Suzana Barelli

Até onde vai o e-commerce de vinho?


Comércio eletrônico de vinho só cresceu como canal de venda durante a quarentena e empresas apostam em novos formatos

Por Suzana Barelli

O comércio eletrônico de vinho (e não só de vinho, claro) pode ser dividido entre antes e depois da quarentena. Nestes tempos de distanciamento social, a sua importância só cresceu como canal de venda. Atualmente, segundo dados da consultoria Ideal, os e-commerce já são responsáveis por 10,7% de toda a importação de brancos e tintos (dados de setembro).

Neste contexto, chama atenção o novo lance da Evino, empresa que nesta quarentena assumiu a liderança entre os e-commerces no Brasil. Focada na estratégia de flash sale, promoções rápidas, na qual o preço é o principal diferencial, a empresa começa a apostar em ter vinícolas exclusivas em seu portfolio e vender seus vinhos ao longo de todo o ano e não apenas nas promoções. 

Novos tempos.E-commerce de vinhos já são responsáveis por 10,7% de toda a importação de brancos e tintos Foto: Sara Krulwich
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Ter vinícolas ou linhas de vinho exclusivas no seu catálogo é uma característica das importadoras tradicionais. Em geral, são vinhos mais caros que precisam de um trabalho de marketing, como promover as marcas junto aos consumidores, fazer degustações presenciais entre outras estratégias. Ou seja, é um modelo oposto ao que a Evino trabalhava até agora.

A ideia do e-commerce é ficar em poucos produtores, das regiões mais clássicas, para que o consumidor não se perca entre muitas opções. “Até os próprios produtores começam a ver o e-commerce de maneira diferente e estão desenvolvendo rótulos específicos para o mercado online”, afirma Ari Gorenstein, co-CEO da Evino. Ele conta que o modelo já era testado antes da quarentena. O melhor exemplo é o produtor espanhol Raúl Pérez, que chegou ao catálogo da Evino no começo do ano, com rótulos interessantes, como o La Vitoriana. Seu vinho mais simples, o La Clave, é vendido por R$ 149. 

Neste final de ano, chegam outras marcas, como a espanhola Valduero, de Ribera de Duero (R$ 299,90, o Tierra Alta), e a francesa Chapoutier, com um Châteauneauf-du-Pape (duas garrafas por R$ 899,80), um Crozes-Hermitage branco (R$ 239,90) e alguns vinhos da Côte du Rhône e do Languedoc. A Mistral traz outros rótulos, também exclusivos, do mesmo produtor francês. 

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Ao mesmo tempo, as últimas importadoras tradicionais que não se rendiam ao mundo digital estão lançando as suas plataformas online. Desde o mês passado, a La Pastina vende os seus vinhos e alimentos no seu site (uma boa pedida é a linha orgânica Adobe, por R$ 83). E a Casa Flora, que está completando 50 anos, promete para até o final do mês o lançamento da sua plataforma e-commerce. 

O comércio eletrônico de vinho (e não só de vinho, claro) pode ser dividido entre antes e depois da quarentena. Nestes tempos de distanciamento social, a sua importância só cresceu como canal de venda. Atualmente, segundo dados da consultoria Ideal, os e-commerce já são responsáveis por 10,7% de toda a importação de brancos e tintos (dados de setembro).

Neste contexto, chama atenção o novo lance da Evino, empresa que nesta quarentena assumiu a liderança entre os e-commerces no Brasil. Focada na estratégia de flash sale, promoções rápidas, na qual o preço é o principal diferencial, a empresa começa a apostar em ter vinícolas exclusivas em seu portfolio e vender seus vinhos ao longo de todo o ano e não apenas nas promoções. 

Novos tempos.E-commerce de vinhos já são responsáveis por 10,7% de toda a importação de brancos e tintos Foto: Sara Krulwich

Ter vinícolas ou linhas de vinho exclusivas no seu catálogo é uma característica das importadoras tradicionais. Em geral, são vinhos mais caros que precisam de um trabalho de marketing, como promover as marcas junto aos consumidores, fazer degustações presenciais entre outras estratégias. Ou seja, é um modelo oposto ao que a Evino trabalhava até agora.

