Vamos falar de cervejas. E de muitas outras bebidas

Quando a cachaça encontra o bálsamo


A madeira, também conhecida como cabreúva-vermelha, oferece aromas característicos à cachaça

Por Carolina Oda

O Brasil tem dezenas de madeiras nativas com características bastante únicas. E tem muita gente fazendo experiências de armazenar diferentes bebidas em diferentes madeiras. A brincadeira vem crescendo no País, especialmente com vinhos e cachaças. Mas desta vez, resolvi propor uma outra experiência: provar diferentes cachaças que foram armazenadas na mesma madeira, o bálsamo.

  Foto: Werther Santana|Estadão

A ideia é investigar como a madeira, que também é conhecida como cabreúva-vermelha, se apresenta em cada uma das cachaças escolhidas. Convidei a sommelière Isadora Bello Fornari para sugerir alguns rótulos de cachaça com bálsamo, madeira que pode ser encontrada desde o sul da Bahia até o Rio Grande do Sul. Tem um aroma típico, bastante característico, que pode ir do herbáceo intenso, lembrando erva-doce, a especiarias, lembrando cravo e anis. 

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Essas notas trazem sensação de frescor e delicada picância. O bálsamo, no entanto, é uma madeira difícil de ser trabalhada, pede medida certa, se a madeira for nova e a bebida ficar tempo demais em contato com ela, o bálsamo vai atropelar as outras notas da cachaça e conferir amargor e adstringência. Mas bem usado, é ótimo. 

Bálsamo é a madeira usada na famosa, desejada e cara Anísio Santiago, a antiga cachaça Havana, porém esse é justamente o ponto que faz alguns desgostarem dela. Com nota de anis muito intensa, não tem muito meio termo. Tem quem ame e tem que ache muito enjoativo.

Não há como falar de bálsamo sem falar de Salinas (MG) e vice-versa. A madeira é muito usada na famosa região, que tem a fama de ser a capital da cachaça, onde a própria população já está acostumada às notas do bálsamo. Para eles, cachaça boa tem que ter essa madeira.

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Além de ser usada como a única madeira do armazenamento e do envelhecimento, também costuma ser usada em conjunto com carvalho e amburana. A seguir, uma seleção de rótulos em que o bálsamo aparece de maneira inconfundível.

6 sugestões de cachaças que passaram por bálsamo

1 | 6

PATRIMÔNIO (Pirassununga, SP; R$ 49 no Empório Sagarana)

Foto: Divulgação
2 | 6

ANÍSIO SANTIAGO (Salinas, MG; R$ 255 na feiradacachaca.com.br)

Foto: Márcio Fernandes/Estadão
3 | 6

INDAIAZINHA (Salinas, MG; R$ 195 no Amburana.com)

Foto: Márcio Fernandes/Estadão
4 | 6

SEVERINA DO POPOTE (Araçuai, MG; R$ 44,10 no Amburana.com)

Foto: Divulgação
5 | 6

PIRAGIBANA (Salinas, MG; R$ 214,90 no cachacaexpress.com.br)

Foto: Márcio Fernandes/Estadão
6 | 6

GERMANA HERITAGE ( Nova União, MG; R$ 238 no cachacarianacional.com.br)

Foto: Márcio Fernandes/Estadão

O Brasil tem dezenas de madeiras nativas com características bastante únicas. E tem muita gente fazendo experiências de armazenar diferentes bebidas em diferentes madeiras. A brincadeira vem crescendo no País, especialmente com vinhos e cachaças. Mas desta vez, resolvi propor uma outra experiência: provar diferentes cachaças que foram armazenadas na mesma madeira, o bálsamo.

  Foto: Werther Santana|Estadão

A ideia é investigar como a madeira, que também é conhecida como cabreúva-vermelha, se apresenta em cada uma das cachaças escolhidas. Convidei a sommelière Isadora Bello Fornari para sugerir alguns rótulos de cachaça com bálsamo, madeira que pode ser encontrada desde o sul da Bahia até o Rio Grande do Sul. Tem um aroma típico, bastante característico, que pode ir do herbáceo intenso, lembrando erva-doce, a especiarias, lembrando cravo e anis. 

