Dieta de brigador


Por DIAS LOPES - jadiaslopes@gmail.com

Os turistas que visitam as ruínas de Éfeso, cidade que no século 1º a.C. era a segunda maior do Império Romano, com 250 mil habitantes, atrás só de Roma (hoje se situa no oeste da Turquia), ficam estarrecidos com seu cemitério de gladiadores. O cemitério, do século 2º d.C., foi estudado pelos professores Fabian Kanz, do Instituto Arqueológico Austríaco, e Karl Grosschmidt, da Universidade Médica de Viena. Eles analisaram os restos de 67 gladiadores.Quando não morriam lutando, os "heróis esportivos" da Antiguidade, recrutados entre escravos, prisioneiros de guerra e criminosos, eram executados, a menos que o público ou o imperador decidissem poupá-los. Os que tinham ferimentos leves esperavam de joelhos pelo veredicto da plateia. Se ela optasse pela execução, recebiam um golpe de espada na jugular. Caso estivessem muito debilitados, ficavam de quatro e recebiam o golpe nas costas, na altura do ombro. As ossadas investigadas tinham marcas de ferimentos por espada, tridente e um grande garfo com quatro dentes. Kanz e Grosschmidt se surpreenderam com a forma física dos gladiadores. "Eles recebiam preparação equivalente a dos atletas modernos." O braço que empunhava o gladius (daí gladiador), uma espada curta de dois gumes, chegava a ter 5 cm mais que o outro. "Sobretudo, eram alimentados para lutar", disseram. No momento, os pesquisadores investigam a dieta dos gladiadores, da qual só existem referências isoladas na iconografia e textos clássicos. Essa é a novidade.Os gladiadores comiam três vezes ao dia. Seu prato forte: feijão. "Consomem uma grande quantidade desse alimento cada dia, pois se deseja que a constituição dos seus corpos seja de carne densa e compacta, igual à do porco", escreveu o médico romano Galeno em De Alimentorum Facultatibus, do século 2º d.C., obra sobre os efeitos de uma dieta adequada à saúde.Outros alimentos importantes dos gladiadores: cevada e frutas secas. Muitos seguiam uma dieta vegetariana, até porque a carne custava caro. Mesmo assim, eventualmente comiam carne. Vinha dos animais abatidos pelos bestiarii, lutadores da outra categoria, que enfrentavam animais ferozes. Também recebiam um suplemento de cálcio para fortalecer os ossos. Ingeriam uma infusão à base de ossos moídos, cinzas de carvalho e mel.A dieta calórica aumentava o peso e produzia gorduras extras, porém benvindas, pois se acreditava que protegiam dos ferimentos. Portanto, a constituição física dos gladiadores, a maioria jovens com 20 a 30 anos de idade, diferia dos retratados pelos filmes de Hollywood, até porque estavam longe de ser gigantes: mediam cerca de 1,68 m. altura média dos romanos à época.Na noite anterior ao espetáculo, havia um banquete público do qual participavam gladiadores, bestiarii e suas famílias. Os lutadores ficavam em exposição, como cavalos de corrida nos hipódromos. O público assistia, sem ter acesso à comida, aproveitando para escolher em quem apostar no dia seguinte. Uns lutadores se atracavam à comida com voracidade animal; outros se mostravam contidos e reflexivos. Para muitos seria a última ceia.

