Dengo prevê cinco lojas em Paris em um ano


Com o mesmo conceito, a primeira loja tem chocolate mais barato que no Brasil; a segunda, deve abrir em setembro, na Rive Gauche

Por Fernanda Meneguetti

Em abril, bem a tempo da Páscoa, a Dengo desembarcou aos pés da Basílica de Sacré Coeur, em Paris. Por trás do feito, um namoro iniciado em 2019, travado pela pandemia e reaquecido desde 2022. O paquerador? Charles Znaty. O nome pode não soar familiar, mas foi ele quem fundou, em 1997, a marca Pierre Hermé, provavelmente a confeitaria mais famosa do mundo. Pelo menos no quesito macaron.

“Depois de abrir em mais de 10 países, vendi a sociedade e parti ao Brasil, onde meu filho fazia um mestrado. Vimos a Dengo e achei magnífico, porque tem o lado gourmand e tem uma dimensão muito inovadora: é um produto para dar prazer e ao mesmo tempo destinado a fazer bem ao planeta, a cuidar das comunidades que trabalham a terra”, conta ele.

Diariamente na Dengo France, Znaty confessa: “Queria ter tido essa ideia, mas alguém teve antes. Então, decidi entrar em contato e propor o desenvolvimento da atividade fora do Brasil. Demorou bastante, mas foi muito fácil”. Por fácil, entenda-se o entendimento com Guilherme Leal, cofundador, copresidente e dono de 25% da Natura. Demorado, em contrapartida, foi aguardar a onda de Covid acalmar.

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“Nossa ideia não é simplesmente abrir uma boutique, muito em breve, provavelmente em setembro, abrimos mais uma. Hoje estamos na Rive Droite, amanhã estaremos na Rive Gauche também. Em um ano, quem sabe cinco endereços, porque a cidade tem espaço, clientes e recebe 45 milhões de turistas por ano”, adianta o empresário francês.

Fundador da Dengo France, Charles Znaty na primeira loja, na Rive Droite. Foto: KHOROSHAYEV DMYTRO

No momento, do outro lado do Atlântico, não está disponível toda a gama de guloseimas brasileiras: “Optamos por mostrar aos poucos para permitir que o público francês conheça a marca. Os produtos Dengo são muito diferentes, têm muita originalidade, muito sabor e a qualidade é realmente excepcional”.

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Porém, há por lá um sabor exclusivo, o quebra-quebra (espécie de telha fininha, símbolo da grife) 65% cacau com morango (€ 16, cerca de R$ 86, com 200g). Ou melhor, havia – já há por aqui uma versão feita com chocolate ao leite (R$ 56,90). Criação exclusiva ou não, fato é que, no bairro de Abbesses, no 18º arrondissement, o best-seller da loja-café não é ele, mas o tablete de Parazinho.

À base de cacau 70%, cultivado por uma das 15 mulheres produtoras da marca, no caso, Eleonora Kaurak Gedeon, da Fazenda Venturosa, em Floresta Azul, na Bahia. A barrinha com 80 gramas é vendida a € 6,40 (algo como R$ 34). Detalhe, em Terras Brasilis, ela sai a R$ 38,90. Pois é, tem chocolate nosso mais barato em Paris do que em São Paulo...

“Aqui, os clientes viajam com as papilas, com os sentidos e a imaginação. Um francês pode construir um universo, porque a Dengo é um convite a descobrir todos os sabores, texturas e aromas que vêm do Brasil e que a gente não tem o hábito de ver na França”, aposta Monsieur Znaty.

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O cheirinho de chocolate, o sotaque brasileiro das atendentes, a vitrine revestida em peroba do campo, as embalagens coloridas, estampadas com frutas, bichos e plantas tropicais, a bossa nova baixinha no fundo e os volumes de Guimarães Rosa, Jorge Amado e Machados de Assis também ajudam nessa viagem.

“Quando as pessoas entram, ouvem: bem-vindos ao paraíso do chocolate. Mais do que o paraíso é meu bebê. Acordo todo dia feliz, tomo um chocolate quente e fico vendo a reação das pessoas. Chocolate é um produto sutil de muita diversidade, talvez tanto quanto ou mais do que o vinho”, acredita o especialista em confeitaria, hoje assumidamente viciado em quebra-quebra de chocolate ao leite e biju – esse, ufa, mais caro por lá (€ 16 contra R$ 56,90)!