Essas notas trazem sensação de frescor e delicada picância. O bálsamo, no entanto, é uma madeira difícil de ser trabalhada, pede medida certa, se a madeira for nova e a bebida ficar tempo demais em contato com ela, o bálsamo vai atropelar as outras notas da cachaça e conferir amargor e adstringência. Mas bem usado, é ótimo. 

Bálsamo é a madeira usada na famosa, desejada e cara Anísio Santiago, a antiga cachaça Havana, porém esse é justamente o ponto que faz alguns desgostarem dela. Com nota de anis muito intensa, não tem muito meio termo. Tem quem ame e tem que ache muito enjoativo.

Não há como falar de bálsamo sem falar de Salinas (MG) e vice-versa. A madeira é muito usada na famosa região, que tem a fama de ser a capital da cachaça, onde a própria população já está acostumada às notas do bálsamo. Para eles, cachaça boa tem que ter essa madeira.

Além de ser usada como a única madeira do armazenamento e do envelhecimento, também costuma ser usada em conjunto com carvalho e amburana. A seguir, uma seleção de rótulos em que o bálsamo aparece de maneira inconfundível.

6 sugestões de cachaças que passaram por bálsamo

1 | 6

PATRIMÔNIO (Pirassununga, SP; R$ 49 no Empório Sagarana)

Foto: Divulgação
2 | 6

ANÍSIO SANTIAGO (Salinas, MG; R$ 255 na feiradacachaca.com.br)

Foto: Márcio Fernandes/Estadão
3 | 6

INDAIAZINHA (Salinas, MG; R$ 195 no Amburana.com)

Foto: Márcio Fernandes/Estadão
4 | 6

SEVERINA DO POPOTE (Araçuai, MG; R$ 44,10 no Amburana.com)

Foto: Divulgação
5 | 6

PIRAGIBANA (Salinas, MG; R$ 214,90 no cachacaexpress.com.br)

Foto: Márcio Fernandes/Estadão
6 | 6

GERMANA HERITAGE ( Nova União, MG; R$ 238 no cachacarianacional.com.br)

Foto: Márcio Fernandes/Estadão

O Brasil tem dezenas de madeiras nativas com características bastante únicas. E tem muita gente fazendo experiências de armazenar diferentes bebidas em diferentes madeiras. A brincadeira vem crescendo no País, especialmente com vinhos e cachaças. Mas desta vez, resolvi propor uma outra experiência: provar diferentes cachaças que foram armazenadas na mesma madeira, o bálsamo.

  Foto: Werther Santana|Estadão

A ideia é investigar como a madeira, que também é conhecida como cabreúva-vermelha, se apresenta em cada uma das cachaças escolhidas. Convidei a sommelière Isadora Bello Fornari para sugerir alguns rótulos de cachaça com bálsamo, madeira que pode ser encontrada desde o sul da Bahia até o Rio Grande do Sul. Tem um aroma típico, bastante característico, que pode ir do herbáceo intenso, lembrando erva-doce, a especiarias, lembrando cravo e anis. 

Essas notas trazem sensação de frescor e delicada picância. O bálsamo, no entanto, é uma madeira difícil de ser trabalhada, pede medida certa, se a madeira for nova e a bebida ficar tempo demais em contato com ela, o bálsamo vai atropelar as outras notas da cachaça e conferir amargor e adstringência. Mas bem usado, é ótimo. 

Bálsamo é a madeira usada na famosa, desejada e cara Anísio Santiago, a antiga cachaça Havana, porém esse é justamente o ponto que faz alguns desgostarem dela. Com nota de anis muito intensa, não tem muito meio termo. Tem quem ame e tem que ache muito enjoativo.

Não há como falar de bálsamo sem falar de Salinas (MG) e vice-versa. A madeira é muito usada na famosa região, que tem a fama de ser a capital da cachaça, onde a própria população já está acostumada às notas do bálsamo. Para eles, cachaça boa tem que ter essa madeira.

Além de ser usada como a única madeira do armazenamento e do envelhecimento, também costuma ser usada em conjunto com carvalho e amburana. A seguir, uma seleção de rótulos em que o bálsamo aparece de maneira inconfundível.

