Suzana Barelli

Carnaval pede vinho?


A folia pode combinar com espumantes e brancos, de estilos frescos e refrescantes

Por Suzana Barelli

Está aí uma pergunta difícil de responder: carnaval combina com vinho? Lembro de ter formulado essa questão pela primeira vez em 2013, quando o Ibravin, órgão que promovia o vinho brasileiro, financiou a escola de samba Vai Vai em São Paulo, com incentivo da Lei Rouanet. O tema foi “Sangue da terra, videira da vida. Um brinde de amor na avenida” e a escola terminou em sétimo lugar. Nos dias dos desfiles, foram vendidas 200 mil embalagens tetrapack de 250 ml de vinho brasileiro, lembra Diogo Bertolini, que na época era diretor de marketing do Ibravin. Não foi pouca coisa!

Mais recentemente, um pouco antes da covid, parecia que o vinho em lata faria sucesso por aqui, como estava fazendo nos Estados Unidos. Por definição, a embalagem seria a ideal para quem não abre mão um espumante, um branco ou um tinto na folia. Geladinho, fresco e leve, poderia ser a bebida dos bloquinhos. É a aposta da cantora Claudia Leitte, que está lançando uma edição especial de um espumante moscatel rosé em lata e já distribuiu as latinhas pelos camarotes de Salvador.

Uma das sugestões é o o Sextou, de nome tão convidativo para um feriado Foto: Cave Santa Cruz
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NA AVENIDA

Mas, ao menos no final de semana pré-carnaval, eu não vi nenhuma latinha de vinho para alegrar os foliões. O carnaval, nos bloquinhos e na avenida, segue mesmo com as cervejarias. O melhor exemplo é que a Ambev, que entrou no mundo de Baco no Brasil no ano passado, não planeja nenhuma ação com vinho neste feriado. Já com a cerveja, são inúmeras. “O problema do vinho é a distribuição na folia”, afirma Bertolini.

O Carnaval segue em ações pontuais quando o tema são os vinhos. Em alguns camarotes, haverá espumantes, como a parceria da Chandon, no Bar Brahma, no sambódromo de São Paulo e no Rio Experience, no sambódromo do Rio. Também há carrinhos, daqueles que lembram o de sorvetes, nas praias brasileiras para a venda de espumantes e, às vezes, até um tinto ou um branco. E aqui não é heresia beber o espumante em taças de plástico ou acrílico, aliás, é o que o bom senso manda. O que não dá para abrir mão é da bebida gelada.

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VINHOS REFRESCANTES

Mas para quem não abre mão de uma taça de vinho, nem que seja antes de sair para o bloquinho ou ir para a avenida, o ideal é pensar em brancos mais simples, daqueles para refrescar mesmo e, de preferência, em garrafas com tampa de rosca, que são mais práticas de abrir. E como a ideia é beber com muita descontração, o preço não pode ser astronômico.

E aqui três sugestões: com o sugestivo nome de Pouca Roupa, vale o branco elaborado na vinícola de João Portugal Ramos, nome ícone no Alentejo, de perfil frutado e refrescante, feito com as uvas verdelho, sauvignon blanc e viosinho (R$ 70,90, na Casa da Bebida). Na mesma proposta, agora com um rótulo bem colorido é o Go Up Sauvignon Blanc (R$ 75,22, na TotalWine). A terceira é o Sextou, de nome tão convidativo para um feriado (R$ 99, na @cavessantacruz). E bom carnaval.

Está aí uma pergunta difícil de responder: carnaval combina com vinho? Lembro de ter formulado essa questão pela primeira vez em 2013, quando o Ibravin, órgão que promovia o vinho brasileiro, financiou a escola de samba Vai Vai em São Paulo, com incentivo da Lei Rouanet. O tema foi “Sangue da terra, videira da vida. Um brinde de amor na avenida” e a escola terminou em sétimo lugar. Nos dias dos desfiles, foram vendidas 200 mil embalagens tetrapack de 250 ml de vinho brasileiro, lembra Diogo Bertolini, que na época era diretor de marketing do Ibravin. Não foi pouca coisa!

Mais recentemente, um pouco antes da covid, parecia que o vinho em lata faria sucesso por aqui, como estava fazendo nos Estados Unidos. Por definição, a embalagem seria a ideal para quem não abre mão um espumante, um branco ou um tinto na folia. Geladinho, fresco e leve, poderia ser a bebida dos bloquinhos. É a aposta da cantora Claudia Leitte, que está lançando uma edição especial de um espumante moscatel rosé em lata e já distribuiu as latinhas pelos camarotes de Salvador.

Uma das sugestões é o o Sextou, de nome tão convidativo para um feriado Foto: Cave Santa Cruz

NA AVENIDA

Mas, ao menos no final de semana pré-carnaval, eu não vi nenhuma latinha de vinho para alegrar os foliões. O carnaval, nos bloquinhos e na avenida, segue mesmo com as cervejarias. O melhor exemplo é que a Ambev, que entrou no mundo de Baco no Brasil no ano passado, não planeja nenhuma ação com vinho neste feriado. Já com a cerveja, são inúmeras. “O problema do vinho é a distribuição na folia”, afirma Bertolini.

