Suzana Barelli

Baronesa de Rothschild ganha vinho em sua homenagem


Rótulo Baronesa P, como a mulher mais importante na história contemporânea dos vinhos de Bordeaux assinava, foi criado para estar entre os grandes tintos chilenos

Por Suzana Barelli

A baronesa Philippine de Rothschild (1933 a 2014) talvez seja a mulher mais importante na história contemporânea dos vinhos de Bordeaux. A homenagem a ela surge agora, na forma de um vinho – por aqui, o lançamento acompanha as comemorações do Dia Internacional da Mulher. Batizado de Baronesa P, como Philippine assinava, o vinho foi criado para estar entre os grandes tintos chilenos e já obteve, em sua primeira safra, 97 pontos, na escala de 100, do crítico James Suckling.

O desafio de elaborar esse vinho premium, que é vendido por R$ 580 na World Wine, coube ao francês Emmanuel Riffaud, principal enólogo do Escudo Rojo, vinícola dos Rothschild no Chile. Na concepção do tinto, ele deveria ter um perfil francês, como se costuma definir aqueles vinhos mais elegantes e menos potentes, com complexidade e longevidade. Também deveria ter um estilo diferente do Almaviva, projeto chileno dos Rothschild em parceria com a Concha Y Toro, vendido em média por R$ 1.800, conforme a safra.

Batizado de Baronesa P, como Philippine assinava, o vinho foi criado para estar entre os grandes tintos chilenos Foto: World Wine
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“Tive a chance de trabalhar com a baronesa, uma pessoa fantástica. Mas confesso que depois que definimos o conceito teórico, senti a pressão de criar esse vinho”, conta Riffaud. Coube a ele fazer a micro seleção das uvas dos 60 hectares de vinhedos do Escudo Rojo, no vale de Maipo, definir a forma de vinificar e de amadurecer a bebida, em carvalho francês. Na primeira safra, a de 2017, o vinho não obteve o padrão desejado. Foi um ano mais quente no Chile, e a cabernet sauvignon não apresentou o frescor esperado. Resultado, o vinho dessa safra não foi engarrafado.

Foi na segunda tentativa, na safra de 2018, que Riffaud conseguiu chegar ao conceito pretendido. A cabernet sauvignon é mesclada com pequenas porcentagens de carmenère, de petit verdot, de cabernet franc e de syrah. As notas de especiarias da syrah, como a pimenta preta, é a que torna o vinho bem diferente do Almaviva.

“As safras de 2019 e de 2020 estão ainda mais complexas”, afirma o enólogo. Ele não tem dúvida que o vinho homenageia sua mentora. Formada no Conservatório Nacional de Arte Dramática de Paris, Philippine abandonou a carreira de atriz para seguir com os negócios da família. E foi pelas artes que ela encontrou no Château Mouton Rothschild. Em 1881, ela criou a exposição itinerante Mouton Rothschild – a Pintura de seus Rótulos.

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Explica-se: a cada safra, desde 1945, um artista é convidado para criar o rótulo desse grand vin. Pablo Picasso, Salvador Dalí e Anish Kapoor são alguns deles. O mais recente é o chinês Xu Bing, da safra de 2018. 

Com a morte do pai, o barão Philippe de Rothschild, ela assumiu a liderança dos châteaux da família. Isso em 1988, quando o domínio masculino no mundo do vinho era bem maior.

Não deve ter sido fácil lidar com o peso de ser a herdeira do barão. Philippe de Rothschild foi o único que conseguiu a façanha de mudar a tradicional classificação dos vinhos de Bordeaux, estabelecida em 1855. O seu Château Mouton Rothschild era classificado como um deuxième (segundo) grand cru classé, e ele conseguiu elevá-lo a premier (primeiro), aumentando para cinco o restrito número de châteaux que ostentam essa classificação – os demais são o Lafite, Margaux, Latour e Haut-Brion. É do barão também a parceria com Robert Mondavi para o Opus One, o mítico vinho da Califórnia, em 1978.