A ideia do e-commerce é ficar em poucos produtores, das regiões mais clássicas, para que o consumidor não se perca entre muitas opções. “Até os próprios produtores começam a ver o e-commerce de maneira diferente e estão desenvolvendo rótulos específicos para o mercado online”, afirma Ari Gorenstein, co-CEO da Evino. Ele conta que o modelo já era testado antes da quarentena. O melhor exemplo é o produtor espanhol Raúl Pérez, que chegou ao catálogo da Evino no começo do ano, com rótulos interessantes, como o La Vitoriana. Seu vinho mais simples, o La Clave, é vendido por R$ 149. 

Neste final de ano, chegam outras marcas, como a espanhola Valduero, de Ribera de Duero (R$ 299,90, o Tierra Alta), e a francesa Chapoutier, com um Châteauneauf-du-Pape (duas garrafas por R$ 899,80), um Crozes-Hermitage branco (R$ 239,90) e alguns vinhos da Côte du Rhône e do Languedoc. A Mistral traz outros rótulos, também exclusivos, do mesmo produtor francês. 

Ao mesmo tempo, as últimas importadoras tradicionais que não se rendiam ao mundo digital estão lançando as suas plataformas online. Desde o mês passado, a La Pastina vende os seus vinhos e alimentos no seu site (uma boa pedida é a linha orgânica Adobe, por R$ 83). E a Casa Flora, que está completando 50 anos, promete para até o final do mês o lançamento da sua plataforma e-commerce. 

O comércio eletrônico de vinho (e não só de vinho, claro) pode ser dividido entre antes e depois da quarentena. Nestes tempos de distanciamento social, a sua importância só cresceu como canal de venda. Atualmente, segundo dados da consultoria Ideal, os e-commerce já são responsáveis por 10,7% de toda a importação de brancos e tintos (dados de setembro).

Neste contexto, chama atenção o novo lance da Evino, empresa que nesta quarentena assumiu a liderança entre os e-commerces no Brasil. Focada na estratégia de flash sale, promoções rápidas, na qual o preço é o principal diferencial, a empresa começa a apostar em ter vinícolas exclusivas em seu portfolio e vender seus vinhos ao longo de todo o ano e não apenas nas promoções. 

Novos tempos.E-commerce de vinhos já são responsáveis por 10,7% de toda a importação de brancos e tintos Foto: Sara Krulwich

Ter vinícolas ou linhas de vinho exclusivas no seu catálogo é uma característica das importadoras tradicionais. Em geral, são vinhos mais caros que precisam de um trabalho de marketing, como promover as marcas junto aos consumidores, fazer degustações presenciais entre outras estratégias. Ou seja, é um modelo oposto ao que a Evino trabalhava até agora.

A ideia do e-commerce é ficar em poucos produtores, das regiões mais clássicas, para que o consumidor não se perca entre muitas opções. “Até os próprios produtores começam a ver o e-commerce de maneira diferente e estão desenvolvendo rótulos específicos para o mercado online”, afirma Ari Gorenstein, co-CEO da Evino. Ele conta que o modelo já era testado antes da quarentena. O melhor exemplo é o produtor espanhol Raúl Pérez, que chegou ao catálogo da Evino no começo do ano, com rótulos interessantes, como o La Vitoriana. Seu vinho mais simples, o La Clave, é vendido por R$ 149. 

Neste final de ano, chegam outras marcas, como a espanhola Valduero, de Ribera de Duero (R$ 299,90, o Tierra Alta), e a francesa Chapoutier, com um Châteauneauf-du-Pape (duas garrafas por R$ 899,80), um Crozes-Hermitage branco (R$ 239,90) e alguns vinhos da Côte du Rhône e do Languedoc. A Mistral traz outros rótulos, também exclusivos, do mesmo produtor francês. 

Ao mesmo tempo, as últimas importadoras tradicionais que não se rendiam ao mundo digital estão lançando as suas plataformas online. Desde o mês passado, a La Pastina vende os seus vinhos e alimentos no seu site (uma boa pedida é a linha orgânica Adobe, por R$ 83). E a Casa Flora, que está completando 50 anos, promete para até o final do mês o lançamento da sua plataforma e-commerce. 

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