O figo perfeito


Figos frescos (Foto: Fernando Sciarra)

Por janainafidalgo
Atualização:

Figo, em casa, nunca foi comido com casca. Era descascado com uma colher de sobremesa, numa acrobacia divertida, que consistia em esculpi-lo sem ferir seu corpo delicado. Mas nunca entendi porque tirávamos a casca do figo, e não a de outras frutas. Fosse pelo aveludado da casca, que fazia cócegas na língua, por que não tirar a do pêssego também?

Depois descobri que tinha a ver não só com a aspereza exterior mas principalmente com o fato de ser uma fruta que recebia grandes doses de agrotóxico. O arroxeado da casca nem se via. Restava só aquela “fantasia” prateada que nem a água dava conta de remover. E a brincadeira de descascá-lo com a colher foi perdendo a graça. Tinha a impressão de que, a cada ano, a polpa vinha mais esbranquiçada, sem vida e sem gosto.

Faz pouco tempo que a alegria de comer figo voltou. Ano passado vi na feira de produtores uns “diferentes” (ou como deveriam ser desde sempre). Eram roxos, e não prateados. E tinham uns “curativos” de esparadrapo micropore fechando a abertura da base (para evitar a ação da broca do figo e de outros bichos espertalhões).

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Figos ( Foto: Fernando Sciarra)

Comprei só uma caixa para experimentar. Para quem estava acostumada a pagar R$ 2 pela mesma quantidade no mercado, aqueles pareceram bem caros (R$ 6). Foi um arrependimento danado, porque acabaram no mesmo dia – e a vontade de comer mais teve de esperar até a semana seguinte.

Eles são perfeitos. É só tirar o “curativo”, lavar e comer. E, melhor, comer com casca e tudo, para sentir a pele aveludada se misturar com o crec-crec das sementes e com a maciez e a umidade da polpa. A parte ruim é que esses aí da foto devem ter sido os últimos da safra. Mas o ano que vem eles estão de volta!

Figo, em casa, nunca foi comido com casca. Era descascado com uma colher de sobremesa, numa acrobacia divertida, que consistia em esculpi-lo sem ferir seu corpo delicado. Mas nunca entendi porque tirávamos a casca do figo, e não a de outras frutas. Fosse pelo aveludado da casca, que fazia cócegas na língua, por que não tirar a do pêssego também?

Depois descobri que tinha a ver não só com a aspereza exterior mas principalmente com o fato de ser uma fruta que recebia grandes doses de agrotóxico. O arroxeado da casca nem se via. Restava só aquela “fantasia” prateada que nem a água dava conta de remover. E a brincadeira de descascá-lo com a colher foi perdendo a graça. Tinha a impressão de que, a cada ano, a polpa vinha mais esbranquiçada, sem vida e sem gosto.

Faz pouco tempo que a alegria de comer figo voltou. Ano passado vi na feira de produtores uns “diferentes” (ou como deveriam ser desde sempre). Eram roxos, e não prateados. E tinham uns “curativos” de esparadrapo micropore fechando a abertura da base (para evitar a ação da broca do figo e de outros bichos espertalhões).

Figos ( Foto: Fernando Sciarra)

Comprei só uma caixa para experimentar. Para quem estava acostumada a pagar R$ 2 pela mesma quantidade no mercado, aqueles pareceram bem caros (R$ 6). Foi um arrependimento danado, porque acabaram no mesmo dia – e a vontade de comer mais teve de esperar até a semana seguinte.

Eles são perfeitos. É só tirar o “curativo”, lavar e comer. E, melhor, comer com casca e tudo, para sentir a pele aveludada se misturar com o crec-crec das sementes e com a maciez e a umidade da polpa. A parte ruim é que esses aí da foto devem ter sido os últimos da safra. Mas o ano que vem eles estão de volta!

Figo, em casa, nunca foi comido com casca. Era descascado com uma colher de sobremesa, numa acrobacia divertida, que consistia em esculpi-lo sem ferir seu corpo delicado. Mas nunca entendi porque tirávamos a casca do figo, e não a de outras frutas. Fosse pelo aveludado da casca, que fazia cócegas na língua, por que não tirar a do pêssego também?

Depois descobri que tinha a ver não só com a aspereza exterior mas principalmente com o fato de ser uma fruta que recebia grandes doses de agrotóxico. O arroxeado da casca nem se via. Restava só aquela “fantasia” prateada que nem a água dava conta de remover. E a brincadeira de descascá-lo com a colher foi perdendo a graça. Tinha a impressão de que, a cada ano, a polpa vinha mais esbranquiçada, sem vida e sem gosto.

