Suzana Barelli

As tendências dos espumantes para 2022


Eleito 'enólogo do ano', o uruguaio Alejandro Cardozo aponta no que ficar atento em relação às borbulhas brasileiras no próximo ano

Por Suzana Barelli

São vários os enólogos responsáveis por colocar o espumante brasileiro em destaque. Nesta galeria, que inclui nomes como Adolfo Lona, o argentino que elegeu o Brasil como segunda pátria, e o chileno Mario Geisse, que implementou o projeto da Chandon por aqui antes de se lançar em voo solo, tem também o uruguaio, de alma brasileira, que merece destaque. É o Alejandro Cardozo, que neste ano foi eleito “enólogo do ano”, tanto pela Associação Brasileira de Enologia como pelo guia de vinhos Descorchados.

Foram os espumantes, principalmente, que deram destaque a Cardozo. Hoje, sócio da Empresa Brasileira de Vinificações, (EBV Vinhos) ele elabora espumantes para mais de 40 vinícolas nacionais, seja pelo método clássico, que é o mesmo dos champanhes; pelo charmat (a técnica dos proseccos) ou os pét-nat, de apenas uma fermentação. Há ainda os espumantes da Estrela do Brasil, vinícola da qual Cardozo é sócio.

Com este perfil, é ele quem responde quais são as tendências das borbulhas brasileiras para 2022.

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melhora da qualidade dos espumantes moscateis 11CHAMPAGNE - S?O PAULO 10/07/2009 - OE PALADAR - FOTO PRODU??O DE CHAMPAGNE PARA CAPA DO CADERNO PALADAR. FOTO: Foto: Clayton de Souza/Estadão

A primeira, diz ele, é a melhora da qualidade dos espumantes moscateis. “No passado, estes espumantes foram os queridinhos, mas seus produtores deixaram de focar na qualidade, mais preocupados com o seu preço”, afirma o especialista. Na 12a edição do Concurso do Espumante Brasileiro, realizado em outubro passado na cidade de Garibaldi (RS), Cardozo notou nas taças uma mudança neste perfil. “Provamos moscateis muito bons, vários inclusive com uma redução significativa do açúcar residual”, acrescenta. Em média, espumantes que costumavam ter entre 80 e 90 gramas de açúcar por litro, agora chegam ao mercado com algo entre 55 e 65 g/l. “São espumantes mais equilibrados, com a doçura mais integrada. São produtos mais elegantes.”

O segundo destaque são os espumantes rosés e também os extra-brut e os nature, que vem sendo elaborados com mais cuidado. “Os rosados estão mais delicados, com leve extração”, afirma ele. As borbulhas rosadas ainda entram na tendência de consumo maior dos rosés, registrada também nos vinhos. No caso dos nature, aqueles elaborados sem a adição do licor de expedição, e extra-brut, com pequena quantidade de licor de expedição, o foco são em espumantes mais frutados e frescos. “Antes, havia uma preocupação em deixar a bebida mais tempo em contato com as leveduras, ganhando mais notas tostadas”, explica ele. O licor de expedição, vale explicar, é a mistura de vinho e açúcar adicionada à bebida e que define o seu estilo, como o brut, o demi-sec etc.

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O terceiro ponto são os espumantes “sur lie”, técnica na qual a bebida é lançada ao mercado ainda com as leveduras (ou o que restou delas) e com a tampa de metal, como as cervejas. Num primeiro momento, eram espumantes que agradavam mais os especialistas: ao não retirar a levedura da garrafa, a bebida fica turva, o que afasta alguns consumidores. “Nem todo consumidor entende este estilo, mas ela tem qualidade crescente”, atesta Cardozo. Ele próprio vai lançar no ano que vem um sur lie com levedura imobilizada. Explica-se: a levedura fica em pequenas cápsulas, no fundo da garrafa, deixando a bebida límpida. Vale conferir.

São vários os enólogos responsáveis por colocar o espumante brasileiro em destaque. Nesta galeria, que inclui nomes como Adolfo Lona, o argentino que elegeu o Brasil como segunda pátria, e o chileno Mario Geisse, que implementou o projeto da Chandon por aqui antes de se lançar em voo solo, tem também o uruguaio, de alma brasileira, que merece destaque. É o Alejandro Cardozo, que neste ano foi eleito “enólogo do ano”, tanto pela Associação Brasileira de Enologia como pelo guia de vinhos Descorchados.

Foram os espumantes, principalmente, que deram destaque a Cardozo. Hoje, sócio da Empresa Brasileira de Vinificações, (EBV Vinhos) ele elabora espumantes para mais de 40 vinícolas nacionais, seja pelo método clássico, que é o mesmo dos champanhes; pelo charmat (a técnica dos proseccos) ou os pét-nat, de apenas uma fermentação. Há ainda os espumantes da Estrela do Brasil, vinícola da qual Cardozo é sócio.

