Laboratório de ponta na Bahia ajuda a desenvolver cacau brasileiro


Centro de Inovação do Cacau, inaugurado em Ilhéus, faz análises variadas em amêndoas de cacau. Mercado de chocolate de origem nacional também ganha em junho edição paulistana de festival que já ocorre na Bahia e no Pará

Por Ana Paula Boni

O mercado de chocolates finos de origem brasileira, que vem crescendo nos últimos anos e desbancando marcas estrangeiras em confeitarias, restaurantes e empórios, ganhou mais um aliado: o Centro de Inovação do Cacau, inaugurado na semana passada em Ilhéus (BA).

  Foto: Felipe Rau|Estadão

Trata-se de um laboratório com tecnologia de ponta para fazer análises de amêndoas de cacau, prestando serviços a produtores de variados portes e mesmo à indústria processadora. São testes de qualidade para detectar defeitos, classificar a fermentação, medir nível de acidez, percentual de gordura, índice de oxidação de gordura e vários outros. A partir de maio, a ideia é ter também análises gustativas.

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Para o mercado, o ganho é o monitoramento da qualidade do cacau brasileiro. Com laudos em mãos, os produtores de boas amêndoas podem pedir preços mais justos por seus produtos no mercado internacional, sem deixá-los cair no caldo grosso das commodities. Além disso, pode ser feito o controle dos lotes, de acordo com as variedades do cacau e o tipo de fermentação das amêndoas, detalhamento que já acontece no mundo do café especial.

“Muitas grandes empresas processadoras compram amêndoas de cacau em larga quantidade e acabam perdendo a rastreabilidade delas”, exemplifica o biólogo Cristiano Villela, diretor científico do centro. Segundo ele, a prestação de serviços se estende a todo o País e o primeiro teste de qualidade é gratuito para qualquer cliente. Depois, as análises partem de R$ 75. 

Além de empresários da Bahia, eles já receberam demanda de duas fazendas do Pará. Os dois Estados são os maiores produtores de cacau do País e contam com cacauicultores que lançaram suas próprias marcas de chocolate de origem no mercado. Só na Bahia, segundo Villela, são cerca de 45 marcas locais de chocolate de produtores.

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O novo Centro de Inovação do Cacau, inaugurado em Ilhéus, faz análises variadas em amêndoas de cacau para ajudar desenvolvimento do mercado Foto: Bruno Lasevicius/Divulgação

Esse é o público potencial do centro, que é uma iniciativa do Parque Científico e Tecnológico do Sul da Bahia, fundado em 2015 e que reúne uma série de associações, institutos e universidades. O Centro de Inovação do Cacau ainda possui, além da gerência do Parque, mantenedores interessados na maior qualificação da indústria do cacau e do chocolate, como a marca paulista Harald e a marca baiana Chor.

Feira em São Paulo

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Com a expansão do mercado de chocolate de origem pelo País, São Paulo também vai ganhar uma edição do Festival Internacional do Cacau e Chocolate, que é realizado desde 2009 em Ilhéus (BA) e desde 2013 em Belém (PA), com participação de variadas marcas e produtores nacionais.

Encabeçado pelo empresário baiano Marco Lessa, da marca Chor, o festival será realizado por aqui de 2 a 4 de junho, nos mesmos moldes das outras cidades, com os estandes misturados a espaços para a realização de aulas-show e palestras.

+ LEIA MAIS:Pará entra no mercado de chocolate de origem A expectativa é reunir cerca de 80 expositores no segundo pavimento do prédio da Bienal, no Ibirapuera, em que 70% deles serão de marcas nacionais (50% da Bahia) e o restante de fora do País. O suporte técnico aqui é feito pelo confeiteiro Lucas Corazza.

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​SERVIÇO

Centro de Inovação do Cacau Tel.: 73/3680-5200 (ramal 5663), comercial@pctsb.orgpctsb.org/cic/  Serviços: forumdocacau.com.br/centro-de-inovacao-do-cacau/nosso-trabalho/  Pedido de análises: pctsb.org/cic/analises/requisicao 

Chocolat São Paulo 2017 - Festival Internacional do Cacau e Chocolate De 2 a 4 de junho Fundação Bienal, Parque Ibirapuera Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº, Ibirapuera

O mercado de chocolates finos de origem brasileira, que vem crescendo nos últimos anos e desbancando marcas estrangeiras em confeitarias, restaurantes e empórios, ganhou mais um aliado: o Centro de Inovação do Cacau, inaugurado na semana passada em Ilhéus (BA).

  Foto: Felipe Rau|Estadão

Trata-se de um laboratório com tecnologia de ponta para fazer análises de amêndoas de cacau, prestando serviços a produtores de variados portes e mesmo à indústria processadora. São testes de qualidade para detectar defeitos, classificar a fermentação, medir nível de acidez, percentual de gordura, índice de oxidação de gordura e vários outros. A partir de maio, a ideia é ter também análises gustativas.

