Do parrudo pirarucu ao miúdo jaraqui, no mercadão tem de tudo


A variedade de peixes da Amazônia cintila nos boxes em Manaus

Por Rusty Marcellini

A cena se repete diariamente, e nem por isso deixa de impressionar: ainda não amanheceu e dezenas de barcos se espremem para atracar ao redor do mercado de peixes de Manaus, bem às margens do Rio Negro. As embarcações encostam e delas começam a sair homens carregados de peixes, alguns gigantescos, o que já virou atração local.Muita gente madruga para acompanhar o desfile. Já dentro da imensa construção, um peixeiro posa para fotos de turistas segurando o mais temido dos peixes de nossos rios: a piranha. A imensidão do mercado assusta. São fileiras e mais fileiras de corredores repletos de peixeiros em avental branco e facas em punho. Diante deles, há peixes de tudo que é tipo e tamanho. Caixas de isopor guardam as espécies mais nobres. Neste peculiar mercado, conversar com os comerciantes é uma fonte de informação não só sobre o pescado, mas também em relação às águas do Amazonas, sempre envoltas em muita história. Os peixes mais graúdos não necessariamente são os mais procurados pela clientela local. Comerciantes contam que muitos preferem os peixes jovens não apenas por terem uma carne mais tenra, mas por superstição. Tudo por respeito às lendas que atribuem aos animais adultos com nomes iniciados em ''''pira'''' - peixe, em tupi-guarani -, como pirarucu, piraíba, ou piramutaba, a capacidade de fazer mal ao sangue e transmitir doenças de pele. Sobre uma bancada, um imenso peixe atrai a atenção de visitantes. É o pirarucu, que além de ser uma das maiores espécies da Amazônia, é também personagem recorrente de mitos ribeirinhos. É notável observar como um animal que pode ultrapassar os 2 m e pesar mais de 80 kg é cortado, filetado rapidamente. Símbolo do Amazonas, um dos maiores peixes de escama do mundo, o pirarucu é muito cobiçado devido ao sabor e à versatilidade de sua carne. Aceita da grelha ao caldeirão, para ensopado, sem falar na tradicional salga, para consumo a longo prazo. A diversidade é um dos pontos fortes do mercado, até refletindo o ecossistema amazônico. Ao percorrer corredores, o visitante se depara com o pequeno jaraqui; a dourada, com seu bigode característico. Mas não há como negar, contudo, que, ao lado do imponente pirarucu, o tambaqui e o tucunaré são as estrelas dos boxes. Os peixeiros ainda atacam de mestres-cucas e sugerem o preparo ideal. O tambaqui, peixe quase redondo, de pequeno a médio porte, pode até ser cozido ou refogado. Mas fica delicioso, mesmo, quando suas costelinhas vão para a brasa. Já o tucunaré, facilmente identificável por ter uma mancha redonda, semelhante a um olho, perto da cauda, vai bem no forno. Ou, à maneira amazônica, entra em caldeiradas com tucupi e folhas de jambu. Se a visita ao mercado der fome, o melhor é apreciar a celebrada tríade de peixes nos restaurantes de Manaus. O Canto da Peixada (92-3234-3021), por exemplo, destaca a costela de tambaqui na brasa, que deve ser apreciada com as mãos, como costelinhas suínas. O tucunaré, por sua vez, chega à mesa do Moronguetá (92-3615-3362) à doré, com molho de camarão, farinha uarini e banana pacova. E o rei dos peixes amazônicos, o pirarucu? No Turiyá (92- 3633-3033, ele vira bolinho para a entrada, e é servido com tucumã como prato principal.