O Carnaval segue em ações pontuais quando o tema são os vinhos. Em alguns camarotes, haverá espumantes, como a parceria da Chandon, no Bar Brahma, no sambódromo de São Paulo e no Rio Experience, no sambódromo do Rio. Também há carrinhos, daqueles que lembram o de sorvetes, nas praias brasileiras para a venda de espumantes e, às vezes, até um tinto ou um branco. E aqui não é heresia beber o espumante em taças de plástico ou acrílico, aliás, é o que o bom senso manda. O que não dá para abrir mão é da bebida gelada.

VINHOS REFRESCANTES

Mas para quem não abre mão de uma taça de vinho, nem que seja antes de sair para o bloquinho ou ir para a avenida, o ideal é pensar em brancos mais simples, daqueles para refrescar mesmo e, de preferência, em garrafas com tampa de rosca, que são mais práticas de abrir. E como a ideia é beber com muita descontração, o preço não pode ser astronômico.

E aqui três sugestões: com o sugestivo nome de Pouca Roupa, vale o branco elaborado na vinícola de João Portugal Ramos, nome ícone no Alentejo, de perfil frutado e refrescante, feito com as uvas verdelho, sauvignon blanc e viosinho (R$ 70,90, na Casa da Bebida). Na mesma proposta, agora com um rótulo bem colorido é o Go Up Sauvignon Blanc (R$ 75,22, na TotalWine). A terceira é o Sextou, de nome tão convidativo para um feriado (R$ 99, na @cavessantacruz). E bom carnaval.

Está aí uma pergunta difícil de responder: carnaval combina com vinho? Lembro de ter formulado essa questão pela primeira vez em 2013, quando o Ibravin, órgão que promovia o vinho brasileiro, financiou a escola de samba Vai Vai em São Paulo, com incentivo da Lei Rouanet. O tema foi “Sangue da terra, videira da vida. Um brinde de amor na avenida” e a escola terminou em sétimo lugar. Nos dias dos desfiles, foram vendidas 200 mil embalagens tetrapack de 250 ml de vinho brasileiro, lembra Diogo Bertolini, que na época era diretor de marketing do Ibravin. Não foi pouca coisa!

Mais recentemente, um pouco antes da covid, parecia que o vinho em lata faria sucesso por aqui, como estava fazendo nos Estados Unidos. Por definição, a embalagem seria a ideal para quem não abre mão um espumante, um branco ou um tinto na folia. Geladinho, fresco e leve, poderia ser a bebida dos bloquinhos. É a aposta da cantora Claudia Leitte, que está lançando uma edição especial de um espumante moscatel rosé em lata e já distribuiu as latinhas pelos camarotes de Salvador.

Uma das sugestões é o o Sextou, de nome tão convidativo para um feriado Foto: Cave Santa Cruz

NA AVENIDA

Mas, ao menos no final de semana pré-carnaval, eu não vi nenhuma latinha de vinho para alegrar os foliões. O carnaval, nos bloquinhos e na avenida, segue mesmo com as cervejarias. O melhor exemplo é que a Ambev, que entrou no mundo de Baco no Brasil no ano passado, não planeja nenhuma ação com vinho neste feriado. Já com a cerveja, são inúmeras. “O problema do vinho é a distribuição na folia”, afirma Bertolini.

O Carnaval segue em ações pontuais quando o tema são os vinhos. Em alguns camarotes, haverá espumantes, como a parceria da Chandon, no Bar Brahma, no sambódromo de São Paulo e no Rio Experience, no sambódromo do Rio. Também há carrinhos, daqueles que lembram o de sorvetes, nas praias brasileiras para a venda de espumantes e, às vezes, até um tinto ou um branco. E aqui não é heresia beber o espumante em taças de plástico ou acrílico, aliás, é o que o bom senso manda. O que não dá para abrir mão é da bebida gelada.

VINHOS REFRESCANTES

Mas para quem não abre mão de uma taça de vinho, nem que seja antes de sair para o bloquinho ou ir para a avenida, o ideal é pensar em brancos mais simples, daqueles para refrescar mesmo e, de preferência, em garrafas com tampa de rosca, que são mais práticas de abrir. E como a ideia é beber com muita descontração, o preço não pode ser astronômico.

E aqui três sugestões: com o sugestivo nome de Pouca Roupa, vale o branco elaborado na vinícola de João Portugal Ramos, nome ícone no Alentejo, de perfil frutado e refrescante, feito com as uvas verdelho, sauvignon blanc e viosinho (R$ 70,90, na Casa da Bebida). Na mesma proposta, agora com um rótulo bem colorido é o Go Up Sauvignon Blanc (R$ 75,22, na TotalWine). A terceira é o Sextou, de nome tão convidativo para um feriado (R$ 99, na @cavessantacruz). E bom carnaval.

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