Para o mercado, o ganho é o monitoramento da qualidade do cacau brasileiro. Com laudos em mãos, os produtores de boas amêndoas podem pedir preços mais justos por seus produtos no mercado internacional, sem deixá-los cair no caldo grosso das commodities. Além disso, pode ser feito o controle dos lotes, de acordo com as variedades do cacau e o tipo de fermentação das amêndoas, detalhamento que já acontece no mundo do café especial.

“Muitas grandes empresas processadoras compram amêndoas de cacau em larga quantidade e acabam perdendo a rastreabilidade delas”, exemplifica o biólogo Cristiano Villela, diretor científico do centro. Segundo ele, a prestação de serviços se estende a todo o País e o primeiro teste de qualidade é gratuito para qualquer cliente. Depois, as análises partem de R$ 75. 

Além de empresários da Bahia, eles já receberam demanda de duas fazendas do Pará. Os dois Estados são os maiores produtores de cacau do País e contam com cacauicultores que lançaram suas próprias marcas de chocolate de origem no mercado. Só na Bahia, segundo Villela, são cerca de 45 marcas locais de chocolate de produtores.

O novo Centro de Inovação do Cacau, inaugurado em Ilhéus, faz análises variadas em amêndoas de cacau para ajudar desenvolvimento do mercado Foto: Bruno Lasevicius/Divulgação

Esse é o público potencial do centro, que é uma iniciativa do Parque Científico e Tecnológico do Sul da Bahia, fundado em 2015 e que reúne uma série de associações, institutos e universidades. O Centro de Inovação do Cacau ainda possui, além da gerência do Parque, mantenedores interessados na maior qualificação da indústria do cacau e do chocolate, como a marca paulista Harald e a marca baiana Chor.

Feira em São Paulo

Com a expansão do mercado de chocolate de origem pelo País, São Paulo também vai ganhar uma edição do Festival Internacional do Cacau e Chocolate, que é realizado desde 2009 em Ilhéus (BA) e desde 2013 em Belém (PA), com participação de variadas marcas e produtores nacionais.

Encabeçado pelo empresário baiano Marco Lessa, da marca Chor, o festival será realizado por aqui de 2 a 4 de junho, nos mesmos moldes das outras cidades, com os estandes misturados a espaços para a realização de aulas-show e palestras.

+ LEIA MAIS:Pará entra no mercado de chocolate de origem A expectativa é reunir cerca de 80 expositores no segundo pavimento do prédio da Bienal, no Ibirapuera, em que 70% deles serão de marcas nacionais (50% da Bahia) e o restante de fora do País. O suporte técnico aqui é feito pelo confeiteiro Lucas Corazza.

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O mercado de chocolates finos de origem brasileira, que vem crescendo nos últimos anos e desbancando marcas estrangeiras em confeitarias, restaurantes e empórios, ganhou mais um aliado: o Centro de Inovação do Cacau, inaugurado na semana passada em Ilhéus (BA).

  Foto: Felipe Rau|Estadão

Trata-se de um laboratório com tecnologia de ponta para fazer análises de amêndoas de cacau, prestando serviços a produtores de variados portes e mesmo à indústria processadora. São testes de qualidade para detectar defeitos, classificar a fermentação, medir nível de acidez, percentual de gordura, índice de oxidação de gordura e vários outros. A partir de maio, a ideia é ter também análises gustativas.

Para o mercado, o ganho é o monitoramento da qualidade do cacau brasileiro. Com laudos em mãos, os produtores de boas amêndoas podem pedir preços mais justos por seus produtos no mercado internacional, sem deixá-los cair no caldo grosso das commodities. Além disso, pode ser feito o controle dos lotes, de acordo com as variedades do cacau e o tipo de fermentação das amêndoas, detalhamento que já acontece no mundo do café especial.

“Muitas grandes empresas processadoras compram amêndoas de cacau em larga quantidade e acabam perdendo a rastreabilidade delas”, exemplifica o biólogo Cristiano Villela, diretor científico do centro. Segundo ele, a prestação de serviços se estende a todo o País e o primeiro teste de qualidade é gratuito para qualquer cliente. Depois, as análises partem de R$ 75. 

Além de empresários da Bahia, eles já receberam demanda de duas fazendas do Pará. Os dois Estados são os maiores produtores de cacau do País e contam com cacauicultores que lançaram suas próprias marcas de chocolate de origem no mercado. Só na Bahia, segundo Villela, são cerca de 45 marcas locais de chocolate de produtores.