Com este perfil, é ele quem responde quais são as tendências das borbulhas brasileiras para 2022.

melhora da qualidade dos espumantes moscateis 11CHAMPAGNE - S?O PAULO 10/07/2009 - OE PALADAR - FOTO PRODU??O DE CHAMPAGNE PARA CAPA DO CADERNO PALADAR. FOTO: Foto: Clayton de Souza/Estadão

A primeira, diz ele, é a melhora da qualidade dos espumantes moscateis. “No passado, estes espumantes foram os queridinhos, mas seus produtores deixaram de focar na qualidade, mais preocupados com o seu preço”, afirma o especialista. Na 12a edição do Concurso do Espumante Brasileiro, realizado em outubro passado na cidade de Garibaldi (RS), Cardozo notou nas taças uma mudança neste perfil. “Provamos moscateis muito bons, vários inclusive com uma redução significativa do açúcar residual”, acrescenta. Em média, espumantes que costumavam ter entre 80 e 90 gramas de açúcar por litro, agora chegam ao mercado com algo entre 55 e 65 g/l. “São espumantes mais equilibrados, com a doçura mais integrada. São produtos mais elegantes.”

O segundo destaque são os espumantes rosés e também os extra-brut e os nature, que vem sendo elaborados com mais cuidado. “Os rosados estão mais delicados, com leve extração”, afirma ele. As borbulhas rosadas ainda entram na tendência de consumo maior dos rosés, registrada também nos vinhos. No caso dos nature, aqueles elaborados sem a adição do licor de expedição, e extra-brut, com pequena quantidade de licor de expedição, o foco são em espumantes mais frutados e frescos. “Antes, havia uma preocupação em deixar a bebida mais tempo em contato com as leveduras, ganhando mais notas tostadas”, explica ele. O licor de expedição, vale explicar, é a mistura de vinho e açúcar adicionada à bebida e que define o seu estilo, como o brut, o demi-sec etc.

O terceiro ponto são os espumantes “sur lie”, técnica na qual a bebida é lançada ao mercado ainda com as leveduras (ou o que restou delas) e com a tampa de metal, como as cervejas. Num primeiro momento, eram espumantes que agradavam mais os especialistas: ao não retirar a levedura da garrafa, a bebida fica turva, o que afasta alguns consumidores. “Nem todo consumidor entende este estilo, mas ela tem qualidade crescente”, atesta Cardozo. Ele próprio vai lançar no ano que vem um sur lie com levedura imobilizada. Explica-se: a levedura fica em pequenas cápsulas, no fundo da garrafa, deixando a bebida límpida. Vale conferir.

São vários os enólogos responsáveis por colocar o espumante brasileiro em destaque. Nesta galeria, que inclui nomes como Adolfo Lona, o argentino que elegeu o Brasil como segunda pátria, e o chileno Mario Geisse, que implementou o projeto da Chandon por aqui antes de se lançar em voo solo, tem também o uruguaio, de alma brasileira, que merece destaque. É o Alejandro Cardozo, que neste ano foi eleito “enólogo do ano”, tanto pela Associação Brasileira de Enologia como pelo guia de vinhos Descorchados.

Foram os espumantes, principalmente, que deram destaque a Cardozo. Hoje, sócio da Empresa Brasileira de Vinificações, (EBV Vinhos) ele elabora espumantes para mais de 40 vinícolas nacionais, seja pelo método clássico, que é o mesmo dos champanhes; pelo charmat (a técnica dos proseccos) ou os pét-nat, de apenas uma fermentação. Há ainda os espumantes da Estrela do Brasil, vinícola da qual Cardozo é sócio.

Com este perfil, é ele quem responde quais são as tendências das borbulhas brasileiras para 2022.

melhora da qualidade dos espumantes moscateis 11CHAMPAGNE - S?O PAULO 10/07/2009 - OE PALADAR - FOTO PRODU??O DE CHAMPAGNE PARA CAPA DO CADERNO PALADAR. FOTO: Foto: Clayton de Souza/Estadão

A primeira, diz ele, é a melhora da qualidade dos espumantes moscateis. “No passado, estes espumantes foram os queridinhos, mas seus produtores deixaram de focar na qualidade, mais preocupados com o seu preço”, afirma o especialista. Na 12a edição do Concurso do Espumante Brasileiro, realizado em outubro passado na cidade de Garibaldi (RS), Cardozo notou nas taças uma mudança neste perfil. “Provamos moscateis muito bons, vários inclusive com uma redução significativa do açúcar residual”, acrescenta. Em média, espumantes que costumavam ter entre 80 e 90 gramas de açúcar por litro, agora chegam ao mercado com algo entre 55 e 65 g/l. “São espumantes mais equilibrados, com a doçura mais integrada. São produtos mais elegantes.”

