Do futebol ao vinho, a história de Jussiê Vieira


Jogador profissional, do time da cidade francesa de Bordeaux, ele hoje é embaixador da importadora brasileira Claret

Por Suzana Barelli
O jogador de futebol Jussiê Vieira, embaixador da importadora brasileira Claret Foto: Vanessa Muniz

Jussiê Vieira foi o primeiro brasileiro negro a ser dono de uma importadora de vinhos, com rótulos de renome mundial. Quando abriu a Juss Milessime em 2017, produtores como as domaines Armand Rousseau, Ramonet e Dujac, que são alguns dos grandes nomes da Borgonha, imediatamente integraram o catálogo da empresa, que nasceu focada em França e Espanha. Mais do que isso: naquele ano, vários destes produtores vieram ao Brasil para participar do lançamento da importadora em um concorrido almoço na unidade carioca do Hotel Emiliano.

Foi o prestígio de Jussiê que os trouxe ao Brasil. E é este prestigio, conquistado com uma década de jogador de futebol profissional na França, que “faz com que a cor da minha pele não atrapalhe nos negócios do vinho”, como ele diz. Jussiê tem plena consciência disso. Um exemplo é que quando estava montando a importadora, foi desaconselhado a fazer parcerias com outros negros. “Ouvi que eu não teria problema com a cor da minha pele, mas que outros negros teriam”, lembra ele. E acrescenta: “um grande amigo me disse, textualmente: você é o Jussiê e por isso não sofre preconceito”.

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Seu trânsito com as vinícolas e muitos dos grandes produtores franceses foi conquistado pelo futebol, em um ambiente, que Jussiê destaca, ele era, não raro, o único negro. Nascido em um bairro pobre em Nova Venécia, no Espírito Santo, ele sempre se destacou no esporte. Foi da equipe de base do Cruzeiro, em Minas Gerais, e chegou à França em 2005, sempre jogando bola. Em 2007, entrou na equipe do Football Club des Girondins de Bordeaux, onde jogou e trouxe importantes títulos para o clube até se aposentar como atleta profissional uma década depois. “Foi o futebol que me salvou. Os meus amigos de infância ou estão mortos ou estão na prisão”, se recorda.

E foi também o futebol que o colocou no mundo dos vinhos. Quando chegou na França, ele nem sabia o que era esta bebida e nem pensava em nada alcoólico para não atrapalhar a carreira. Mas quando foi contratado pelo Bordeaux descobriu que as garrafas de vinho eram prêmios que os jogadores ganhavam em suas vitórias. O presidente do clube tinha também uma vinícola e não raro Jussiê recebia caixas do Château Gloria, um tinto de Saint-Julien, uma das nobres AOCs de Bordeaux, como recompensa pela atuação em campo.

E, assim, o vinho foi entrando na sua vida. Aprendeu que um dia antes das partidas, os jogadores podiam tomar uma taça de vinho na concentração, em um sinal claro de que os brancos e os tintos são parte da cultura francesa. Passou a apreciar a bebida, a visitar châteaux e domaines, a conversar com os produtores. Acabou se tornando amigos de muitos deles. Tanto que quando decidiu se aposentar do esporte, aos 33 anos, trabalhar com vinhos se tornou uma opção, ainda mais por lhe permitir continuar morando em Bordeaux, cidade que ele adora e que respira vinho, com a família.

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A Juss Millesime teve vida curta. “Percebi que precisava de uma estrutura maior para levar os vinhos para o Brasil”, explica. O caminho foi fazer uma parceria com a Claret, importadora sediada em São Paulo, e já consolidada. No modelo criado, Jussiê manteve os rótulos que garimpou para a Juss, e se tornou diretor e embaixador da importadora para os rótulos europeus, não apenas os franceses. Um exemplo são os tintos da Roagna, do Piemonte, que vem encantando o ex-jogador.

O jogador de futebol Jussiê Vieira, embaixador da importadora brasileira Claret Foto: Vanessa Muniz

Jussiê Vieira foi o primeiro brasileiro negro a ser dono de uma importadora de vinhos, com rótulos de renome mundial. Quando abriu a Juss Milessime em 2017, produtores como as domaines Armand Rousseau, Ramonet e Dujac, que são alguns dos grandes nomes da Borgonha, imediatamente integraram o catálogo da empresa, que nasceu focada em França e Espanha. Mais do que isso: naquele ano, vários destes produtores vieram ao Brasil para participar do lançamento da importadora em um concorrido almoço na unidade carioca do Hotel Emiliano.

Foi o prestígio de Jussiê que os trouxe ao Brasil. E é este prestigio, conquistado com uma década de jogador de futebol profissional na França, que “faz com que a cor da minha pele não atrapalhe nos negócios do vinho”, como ele diz. Jussiê tem plena consciência disso. Um exemplo é que quando estava montando a importadora, foi desaconselhado a fazer parcerias com outros negros. “Ouvi que eu não teria problema com a cor da minha pele, mas que outros negros teriam”, lembra ele. E acrescenta: “um grande amigo me disse, textualmente: você é o Jussiê e por isso não sofre preconceito”.