O novo Centro de Inovação do Cacau, inaugurado em Ilhéus, faz análises variadas em amêndoas de cacau para ajudar desenvolvimento do mercado Foto: Bruno Lasevicius/Divulgação

Esse é o público potencial do centro, que é uma iniciativa do Parque Científico e Tecnológico do Sul da Bahia, fundado em 2015 e que reúne uma série de associações, institutos e universidades. O Centro de Inovação do Cacau ainda possui, além da gerência do Parque, mantenedores interessados na maior qualificação da indústria do cacau e do chocolate, como a marca paulista Harald e a marca baiana Chor.

Feira em São Paulo

Com a expansão do mercado de chocolate de origem pelo País, São Paulo também vai ganhar uma edição do Festival Internacional do Cacau e Chocolate, que é realizado desde 2009 em Ilhéus (BA) e desde 2013 em Belém (PA), com participação de variadas marcas e produtores nacionais.

Encabeçado pelo empresário baiano Marco Lessa, da marca Chor, o festival será realizado por aqui de 2 a 4 de junho, nos mesmos moldes das outras cidades, com os estandes misturados a espaços para a realização de aulas-show e palestras.

+ LEIA MAIS:Pará entra no mercado de chocolate de origem A expectativa é reunir cerca de 80 expositores no segundo pavimento do prédio da Bienal, no Ibirapuera, em que 70% deles serão de marcas nacionais (50% da Bahia) e o restante de fora do País. O suporte técnico aqui é feito pelo confeiteiro Lucas Corazza.

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Centro de Inovação do Cacau Tel.: 73/3680-5200 (ramal 5663), comercial@pctsb.orgpctsb.org/cic/  Serviços: forumdocacau.com.br/centro-de-inovacao-do-cacau/nosso-trabalho/  Pedido de análises: pctsb.org/cic/analises/requisicao 

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O mercado de chocolates finos de origem brasileira, que vem crescendo nos últimos anos e desbancando marcas estrangeiras em confeitarias, restaurantes e empórios, ganhou mais um aliado: o Centro de Inovação do Cacau, inaugurado na semana passada em Ilhéus (BA).

  Foto: Felipe Rau|Estadão

Trata-se de um laboratório com tecnologia de ponta para fazer análises de amêndoas de cacau, prestando serviços a produtores de variados portes e mesmo à indústria processadora. São testes de qualidade para detectar defeitos, classificar a fermentação, medir nível de acidez, percentual de gordura, índice de oxidação de gordura e vários outros. A partir de maio, a ideia é ter também análises gustativas.

Para o mercado, o ganho é o monitoramento da qualidade do cacau brasileiro. Com laudos em mãos, os produtores de boas amêndoas podem pedir preços mais justos por seus produtos no mercado internacional, sem deixá-los cair no caldo grosso das commodities. Além disso, pode ser feito o controle dos lotes, de acordo com as variedades do cacau e o tipo de fermentação das amêndoas, detalhamento que já acontece no mundo do café especial.

“Muitas grandes empresas processadoras compram amêndoas de cacau em larga quantidade e acabam perdendo a rastreabilidade delas”, exemplifica o biólogo Cristiano Villela, diretor científico do centro. Segundo ele, a prestação de serviços se estende a todo o País e o primeiro teste de qualidade é gratuito para qualquer cliente. Depois, as análises partem de R$ 75. 

Além de empresários da Bahia, eles já receberam demanda de duas fazendas do Pará. Os dois Estados são os maiores produtores de cacau do País e contam com cacauicultores que lançaram suas próprias marcas de chocolate de origem no mercado. Só na Bahia, segundo Villela, são cerca de 45 marcas locais de chocolate de produtores.

O novo Centro de Inovação do Cacau, inaugurado em Ilhéus, faz análises variadas em amêndoas de cacau para ajudar desenvolvimento do mercado Foto: Bruno Lasevicius/Divulgação

Esse é o público potencial do centro, que é uma iniciativa do Parque Científico e Tecnológico do Sul da Bahia, fundado em 2015 e que reúne uma série de associações, institutos e universidades. O Centro de Inovação do Cacau ainda possui, além da gerência do Parque, mantenedores interessados na maior qualificação da indústria do cacau e do chocolate, como a marca paulista Harald e a marca baiana Chor.

Feira em São Paulo

Com a expansão do mercado de chocolate de origem pelo País, São Paulo também vai ganhar uma edição do Festival Internacional do Cacau e Chocolate, que é realizado desde 2009 em Ilhéus (BA) e desde 2013 em Belém (PA), com participação de variadas marcas e produtores nacionais.

Encabeçado pelo empresário baiano Marco Lessa, da marca Chor, o festival será realizado por aqui de 2 a 4 de junho, nos mesmos moldes das outras cidades, com os estandes misturados a espaços para a realização de aulas-show e palestras.

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