O segundo destaque são os espumantes rosés e também os extra-brut e os nature, que vem sendo elaborados com mais cuidado. “Os rosados estão mais delicados, com leve extração”, afirma ele. As borbulhas rosadas ainda entram na tendência de consumo maior dos rosés, registrada também nos vinhos. No caso dos nature, aqueles elaborados sem a adição do licor de expedição, e extra-brut, com pequena quantidade de licor de expedição, o foco são em espumantes mais frutados e frescos. “Antes, havia uma preocupação em deixar a bebida mais tempo em contato com as leveduras, ganhando mais notas tostadas”, explica ele. O licor de expedição, vale explicar, é a mistura de vinho e açúcar adicionada à bebida e que define o seu estilo, como o brut, o demi-sec etc.

O terceiro ponto são os espumantes “sur lie”, técnica na qual a bebida é lançada ao mercado ainda com as leveduras (ou o que restou delas) e com a tampa de metal, como as cervejas. Num primeiro momento, eram espumantes que agradavam mais os especialistas: ao não retirar a levedura da garrafa, a bebida fica turva, o que afasta alguns consumidores. “Nem todo consumidor entende este estilo, mas ela tem qualidade crescente”, atesta Cardozo. Ele próprio vai lançar no ano que vem um sur lie com levedura imobilizada. Explica-se: a levedura fica em pequenas cápsulas, no fundo da garrafa, deixando a bebida límpida. Vale conferir.

São vários os enólogos responsáveis por colocar o espumante brasileiro em destaque. Nesta galeria, que inclui nomes como Adolfo Lona, o argentino que elegeu o Brasil como segunda pátria, e o chileno Mario Geisse, que implementou o projeto da Chandon por aqui antes de se lançar em voo solo, tem também o uruguaio, de alma brasileira, que merece destaque. É o Alejandro Cardozo, que neste ano foi eleito “enólogo do ano”, tanto pela Associação Brasileira de Enologia como pelo guia de vinhos Descorchados.

Foram os espumantes, principalmente, que deram destaque a Cardozo. Hoje, sócio da Empresa Brasileira de Vinificações, (EBV Vinhos) ele elabora espumantes para mais de 40 vinícolas nacionais, seja pelo método clássico, que é o mesmo dos champanhes; pelo charmat (a técnica dos proseccos) ou os pét-nat, de apenas uma fermentação. Há ainda os espumantes da Estrela do Brasil, vinícola da qual Cardozo é sócio.

Com este perfil, é ele quem responde quais são as tendências das borbulhas brasileiras para 2022.

melhora da qualidade dos espumantes moscateis 11CHAMPAGNE - S?O PAULO 10/07/2009 - OE PALADAR - FOTO PRODU??O DE CHAMPAGNE PARA CAPA DO CADERNO PALADAR. FOTO: Foto: Clayton de Souza/Estadão

A primeira, diz ele, é a melhora da qualidade dos espumantes moscateis. “No passado, estes espumantes foram os queridinhos, mas seus produtores deixaram de focar na qualidade, mais preocupados com o seu preço”, afirma o especialista. Na 12a edição do Concurso do Espumante Brasileiro, realizado em outubro passado na cidade de Garibaldi (RS), Cardozo notou nas taças uma mudança neste perfil. “Provamos moscateis muito bons, vários inclusive com uma redução significativa do açúcar residual”, acrescenta. Em média, espumantes que costumavam ter entre 80 e 90 gramas de açúcar por litro, agora chegam ao mercado com algo entre 55 e 65 g/l. “São espumantes mais equilibrados, com a doçura mais integrada. São produtos mais elegantes.”

O segundo destaque são os espumantes rosés e também os extra-brut e os nature, que vem sendo elaborados com mais cuidado. “Os rosados estão mais delicados, com leve extração”, afirma ele. As borbulhas rosadas ainda entram na tendência de consumo maior dos rosés, registrada também nos vinhos. No caso dos nature, aqueles elaborados sem a adição do licor de expedição, e extra-brut, com pequena quantidade de licor de expedição, o foco são em espumantes mais frutados e frescos. “Antes, havia uma preocupação em deixar a bebida mais tempo em contato com as leveduras, ganhando mais notas tostadas”, explica ele. O licor de expedição, vale explicar, é a mistura de vinho e açúcar adicionada à bebida e que define o seu estilo, como o brut, o demi-sec etc.

O terceiro ponto são os espumantes “sur lie”, técnica na qual a bebida é lançada ao mercado ainda com as leveduras (ou o que restou delas) e com a tampa de metal, como as cervejas. Num primeiro momento, eram espumantes que agradavam mais os especialistas: ao não retirar a levedura da garrafa, a bebida fica turva, o que afasta alguns consumidores. “Nem todo consumidor entende este estilo, mas ela tem qualidade crescente”, atesta Cardozo. Ele próprio vai lançar no ano que vem um sur lie com levedura imobilizada. Explica-se: a levedura fica em pequenas cápsulas, no fundo da garrafa, deixando a bebida límpida. Vale conferir.

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