Faz pouco tempo que a alegria de comer figo voltou. Ano passado vi na feira de produtores uns “diferentes” (ou como deveriam ser desde sempre). Eram roxos, e não prateados. E tinham uns “curativos” de esparadrapo micropore fechando a abertura da base (para evitar a ação da broca do figo e de outros bichos espertalhões).

Figos ( Foto: Fernando Sciarra)

Comprei só uma caixa para experimentar. Para quem estava acostumada a pagar R$ 2 pela mesma quantidade no mercado, aqueles pareceram bem caros (R$ 6). Foi um arrependimento danado, porque acabaram no mesmo dia – e a vontade de comer mais teve de esperar até a semana seguinte.

Eles são perfeitos. É só tirar o “curativo”, lavar e comer. E, melhor, comer com casca e tudo, para sentir a pele aveludada se misturar com o crec-crec das sementes e com a maciez e a umidade da polpa. A parte ruim é que esses aí da foto devem ter sido os últimos da safra. Mas o ano que vem eles estão de volta!

Figo, em casa, nunca foi comido com casca. Era descascado com uma colher de sobremesa, numa acrobacia divertida, que consistia em esculpi-lo sem ferir seu corpo delicado. Mas nunca entendi porque tirávamos a casca do figo, e não a de outras frutas. Fosse pelo aveludado da casca, que fazia cócegas na língua, por que não tirar a do pêssego também?

Depois descobri que tinha a ver não só com a aspereza exterior mas principalmente com o fato de ser uma fruta que recebia grandes doses de agrotóxico. O arroxeado da casca nem se via. Restava só aquela “fantasia” prateada que nem a água dava conta de remover. E a brincadeira de descascá-lo com a colher foi perdendo a graça. Tinha a impressão de que, a cada ano, a polpa vinha mais esbranquiçada, sem vida e sem gosto.

Faz pouco tempo que a alegria de comer figo voltou. Ano passado vi na feira de produtores uns “diferentes” (ou como deveriam ser desde sempre). Eram roxos, e não prateados. E tinham uns “curativos” de esparadrapo micropore fechando a abertura da base (para evitar a ação da broca do figo e de outros bichos espertalhões).

Figos ( Foto: Fernando Sciarra)

Comprei só uma caixa para experimentar. Para quem estava acostumada a pagar R$ 2 pela mesma quantidade no mercado, aqueles pareceram bem caros (R$ 6). Foi um arrependimento danado, porque acabaram no mesmo dia – e a vontade de comer mais teve de esperar até a semana seguinte.

Eles são perfeitos. É só tirar o “curativo”, lavar e comer. E, melhor, comer com casca e tudo, para sentir a pele aveludada se misturar com o crec-crec das sementes e com a maciez e a umidade da polpa. A parte ruim é que esses aí da foto devem ter sido os últimos da safra. Mas o ano que vem eles estão de volta!

Figo, em casa, nunca foi comido com casca. Era descascado com uma colher de sobremesa, numa acrobacia divertida, que consistia em esculpi-lo sem ferir seu corpo delicado. Mas nunca entendi porque tirávamos a casca do figo, e não a de outras frutas. Fosse pelo aveludado da casca, que fazia cócegas na língua, por que não tirar a do pêssego também?

Depois descobri que tinha a ver não só com a aspereza exterior mas principalmente com o fato de ser uma fruta que recebia grandes doses de agrotóxico. O arroxeado da casca nem se via. Restava só aquela “fantasia” prateada que nem a água dava conta de remover. E a brincadeira de descascá-lo com a colher foi perdendo a graça. Tinha a impressão de que, a cada ano, a polpa vinha mais esbranquiçada, sem vida e sem gosto.

Faz pouco tempo que a alegria de comer figo voltou. Ano passado vi na feira de produtores uns “diferentes” (ou como deveriam ser desde sempre). Eram roxos, e não prateados. E tinham uns “curativos” de esparadrapo micropore fechando a abertura da base (para evitar a ação da broca do figo e de outros bichos espertalhões).

Figos ( Foto: Fernando Sciarra)

Comprei só uma caixa para experimentar. Para quem estava acostumada a pagar R$ 2 pela mesma quantidade no mercado, aqueles pareceram bem caros (R$ 6). Foi um arrependimento danado, porque acabaram no mesmo dia – e a vontade de comer mais teve de esperar até a semana seguinte.

Eles são perfeitos. É só tirar o “curativo”, lavar e comer. E, melhor, comer com casca e tudo, para sentir a pele aveludada se misturar com o crec-crec das sementes e com a maciez e a umidade da polpa. A parte ruim é que esses aí da foto devem ter sido os últimos da safra. Mas o ano que vem eles estão de volta!

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