Dengo France

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19, rue Yvonne-Le-Tac, 75018, Paris. Todos os dias, das 10h30 às 19h30.

Em abril, bem a tempo da Páscoa, a Dengo desembarcou aos pés da Basílica de Sacré Coeur, em Paris. Por trás do feito, um namoro iniciado em 2019, travado pela pandemia e reaquecido desde 2022. O paquerador? Charles Znaty. O nome pode não soar familiar, mas foi ele quem fundou, em 1997, a marca Pierre Hermé, provavelmente a confeitaria mais famosa do mundo. Pelo menos no quesito macaron.

“Depois de abrir em mais de 10 países, vendi a sociedade e parti ao Brasil, onde meu filho fazia um mestrado. Vimos a Dengo e achei magnífico, porque tem o lado gourmand e tem uma dimensão muito inovadora: é um produto para dar prazer e ao mesmo tempo destinado a fazer bem ao planeta, a cuidar das comunidades que trabalham a terra”, conta ele.

Diariamente na Dengo France, Znaty confessa: “Queria ter tido essa ideia, mas alguém teve antes. Então, decidi entrar em contato e propor o desenvolvimento da atividade fora do Brasil. Demorou bastante, mas foi muito fácil”. Por fácil, entenda-se o entendimento com Guilherme Leal, cofundador, copresidente e dono de 25% da Natura. Demorado, em contrapartida, foi aguardar a onda de Covid acalmar.

“Nossa ideia não é simplesmente abrir uma boutique, muito em breve, provavelmente em setembro, abrimos mais uma. Hoje estamos na Rive Droite, amanhã estaremos na Rive Gauche também. Em um ano, quem sabe cinco endereços, porque a cidade tem espaço, clientes e recebe 45 milhões de turistas por ano”, adianta o empresário francês.

Fundador da Dengo France, Charles Znaty na primeira loja, na Rive Droite. Foto: KHOROSHAYEV DMYTRO

No momento, do outro lado do Atlântico, não está disponível toda a gama de guloseimas brasileiras: “Optamos por mostrar aos poucos para permitir que o público francês conheça a marca. Os produtos Dengo são muito diferentes, têm muita originalidade, muito sabor e a qualidade é realmente excepcional”.

Porém, há por lá um sabor exclusivo, o quebra-quebra (espécie de telha fininha, símbolo da grife) 65% cacau com morango (€ 16, cerca de R$ 86, com 200g). Ou melhor, havia – já há por aqui uma versão feita com chocolate ao leite (R$ 56,90). Criação exclusiva ou não, fato é que, no bairro de Abbesses, no 18º arrondissement, o best-seller da loja-café não é ele, mas o tablete de Parazinho.

À base de cacau 70%, cultivado por uma das 15 mulheres produtoras da marca, no caso, Eleonora Kaurak Gedeon, da Fazenda Venturosa, em Floresta Azul, na Bahia. A barrinha com 80 gramas é vendida a € 6,40 (algo como R$ 34). Detalhe, em Terras Brasilis, ela sai a R$ 38,90. Pois é, tem chocolate nosso mais barato em Paris do que em São Paulo...

“Aqui, os clientes viajam com as papilas, com os sentidos e a imaginação. Um francês pode construir um universo, porque a Dengo é um convite a descobrir todos os sabores, texturas e aromas que vêm do Brasil e que a gente não tem o hábito de ver na França”, aposta Monsieur Znaty.

O cheirinho de chocolate, o sotaque brasileiro das atendentes, a vitrine revestida em peroba do campo, as embalagens coloridas, estampadas com frutas, bichos e plantas tropicais, a bossa nova baixinha no fundo e os volumes de Guimarães Rosa, Jorge Amado e Machados de Assis também ajudam nessa viagem.

“Quando as pessoas entram, ouvem: bem-vindos ao paraíso do chocolate. Mais do que o paraíso é meu bebê. Acordo todo dia feliz, tomo um chocolate quente e fico vendo a reação das pessoas. Chocolate é um produto sutil de muita diversidade, talvez tanto quanto ou mais do que o vinho”, acredita o especialista em confeitaria, hoje assumidamente viciado em quebra-quebra de chocolate ao leite e biju – esse, ufa, mais caro por lá (€ 16 contra R$ 56,90)!