Os turistas que visitam as ruínas de Éfeso, cidade que no século 1º a.C. era a segunda maior do Império Romano, com 250 mil habitantes, atrás só de Roma (hoje se situa no oeste da Turquia), ficam estarrecidos com seu cemitério de gladiadores. O cemitério, do século 2º d.C., foi estudado pelos professores Fabian Kanz, do Instituto Arqueológico Austríaco, e Karl Grosschmidt, da Universidade Médica de Viena. Eles analisaram os restos de 67 gladiadores.Quando não morriam lutando, os "heróis esportivos" da Antiguidade, recrutados entre escravos, prisioneiros de guerra e criminosos, eram executados, a menos que o público ou o imperador decidissem poupá-los. Os que tinham ferimentos leves esperavam de joelhos pelo veredicto da plateia. Se ela optasse pela execução, recebiam um golpe de espada na jugular. Caso estivessem muito debilitados, ficavam de quatro e recebiam o golpe nas costas, na altura do ombro. As ossadas investigadas tinham marcas de ferimentos por espada, tridente e um grande garfo com quatro dentes. Kanz e Grosschmidt se surpreenderam com a forma física dos gladiadores. "Eles recebiam preparação equivalente a dos atletas modernos." O braço que empunhava o gladius (daí gladiador), uma espada curta de dois gumes, chegava a ter 5 cm mais que o outro. "Sobretudo, eram alimentados para lutar", disseram. No momento, os pesquisadores investigam a dieta dos gladiadores, da qual só existem referências isoladas na iconografia e textos clássicos. Essa é a novidade.Os gladiadores comiam três vezes ao dia. Seu prato forte: feijão. "Consomem uma grande quantidade desse alimento cada dia, pois se deseja que a constituição dos seus corpos seja de carne densa e compacta, igual à do porco", escreveu o médico romano Galeno em De Alimentorum Facultatibus, do século 2º d.C., obra sobre os efeitos de uma dieta adequada à saúde.Outros alimentos importantes dos gladiadores: cevada e frutas secas. Muitos seguiam uma dieta vegetariana, até porque a carne custava caro. Mesmo assim, eventualmente comiam carne. Vinha dos animais abatidos pelos bestiarii, lutadores da outra categoria, que enfrentavam animais ferozes. Também recebiam um suplemento de cálcio para fortalecer os ossos. Ingeriam uma infusão à base de ossos moídos, cinzas de carvalho e mel.A dieta calórica aumentava o peso e produzia gorduras extras, porém benvindas, pois se acreditava que protegiam dos ferimentos. Portanto, a constituição física dos gladiadores, a maioria jovens com 20 a 30 anos de idade, diferia dos retratados pelos filmes de Hollywood, até porque estavam longe de ser gigantes: mediam cerca de 1,68 m. altura média dos romanos à época.Na noite anterior ao espetáculo, havia um banquete público do qual participavam gladiadores, bestiarii e suas famílias. Os lutadores ficavam em exposição, como cavalos de corrida nos hipódromos. O público assistia, sem ter acesso à comida, aproveitando para escolher em quem apostar no dia seguinte. Uns lutadores se atracavam à comida com voracidade animal; outros se mostravam contidos e reflexivos. Para muitos seria a última ceia.