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Philippine foi além. Decidiu investir no Chile, criando a vinícola Escudo Rojo. Sem duvidar do sucesso do seu projeto chileno, ela o batizou com o nome da família. Rothschild também significa brasão vermelho. Foi ela que liderou a parceria com a gigante chilena Concha Y Toro, para o Almaviva, que se tornou um dos melhores vinhos do país andino. Pela sua história, um vinho ícone é, sem dúvida, uma boa homenagem.

Entrevista Emmanuel Riffaud 

O desafio de criar o vinho da baronesa

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O enólogo francês Emmanuel Riffaud entrou na Baron Philippe de Rothschild no ano 2000, na França. Chegou ao Chile em 2008, para integrar o time de enólogos da Escudo Rojo, a vinícola que o grupo mantém no vale de Maipo. Em 2016, ele recebeu o maior desafio da sua carreira: criar um novo vinho premium chileno. 

Não um vinho qualquer, mas um tinto elaborado principalmente com a Cabernet Sauvignon, que deveria ser bem diferente do Almaviva, projeto ícone que os Rothschild mantêm no Chile, em parceira com a gigante Concha Y Toro. E, ainda, ser uma homenagem à baronesa, como ele conta a seguir.

Como foi criar um vinho que já nasce para ser um ícone? Foi o meu projeto mais apaixonante. Primeiro pensamos na parte teórica, no conceito do vinho, em ser um cabernet sauvingon. E depois parti para a prática, de pensar nos vinhedos, nos micro-lotes. Foi aí que senti a pressão, a responsabilidade. A ideia é um vinho chileno, mas com muita qualidade e elegância. Começamos na safra de 2017, que foi um ano mais quente no Chile e o vinho não atingiu a qualidade que pretendíamos. Em 2018, tivemos mais sorte. Fizemos uma micro-seleção dos melhores vinhedos, com a experiência de quem está há 20 anos no Chile.

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O conceito do vinho, como toda a influência de Bordeaux, é um vinho de mescla? Sim. Partimos de um comentário frequente da baronesa, de que o que sabemos é fazer a assemblagem. A base é a cabernet sauvignon, mesclada com a carmenère, que no Chile é extraordinária, com petit verdot, cabernet franc e syrah. Degustamos cada lote, cada barrica, até definir o corte final. Degustamos entre os enólogos do grupo, do Almaviva, do Mouton. Queríamos o toque francês, mas não com o mesmo estilo do Almaviva. Neste primeiro ano, são 15 mil garrafas.

Como estão as próximas safras? O vinho de 2019 tem mais estrutura. É mais robusto, pelas características do ano. Atualmente estamos finalizando sua assemblagem. O de 2020 ainda está em barricas, sempre francesas, é já mostrou que tem muito potencial.

A baronesa Philippine de Rothschild (1933 a 2014) talvez seja a mulher mais importante na história contemporânea dos vinhos de Bordeaux. A homenagem a ela surge agora, na forma de um vinho – por aqui, o lançamento acompanha as comemorações do Dia Internacional da Mulher. Batizado de Baronesa P, como Philippine assinava, o vinho foi criado para estar entre os grandes tintos chilenos e já obteve, em sua primeira safra, 97 pontos, na escala de 100, do crítico James Suckling.

O desafio de elaborar esse vinho premium, que é vendido por R$ 580 na World Wine, coube ao francês Emmanuel Riffaud, principal enólogo do Escudo Rojo, vinícola dos Rothschild no Chile. Na concepção do tinto, ele deveria ter um perfil francês, como se costuma definir aqueles vinhos mais elegantes e menos potentes, com complexidade e longevidade. Também deveria ter um estilo diferente do Almaviva, projeto chileno dos Rothschild em parceria com a Concha Y Toro, vendido em média por R$ 1.800, conforme a safra.