Dengo France

19, rue Yvonne-Le-Tac, 75018, Paris. Todos os dias, das 10h30 às 19h30.

Em abril, bem a tempo da Páscoa, a Dengo desembarcou aos pés da Basílica de Sacré Coeur, em Paris. Por trás do feito, um namoro iniciado em 2019, travado pela pandemia e reaquecido desde 2022. O paquerador? Charles Znaty. O nome pode não soar familiar, mas foi ele quem fundou, em 1997, a marca Pierre Hermé, provavelmente a confeitaria mais famosa do mundo. Pelo menos no quesito macaron.

“Depois de abrir em mais de 10 países, vendi a sociedade e parti ao Brasil, onde meu filho fazia um mestrado. Vimos a Dengo e achei magnífico, porque tem o lado gourmand e tem uma dimensão muito inovadora: é um produto para dar prazer e ao mesmo tempo destinado a fazer bem ao planeta, a cuidar das comunidades que trabalham a terra”, conta ele.

Diariamente na Dengo France, Znaty confessa: “Queria ter tido essa ideia, mas alguém teve antes. Então, decidi entrar em contato e propor o desenvolvimento da atividade fora do Brasil. Demorou bastante, mas foi muito fácil”. Por fácil, entenda-se o entendimento com Guilherme Leal, cofundador, copresidente e dono de 25% da Natura. Demorado, em contrapartida, foi aguardar a onda de Covid acalmar.

“Nossa ideia não é simplesmente abrir uma boutique, muito em breve, provavelmente em setembro, abrimos mais uma. Hoje estamos na Rive Droite, amanhã estaremos na Rive Gauche também. Em um ano, quem sabe cinco endereços, porque a cidade tem espaço, clientes e recebe 45 milhões de turistas por ano”, adianta o empresário francês.

Fundador da Dengo France, Charles Znaty na primeira loja, na Rive Droite. Foto: KHOROSHAYEV DMYTRO

No momento, do outro lado do Atlântico, não está disponível toda a gama de guloseimas brasileiras: “Optamos por mostrar aos poucos para permitir que o público francês conheça a marca. Os produtos Dengo são muito diferentes, têm muita originalidade, muito sabor e a qualidade é realmente excepcional”.

Porém, há por lá um sabor exclusivo, o quebra-quebra (espécie de telha fininha, símbolo da grife) 65% cacau com morango (€ 16, cerca de R$ 86, com 200g). Ou melhor, havia – já há por aqui uma versão feita com chocolate ao leite (R$ 56,90). Criação exclusiva ou não, fato é que, no bairro de Abbesses, no 18º arrondissement, o best-seller da loja-café não é ele, mas o tablete de Parazinho.

À base de cacau 70%, cultivado por uma das 15 mulheres produtoras da marca, no caso, Eleonora Kaurak Gedeon, da Fazenda Venturosa, em Floresta Azul, na Bahia. A barrinha com 80 gramas é vendida a € 6,40 (algo como R$ 34). Detalhe, em Terras Brasilis, ela sai a R$ 38,90. Pois é, tem chocolate nosso mais barato em Paris do que em São Paulo...

“Aqui, os clientes viajam com as papilas, com os sentidos e a imaginação. Um francês pode construir um universo, porque a Dengo é um convite a descobrir todos os sabores, texturas e aromas que vêm do Brasil e que a gente não tem o hábito de ver na França”, aposta Monsieur Znaty.

O cheirinho de chocolate, o sotaque brasileiro das atendentes, a vitrine revestida em peroba do campo, as embalagens coloridas, estampadas com frutas, bichos e plantas tropicais, a bossa nova baixinha no fundo e os volumes de Guimarães Rosa, Jorge Amado e Machados de Assis também ajudam nessa viagem.

“Quando as pessoas entram, ouvem: bem-vindos ao paraíso do chocolate. Mais do que o paraíso é meu bebê. Acordo todo dia feliz, tomo um chocolate quente e fico vendo a reação das pessoas. Chocolate é um produto sutil de muita diversidade, talvez tanto quanto ou mais do que o vinho”, acredita o especialista em confeitaria, hoje assumidamente viciado em quebra-quebra de chocolate ao leite e biju – esse, ufa, mais caro por lá (€ 16 contra R$ 56,90)!