6 sugestões de cachaças que passaram por bálsamo

1 | 6

PATRIMÔNIO (Pirassununga, SP; R$ 49 no Empório Sagarana)

Foto: Divulgação
2 | 6

ANÍSIO SANTIAGO (Salinas, MG; R$ 255 na feiradacachaca.com.br)

Foto: Márcio Fernandes/Estadão
3 | 6

INDAIAZINHA (Salinas, MG; R$ 195 no Amburana.com)

Foto: Márcio Fernandes/Estadão
4 | 6

SEVERINA DO POPOTE (Araçuai, MG; R$ 44,10 no Amburana.com)

Foto: Divulgação
5 | 6

PIRAGIBANA (Salinas, MG; R$ 214,90 no cachacaexpress.com.br)

Foto: Márcio Fernandes/Estadão
6 | 6

GERMANA HERITAGE ( Nova União, MG; R$ 238 no cachacarianacional.com.br)

Foto: Márcio Fernandes/Estadão

O Brasil tem dezenas de madeiras nativas com características bastante únicas. E tem muita gente fazendo experiências de armazenar diferentes bebidas em diferentes madeiras. A brincadeira vem crescendo no País, especialmente com vinhos e cachaças. Mas desta vez, resolvi propor uma outra experiência: provar diferentes cachaças que foram armazenadas na mesma madeira, o bálsamo.

  Foto: Werther Santana|Estadão

A ideia é investigar como a madeira, que também é conhecida como cabreúva-vermelha, se apresenta em cada uma das cachaças escolhidas. Convidei a sommelière Isadora Bello Fornari para sugerir alguns rótulos de cachaça com bálsamo, madeira que pode ser encontrada desde o sul da Bahia até o Rio Grande do Sul. Tem um aroma típico, bastante característico, que pode ir do herbáceo intenso, lembrando erva-doce, a especiarias, lembrando cravo e anis. 

Essas notas trazem sensação de frescor e delicada picância. O bálsamo, no entanto, é uma madeira difícil de ser trabalhada, pede medida certa, se a madeira for nova e a bebida ficar tempo demais em contato com ela, o bálsamo vai atropelar as outras notas da cachaça e conferir amargor e adstringência. Mas bem usado, é ótimo. 

Bálsamo é a madeira usada na famosa, desejada e cara Anísio Santiago, a antiga cachaça Havana, porém esse é justamente o ponto que faz alguns desgostarem dela. Com nota de anis muito intensa, não tem muito meio termo. Tem quem ame e tem que ache muito enjoativo.

Não há como falar de bálsamo sem falar de Salinas (MG) e vice-versa. A madeira é muito usada na famosa região, que tem a fama de ser a capital da cachaça, onde a própria população já está acostumada às notas do bálsamo. Para eles, cachaça boa tem que ter essa madeira.

Além de ser usada como a única madeira do armazenamento e do envelhecimento, também costuma ser usada em conjunto com carvalho e amburana. A seguir, uma seleção de rótulos em que o bálsamo aparece de maneira inconfundível.

6 sugestões de cachaças que passaram por bálsamo

1 | 6

PATRIMÔNIO (Pirassununga, SP; R$ 49 no Empório Sagarana)

Foto: Divulgação
2 | 6

ANÍSIO SANTIAGO (Salinas, MG; R$ 255 na feiradacachaca.com.br)

Foto: Márcio Fernandes/Estadão
3 | 6

INDAIAZINHA (Salinas, MG; R$ 195 no Amburana.com)

Foto: Márcio Fernandes/Estadão
4 | 6

SEVERINA DO POPOTE (Araçuai, MG; R$ 44,10 no Amburana.com)

Foto: Divulgação
5 | 6

PIRAGIBANA (Salinas, MG; R$ 214,90 no cachacaexpress.com.br)

Foto: Márcio Fernandes/Estadão
6 | 6

GERMANA HERITAGE ( Nova União, MG; R$ 238 no cachacarianacional.com.br)

Foto: Márcio Fernandes/Estadão

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