawa, Marcelo Milani, Luiz Filipe Souza e Ricardo Dornelles, finalistas do Bocuse D'Or Foto: Ari Kaye|Divulgação

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