Batizado de Baronesa P, como Philippine assinava, o vinho foi criado para estar entre os grandes tintos chilenos Foto: World Wine

“Tive a chance de trabalhar com a baronesa, uma pessoa fantástica. Mas confesso que depois que definimos o conceito teórico, senti a pressão de criar esse vinho”, conta Riffaud. Coube a ele fazer a micro seleção das uvas dos 60 hectares de vinhedos do Escudo Rojo, no vale de Maipo, definir a forma de vinificar e de amadurecer a bebida, em carvalho francês. Na primeira safra, a de 2017, o vinho não obteve o padrão desejado. Foi um ano mais quente no Chile, e a cabernet sauvignon não apresentou o frescor esperado. Resultado, o vinho dessa safra não foi engarrafado.

Foi na segunda tentativa, na safra de 2018, que Riffaud conseguiu chegar ao conceito pretendido. A cabernet sauvignon é mesclada com pequenas porcentagens de carmenère, de petit verdot, de cabernet franc e de syrah. As notas de especiarias da syrah, como a pimenta preta, é a que torna o vinho bem diferente do Almaviva.

“As safras de 2019 e de 2020 estão ainda mais complexas”, afirma o enólogo. Ele não tem dúvida que o vinho homenageia sua mentora. Formada no Conservatório Nacional de Arte Dramática de Paris, Philippine abandonou a carreira de atriz para seguir com os negócios da família. E foi pelas artes que ela encontrou no Château Mouton Rothschild. Em 1881, ela criou a exposição itinerante Mouton Rothschild – a Pintura de seus Rótulos.

Explica-se: a cada safra, desde 1945, um artista é convidado para criar o rótulo desse grand vin. Pablo Picasso, Salvador Dalí e Anish Kapoor são alguns deles. O mais recente é o chinês Xu Bing, da safra de 2018. 

Com a morte do pai, o barão Philippe de Rothschild, ela assumiu a liderança dos châteaux da família. Isso em 1988, quando o domínio masculino no mundo do vinho era bem maior.

Não deve ter sido fácil lidar com o peso de ser a herdeira do barão. Philippe de Rothschild foi o único que conseguiu a façanha de mudar a tradicional classificação dos vinhos de Bordeaux, estabelecida em 1855. O seu Château Mouton Rothschild era classificado como um deuxième (segundo) grand cru classé, e ele conseguiu elevá-lo a premier (primeiro), aumentando para cinco o restrito número de châteaux que ostentam essa classificação – os demais são o Lafite, Margaux, Latour e Haut-Brion. É do barão também a parceria com Robert Mondavi para o Opus One, o mítico vinho da Califórnia, em 1978.

Philippine foi além. Decidiu investir no Chile, criando a vinícola Escudo Rojo. Sem duvidar do sucesso do seu projeto chileno, ela o batizou com o nome da família. Rothschild também significa brasão vermelho. Foi ela que liderou a parceria com a gigante chilena Concha Y Toro, para o Almaviva, que se tornou um dos melhores vinhos do país andino. Pela sua história, um vinho ícone é, sem dúvida, uma boa homenagem.

Entrevista Emmanuel Riffaud 

O desafio de criar o vinho da baronesa

O enólogo francês Emmanuel Riffaud entrou na Baron Philippe de Rothschild no ano 2000, na França. Chegou ao Chile em 2008, para integrar o time de enólogos da Escudo Rojo, a vinícola que o grupo mantém no vale de Maipo. Em 2016, ele recebeu o maior desafio da sua carreira: criar um novo vinho premium chileno. 

Não um vinho qualquer, mas um tinto elaborado principalmente com a Cabernet Sauvignon, que deveria ser bem diferente do Almaviva, projeto ícone que os Rothschild mantêm no Chile, em parceira com a gigante Concha Y Toro. E, ainda, ser uma homenagem à baronesa, como ele conta a seguir.

