Vamos falar de cervejas. E de muitas outras bebidas

Para ajudar a proteger a biodiversidade brasileira, caipirinhas de frutas nativas


Caipirinha original é com cachaça. Nada de vodca, saquê ou outra bebida. Por que não investir também em ingredientes brasileiríssimos e ameaçados de extinção?

Por Carolina Oda
Atualização:

Desde 2009, por lei federal, só pode ser chamada de caipirinha a bebida feita com cachaça, limão, açúcar e gelo. Ponto final. É assim também que consta na lista da IBA (International Bar Association) a receita do único coquetel brasileiro reconhecido internacionalmente desde 1994. Porém, na prática, não é bem assim e todo mundo entende o que quer dizer “caipirinha de abacaxi”. Ninguém precisa ser radical, mas sempre é bom ter a informação correta. O que não é correto – de jeito nenhum – é trocar o destilado, tirar a brasileiríssima cachaça, colocar vodca, saquê ou qualquer outra bebida e chamar de caipirinha. Aí já é demais!

O fato é que não conseguimos nos contentar com limão e acabamos colocando um monte de outras frutas com a cachaça, dando origem a bebida que deveria ser chamada de caipifrutas. E há também invencionices com especiarias e ervas, como o manjericão, e até anomalias, com picolé, por exemplo.

Jean Ponce preparou drinques: pitomba com grumixama, cereja do Cerrado, pitanga com jabuticaba, e cambuci com uvaia Foto: Nilton Fukuda|Estadão
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Com exceção das frutas tropicais abacaxi e maracujá, também são comuns caipifrutas feitas com frutas vermelhas, kiwi, lima da pérsia... Mas se a questão é manter a brasilidade do coquetel, sendo coerente com o nosso incômodo quando a vodca entra no lugar da cachaça, onde estão as nossas mais de 300 frutas nativas nessas caipirinhas, então?

Pensando nisso, na semana passada, durante o Festival da Arca do Gosto – projeto do movimento Slow Food que cataloga e divulga alimentos em risco, o barman Jean Ponce, do Guarita Bar, deu uma aula com Douglas Bello, agricultor do Sítio do Bello, especialista no cultivo de frutas nativas brasileiras.

Ainda sobre a Arca, vale destacar que, no mundo, já são mais de 3500 ingredientes ou receitas catalogadas, sendo quase 100 deles brasileiros. Festivais como esse servem para colocar as pessoas em contato com produtos tão bons, tão nossos, e que não podem continuar correndo o risco de desaparecer. Quanto mais conhecermos e consumirmos, ajudamos a proteger nosso patrimônio natural. Pois, se ninguém usar, as coisas perdem o valor econômico e, consequentemente, faltará o interesse no cultivo.

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É fácil para os bartenders criarem coquetéis com laranja, morango, framboesa, canela... Tão comuns e tão conhecidos, né? Mas vale o desafio de irem atrás do que temos por aqui, usarem mais e mais, contribuindo com a disseminação dos nossos sabores e biodiversidade. Fora a diversificação de aromas e notas que podem trazer para surpreender o cliente.

Na ocasião, Jean Ponce fez caipifrutas de: cereja do Cerrado, pitomba com grumixama, pitanga com jabuticaba, e cambuci com uvaia. 

Desde 2009, por lei federal, só pode ser chamada de caipirinha a bebida feita com cachaça, limão, açúcar e gelo. Ponto final. É assim também que consta na lista da IBA (International Bar Association) a receita do único coquetel brasileiro reconhecido internacionalmente desde 1994. Porém, na prática, não é bem assim e todo mundo entende o que quer dizer “caipirinha de abacaxi”. Ninguém precisa ser radical, mas sempre é bom ter a informação correta. O que não é correto – de jeito nenhum – é trocar o destilado, tirar a brasileiríssima cachaça, colocar vodca, saquê ou qualquer outra bebida e chamar de caipirinha. Aí já é demais!

O fato é que não conseguimos nos contentar com limão e acabamos colocando um monte de outras frutas com a cachaça, dando origem a bebida que deveria ser chamada de caipifrutas. E há também invencionices com especiarias e ervas, como o manjericão, e até anomalias, com picolé, por exemplo.

Jean Ponce preparou drinques: pitomba com grumixama, cereja do Cerrado, pitanga com jabuticaba, e cambuci com uvaia Foto: Nilton Fukuda|Estadão

Com exceção das frutas tropicais abacaxi e maracujá, também são comuns caipifrutas feitas com frutas vermelhas, kiwi, lima da pérsia... Mas se a questão é manter a brasilidade do coquetel, sendo coerente com o nosso incômodo quando a vodca entra no lugar da cachaça, onde estão as nossas mais de 300 frutas nativas nessas caipirinhas, então?

Pensando nisso, na semana passada, durante o Festival da Arca do Gosto – projeto do movimento Slow Food que cataloga e divulga alimentos em risco, o barman Jean Ponce, do Guarita Bar, deu uma aula com Douglas Bello, agricultor do Sítio do Bello, especialista no cultivo de frutas nativas brasileiras.