Os turistas que visitam as ruínas de Éfeso, cidade que no século 1º a.C. era a segunda maior do Império Romano, com 250 mil habitantes, atrás só de Roma (hoje se situa no oeste da Turquia), ficam estarrecidos com seu cemitério de gladiadores. O cemitério, do século 2º d.C., foi estudado pelos professores Fabian Kanz, do Instituto Arqueológico Austríaco, e Karl Grosschmidt, da Universidade Médica de Viena. Eles analisaram os restos de 67 gladiadores.Quando não morriam lutando, os "heróis esportivos" da Antiguidade, recrutados entre escravos, prisioneiros de guerra e criminosos, eram executados, a menos que o público ou o imperador decidissem poupá-los. Os que tinham ferimentos leves esperavam de joelhos pelo veredicto da plateia. Se ela optasse pela execução, recebiam um golpe de espada na jugular. Caso estivessem muito debilitados, ficavam de quatro e recebiam o golpe nas costas, na altura do ombro. As ossadas investigadas tinham marcas de ferimentos por espada, tridente e um grande garfo com quatro dentes. Kanz e Grosschmidt se surpreenderam com a forma física dos gladiadores. "Eles recebiam preparação equivalente a dos atletas modernos." O braço que empunhava o gladius (daí gladiador), uma espada curta de dois gumes, chegava a ter 5 cm mais que o outro. "Sobretudo, eram alimentados para lutar", disseram. No momento, os pesquisadores investigam a dieta dos gladiadores, da qual só existem referências isoladas na iconografia e textos clássicos. Essa é a novidade.Os gladiadores comiam três vezes ao dia. Seu prato forte: feijão. "Consomem uma grande quantidade desse alimento cada dia, pois se deseja que a constituição dos seus corpos seja de carne densa e compacta, igual à do porco", escreveu o médico romano Galeno em De Alimentorum Facultatibus, do século 2º d.C., obra sobre os efeitos de uma dieta adequada à saúde.Outros alimentos importantes dos gladiadores: cevada e frutas secas. Muitos seguiam uma dieta vegetariana, até porque a carne custava caro. Mesmo assim, eventualmente comiam carne. Vinha dos animais abatidos pelos bestiarii, lutadores da outra categoria, que enfrentavam animais ferozes. Também recebiam um suplemento de cálcio para fortalecer os ossos. Ingeriam uma infusão à base de ossos moídos, cinzas de carvalho e mel.A dieta calórica aumentava o peso e produzia gorduras extras, porém benvindas, pois se acreditava que protegiam dos ferimentos. Portanto, a constituição física dos gladiadores, a maioria jovens com 20 a 30 anos de idade, diferia dos retratados pelos filmes de Hollywood, até porque estavam longe de ser gigantes: mediam cerca de 1,68 m. altura média dos romanos à época.Na noite anterior ao espetáculo, havia um banquete público do qual participavam gladiadores, bestiarii e suas famílias. Os lutadores ficavam em exposição, como cavalos de corrida nos hipódromos. O público assistia, sem ter acesso à comida, aproveitando para escolher em quem apostar no dia seguinte. Uns lutadores se atracavam à comida com voracidade animal; outros se mostravam contidos e reflexivos. Para muitos seria a última ceia.

Os turistas que visitam as ruínas de Éfeso, cidade que no século 1º a.C. era a segunda maior do Império Romano, com 250 mil habitantes, atrás só de Roma (hoje se situa no oeste da Turquia), ficam estarrecidos com seu cemitério de gladiadores. O cemitério, do século 2º d.C., foi estudado pelos professores Fabian Kanz, do Instituto Arqueológico Austríaco, e Karl Grosschmidt, da Universidade Médica de Viena. Eles analisaram os restos de 67 gladiadores.Quando não morriam lutando, os "heróis esportivos" da Antiguidade, recrutados entre escravos, prisioneiros de guerra e criminosos, eram executados, a menos que o público ou o imperador decidissem poupá-los. Os que tinham ferimentos leves esperavam de joelhos pelo veredicto da plateia. Se ela optasse pela execução, recebiam um golpe de espada na jugular. Caso estivessem muito debilitados, ficavam de quatro e recebiam o golpe nas costas, na altura do ombro. As ossadas investigadas tinham marcas de ferimentos por espada, tridente e um grande garfo com quatro dentes. Kanz e Grosschmidt se surpreenderam com a forma física dos gladiadores. "Eles recebiam preparação equivalente a dos atletas modernos." O braço que empunhava o gladius (daí gladiador), uma espada curta de dois gumes, chegava a ter 5 cm mais que o outro. "Sobretudo, eram alimentados para lutar", disseram. No momento, os pesquisadores investigam a dieta dos gladiadores, da qual só existem referências isoladas na iconografia e textos clássicos. Essa é a novidade.Os gladiadores comiam três vezes ao dia. Seu prato forte: feijão. "Consomem uma grande quantidade desse alimento cada dia, pois se deseja que a constituição dos seus corpos seja de carne densa e compacta, igual à do porco", escreveu o médico romano Galeno em De Alimentorum Facultatibus, do século 2º d.C., obra sobre os efeitos de uma dieta adequada à saúde.Outros alimentos importantes dos gladiadores: cevada e frutas secas. Muitos seguiam uma dieta vegetariana, até porque a carne custava caro. Mesmo assim, eventualmente comiam carne. Vinha dos animais abatidos pelos bestiarii, lutadores da outra categoria, que enfrentavam animais ferozes. Também recebiam um suplemento de cálcio para fortalecer os ossos. Ingeriam uma infusão à base de ossos moídos, cinzas de carvalho e mel.A dieta calórica aumentava o peso e produzia gorduras extras, porém benvindas, pois se acreditava que protegiam dos ferimentos. Portanto, a constituição física dos gladiadores, a maioria jovens com 20 a 30 anos de idade, diferia dos retratados pelos filmes de Hollywood, até porque estavam longe de ser gigantes: mediam cerca de 1,68 m. altura média dos romanos à época.Na noite anterior ao espetáculo, havia um banquete público do qual participavam gladiadores, bestiarii e suas famílias. Os lutadores ficavam em exposição, como cavalos de corrida nos hipódromos. O público assistia, sem ter acesso à comida, aproveitando para escolher em quem apostar no dia seguinte. Uns lutadores se atracavam à comida com voracidade animal; outros se mostravam contidos e reflexivos. Para muitos seria a última ceia.