Como foi criar um vinho que já nasce para ser um ícone? Foi o meu projeto mais apaixonante. Primeiro pensamos na parte teórica, no conceito do vinho, em ser um cabernet sauvingon. E depois parti para a prática, de pensar nos vinhedos, nos micro-lotes. Foi aí que senti a pressão, a responsabilidade. A ideia é um vinho chileno, mas com muita qualidade e elegância. Começamos na safra de 2017, que foi um ano mais quente no Chile e o vinho não atingiu a qualidade que pretendíamos. Em 2018, tivemos mais sorte. Fizemos uma micro-seleção dos melhores vinhedos, com a experiência de quem está há 20 anos no Chile.

O conceito do vinho, como toda a influência de Bordeaux, é um vinho de mescla? Sim. Partimos de um comentário frequente da baronesa, de que o que sabemos é fazer a assemblagem. A base é a cabernet sauvignon, mesclada com a carmenère, que no Chile é extraordinária, com petit verdot, cabernet franc e syrah. Degustamos cada lote, cada barrica, até definir o corte final. Degustamos entre os enólogos do grupo, do Almaviva, do Mouton. Queríamos o toque francês, mas não com o mesmo estilo do Almaviva. Neste primeiro ano, são 15 mil garrafas.

Como estão as próximas safras? O vinho de 2019 tem mais estrutura. É mais robusto, pelas características do ano. Atualmente estamos finalizando sua assemblagem. O de 2020 ainda está em barricas, sempre francesas, é já mostrou que tem muito potencial.

A baronesa Philippine de Rothschild (1933 a 2014) talvez seja a mulher mais importante na história contemporânea dos vinhos de Bordeaux. A homenagem a ela surge agora, na forma de um vinho – por aqui, o lançamento acompanha as comemorações do Dia Internacional da Mulher. Batizado de Baronesa P, como Philippine assinava, o vinho foi criado para estar entre os grandes tintos chilenos e já obteve, em sua primeira safra, 97 pontos, na escala de 100, do crítico James Suckling.

O desafio de elaborar esse vinho premium, que é vendido por R$ 580 na World Wine, coube ao francês Emmanuel Riffaud, principal enólogo do Escudo Rojo, vinícola dos Rothschild no Chile. Na concepção do tinto, ele deveria ter um perfil francês, como se costuma definir aqueles vinhos mais elegantes e menos potentes, com complexidade e longevidade. Também deveria ter um estilo diferente do Almaviva, projeto chileno dos Rothschild em parceria com a Concha Y Toro, vendido em média por R$ 1.800, conforme a safra.

Batizado de Baronesa P, como Philippine assinava, o vinho foi criado para estar entre os grandes tintos chilenos Foto: World Wine

“Tive a chance de trabalhar com a baronesa, uma pessoa fantástica. Mas confesso que depois que definimos o conceito teórico, senti a pressão de criar esse vinho”, conta Riffaud. Coube a ele fazer a micro seleção das uvas dos 60 hectares de vinhedos do Escudo Rojo, no vale de Maipo, definir a forma de vinificar e de amadurecer a bebida, em carvalho francês. Na primeira safra, a de 2017, o vinho não obteve o padrão desejado. Foi um ano mais quente no Chile, e a cabernet sauvignon não apresentou o frescor esperado. Resultado, o vinho dessa safra não foi engarrafado.

Foi na segunda tentativa, na safra de 2018, que Riffaud conseguiu chegar ao conceito pretendido. A cabernet sauvignon é mesclada com pequenas porcentagens de carmenère, de petit verdot, de cabernet franc e de syrah. As notas de especiarias da syrah, como a pimenta preta, é a que torna o vinho bem diferente do Almaviva.

“As safras de 2019 e de 2020 estão ainda mais complexas”, afirma o enólogo. Ele não tem dúvida que o vinho homenageia sua mentora. Formada no Conservatório Nacional de Arte Dramática de Paris, Philippine abandonou a carreira de atriz para seguir com os negócios da família. E foi pelas artes que ela encontrou no Château Mouton Rothschild. Em 1881, ela criou a exposição itinerante Mouton Rothschild – a Pintura de seus Rótulos.