Seu trânsito com as vinícolas e muitos dos grandes produtores franceses foi conquistado pelo futebol, em um ambiente, que Jussiê destaca, ele era, não raro, o único negro. Nascido em um bairro pobre em Nova Venécia, no Espírito Santo, ele sempre se destacou no esporte. Foi da equipe de base do Cruzeiro, em Minas Gerais, e chegou à França em 2005, sempre jogando bola. Em 2007, entrou na equipe do Football Club des Girondins de Bordeaux, onde jogou e trouxe importantes títulos para o clube até se aposentar como atleta profissional uma década depois. “Foi o futebol que me salvou. Os meus amigos de infância ou estão mortos ou estão na prisão”, se recorda.

E foi também o futebol que o colocou no mundo dos vinhos. Quando chegou na França, ele nem sabia o que era esta bebida e nem pensava em nada alcoólico para não atrapalhar a carreira. Mas quando foi contratado pelo Bordeaux descobriu que as garrafas de vinho eram prêmios que os jogadores ganhavam em suas vitórias. O presidente do clube tinha também uma vinícola e não raro Jussiê recebia caixas do Château Gloria, um tinto de Saint-Julien, uma das nobres AOCs de Bordeaux, como recompensa pela atuação em campo.

E, assim, o vinho foi entrando na sua vida. Aprendeu que um dia antes das partidas, os jogadores podiam tomar uma taça de vinho na concentração, em um sinal claro de que os brancos e os tintos são parte da cultura francesa. Passou a apreciar a bebida, a visitar châteaux e domaines, a conversar com os produtores. Acabou se tornando amigos de muitos deles. Tanto que quando decidiu se aposentar do esporte, aos 33 anos, trabalhar com vinhos se tornou uma opção, ainda mais por lhe permitir continuar morando em Bordeaux, cidade que ele adora e que respira vinho, com a família.

A Juss Millesime teve vida curta. “Percebi que precisava de uma estrutura maior para levar os vinhos para o Brasil”, explica. O caminho foi fazer uma parceria com a Claret, importadora sediada em São Paulo, e já consolidada. No modelo criado, Jussiê manteve os rótulos que garimpou para a Juss, e se tornou diretor e embaixador da importadora para os rótulos europeus, não apenas os franceses. Um exemplo são os tintos da Roagna, do Piemonte, que vem encantando o ex-jogador.

O jogador de futebol Jussiê Vieira, embaixador da importadora brasileira Claret Foto: Vanessa Muniz

Jussiê Vieira foi o primeiro brasileiro negro a ser dono de uma importadora de vinhos, com rótulos de renome mundial. Quando abriu a Juss Milessime em 2017, produtores como as domaines Armand Rousseau, Ramonet e Dujac, que são alguns dos grandes nomes da Borgonha, imediatamente integraram o catálogo da empresa, que nasceu focada em França e Espanha. Mais do que isso: naquele ano, vários destes produtores vieram ao Brasil para participar do lançamento da importadora em um concorrido almoço na unidade carioca do Hotel Emiliano.

Foi o prestígio de Jussiê que os trouxe ao Brasil. E é este prestigio, conquistado com uma década de jogador de futebol profissional na França, que “faz com que a cor da minha pele não atrapalhe nos negócios do vinho”, como ele diz. Jussiê tem plena consciência disso. Um exemplo é que quando estava montando a importadora, foi desaconselhado a fazer parcerias com outros negros. “Ouvi que eu não teria problema com a cor da minha pele, mas que outros negros teriam”, lembra ele. E acrescenta: “um grande amigo me disse, textualmente: você é o Jussiê e por isso não sofre preconceito”.

Seu trânsito com as vinícolas e muitos dos grandes produtores franceses foi conquistado pelo futebol, em um ambiente, que Jussiê destaca, ele era, não raro, o único negro. Nascido em um bairro pobre em Nova Venécia, no Espírito Santo, ele sempre se destacou no esporte. Foi da equipe de base do Cruzeiro, em Minas Gerais, e chegou à França em 2005, sempre jogando bola. Em 2007, entrou na equipe do Football Club des Girondins de Bordeaux, onde jogou e trouxe importantes títulos para o clube até se aposentar como atleta profissional uma década depois. “Foi o futebol que me salvou. Os meus amigos de infância ou estão mortos ou estão na prisão”, se recorda.

E foi também o futebol que o colocou no mundo dos vinhos. Quando chegou na França, ele nem sabia o que era esta bebida e nem pensava em nada alcoólico para não atrapalhar a carreira. Mas quando foi contratado pelo Bordeaux descobriu que as garrafas de vinho eram prêmios que os jogadores ganhavam em suas vitórias. O presidente do clube tinha também uma vinícola e não raro Jussiê recebia caixas do Château Gloria, um tinto de Saint-Julien, uma das nobres AOCs de Bordeaux, como recompensa pela atuação em campo.