Ainda sobre a Arca, vale destacar que, no mundo, já são mais de 3500 ingredientes ou receitas catalogadas, sendo quase 100 deles brasileiros. Festivais como esse servem para colocar as pessoas em contato com produtos tão bons, tão nossos, e que não podem continuar correndo o risco de desaparecer. Quanto mais conhecermos e consumirmos, ajudamos a proteger nosso patrimônio natural. Pois, se ninguém usar, as coisas perdem o valor econômico e, consequentemente, faltará o interesse no cultivo.

É fácil para os bartenders criarem coquetéis com laranja, morango, framboesa, canela... Tão comuns e tão conhecidos, né? Mas vale o desafio de irem atrás do que temos por aqui, usarem mais e mais, contribuindo com a disseminação dos nossos sabores e biodiversidade. Fora a diversificação de aromas e notas que podem trazer para surpreender o cliente.

Na ocasião, Jean Ponce fez caipifrutas de: cereja do Cerrado, pitomba com grumixama, pitanga com jabuticaba, e cambuci com uvaia. 

Desde 2009, por lei federal, só pode ser chamada de caipirinha a bebida feita com cachaça, limão, açúcar e gelo. Ponto final. É assim também que consta na lista da IBA (International Bar Association) a receita do único coquetel brasileiro reconhecido internacionalmente desde 1994. Porém, na prática, não é bem assim e todo mundo entende o que quer dizer “caipirinha de abacaxi”. Ninguém precisa ser radical, mas sempre é bom ter a informação correta. O que não é correto – de jeito nenhum – é trocar o destilado, tirar a brasileiríssima cachaça, colocar vodca, saquê ou qualquer outra bebida e chamar de caipirinha. Aí já é demais!

O fato é que não conseguimos nos contentar com limão e acabamos colocando um monte de outras frutas com a cachaça, dando origem a bebida que deveria ser chamada de caipifrutas. E há também invencionices com especiarias e ervas, como o manjericão, e até anomalias, com picolé, por exemplo.

Jean Ponce preparou drinques: pitomba com grumixama, cereja do Cerrado, pitanga com jabuticaba, e cambuci com uvaia Foto: Nilton Fukuda|Estadão

Com exceção das frutas tropicais abacaxi e maracujá, também são comuns caipifrutas feitas com frutas vermelhas, kiwi, lima da pérsia... Mas se a questão é manter a brasilidade do coquetel, sendo coerente com o nosso incômodo quando a vodca entra no lugar da cachaça, onde estão as nossas mais de 300 frutas nativas nessas caipirinhas, então?

Pensando nisso, na semana passada, durante o Festival da Arca do Gosto – projeto do movimento Slow Food que cataloga e divulga alimentos em risco, o barman Jean Ponce, do Guarita Bar, deu uma aula com Douglas Bello, agricultor do Sítio do Bello, especialista no cultivo de frutas nativas brasileiras.

Ainda sobre a Arca, vale destacar que, no mundo, já são mais de 3500 ingredientes ou receitas catalogadas, sendo quase 100 deles brasileiros. Festivais como esse servem para colocar as pessoas em contato com produtos tão bons, tão nossos, e que não podem continuar correndo o risco de desaparecer. Quanto mais conhecermos e consumirmos, ajudamos a proteger nosso patrimônio natural. Pois, se ninguém usar, as coisas perdem o valor econômico e, consequentemente, faltará o interesse no cultivo.

É fácil para os bartenders criarem coquetéis com laranja, morango, framboesa, canela... Tão comuns e tão conhecidos, né? Mas vale o desafio de irem atrás do que temos por aqui, usarem mais e mais, contribuindo com a disseminação dos nossos sabores e biodiversidade. Fora a diversificação de aromas e notas que podem trazer para surpreender o cliente.

Na ocasião, Jean Ponce fez caipifrutas de: cereja do Cerrado, pitomba com grumixama, pitanga com jabuticaba, e cambuci com uvaia. 

Desde 2009, por lei federal, só pode ser chamada de caipirinha a bebida feita com cachaça, limão, açúcar e gelo. Ponto final. É assim também que consta na lista da IBA (International Bar Association) a receita do único coquetel brasileiro reconhecido internacionalmente desde 1994. Porém, na prática, não é bem assim e todo mundo entende o que quer dizer “caipirinha de abacaxi”. Ninguém precisa ser radical, mas sempre é bom ter a informação correta. O que não é correto – de jeito nenhum – é trocar o destilado, tirar a brasileiríssima cachaça, colocar vodca, saquê ou qualquer outra bebida e chamar de caipirinha. Aí já é demais!

O fato é que não conseguimos nos contentar com limão e acabamos colocando um monte de outras frutas com a cachaça, dando origem a bebida que deveria ser chamada de caipifrutas. E há também invencionices com especiarias e ervas, como o manjericão, e até anomalias, com picolé, por exemplo.

