Tem mel no Pantanal e ele é bem especial


Região do Mato Grosso do Sul é a primeira a conseguir o selo de Identificação Geográfica de mel no Brasil

Por Renata Mesquita

Já faz três anos que o mel do Pantanal conquistou o selo de indicação geográfica, IG, que atesta a origem de produtos com qualidade e identidade própria e com ligação entre as características e a sua origem. O Pantanal é a primeira região produtora de mel a conquistar o IG no Brasil.

  Foto: Fernando Sciarra|Estadão

Mas, apesar de o selo ter sido concedido, o mel do Pantanal foi pouco valorizado até o final do ano passado, pois nenhum dos 52 produtores da região havia efetivamente recebido o selo. O cenário mudou neste ano, graças ao apicultor Roberto Oliveira, da Mel Zen, por enquanto o único a ostentar a certificação.

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Além disso, Oliveira, que começou a produzir mel no Pantanal há 12 anos, lutou todas as batalhas para a regularização de seu mel, obteve o registro municipal, o estadual e três anos atrás o SIF, que permite a distribuição do produto pelo País. E foi assim que a história do Mel Zen começou a mudar.

LEIA MAIS:+ Mel de abelhas nativas produzido em São Paulo ganha regulamentação+ A abelha faz o mel com o gosto do lugar

Daí para a mesa dos chefs foi um pulo. Thomas Troisgros, do Olympe, foi o pioneiro no uso do mel do Pantanal na gastronomia. O chef carioca conheceu o Mel Zen há dois anos, em uma feira, e diz que foi conquistado pela acidez do mel e pela possibilidade de usar um mel da flora do Pantanal. Desde então trabalha com o produto em diferentes preparos, como no babaganuche de jiló agridoce que acompanha o denver steak, além da produção dos seus picles e kombucha. Paulo Machado, chef e estudioso da cozinha do Mato Grosso do Sul, também é entusiasta do Mel Zen e ressalta a importância do trabalho do conterrâneo na valorização da mata pantaneira.

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+ Pinto Bandeira: a primeira Denominação de Origem para espumantes do Novo Mundo

Terroir do mel 

Mas porque tanto barulho em relação a um mel de abelha Apis, quando o ingrediente do momento é o mel de melipona, a abelha nativa? É que as características do mel estão associadas à biodiversidade, que no Pantanal é enorme. É o terroir que torna os méis do Pantanal tão ricos e variados. O Mel Zen têm três floradas: cipó-uva, o silvestre e o aroeira, cada um com sua personalidade. 

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E vem mais por aí: só neste início de ano seis outros produtores da região já entraram com pedido de IG do Pantanal.

  Foto: Alex Silva|Estadão

Em São Paulo, é possível encontrar o Mel Zen na Casa Santa Luzia, no Mercadinho Dalva e Dito e, na semana que vem, no box Mata Atlântica, no Mercado de Pinheiros.

Já faz três anos que o mel do Pantanal conquistou o selo de indicação geográfica, IG, que atesta a origem de produtos com qualidade e identidade própria e com ligação entre as características e a sua origem. O Pantanal é a primeira região produtora de mel a conquistar o IG no Brasil.

  Foto: Fernando Sciarra|Estadão

Mas, apesar de o selo ter sido concedido, o mel do Pantanal foi pouco valorizado até o final do ano passado, pois nenhum dos 52 produtores da região havia efetivamente recebido o selo. O cenário mudou neste ano, graças ao apicultor Roberto Oliveira, da Mel Zen, por enquanto o único a ostentar a certificação.

Além disso, Oliveira, que começou a produzir mel no Pantanal há 12 anos, lutou todas as batalhas para a regularização de seu mel, obteve o registro municipal, o estadual e três anos atrás o SIF, que permite a distribuição do produto pelo País. E foi assim que a história do Mel Zen começou a mudar.