A cena se repete diariamente, e nem por isso deixa de impressionar: ainda não amanheceu e dezenas de barcos se espremem para atracar ao redor do mercado de peixes de Manaus, bem às margens do Rio Negro. As embarcações encostam e delas começam a sair homens carregados de peixes, alguns gigantescos, o que já virou atração local.Muita gente madruga para acompanhar o desfile. Já dentro da imensa construção, um peixeiro posa para fotos de turistas segurando o mais temido dos peixes de nossos rios: a piranha. A imensidão do mercado assusta. São fileiras e mais fileiras de corredores repletos de peixeiros em avental branco e facas em punho. Diante deles, há peixes de tudo que é tipo e tamanho. Caixas de isopor guardam as espécies mais nobres. Neste peculiar mercado, conversar com os comerciantes é uma fonte de informação não só sobre o pescado, mas também em relação às águas do Amazonas, sempre envoltas em muita história. Os peixes mais graúdos não necessariamente são os mais procurados pela clientela local. Comerciantes contam que muitos preferem os peixes jovens não apenas por terem uma carne mais tenra, mas por superstição. Tudo por respeito às lendas que atribuem aos animais adultos com nomes iniciados em ''''pira'''' - peixe, em tupi-guarani -, como pirarucu, piraíba, ou piramutaba, a capacidade de fazer mal ao sangue e transmitir doenças de pele. Sobre uma bancada, um imenso peixe atrai a atenção de visitantes. É o pirarucu, que além de ser uma das maiores espécies da Amazônia, é também personagem recorrente de mitos ribeirinhos. É notável observar como um animal que pode ultrapassar os 2 m e pesar mais de 80 kg é cortado, filetado rapidamente. Símbolo do Amazonas, um dos maiores peixes de escama do mundo, o pirarucu é muito cobiçado devido ao sabor e à versatilidade de sua carne. Aceita da grelha ao caldeirão, para ensopado, sem falar na tradicional salga, para consumo a longo prazo. A diversidade é um dos pontos fortes do mercado, até refletindo o ecossistema amazônico. Ao percorrer corredores, o visitante se depara com o pequeno jaraqui; a dourada, com seu bigode característico. Mas não há como negar, contudo, que, ao lado do imponente pirarucu, o tambaqui e o tucunaré são as estrelas dos boxes. Os peixeiros ainda atacam de mestres-cucas e sugerem o preparo ideal. O tambaqui, peixe quase redondo, de pequeno a médio porte, pode até ser cozido ou refogado. Mas fica delicioso, mesmo, quando suas costelinhas vão para a brasa. Já o tucunaré, facilmente identificável por ter uma mancha redonda, semelhante a um olho, perto da cauda, vai bem no forno. Ou, à maneira amazônica, entra em caldeiradas com tucupi e folhas de jambu. Se a visita ao mercado der fome, o melhor é apreciar a celebrada tríade de peixes nos restaurantes de Manaus. O Canto da Peixada (92-3234-3021), por exemplo, destaca a costela de tambaqui na brasa, que deve ser apreciada com as mãos, como costelinhas suínas. O tucunaré, por sua vez, chega à mesa do Moronguetá (92-3615-3362) à doré, com molho de camarão, farinha uarini e banana pacova. E o rei dos peixes amazônicos, o pirarucu? No Turiyá (92- 3633-3033, ele vira bolinho para a entrada, e é servido com tucumã como prato principal.

A cena se repete diariamente, e nem por isso deixa de impressionar: ainda não amanheceu e dezenas de barcos se espremem para atracar ao redor do mercado de peixes de Manaus, bem às margens do Rio Negro. As embarcações encostam e delas começam a sair homens carregados de peixes, alguns gigantescos, o que já virou atração local.Muita gente madruga para acompanhar o desfile. Já dentro da imensa construção, um peixeiro posa para fotos de turistas segurando o mais temido dos peixes de nossos rios: a piranha. A imensidão do mercado assusta. São fileiras e mais fileiras de corredores repletos de peixeiros em avental branco e facas em punho. Diante deles, há peixes de tudo que é tipo e tamanho. Caixas de isopor guardam as espécies mais nobres. Neste peculiar mercado, conversar com os comerciantes é uma fonte de informação não só sobre o pescado, mas também em relação às águas do Amazonas, sempre envoltas em muita história. Os peixes mais graúdos não necessariamente são os mais procurados pela clientela local. Comerciantes contam que muitos preferem os peixes jovens não apenas por terem uma carne mais tenra, mas por superstição. Tudo por respeito às lendas que atribuem aos animais adultos com nomes iniciados em ''''pira'''' - peixe, em tupi-guarani -, como pirarucu, piraíba, ou piramutaba, a capacidade de fazer mal ao sangue e transmitir doenças de pele. Sobre uma bancada, um imenso peixe atrai a atenção de visitantes. É o pirarucu, que além de ser uma das maiores espécies da Amazônia, é também personagem recorrente de mitos ribeirinhos. É notável observar como um animal que pode ultrapassar os 2 m e pesar mais de 80 kg é cortado, filetado rapidamente. Símbolo do Amazonas, um dos maiores peixes de escama do mundo, o pirarucu é muito cobiçado devido ao sabor e à versatilidade de sua carne. Aceita da grelha ao caldeirão, para ensopado, sem falar na tradicional salga, para consumo a longo prazo. A diversidade é um dos pontos fortes do mercado, até refletindo o ecossistema amazônico. Ao percorrer corredores, o visitante se depara com o pequeno jaraqui; a dourada, com seu bigode característico. Mas não há como negar, contudo, que, ao lado do imponente pirarucu, o tambaqui e o tucunaré são as estrelas dos boxes. Os peixeiros ainda atacam de mestres-cucas e sugerem o preparo ideal. O tambaqui, peixe quase redondo, de pequeno a médio porte, pode até ser cozido ou refogado. Mas fica delicioso, mesmo, quando suas costelinhas vão para a brasa. Já o tucunaré, facilmente identificável por ter uma mancha redonda, semelhante a um olho, perto da cauda, vai bem no forno. Ou, à maneira amazônica, entra em caldeiradas com tucupi e folhas de jambu. Se a visita ao mercado der fome, o melhor é apreciar a celebrada tríade de peixes nos restaurantes de Manaus. O Canto da Peixada (92-3234-3021), por exemplo, destaca a costela de tambaqui na brasa, que deve ser apreciada com as mãos, como costelinhas suínas. O tucunaré, por sua vez, chega à mesa do Moronguetá (92-3615-3362) à doré, com molho de camarão, farinha uarini e banana pacova. E o rei dos peixes amazônicos, o pirarucu? No Turiyá (92- 3633-3033, ele vira bolinho para a entrada, e é servido com tucumã como prato principal.