Jean Ponce preparou drinques: pitomba com grumixama, cereja do Cerrado, pitanga com jabuticaba, e cambuci com uvaia Foto: Nilton Fukuda|Estadão

Com exceção das frutas tropicais abacaxi e maracujá, também são comuns caipifrutas feitas com frutas vermelhas, kiwi, lima da pérsia... Mas se a questão é manter a brasilidade do coquetel, sendo coerente com o nosso incômodo quando a vodca entra no lugar da cachaça, onde estão as nossas mais de 300 frutas nativas nessas caipirinhas, então?

Pensando nisso, na semana passada, durante o Festival da Arca do Gosto – projeto do movimento Slow Food que cataloga e divulga alimentos em risco, o barman Jean Ponce, do Guarita Bar, deu uma aula com Douglas Bello, agricultor do Sítio do Bello, especialista no cultivo de frutas nativas brasileiras.

Ainda sobre a Arca, vale destacar que, no mundo, já são mais de 3500 ingredientes ou receitas catalogadas, sendo quase 100 deles brasileiros. Festivais como esse servem para colocar as pessoas em contato com produtos tão bons, tão nossos, e que não podem continuar correndo o risco de desaparecer. Quanto mais conhecermos e consumirmos, ajudamos a proteger nosso patrimônio natural. Pois, se ninguém usar, as coisas perdem o valor econômico e, consequentemente, faltará o interesse no cultivo.

É fácil para os bartenders criarem coquetéis com laranja, morango, framboesa, canela... Tão comuns e tão conhecidos, né? Mas vale o desafio de irem atrás do que temos por aqui, usarem mais e mais, contribuindo com a disseminação dos nossos sabores e biodiversidade. Fora a diversificação de aromas e notas que podem trazer para surpreender o cliente.

Na ocasião, Jean Ponce fez caipifrutas de: cereja do Cerrado, pitomba com grumixama, pitanga com jabuticaba, e cambuci com uvaia. 

Desde 2009, por lei federal, só pode ser chamada de caipirinha a bebida feita com cachaça, limão, açúcar e gelo. Ponto final. É assim também que consta na lista da IBA (International Bar Association) a receita do único coquetel brasileiro reconhecido internacionalmente desde 1994. Porém, na prática, não é bem assim e todo mundo entende o que quer dizer “caipirinha de abacaxi”. Ninguém precisa ser radical, mas sempre é bom ter a informação correta. O que não é correto – de jeito nenhum – é trocar o destilado, tirar a brasileiríssima cachaça, colocar vodca, saquê ou qualquer outra bebida e chamar de caipirinha. Aí já é demais!

O fato é que não conseguimos nos contentar com limão e acabamos colocando um monte de outras frutas com a cachaça, dando origem a bebida que deveria ser chamada de caipifrutas. E há também invencionices com especiarias e ervas, como o manjericão, e até anomalias, com picolé, por exemplo.

Jean Ponce preparou drinques: pitomba com grumixama, cereja do Cerrado, pitanga com jabuticaba, e cambuci com uvaia Foto: Nilton Fukuda|Estadão

Com exceção das frutas tropicais abacaxi e maracujá, também são comuns caipifrutas feitas com frutas vermelhas, kiwi, lima da pérsia... Mas se a questão é manter a brasilidade do coquetel, sendo coerente com o nosso incômodo quando a vodca entra no lugar da cachaça, onde estão as nossas mais de 300 frutas nativas nessas caipirinhas, então?

Pensando nisso, na semana passada, durante o Festival da Arca do Gosto – projeto do movimento Slow Food que cataloga e divulga alimentos em risco, o barman Jean Ponce, do Guarita Bar, deu uma aula com Douglas Bello, agricultor do Sítio do Bello, especialista no cultivo de frutas nativas brasileiras.

Ainda sobre a Arca, vale destacar que, no mundo, já são mais de 3500 ingredientes ou receitas catalogadas, sendo quase 100 deles brasileiros. Festivais como esse servem para colocar as pessoas em contato com produtos tão bons, tão nossos, e que não podem continuar correndo o risco de desaparecer. Quanto mais conhecermos e consumirmos, ajudamos a proteger nosso patrimônio natural. Pois, se ninguém usar, as coisas perdem o valor econômico e, consequentemente, faltará o interesse no cultivo.

É fácil para os bartenders criarem coquetéis com laranja, morango, framboesa, canela... Tão comuns e tão conhecidos, né? Mas vale o desafio de irem atrás do que temos por aqui, usarem mais e mais, contribuindo com a disseminação dos nossos sabores e biodiversidade. Fora a diversificação de aromas e notas que podem trazer para surpreender o cliente.

Na ocasião, Jean Ponce fez caipifrutas de: cereja do Cerrado, pitomba com grumixama, pitanga com jabuticaba, e cambuci com uvaia. 

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