Explica-se: a cada safra, desde 1945, um artista é convidado para criar o rótulo desse grand vin. Pablo Picasso, Salvador Dalí e Anish Kapoor são alguns deles. O mais recente é o chinês Xu Bing, da safra de 2018. 

Com a morte do pai, o barão Philippe de Rothschild, ela assumiu a liderança dos châteaux da família. Isso em 1988, quando o domínio masculino no mundo do vinho era bem maior.

Não deve ter sido fácil lidar com o peso de ser a herdeira do barão. Philippe de Rothschild foi o único que conseguiu a façanha de mudar a tradicional classificação dos vinhos de Bordeaux, estabelecida em 1855. O seu Château Mouton Rothschild era classificado como um deuxième (segundo) grand cru classé, e ele conseguiu elevá-lo a premier (primeiro), aumentando para cinco o restrito número de châteaux que ostentam essa classificação – os demais são o Lafite, Margaux, Latour e Haut-Brion. É do barão também a parceria com Robert Mondavi para o Opus One, o mítico vinho da Califórnia, em 1978.

Philippine foi além. Decidiu investir no Chile, criando a vinícola Escudo Rojo. Sem duvidar do sucesso do seu projeto chileno, ela o batizou com o nome da família. Rothschild também significa brasão vermelho. Foi ela que liderou a parceria com a gigante chilena Concha Y Toro, para o Almaviva, que se tornou um dos melhores vinhos do país andino. Pela sua história, um vinho ícone é, sem dúvida, uma boa homenagem.

Entrevista Emmanuel Riffaud 

O desafio de criar o vinho da baronesa

O enólogo francês Emmanuel Riffaud entrou na Baron Philippe de Rothschild no ano 2000, na França. Chegou ao Chile em 2008, para integrar o time de enólogos da Escudo Rojo, a vinícola que o grupo mantém no vale de Maipo. Em 2016, ele recebeu o maior desafio da sua carreira: criar um novo vinho premium chileno. 

Não um vinho qualquer, mas um tinto elaborado principalmente com a Cabernet Sauvignon, que deveria ser bem diferente do Almaviva, projeto ícone que os Rothschild mantêm no Chile, em parceira com a gigante Concha Y Toro. E, ainda, ser uma homenagem à baronesa, como ele conta a seguir.

Como foi criar um vinho que já nasce para ser um ícone? Foi o meu projeto mais apaixonante. Primeiro pensamos na parte teórica, no conceito do vinho, em ser um cabernet sauvingon. E depois parti para a prática, de pensar nos vinhedos, nos micro-lotes. Foi aí que senti a pressão, a responsabilidade. A ideia é um vinho chileno, mas com muita qualidade e elegância. Começamos na safra de 2017, que foi um ano mais quente no Chile e o vinho não atingiu a qualidade que pretendíamos. Em 2018, tivemos mais sorte. Fizemos uma micro-seleção dos melhores vinhedos, com a experiência de quem está há 20 anos no Chile.

O conceito do vinho, como toda a influência de Bordeaux, é um vinho de mescla? Sim. Partimos de um comentário frequente da baronesa, de que o que sabemos é fazer a assemblagem. A base é a cabernet sauvignon, mesclada com a carmenère, que no Chile é extraordinária, com petit verdot, cabernet franc e syrah. Degustamos cada lote, cada barrica, até definir o corte final. Degustamos entre os enólogos do grupo, do Almaviva, do Mouton. Queríamos o toque francês, mas não com o mesmo estilo do Almaviva. Neste primeiro ano, são 15 mil garrafas.

Como estão as próximas safras? O vinho de 2019 tem mais estrutura. É mais robusto, pelas características do ano. Atualmente estamos finalizando sua assemblagem. O de 2020 ainda está em barricas, sempre francesas, é já mostrou que tem muito potencial.

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