Dengo France

19, rue Yvonne-Le-Tac, 75018, Paris. Todos os dias, das 10h30 às 19h30.

Em abril, bem a tempo da Páscoa, a Dengo desembarcou aos pés da Basílica de Sacré Coeur, em Paris. Por trás do feito, um namoro iniciado em 2019, travado pela pandemia e reaquecido desde 2022. O paquerador? Charles Znaty. O nome pode não soar familiar, mas foi ele quem fundou, em 1997, a marca Pierre Hermé, provavelmente a confeitaria mais famosa do mundo. Pelo menos no quesito macaron.

“Depois de abrir em mais de 10 países, vendi a sociedade e parti ao Brasil, onde meu filho fazia um mestrado. Vimos a Dengo e achei magnífico, porque tem o lado gourmand e tem uma dimensão muito inovadora: é um produto para dar prazer e ao mesmo tempo destinado a fazer bem ao planeta, a cuidar das comunidades que trabalham a terra”, conta ele.

Diariamente na Dengo France, Znaty confessa: “Queria ter tido essa ideia, mas alguém teve antes. Então, decidi entrar em contato e propor o desenvolvimento da atividade fora do Brasil. Demorou bastante, mas foi muito fácil”. Por fácil, entenda-se o entendimento com Guilherme Leal, cofundador, copresidente e dono de 25% da Natura. Demorado, em contrapartida, foi aguardar a onda de Covid acalmar.

“Nossa ideia não é simplesmente abrir uma boutique, muito em breve, provavelmente em setembro, abrimos mais uma. Hoje estamos na Rive Droite, amanhã estaremos na Rive Gauche também. Em um ano, quem sabe cinco endereços, porque a cidade tem espaço, clientes e recebe 45 milhões de turistas por ano”, adianta o empresário francês.

Fundador da Dengo France, Charles Znaty na primeira loja, na Rive Droite. Foto: KHOROSHAYEV DMYTRO

No momento, do outro lado do Atlântico, não está disponível toda a gama de guloseimas brasileiras: “Optamos por mostrar aos poucos para permitir que o público francês conheça a marca. Os produtos Dengo são muito diferentes, têm muita originalidade, muito sabor e a qualidade é realmente excepcional”.

Porém, há por lá um sabor exclusivo, o quebra-quebra (espécie de telha fininha, símbolo da grife) 65% cacau com morango (€ 16, cerca de R$ 86, com 200g). Ou melhor, havia – já há por aqui uma versão feita com chocolate ao leite (R$ 56,90). Criação exclusiva ou não, fato é que, no bairro de Abbesses, no 18º arrondissement, o best-seller da loja-café não é ele, mas o tablete de Parazinho.

À base de cacau 70%, cultivado por uma das 15 mulheres produtoras da marca, no caso, Eleonora Kaurak Gedeon, da Fazenda Venturosa, em Floresta Azul, na Bahia. A barrinha com 80 gramas é vendida a € 6,40 (algo como R$ 34). Detalhe, em Terras Brasilis, ela sai a R$ 38,90. Pois é, tem chocolate nosso mais barato em Paris do que em São Paulo...

“Aqui, os clientes viajam com as papilas, com os sentidos e a imaginação. Um francês pode construir um universo, porque a Dengo é um convite a descobrir todos os sabores, texturas e aromas que vêm do Brasil e que a gente não tem o hábito de ver na França”, aposta Monsieur Znaty.

O cheirinho de chocolate, o sotaque brasileiro das atendentes, a vitrine revestida em peroba do campo, as embalagens coloridas, estampadas com frutas, bichos e plantas tropicais, a bossa nova baixinha no fundo e os volumes de Guimarães Rosa, Jorge Amado e Machados de Assis também ajudam nessa viagem.

“Quando as pessoas entram, ouvem: bem-vindos ao paraíso do chocolate. Mais do que o paraíso é meu bebê. Acordo todo dia feliz, tomo um chocolate quente e fico vendo a reação das pessoas. Chocolate é um produto sutil de muita diversidade, talvez tanto quanto ou mais do que o vinho”, acredita o especialista em confeitaria, hoje assumidamente viciado em quebra-quebra de chocolate ao leite e biju – esse, ufa, mais caro por lá (€ 16 contra R$ 56,90)!