A cena se repete diariamente, e nem por isso deixa de impressionar: ainda não amanheceu e dezenas de barcos se espremem para atracar ao redor do mercado de peixes de Manaus, bem às margens do Rio Negro. As embarcações encostam e delas começam a sair homens carregados de peixes, alguns gigantescos, o que já virou atração local.Muita gente madruga para acompanhar o desfile. Já dentro da imensa construção, um peixeiro posa para fotos de turistas segurando o mais temido dos peixes de nossos rios: a piranha. A imensidão do mercado assusta. São fileiras e mais fileiras de corredores repletos de peixeiros em avental branco e facas em punho. Diante deles, há peixes de tudo que é tipo e tamanho. Caixas de isopor guardam as espécies mais nobres. Neste peculiar mercado, conversar com os comerciantes é uma fonte de informação não só sobre o pescado, mas também em relação às águas do Amazonas, sempre envoltas em muita história. Os peixes mais graúdos não necessariamente são os mais procurados pela clientela local. Comerciantes contam que muitos preferem os peixes jovens não apenas por terem uma carne mais tenra, mas por superstição. Tudo por respeito às lendas que atribuem aos animais adultos com nomes iniciados em ''''pira'''' - peixe, em tupi-guarani -, como pirarucu, piraíba, ou piramutaba, a capacidade de fazer mal ao sangue e transmitir doenças de pele. Sobre uma bancada, um imenso peixe atrai a atenção de visitantes. É o pirarucu, que além de ser uma das maiores espécies da Amazônia, é também personagem recorrente de mitos ribeirinhos. É notável observar como um animal que pode ultrapassar os 2 m e pesar mais de 80 kg é cortado, filetado rapidamente. Símbolo do Amazonas, um dos maiores peixes de escama do mundo, o pirarucu é muito cobiçado devido ao sabor e à versatilidade de sua carne. Aceita da grelha ao caldeirão, para ensopado, sem falar na tradicional salga, para consumo a longo prazo. A diversidade é um dos pontos fortes do mercado, até refletindo o ecossistema amazônico. Ao percorrer corredores, o visitante se depara com o pequeno jaraqui; a dourada, com seu bigode característico. Mas não há como negar, contudo, que, ao lado do imponente pirarucu, o tambaqui e o tucunaré são as estrelas dos boxes. Os peixeiros ainda atacam de mestres-cucas e sugerem o preparo ideal. O tambaqui, peixe quase redondo, de pequeno a médio porte, pode até ser cozido ou refogado. Mas fica delicioso, mesmo, quando suas costelinhas vão para a brasa. Já o tucunaré, facilmente identificável por ter uma mancha redonda, semelhante a um olho, perto da cauda, vai bem no forno. Ou, à maneira amazônica, entra em caldeiradas com tucupi e folhas de jambu. Se a visita ao mercado der fome, o melhor é apreciar a celebrada tríade de peixes nos restaurantes de Manaus. O Canto da Peixada (92-3234-3021), por exemplo, destaca a costela de tambaqui na brasa, que deve ser apreciada com as mãos, como costelinhas suínas. O tucunaré, por sua vez, chega à mesa do Moronguetá (92-3615-3362) à doré, com molho de camarão, farinha uarini e banana pacova. E o rei dos peixes amazônicos, o pirarucu? No Turiyá (92- 3633-3033, ele vira bolinho para a entrada, e é servido com tucumã como prato principal.

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