Os turistas que visitam as ruínas de Éfeso, cidade que no século 1º a.C. era a segunda maior do Império Romano, com 250 mil habitantes, atrás só de Roma (hoje se situa no oeste da Turquia), ficam estarrecidos com seu cemitério de gladiadores. O cemitério, do século 2º d.C., foi estudado pelos professores Fabian Kanz, do Instituto Arqueológico Austríaco, e Karl Grosschmidt, da Universidade Médica de Viena. Eles analisaram os restos de 67 gladiadores.Quando não morriam lutando, os "heróis esportivos" da Antiguidade, recrutados entre escravos, prisioneiros de guerra e criminosos, eram executados, a menos que o público ou o imperador decidissem poupá-los. Os que tinham ferimentos leves esperavam de joelhos pelo veredicto da plateia. Se ela optasse pela execução, recebiam um golpe de espada na jugular. Caso estivessem muito debilitados, ficavam de quatro e recebiam o golpe nas costas, na altura do ombro. As ossadas investigadas tinham marcas de ferimentos por espada, tridente e um grande garfo com quatro dentes. Kanz e Grosschmidt se surpreenderam com a forma física dos gladiadores. "Eles recebiam preparação equivalente a dos atletas modernos." O braço que empunhava o gladius (daí gladiador), uma espada curta de dois gumes, chegava a ter 5 cm mais que o outro. "Sobretudo, eram alimentados para lutar", disseram. No momento, os pesquisadores investigam a dieta dos gladiadores, da qual só existem referências isoladas na iconografia e textos clássicos. Essa é a novidade.Os gladiadores comiam três vezes ao dia. Seu prato forte: feijão. "Consomem uma grande quantidade desse alimento cada dia, pois se deseja que a constituição dos seus corpos seja de carne densa e compacta, igual à do porco", escreveu o médico romano Galeno em De Alimentorum Facultatibus, do século 2º d.C., obra sobre os efeitos de uma dieta adequada à saúde.Outros alimentos importantes dos gladiadores: cevada e frutas secas. Muitos seguiam uma dieta vegetariana, até porque a carne custava caro. Mesmo assim, eventualmente comiam carne. Vinha dos animais abatidos pelos bestiarii, lutadores da outra categoria, que enfrentavam animais ferozes. Também recebiam um suplemento de cálcio para fortalecer os ossos. Ingeriam uma infusão à base de ossos moídos, cinzas de carvalho e mel.A dieta calórica aumentava o peso e produzia gorduras extras, porém benvindas, pois se acreditava que protegiam dos ferimentos. Portanto, a constituição física dos gladiadores, a maioria jovens com 20 a 30 anos de idade, diferia dos retratados pelos filmes de Hollywood, até porque estavam longe de ser gigantes: mediam cerca de 1,68 m. altura média dos romanos à época.Na noite anterior ao espetáculo, havia um banquete público do qual participavam gladiadores, bestiarii e suas famílias. Os lutadores ficavam em exposição, como cavalos de corrida nos hipódromos. O público assistia, sem ter acesso à comida, aproveitando para escolher em quem apostar no dia seguinte. Uns lutadores se atracavam à comida com voracidade animal; outros se mostravam contidos e reflexivos. Para muitos seria a última ceia.

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