Dengo France

19, rue Yvonne-Le-Tac, 75018, Paris. Todos os dias, das 10h30 às 19h30.

Em abril, bem a tempo da Páscoa, a Dengo desembarcou aos pés da Basílica de Sacré Coeur, em Paris. Por trás do feito, um namoro iniciado em 2019, travado pela pandemia e reaquecido desde 2022. O paquerador? Charles Znaty. O nome pode não soar familiar, mas foi ele quem fundou, em 1997, a marca Pierre Hermé, provavelmente a confeitaria mais famosa do mundo. Pelo menos no quesito macaron.

“Depois de abrir em mais de 10 países, vendi a sociedade e parti ao Brasil, onde meu filho fazia um mestrado. Vimos a Dengo e achei magnífico, porque tem o lado gourmand e tem uma dimensão muito inovadora: é um produto para dar prazer e ao mesmo tempo destinado a fazer bem ao planeta, a cuidar das comunidades que trabalham a terra”, conta ele.

Diariamente na Dengo France, Znaty confessa: “Queria ter tido essa ideia, mas alguém teve antes. Então, decidi entrar em contato e propor o desenvolvimento da atividade fora do Brasil. Demorou bastante, mas foi muito fácil”. Por fácil, entenda-se o entendimento com Guilherme Leal, cofundador, copresidente e dono de 25% da Natura. Demorado, em contrapartida, foi aguardar a onda de Covid acalmar.

“Nossa ideia não é simplesmente abrir uma boutique, muito em breve, provavelmente em setembro, abrimos mais uma. Hoje estamos na Rive Droite, amanhã estaremos na Rive Gauche também. Em um ano, quem sabe cinco endereços, porque a cidade tem espaço, clientes e recebe 45 milhões de turistas por ano”, adianta o empresário francês.

Fundador da Dengo France, Charles Znaty na primeira loja, na Rive Droite. Foto: KHOROSHAYEV DMYTRO

No momento, do outro lado do Atlântico, não está disponível toda a gama de guloseimas brasileiras: “Optamos por mostrar aos poucos para permitir que o público francês conheça a marca. Os produtos Dengo são muito diferentes, têm muita originalidade, muito sabor e a qualidade é realmente excepcional”.

Porém, há por lá um sabor exclusivo, o quebra-quebra (espécie de telha fininha, símbolo da grife) 65% cacau com morango (€ 16, cerca de R$ 86, com 200g). Ou melhor, havia – já há por aqui uma versão feita com chocolate ao leite (R$ 56,90). Criação exclusiva ou não, fato é que, no bairro de Abbesses, no 18º arrondissement, o best-seller da loja-café não é ele, mas o tablete de Parazinho.

À base de cacau 70%, cultivado por uma das 15 mulheres produtoras da marca, no caso, Eleonora Kaurak Gedeon, da Fazenda Venturosa, em Floresta Azul, na Bahia. A barrinha com 80 gramas é vendida a € 6,40 (algo como R$ 34). Detalhe, em Terras Brasilis, ela sai a R$ 38,90. Pois é, tem chocolate nosso mais barato em Paris do que em São Paulo...

“Aqui, os clientes viajam com as papilas, com os sentidos e a imaginação. Um francês pode construir um universo, porque a Dengo é um convite a descobrir todos os sabores, texturas e aromas que vêm do Brasil e que a gente não tem o hábito de ver na França”, aposta Monsieur Znaty.

O cheirinho de chocolate, o sotaque brasileiro das atendentes, a vitrine revestida em peroba do campo, as embalagens coloridas, estampadas com frutas, bichos e plantas tropicais, a bossa nova baixinha no fundo e os volumes de Guimarães Rosa, Jorge Amado e Machados de Assis também ajudam nessa viagem.

“Quando as pessoas entram, ouvem: bem-vindos ao paraíso do chocolate. Mais do que o paraíso é meu bebê. Acordo todo dia feliz, tomo um chocolate quente e fico vendo a reação das pessoas. Chocolate é um produto sutil de muita diversidade, talvez tanto quanto ou mais do que o vinho”, acredita o especialista em confeitaria, hoje assumidamente viciado em quebra-quebra de chocolate ao leite e biju – esse, ufa, mais caro por lá (€ 16 contra R$ 56,90)!

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