E, assim, o vinho foi entrando na sua vida. Aprendeu que um dia antes das partidas, os jogadores podiam tomar uma taça de vinho na concentração, em um sinal claro de que os brancos e os tintos são parte da cultura francesa. Passou a apreciar a bebida, a visitar châteaux e domaines, a conversar com os produtores. Acabou se tornando amigos de muitos deles. Tanto que quando decidiu se aposentar do esporte, aos 33 anos, trabalhar com vinhos se tornou uma opção, ainda mais por lhe permitir continuar morando em Bordeaux, cidade que ele adora e que respira vinho, com a família.

A Juss Millesime teve vida curta. “Percebi que precisava de uma estrutura maior para levar os vinhos para o Brasil”, explica. O caminho foi fazer uma parceria com a Claret, importadora sediada em São Paulo, e já consolidada. No modelo criado, Jussiê manteve os rótulos que garimpou para a Juss, e se tornou diretor e embaixador da importadora para os rótulos europeus, não apenas os franceses. Um exemplo são os tintos da Roagna, do Piemonte, que vem encantando o ex-jogador.

O jogador de futebol Jussiê Vieira, embaixador da importadora brasileira Claret Foto: Vanessa Muniz

Jussiê Vieira foi o primeiro brasileiro negro a ser dono de uma importadora de vinhos, com rótulos de renome mundial. Quando abriu a Juss Milessime em 2017, produtores como as domaines Armand Rousseau, Ramonet e Dujac, que são alguns dos grandes nomes da Borgonha, imediatamente integraram o catálogo da empresa, que nasceu focada em França e Espanha. Mais do que isso: naquele ano, vários destes produtores vieram ao Brasil para participar do lançamento da importadora em um concorrido almoço na unidade carioca do Hotel Emiliano.

Foi o prestígio de Jussiê que os trouxe ao Brasil. E é este prestigio, conquistado com uma década de jogador de futebol profissional na França, que “faz com que a cor da minha pele não atrapalhe nos negócios do vinho”, como ele diz. Jussiê tem plena consciência disso. Um exemplo é que quando estava montando a importadora, foi desaconselhado a fazer parcerias com outros negros. “Ouvi que eu não teria problema com a cor da minha pele, mas que outros negros teriam”, lembra ele. E acrescenta: “um grande amigo me disse, textualmente: você é o Jussiê e por isso não sofre preconceito”.

Seu trânsito com as vinícolas e muitos dos grandes produtores franceses foi conquistado pelo futebol, em um ambiente, que Jussiê destaca, ele era, não raro, o único negro. Nascido em um bairro pobre em Nova Venécia, no Espírito Santo, ele sempre se destacou no esporte. Foi da equipe de base do Cruzeiro, em Minas Gerais, e chegou à França em 2005, sempre jogando bola. Em 2007, entrou na equipe do Football Club des Girondins de Bordeaux, onde jogou e trouxe importantes títulos para o clube até se aposentar como atleta profissional uma década depois. “Foi o futebol que me salvou. Os meus amigos de infância ou estão mortos ou estão na prisão”, se recorda.

E foi também o futebol que o colocou no mundo dos vinhos. Quando chegou na França, ele nem sabia o que era esta bebida e nem pensava em nada alcoólico para não atrapalhar a carreira. Mas quando foi contratado pelo Bordeaux descobriu que as garrafas de vinho eram prêmios que os jogadores ganhavam em suas vitórias. O presidente do clube tinha também uma vinícola e não raro Jussiê recebia caixas do Château Gloria, um tinto de Saint-Julien, uma das nobres AOCs de Bordeaux, como recompensa pela atuação em campo.

E, assim, o vinho foi entrando na sua vida. Aprendeu que um dia antes das partidas, os jogadores podiam tomar uma taça de vinho na concentração, em um sinal claro de que os brancos e os tintos são parte da cultura francesa. Passou a apreciar a bebida, a visitar châteaux e domaines, a conversar com os produtores. Acabou se tornando amigos de muitos deles. Tanto que quando decidiu se aposentar do esporte, aos 33 anos, trabalhar com vinhos se tornou uma opção, ainda mais por lhe permitir continuar morando em Bordeaux, cidade que ele adora e que respira vinho, com a família.

A Juss Millesime teve vida curta. “Percebi que precisava de uma estrutura maior para levar os vinhos para o Brasil”, explica. O caminho foi fazer uma parceria com a Claret, importadora sediada em São Paulo, e já consolidada. No modelo criado, Jussiê manteve os rótulos que garimpou para a Juss, e se tornou diretor e embaixador da importadora para os rótulos europeus, não apenas os franceses. Um exemplo são os tintos da Roagna, do Piemonte, que vem encantando o ex-jogador.

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