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Daí para a mesa dos chefs foi um pulo. Thomas Troisgros, do Olympe, foi o pioneiro no uso do mel do Pantanal na gastronomia. O chef carioca conheceu o Mel Zen há dois anos, em uma feira, e diz que foi conquistado pela acidez do mel e pela possibilidade de usar um mel da flora do Pantanal. Desde então trabalha com o produto em diferentes preparos, como no babaganuche de jiló agridoce que acompanha o denver steak, além da produção dos seus picles e kombucha. Paulo Machado, chef e estudioso da cozinha do Mato Grosso do Sul, também é entusiasta do Mel Zen e ressalta a importância do trabalho do conterrâneo na valorização da mata pantaneira.

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Terroir do mel 

Mas porque tanto barulho em relação a um mel de abelha Apis, quando o ingrediente do momento é o mel de melipona, a abelha nativa? É que as características do mel estão associadas à biodiversidade, que no Pantanal é enorme. É o terroir que torna os méis do Pantanal tão ricos e variados. O Mel Zen têm três floradas: cipó-uva, o silvestre e o aroeira, cada um com sua personalidade. 

E vem mais por aí: só neste início de ano seis outros produtores da região já entraram com pedido de IG do Pantanal.

  Foto: Alex Silva|Estadão

Em São Paulo, é possível encontrar o Mel Zen na Casa Santa Luzia, no Mercadinho Dalva e Dito e, na semana que vem, no box Mata Atlântica, no Mercado de Pinheiros.

Já faz três anos que o mel do Pantanal conquistou o selo de indicação geográfica, IG, que atesta a origem de produtos com qualidade e identidade própria e com ligação entre as características e a sua origem. O Pantanal é a primeira região produtora de mel a conquistar o IG no Brasil.

  Foto: Fernando Sciarra|Estadão

Mas, apesar de o selo ter sido concedido, o mel do Pantanal foi pouco valorizado até o final do ano passado, pois nenhum dos 52 produtores da região havia efetivamente recebido o selo. O cenário mudou neste ano, graças ao apicultor Roberto Oliveira, da Mel Zen, por enquanto o único a ostentar a certificação.

Além disso, Oliveira, que começou a produzir mel no Pantanal há 12 anos, lutou todas as batalhas para a regularização de seu mel, obteve o registro municipal, o estadual e três anos atrás o SIF, que permite a distribuição do produto pelo País. E foi assim que a história do Mel Zen começou a mudar.

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Daí para a mesa dos chefs foi um pulo. Thomas Troisgros, do Olympe, foi o pioneiro no uso do mel do Pantanal na gastronomia. O chef carioca conheceu o Mel Zen há dois anos, em uma feira, e diz que foi conquistado pela acidez do mel e pela possibilidade de usar um mel da flora do Pantanal. Desde então trabalha com o produto em diferentes preparos, como no babaganuche de jiló agridoce que acompanha o denver steak, além da produção dos seus picles e kombucha. Paulo Machado, chef e estudioso da cozinha do Mato Grosso do Sul, também é entusiasta do Mel Zen e ressalta a importância do trabalho do conterrâneo na valorização da mata pantaneira.

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Terroir do mel 

Mas porque tanto barulho em relação a um mel de abelha Apis, quando o ingrediente do momento é o mel de melipona, a abelha nativa? É que as características do mel estão associadas à biodiversidade, que no Pantanal é enorme. É o terroir que torna os méis do Pantanal tão ricos e variados. O Mel Zen têm três floradas: cipó-uva, o silvestre e o aroeira, cada um com sua personalidade. 

E vem mais por aí: só neste início de ano seis outros produtores da região já entraram com pedido de IG do Pantanal.

  Foto: Alex Silva|Estadão

Em São Paulo, é possível encontrar o Mel Zen na Casa Santa Luzia, no Mercadinho Dalva e Dito e, na semana que vem, no box Mata Atlântica, no Mercado de Pinheiros.

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